Fanfics Brasil - CAPITULO 27 - ERES MÍA La Tekila - Proibida Pra Mim

Fanfic: La Tekila - Proibida Pra Mim | Tema: Pareja Tekila


Capítulo: CAPITULO 27 - ERES MÍA

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— Victoria! Cadê a Victoria? — Perguntou Mejía. — Alguém viu a Victoria? — Ele gritou.


Algumas pessoas que estavam perto dele responderam que não a tinham visto. 


— Como ninguém sabe dela? Estamos atrasados. — Mejía estava alterado. 


— Chava, tenho que voltar ao meu camarim, se você quiser posso procura-la. — César se ofereceu.


— Por favor, mas não demore, temos que ir embora agora. — Mejía gritou de novo.


— Tranquilo, tranquilo. — César brincou e foi até ao seu camarim.


O camarim do César era antes do da Victoria, então ele primeiro pegou a sua bolsa e depois foi ao dela para ver se a encontrava.


César ao chegar perto do camarim, acertou que Victoria estava lá, a porta estava aberta, ele ia entrando sem pedir permissão, mas parou ao ver Victoria se beijando com o seu futuro marido. Ele ainda ficou olhando uns segundos, mas logo bateu na porta fazendo o casal se afastar.


— Perdão. — Disse César, refletindo em seu rosto a dor que estava sentindo ao vê-la beijando outro. — Não queria interromper os noivos, mas o Salvador pediu para eu vim te buscar, estamos atrasados. — Se explicou, olhando para o buque de rosas vermelhas que Victoria segurava.


— Ah... Verdade! É... é que o Omar apareceu aqui e... — César a interrompeu.


— Entendo, mas é melhor irmos.


— Certo... — Victoria deixou o buque em cima da mesa. — Omar, preciso ir, obrigada pela visita e pelas flores, mais tarde nos falamos.


— Compreendo, meu anjo, tenha um bom dia, amo você. — Omar disse a ela.


Victoria olhou para o César e abaixou a cabeça, mas logo se recompôs e respondeu ao Omar.


— Eu também. — Ela sorriu e deu outro beijo nele.


— César, você sempre tira a minha noiva de perto de mim. — Omar brincou.


César soltou uma gargalhada falsa.


Victoria se apressou para sair do camarim, assim César a seguiria e não continuaria aquela conversa, mas antes dele ir, apenas disse ao Omar.


— Não tanto quanto eu gostaria. Tchau Omar. — César se despediu e saiu sem esperar a resposta dele.


César andou rápido para alcançar a Victoria e ao chegar junto dela, antes que ele pudesse falar algo sobre o que viu, ela falou:


— Calado, não quero falar sobre isso com você.


— Estou calado e não ia falar nada, meu anjo. — Ele sorriu cinicamente.


— Sei...


E assim foi, César ficou calado o tempo todo, teve que engolir todo o seu ciúme e sua revolta, mas já faziam duas semanas que Victoria e ele não discutiam e nem falavam sobre o assunto eles. E isso fez eles voltarem a se reaproximar amigavelmente, o clima tenso que exista entre eles se dissipou um pouco, estava mais leve, conseguiam se divertir durante o trabalho, estavam mais relaxados um com o outro, talvez tinham aceitado os rumos que as vidas deles tinham tomado. Ou não!


**********
Ya me han informado que tu novio es uninsípido aburrido
Tú que eres fogata y el tan frío.
**********


Ao chegarem á locação onde era a fazenda Bananal, os atores foram colocar os seus figurinos e em seguida começaram a gravar. Assim que Victoria terminou de gravar uma cena, voltou ao seu camarim improvisado para se refrescar. E lá encontrou algo que fazia muito tempo que ela não recebia, ao ver aquele copo Starbucks sobre a mesa, seu coração disparou e ela sorriu verdadeiramente, como há muito tempo não fazia.


Logico que veio acompanhado de um papel.


“Almoça comigo hoje? Estou te implorando e não se esqueça de que Federico Rivero jamais implora, só faço uma exceção para a minha Cristina, você sempre será a minha exceção. Por favor, Victoria, apenas um almoço como despedida, hoje será meu ultimo dia de gravação. Aceita?
Espero sua resposta.
Sempre seu, Federico Rivero.”


“Despedida”


Essa palavra ficou ecoando na cabeça dela e a fez sentir um nó na garganta, só de imaginar que hoje era o ultimo dia que iria trabalhar com ele. Logo ela que ficou tantas vezes desejando que esse dia chegasse logo e quando chegou, desejou que jamais tivesse chego. O que seria agora dela? Não mais o veria todos os dias. Como seria sua vida sem ele? Longe dele? César estava tão presente no seu dia a dia, no trabalho, na sua cabeça, no seu coração, na sua pele, em sua alma. E agora que chegou o momento de terminar de vez com tudo, ela se sentia completamente perdida. 


Victoria voltou para gravar e ficou pensando em como diria a César que aceitava almoçar com ele. Precisava de alguma oportunidade para se falarem, mas César não estava ali e só o veria mais tarde quando eles gravariam juntos.    


— Você viu o César? — Victoria perguntou para um rapaz que ia passando por ela.


— Ele está lá fora esperando a hora dele gravar.


— Ah, obrigada.


— Se você quiser eu digo que você está procurando por ele.


— Não... Não precisa. — Quando o rapaz voltou a andar, Victoria mudou de ideia. — Não, espera. — O rapaz olhou para ela. — Você poderia levar um recado para ele, mas por escrito.


— Posso.


— Tem um papel e uma caneta?


O rapaz entregou para ela, que escreveu o recado.


“Aceito!
Sra. Rivero.”


— Você poderia só entregar a ele.


— Entrego sim.


— Obrigada.


Victoria voltou a trabalhar, animada, sabendo que em algumas horas almoçaria com o amor de sua vida. Sim! O César era o amor da vida dela e ela sempre negaria para o mundo inteiro, mas não para ela mesma.


Ela seguiu gravando até que recebeu um papel de sua assistente.


“Estou ansioso, peço que a senhora minha esposa não se assuste com a minha aparência. Te espero no local de sempre. Não se atrase.
F. Rivero”


Victoria sorriu como uma menina ao ler aquilo.


**********
Dice tu amiguita que es celoso no quiere que sea tu amigo
Sospecha que soy un pirata y robare su oro.
**********


Assim que Salvador dispensou a todos para o almoço, Victoria correu ao encontro do César. Ele estava parado, no mesmo lugar que eles sempre combinavam de se encontrar, esperando por ela. Ao vê-lo a primeira reação que Victoria teve foi rir ás gargalhadas.


— Que bonito, eh! Que bonito! — Ele se fingiu de sério vendo-a rir dele. — Já parou? — César perguntou após uns segundos que ela continuava rindo.


— Perdão. — Ela não conseguia parar de rir. — Já tinham me dito como você estava caracterizado, mas te ver... — Ela continuou rindo.


— Não sei o que você ver de tão engraçado aqui.


— Nem eu sei, mas todo esse cabelo se pinta-lo todo de preto até que ficamos parecidos.


— Ah, meu amor, somos parecidos em muitas coisas, mas não sei se a aparência é uma delas. 


— Temos os olhos verdes, apesar de que com tons diferentes.


— Os meus olhos não tem comparação com os teus. Teus olhos têm uma cor de uma expressão tão divina, tão misteriosa e ao mesmo tempo são tão doces, tão puros, tão belos.


— César, por favor, não... — Ela sentiu o rosto ruborizar pelo modo que ele a olhou.


Victoria abaixou a cabeça para fugir do olhar dele.


Para interromper o silencio que tinha ficado, César voltou a falar.


— Se um dia tivéssemos um filho, ele seria a mistura perfeita de nós dois. — Victoria olhou pra ele com uma tristeza tão profunda no olhar, que César não soube entender, mas sentiu uma dor no coração. — Estou falando da Cristina e do Federico, claro. — Ele sorriu.


— Eu sei. — Ela sorriu e tentou disfarçar a tristeza na sua voz.


— Seríamos a família de preto. Já imaginou um pequeno Federico ou uma pequena Cristina, correndo por essa fazenda todo vestido de preto.


— Seria um final interessante, Federico morre e a Cristina termina grávida dele. — Ela concluiu a imaginação dele.


— Porque eu tenho que morrer, hein?


— Não sei...


— Quem sabe com um filho o Federico não mudava.


— Acho que o Federico é pai de quase todos e mesmo assim não mudou.


— Mas um filho da única mulher que ele amou realmente, poderia mudá-lo.


— Você pode ter razão.


— Devíamos ter dado essa ideia ao Mejía. — Ele comentou.


— Agora já é tarde.


— Nunca é tarde, senhora Rivero.


Victoria odiava esses momentos que ela não sabia se ele estava falando deles ou dos personagens. 


— Vamos? Estamos perdendo tempo. — Victoria disse.


— Vamos, assim ainda dar tempo para você fazer trancinhas no meu cabelo. — César segurou a mão dela.


Victoria riu.


— Não acredito que ouvi você falar trancinhas.


— Qual o problema?


— Não sei. Você é o tipo de homem que falaria “Aquele negocio que faz no cabelo” — Ela disse imitando a voz dele.


— Primeiro, eu tenho duas filhas, então sei bem. E segundo, jamais volte a tentar imitar a minha voz, fica ridículo.


— Ah, ficou ótimo, sei imitar muito bem. “Victoria, Victoria” — Ela imitou de novo. — "Victoria, por favor." — Ela continuou imitando-o, enquanto ele segurou a mão dela e começaram a andar.


— “Que bonito, eh! Que bonito!”


Ele ficou rindo dela.


— Então senhora cubana, suba. — Ele apontou para o cavalo que estava à frente deles, fazendo a Victoria parar de rir.


— Eu não vou subir nisso.


— Vai sim, senhora Rivero, não seja medrosa.


— Você sabe bem que morro de medo, não vou.


— Meu amor, você já montou.


— Algumas vezes, mas hoje não penso em fazê-lo. — Ela cruzou os braços e continuou parada.


— Se é assim, então vamos em só um cavalo.


— Que? Não... — Victoria pensou no contato que eles teriam estando juntos em um cavalo.


— Você estará segura comigo. Para de ter medo.


— Eu não tenho medo. — Mas logico que ela estava, só que ela não sabia se estava com medo do cavalo ou do César.


— Sei... Vem logo! — Victoria hesitou, mas subiu com a ajuda dele.


César subiu por trás dela e começou a galopar.  


— Eu nem te falei que gostei de saber que no ultimo dia você aceitou ser realmente a senhora Rivero... só falta agora aceitar ser a senhora Évora. — Ele falou rápido.


Victoria fingiu que não ouviu e ficou se segurando no cavalo.


— Aonde vamos? — Ela perguntou, mudando de assunto.


— Ao nosso local.


— E temos um local aqui?


— Logico, já esqueceu?


— Impossível esquecer. — Como se esquecer do lugar onde uma vez eles fizeram amor e também aonde iam sempre que queriam ficar a sós sem que ninguém os visse. 


— Isso é maravilhoso.


Os dois ficaram calados, nenhum dos dois tinha imaginado a tortura que seria montarem juntos em um cavalo. O balaço a cada galopada, fazia com que os corpos deles se apertassem um contra o outro em um movimento enlouquecedor, que os fazia recordar algumas sensações. Aquela deliciosa fricção estava deixando-os loucos e a mão do César a segurando firme pela cintura, o calor do corpo dele, a respiração ofegante perto do ouvido dela. E ele por sua vez, sentia a parte mais intima do seu corpo reagir ao contato do corpo dela, o cheiro único dela que tantas vezes ficou impregnando no corpo dele.


Na rapidez que ele galopou logo chegaram ao destino, ao lugar que algumas vezes foi testemunha do secreto amor deles.  


— Nunca mais tínhamos vindo aqui. — Comentou Victoria assim que ela desceu do cavalo com a ajuda dele.


— Eu vim algumas vezes. É tranquilo, gosto de ficar aqui para pensar na vida... e em você.


— César! — Ela o repreendeu.


— Perdão... — Ele segurou a mão dela. — Só me prometa algo, que a gente não vai discutir aqui, esse lugar é muito especial e quero que ele continue sendo.


— Eu também, daqui só quero ter lembranças maravilhosas com você. Eu prometo que não vamos discutir, mas não me provoque, certo?


— Vou tentar, mas você fica tão linda e irresistível quando fica brava. 


— Nem sempre.


— Verdade, às vezes consegue ser insuportável. — Victoria mostrou a língua para ele.


— Culpa sua. 


— Tudo bem, prometemos que aqui não vamos discutir. — César apontou para o pequeno piquenique montado no chão. — Vamos almoçar?


— Vamos, estou faminta. 


— Não te faço mais esperar, vem matar a sua fome.


Eles se sentaram e começaram a comer.


— Tenho algo a te dizer. — Victoria parou de comer e ficou prestando atenção nele. — Hoje o Federico vai pedir perdão a Cristina e eu também gostaria de pedir a você, Victoria.


— Não precisa.


— Logico que precisa, eu te machuquei muito.


— Somos adultos, César, e sabíamos o que estávamos fazendo e quais seriam as consequências.


— Não estava nos meus planos que você saísse magoada disso.


— Eu não saí, estou bem.


— Então, porque quando você me olha e nos seus olhos eu só vejo dor e mágoa. Victoria, você pode fingir e dizer o que for, mas seus olhos sempre vão te trair. — Victoria abaixou a cabeça.


— César, eu não quero falar sobre isso.


— Mas isso é sobre nós dois. Não quero que fiquem maus entendidos entre nós.


— Não ficaram. Está tudo resolvido, não quero mais falar sobre isso, estou cansada desse assunto, César.


— Entendo, acho que também estou... — César triste, voltou a comer.


— Por favor, vamos deixar tudo como está. — Victoria segurou na coxa dele como se tentasse reconforta-lo.


— E se como está não for o certo?


— Mas é o certo, tenho certeza. — Victoria tentou passar certeza para ele.


— Pode até ser o certo, mas não é o melhor.


— Não podemos ter tudo.


— Isso eu sei melhor do que ninguém. — Ele murmurou com tristeza.


— O seu plano sempre foi ficar com as duas. — Ela afirmou.


— Não, Victoria, no meu plano só tinha você. — Ele rebateu com dureza.


— Isso que nunca vou entender, eu não sei por que você continua mentindo.


— Não menti, ela precisava de mim.


— E você acha que eu não precisava? — Victoria o encarou.


— Ela muito mais, Victoria.


— Porque, Cesar? — Ela elevou a voz. — Me dê o motivo, só preciso que me esclareça algumas coisas, necessito entender porque você diz uma coisa e faz totalmente diferente.


— Eu não posso dizer.


— Não pode porque o nosso sempre foi mentira, um passatempo e você jamais ia jogar tudo para o alto por mim.


— Eu joguei tudo para o alto por você ou pelo menos eu tentei.


— Não foi o suficiente.


— Meu amor... — César tentou se aproximar dela, mas Victoria levantou a mão, pedindo que ele ficasse parado.


— Não fala nada, pode ser pior.


Eles ficaram calados uns segundos, talvez até minutos, só ouvindo a respiração agitada um do outro e pensando em tudo que aconteceu nesses últimos meses.


César pegou toda a coragem de dentro dele e sussurrou: — Ela tentou se suicidar.


— Que?! Quem? — Victoria o olhou tentando entender do que ou de quem ele estava falando.


— Vivian! Naquela noite que eu estava com você e fui embora sem falar nada, lembra? — César continuou a sua explicação. Talvez se a Victoria soubesse o que realmente aconteceu, ela o entenderia e o perdoaria, e principalmente, o esperaria e juntos lutariam por esse amor.


— Sim, lembro. — Lógico que ela lembrava, era uma das noites que ela jamais iria esquecer. 


— Ela tomou uma alta quantidade de remédios e teve que ficar em coma alguns dias. 


— Eu não sabia.


— Não queria que você soubesse. Você ia me deixar, eu precisava de você ao meu lado.


— Mas você que me deixou. — Victoria não conseguiu esconder a dor que estava sentindo.


— Foi o correto. Ela é minha esposa, mãe da minha filha, eu não poderia abandoná-la.


Victoria ficou calada, não sabia o que falar, tudo o que aconteceu naqueles dias, estava passando como filme pela cabeça dela, especialmente a noite em que ele terminou com ela e como consequência ela perdeu o bebê que esperava. Se ele tivesse sido sincero, talvez nada disso tivesse acontecido.


— Quando ela acordou, estava muito mal, dizia que queria morrer, não podia viver sem mim. O que eu podia fazer? Eu não ia conseguir viver em paz sabendo que a mãe da minha filha se matou por minha causa. 


— No seu lugar eu teria feito o mesmo. — Ela sussurrou.


— Eu seria capaz de tudo para ficar com você, menos causar a morte de alguém para isso.


César tentou pegar na mão dela, mas ela se afastou.


— Eu quero muito ficar com você, Victoria, não vou mais negar ou fingir que está tudo bem, se você quer continuar com esse teatro vá em frente, mas saiba que eu te amo e sempre vou te amar. Infelizmente não é possível neste momento eu ficar com você, mas passarei o resto da minha vida lutando para que esse momento chegue e finalmente poderemos ser felizes juntos, sem se esconder de ninguém. Um dia o mundo inteiro saberá que você roubou o meu coração e a minha alma.


Victoria abaixou a cabeça, tentando conter umas lagrimas que queriam escapar.


— Fala alguma coisa, Victoria, por favor.


Mas ela não falou nada, ficou olhando para o chão, o que falar nesse momento? Nada que ela dissesse poderia mudar alguma coisa. O destino brincou feio ou talvez eles estivessem destinados a ficarem juntos por apenas certo tempo e depois cada um seguiria o seu destino, só ficariam as boas lembranças desse louco amor que tiveram.


“Sim! Tudo já estar feito e não tem mais solução.”


— Já fizemos as nossas escolhas, César. — Victoria se virou e segurou a mão dele. — Obrigada por você ter dito o motivo da sua escolha. 


— Tem alguma coisa que pudéssemos fazer para mudar o rumo desta historia?


— Sabe, há algumas feridas que são tão profundas que não há como reparar o que foi perdido. Já é tarde demais, César, os nossos destinos estão seguindo rumos diferentes.


— Não é tarde, se nós quiséssemos, juntos poderemos conseguir.


— Quando? Sua esposa tentou se matar uma vez e vai tentar outra. Eu tenho um filho, César, tenho que em primeiro lugar pensar nele, não posso viver o resto da minha vida sendo uma amante sórdida.


— Victoria! — César odiava quando ela começava a falar desse jeito.


— Qual o exemplo eu daria ao meu filho vivendo a vida dessa maneira e se acaso alguém descobre, o pai dele terá motivos para tirá-lo de mim. Você também tem filhos e sei que não quer repetir com a Carla o mesmo erro que cometeu com o Rafael e a Mariana. Então porque vamos seguir por um caminho que é desconhecido e quase impossível, que é quase certo que vamos terminar caindo em algum abismo.


— Tem tão pouca fé em nós dois e no que sentimos?


— Perdão, César, mas eu perdi toda a fé que eu tinha em nós dois.


César abaixou a cabeça, seus olhos ardiam pela vontade de chorar que ele estava terrivelmente tentado suprir. 


— Então você vai casar mesmo assim? Vai casar com esse homem mesmo ainda me amando. E não tenha o trabalho de negar que você não me ama, pois não acredito.


Ela não negaria, estava cansada de negar, mas também não confirmaria. Para que dizer que o amava? O que isso ia adiantar? Mesmo ela o amando não mudava em nada a situação deles, até piorava e muito.


— Assim que ele e eu casarmos, vamos morar em Hidalgo. — Victoria respondeu a pergunta sem mentir.


— Que?! Não, Victoria, você não pode abandonar tudo aqui, sua família, e...


“Eu”


— Não vou abandonar minha família.


— Mas porque você tem que ir, não deve fazer as coisas só porque ele quer.


— E quem disse que é ele, foi uma decisão minha a gente ir morar lá, eu preciso ficar um pouco longe de... disso tudo.


— Vai abandonar a sua carreira?


— Não! Eu amo a minha profissão. Só que vou descansar um pouco e só vou voltar a trabalhar quando eu estiver pronta.


— Para que?


“Para voltar a conviver com você.”


Victoria respirou firme e pensou em outra resposta.


— Pronta para outro papel, voltar a trabalhar, não sei, César, realmente não estou fazendo muitos planos para depois do casamento, só sei que não quero e nem posso voltar a trabalhar logo.


— Posso pedir demissão se você quiser. — César disse tão de repente que a deixou surpreendida.


— O que? Não... não... logico que não.


— Victoria, você vai parar a sua carreira por minha causa, pode não dizer, mas eu sei.


— Não se ache tão importante, meu caro. — Apesar de ela ver que o César estava falando muito sério, ela brincou e sorriu.


— Não sou, porque me acharia? — Ele ironizou.


— César, não é por você que vou deixar de trabalhar, já disse que quero me dedicar ao meu filho e ao meu marido.


Sabemos que ela mentiu, César era o principal motivo para ela ter aceitado morar em Hidalgo, como continuar vivendo perto dele? E pior, como conseguir trabalhar no mesmo local que ele, tendo que encontra-lo quase todos os dias? Não! Essa era a melhor solução, ficar longe. O tempo sempre curava tudo e iria curar tudo isso. Ela se casaria, construiria uma família e logo toda essa historia com o César seria apenas uma lembrança do seu passado. O César logo, logo, seria apenas parte do passado. Só tinha que pensar no futuro ao lado do homem que ela escolheu como marido e ao lado do seu filho.


— Não te vejo como uma mulher que abandona tudo para seguir o marido.


— Mas em um casamento ambos temos que ceder, certo? — Ela sorriu.


César suspirou fundo.


— Só espero que você seja feliz, já que eu não pude te fazer feliz.


“E eu espero ser pelo menos a metade do que eu fui feliz contigo.”


Ela ficou olhando-o e lembrando o quanto ela tinha sido feliz no curto tempo em que eles ficaram juntos.


— Tenho certeza que serei. — Ela afirmou.


— Meu amor, você não pode parar de trabalhar por minha causa. — César voltou a insistir, não ia desistir tão fácil de convencê-la a continuar na cidade.


— Não vou, juro. Só preciso de um tempo, até tudo isso cicatrizar de vez, essa será uma das consequências da nossa aventura.


— Eu odeio quando você chama a nossa relação de aventura.


— Perdão, mas entenda que será para o bem de nós dois e de todos.


— Há algo que eu possa fazer para que você fique e não acabe de vez com o que existe entre nós dois? — César perguntou.


— E o que há entre nós dois?


— Amor?! — César encolheu os ombros.


— E só isso basta?


— Na teoria deveria bastar.


— Na pratica somente o amor não basta.


César respirou fundo.


— Será que é tão ruim continuar convivendo comigo?


— É muito difícil. Uma hora estou querendo te matar e outra hora estou querendo te agarrar e fazer amor contigo, então sim, é muito difícil continuar vivendo com essa bipolaridade dentro de mim, de te odiar e te amar.


Ele começou a rir.


— O que é engraçado?


— Eu também sinto o mesmo, as vezes quero te esganar, mas logo sinto vontade de te pegar e fugir contigo para longe de tudo.


— Íamos fugir e viver em alguma ilha. — Ela brincou.


— Velhinhos juntos e andando nus pela praia. — Os dois riram juntos, imaginando eles velhinhos e nus em alguma praia.


— Sentia falta de rir de verdade com você. — César comentou.


— Eu também, sinto tanto a sua falta, só não sei de quem eu sinto mais falta, se do amigo ou do amante. — O momento foi tão descontraído que Victoria nem percebeu o que falava.


— Eu sinto falta da minha companheira de trabalho e da cama. — César esboçou o seu sorriso encantador. — Você não pode negar que fomos muito felizes nos momentos em que estivemos juntos e só por isso tudo valeu muito a pena.


— Não posso e nem quero. O que vivemos foi maravilhoso demais e por mais que eu tente esquecer, nunca vou conseguir.


— Eu também não vou, o nosso amor não vai acabar só porque vamos seguir rumos diferentes. — César afirmou.


— Talvez, mas um dia quero me lembrar disso tudo sem sentir nenhuma dor, sem essa dor que sinto hoje.


— Perdão, Victoria, eu não quis causar um sofrimento nela, mas acabei causando em você.


— Tudo bem, são coisas que não dá para voltar atrás, temos que seguir em frente e assumir as nossas responsabilidades. Você deve ama-la muito e eu admiro muito isso em você, o seu amor por sua família, por mais que tenha sido difícil, eu compreendo que em primeiro lugar é a sua família, eu também teria feito a mesma escolha.


— Victoria, não confunda responsabilidade e compaixão com amor. Eu a amei muito, mas a mulher que amo e quero é somente você.


— Até aparecer outra e você fazer comigo o mesmo que fez com a Inês e agora com a Vivian. — César olhou indignado para ela. — Perdão, eu não deveria ter dito isso.


— Mas já disse.


— Sinto muito. — Victoria levantou. — Já está tarde temos que ir.


César segurou a mão dela.


— Não vai, fica comigo.


— Por quê?


Ele levantou e segurou as duas mãos dela, beijando-as.


— Porque te necessito. — Ele sussurrou.


— Me necessitas para que, César? — Ela perguntou olhando nos olhos dele.


— Para isso...


César a agarrou e quando foi beija-la, ela virou o rosto e os lábios dele pousaram no rosto dela. Ele continuou agarrando-a com força, acariciou com os lábios o lóbulo da orelha dela. Victoria conteve a sua respiração e esqueceu-se de solta-la enquanto o César deslizava os lábios pelo seu pescoço.


— César, não... — Ela protestou.


Victoria estava frenética pelas leves cócegas que o bigode e a barba dele estavam causando por seu corpo. Um fogo selvagem se estendia pelo corpo dela a cada beijo cedido pelo César. Não conseguia afasta-lo ou não queria, cada vez que o empurrava sentia os seus fortes músculos tensos.


— Victoria, meu amor, não diga que não. — Ele murmurou antes de voltar a beija-la no pescoço.


Victoria afundava seus dedos nos ombros dele, como se cada toque a estivesse levando ao êxtase.


César a olhou com os lábios entre abertos.


— Me beija. — Ele pediu com uma voz dura e um olhar intenso.


Ela sentia todo o seu corpo vibrar entre os braços dele, sua pele ardia e morria de desejo por sentisse perto dele, mas seu medo era tão grande quanto o seu desejo.


Voltando a beija-la intensamente, César começou a mordiscar os lábios dela, primeiro o superior, do que tirou com suavidade e depois o inferior, ela desfrutou do toque cálido da língua. Victoria começou a beija-lo com a mesma intensidade de antes. Os lábios deles se envolveram em um beijo profundo, ele deixou escapar um gemido e ela se afastou para recuperar a respiração. César roçou com as pontas dos dedos o seio dela através da blusa, a cada caricia, o calor ia aumentando mais e mais, ele acariciava com suavidade com as pontas dos dedos e os sentia endurecerem ainda mais. Nestes momentos que Victoria sabia que o que mais necessitava era senti-lo mais perto, mais dentro, mais forte e esquecer-se do resto do mundo. Mas o som do celular os fez parar, Victoria estava atordoada e não conseguia pensar com coerência, se afastou dele, enquanto ele atendia o celular. 


**********
No te assombres si una noche
Entro a tu cuarto y nuevamente te hago mía
Bien conoces, mis errores, el egoísmo de ser dueño de tu vida
Eres mía, mía, mía. No te hagas la loca eso muy bien ya lo sabias
**********


— Era o Salvador, está nos esperando.


— Então vamos.


Victoria tentava acalma o seu rosto, seu pescoço, estavam ardendo, ela tinha quase certeza que estavam vermelhos e olhando para o César com toda aquela barba, sabia bem qual era a causa dela estar assim.


“Como na hora eu nem senti essa barba?”


— Porque me olha assim? — Ele perguntou.


— Nada! Meu rosto está muito vermelho?


— Um pouco, foi essa barba, eh?


— Daqui a pouco ameniza. Vamos logo.


Victoria começou a andar e César segurou a mão dela.


— Antes espera, eu não sei o que será da minha vida sem você, por favor, não vai embora.


— César...


— Não, Victoria, sei que não poderemos ser nada além de amigos, mas fique. Entre te ter perto como amiga e te ter longe, prefiro você perto.


— Eu não consigo, por mais que eu tente, ainda não consigo ser apenas sua amiga, não consigo te ter assim tão perto e não desejar te beijar, te tocar, te abraçar. César, é impossível pra mim te ter por perto e não te agarrar, por isso eu tenho que ir pra longe, quando eu puder ser apenas sua amiga, voltarei.


— E eu vou te esperar.


— Um dia vamos conseguir ficarmos juntos e sentirmos apenas amizade um pelo outro.


— E um dia o sol girará ao redor da terra. — César acabou pensando alto demais.


— Hum? — Victoria não ouviu direito o que ele disse.


— Victoria, eu não acredito que duas pessoas depois que se amam elas possam continuar sendo amigos como se nunca tivesse acontecido nada.


— Preciso acreditar em alguma coisa para não enlouquecer.


— Então acredite na força do nosso amor.


Como resistir a um homem que sabe muito bem usar as palavras? Sabe o que dizer no momento certo, que é capaz de deixar qualquer mulher jogada aos pés dele apenas com poucas palavras? De onde Victoria arranjaria forças para não se render por completo aos encantos dele?


Victoria, como já estava virando costume, não disse nada, apenas caminhou em direção ao cavalo. César ficou olhando-a.


— César... Vamos! — Ela já estava do lado do cavalo esperando que ele a ajudasse a subir.


— Vamos... — Ele a ajudou a subir e também montou logo em seguida, mas antes dele começar a andar com o cavalo, César a segurou firme pela cintura e disse ao ouvido dela: — Victoria, só nunca esqueça... Você é minha e sempre será, mesmo não querendo e eu sou seu e sempre serei porque te quero.


César começou a galopar velozmente, deixando Victoria muda com aquelas palavras vagando por sua cabeça.                     


**********
Si tu te casas
El día de tu boda le digo a tu esposo con risas
Que solo es prestada la mujer que ama
Porque sigues siendo mía, mía.
**********


Quando chegaram, alguns minutos atrasados, já estava tudo preparado para gravarem a cena em que o Federico morria.


— Todos em seus lugares? — Perguntou Mejía.


Após a confirmação de todos, começaram a gravar.


— Cristina Alvarez... Rivero. — César começou.


Seguiram gravando, houve um silencio incrível no momento que os dois atuavam, não só porque era necessário, mas porque todos estavam hipnotizados vendo mais uma vez os quão perfeitos César e Victoria eram quando atuavam juntos, principalmente em uma cena tão forte quanto a que a Cristina revelava ao Federico que não estava mais cega. Tiveram que repetir a cena em que o Federico pega a Cristina como refém, pois de primeira César fez com um pouco de cuidado para não machucar a Victoria, mas Mejía pediu que ele a puxasse pelo braço com mais força.


Fizeram uma pequena pausa antes de gravarem a cena que Federico é baleado e morre.


Voltaram a gravar, Federico estava no chão baleado e a Cristina se aproximou dele.


— Como você é linda, Cristina. É a melhor imagem que eu posso ter pra morrer. Seu rosto... Seu rosto que eu amei tanto, eu fiz tudo por você, Cristina. Pra chamar a sua atenção. Pra tentar fazer você olhar pra mim e me amar como eu te amei. Ah, te amei... Te amei desde a primeira vez que te vi, Cristina. Ah, minha Cristina. E nunca consegui o teu amor. Nunca! Eu só consegui ganhar o seu ódio.


César terminou e a gravação seguiu.


— A única pessoa a quem eu peço perdão é você, Cri... Cristina. Me perdoe, Cristina... Me perdoe... Me perdoe por ter te amado tanto e ter cometido tantos erros em nome desse amor.


Apesar de que Victoria já sabia qual era o texto, não conseguiu não se emocionar com a atuação do César, se lembrou dele pedindo perdão a ela horas atrás, Victoria teve que lutar não derramar nenhuma lágrima no momento que foi a sua vez de atuar.


— Obrigado, Cristina... Minha Cristina.


E foi assim com mais uma belíssima atuação que César Évora terminou em Abrazame Muy Fuerte, novela na qual ele ficaria eternamente conhecido como o vilão Federico Rivero.


— Está morto... Federico Rivero, está morto.


Victoria fechou os olhos do César na cena e aproveitou para acariciar o rosto dele.


César Évora recebeu uma salva de palmas de todos os seus companheiros de trabalho, Victoria estava entre os que batiam palmas para ele, ela sorria encantadoramente e César quando o seu olhar encontrou com os dela olhando-o, ele abriu os braços, ela sem hesitar caminhou até ele e se abraçaram.


César e Victoria ficaram abraçados e rindo juntos, ambos sentiam uma mistura de sentimentos, estavam felizes por terminar um trabalho que foi um sucesso, orgulhosos de suas atuações e como juntos eles conseguiram ser incríveis, mas também naquele abraço tinha saudade, medo do que seria o futuro, não estariam mais juntos, teriam que se separar de vez.


— Meu amor, parabéns. — César ao ouvir a voz daquela mulher por trás dele, soltou a Victoria imediatamente e se virou para olhar essa mulher.



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Autor(a): hcbellucci

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— Vivian! Que faz aqui?   — Vim ver a gravação da sua ultima cena, você sabe que eu sempre gosto de vim te prestigiar. — Vivian o abraçou. — Vivian, espera, eu... — César a afastou dele e olhou para trás para ver a Victoria, só que ela não estava mais. — Vivian, eu ainda n& ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 11



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  • ViviLucerina Postado em 13/10/2017 - 13:57:44

    Amei amo parejatekila

  • jessica_pereira_ruffo Postado em 17/10/2016 - 20:16:29

    Próximoo capitulo please :'(

  • Comadre Postado em 12/09/2016 - 15:08:11

    Amo a fic, estou ansiosa para o próximo capitulo

  • jessica_pereira_ruffo Postado em 29/02/2016 - 20:41:10

    Eu ainda te amo...lindoo estou sem palavras,capitulo perfeito! Acompanho essa fic desde o começo e so agora fiz uma conta aqui so para poder comentar,sei que assim como eu fazia tem muitas pessoas lendo as escondidas então por favor não para de escrever. Amo essa historia ela é simplesmente perfeita e poderia ser atualizada com frequencia porque não suporto tanta ansiosa.

  • vickyecesar Postado em 15/03/2015 - 21:41:16

    Adorei o capitulo estava perfeito como sempre, num vejo a hora deles estarem juntos de novo! Ah e sobre a sua pergunta acredito e espero de vdd q isso nao tenha acontecido, q doutorzinho atrevido esse viu. Agora sou eu q tenho uma pergunta, ela chegara a casar msm e, o CE nunca dira a ela o pq a deixou? Bjos e ansiosa pelos proximos, sei q estou querendo saber de mais ne rsrs, e pq amooo sua historia.

  • prye_pt_ Postado em 14/03/2015 - 19:33:15

    Capitulo new e esses dois brigando ja estava achando que o Cesar ia conseguir convencê-la haha

  • prye_pt_ Postado em 14/03/2015 - 02:39:41

    Baita fic a sua,esperando o proximo capitulo,começei ler em Dezembro mas sem tempo de ler com frequência,hj que pude,mas enfim te elogio porque vc conduz muito bem a história,gosto da maneira que vc escrevi, e bem se for Cesar que chegou no final do cap prevendo complicações ainda mais para a pareja

  • hcbellucci Postado em 01/03/2015 - 02:59:02

    Vickyecesar, obrigada pelos comentarios, infelizmente essa historia tem algumas regras que tenho que seguir e não posso mudar. Sobre sua pergunta, Victoria e o seu namorado já passaram de beijos, mas isso foi antes dela começar a ficar com o César, depois ela não voltou a estar mais com o namorado, só com o César. Beijos e obrigada novamente.

  • vickyecesar Postado em 22/02/2015 - 13:50:13

    Você não sabe a ansiedade que eu estava para ler esse capítulo, todos os dias entrava no site para ver se a fic já tinha sido atualizada! Nossa que pena que ela perdeu o bebe, gostaria tanto de ter lido que ele tinha retornado, a socorrido e descobrir que ela estava esperando um filho dele, pq o bobo não disse a verdade a ela, o pq de naquele momento precisou se afastar, agora ela acredita que ele nunca a amou, que para ele, ela não passou apenas de um casinho e para piorar, Vicky perdeu o bebe, fazendo com que sua mágoa só aumentasse. Eu não acredito que ela para se vingar dele vai se envolver novamente com uma pessoa que não ama, isso não pode acontecer por favor! Ela esta com raiva, decepcionada, ferida e quer a todo custo feri-lo também, mas te peço por favor não deixa ela se casar com ele não! Uma pergunta na sua historia o namoro de Vicky num passou de beijos né? Sua história é muito envolvente, adoro lê-la, Bjos

  • vickyecesar Postado em 07/02/2015 - 17:23:29

    Nossa q capítulo hein, foi emoção pura, quase não termino de ler, pq a cada parágrafo era uma emoção a parte, nossa tu escreves muito bem, pode sentir a dor deles ao terem que se afastar, doeu no coração, sofri muito pela Vicky, q em seu estado estava a flor da pele e, alem do mais não entendia o real motivo da separação. Fique triste pq ela não teve a oportunidade de dizer q estava grávida, ele tem q volta p socorre-la e ficar sabendo dessa maravilhosa novidade. Te peço por favor, por favor não deixa ela se deixar levar e se envolver com outro, só p não ficar sozinha. Acho q ele deveria dizer a verdade, pois assim evitaria um maior sofrimento para ambos e assim juntos encontrariam uma solução. Bjos e meeeeeeega ansiosa para os próximos capítulos. Amo sua fic.


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