Fanfics Brasil - CAPITULO 28 - FUÍSTE TU La Tekila - Proibida Pra Mim

Fanfic: La Tekila - Proibida Pra Mim | Tema: Pareja Tekila


Capítulo: CAPITULO 28 - FUÍSTE TU

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— Vivian! Que faz aqui?  


— Vim ver a gravação da sua ultima cena, você sabe que eu sempre gosto de vim te prestigiar. — Vivian o abraçou.


— Vivian, espera, eu... — César a afastou dele e olhou para trás para ver a Victoria, só que ela não estava mais. — Vivian, eu ainda não terminei de trabalhar.


— Perdão, eu vou te esperar para depois a gente sair para comemorar.


— Daqui a pouco voltaremos para à televisa e lá terá uma pequena confraternização do elenco.


— Mas César...


— Sinto muito, Vivian.


— Então eu vou com você e depois saímos, o que acha?


— Faça o que você achar melhor.


César deixou a Vivian sozinha e foi procurar a Victoria, após procurar por vários lugares uma assistente que estava indo embora disse a ele que Victoria já tinha voltado para a televisa.


**********


*Televisa*


Victoria chegou a televisa, conversou com uns amigos que encontrou, depois foi ao seu camarim, arrumou as suas coisas. Ela estava se sentindo tão cansada, um dia exaustivo de gravações, o almoço com o César e para completar Vivian ainda apareceu lá, o que essa mulher tinha ido fazer lá, durante todos esses meses ela só tinha ido uma vez. Ah, não, teve a outra vez em que ela e a Victoria se conheceram.


 


*Flashback On*


O elenco estava no intervalo de almoço, então como era de costume, iam almoçar no restaurante que tinha dentro da televisa.


Quando Victoria entrou, viu César sentado junto a uma mulher loira e uma criança, que Victoria sabia que era a filha caçula dele, Carla, pois já tinha vindo com o pai algumas vezes e brincava com o José Eduardo.


A razão da Victoria dizia para ela se sentar longe deles, fingir que não os tinha visto, mas o seu instinto feminino, quis conhecer de perto a mulher do homem que ela fazia de tudo para apagar a atração que sentia por ele. Precisava conhecer quem era a dona do coração dele, o que ela teria de tão especial, se era bonita, coisas que toda mulher tem curiosidade de saber sobre uma mulher que é casada com o homem que deseja. 


— Olá, César. — Quando Victoria percebeu já estava cumprimentando o César, que olhou para ela, assustado.


César ficou olhando para a Victoria, sem saber o que dizer.


“Que droga! Eu devia ter ficado no meu canto.”


O silencio foi tão incomodo que ela já estava dando um passo para trás, mas a filha do César se levantou.


— Tia, Vicky! — A menina andou até ela e a abraçou.


— Olá, pequena, estava com saudades, faz tempo que você não vem visitar seu pai.


— Mamãe não deixa, tenho que estudar.


— Ela tem razão, você tem que estudar para ser mais inteligente do que já é.


— Vou ser tão inteligente quanto o meu pai.


Victoria olhou para o César, que continuava sentando, olhando-a assustado.


— Sim, seu pai é um homem muito inteligente.


— Oh, desculpe, Victoria, é... é que eu estava aqui conversando com ela... ela... Essa é a Vivian, minha esposa. — Disse César, gaguejando.


Vivian se levantou para cumprimentar a Victoria, que aproveitou para olha-la dos pés a cabeça. Não sei dizer se foi despeito ou algo do tipo por parte da Victoria, mas ela ficou bastante decepcionada ao ver como era a esposa do seu amigo, na imaginação da Victoria era uma loira, até aí estava certo, mas pensou que fosse uma daquelas loiras altas, que fazem qualquer homem enlouquecer, só que não era assim, mas se pela aparência ela não superou as expectativas, então ela deveria ter muitos outros atributos.


— Prazer, Vivian! — Victoria esticou a mão para ela. — Eu sou a Victoria. — Vivian segurou a mão dela.


— Prazer! Eu já ouvi falar muito de você, tem uma pequena fã na minha casa.


— Ah, já?! Espero que coisas boas, eh! — Victoria olhou para o César, enquanto continuava abraçada a Carla.


— Melhores impossíveis, tanto que eu tinha certa curiosidade em conhecer pessoalmente a grande atriz Victoria Ruffo, pela qual minha filha é encantada.


Se ela soubesse que não é só a filha, mas o marido também. Talvez ela soubesse, dizem que as mulheres sempre sabem quando seus maridos se interessam por outras mulheres, elas só se fingem de cegas.


— Como você pode ver, não tem nada de especial. — Victoria sorriu. — Bom, foi um prazer conhece-la, tenho que ir, pois meu tempo para o almoço está quase terminado.


— Entendo bem, sou casada com um ator. Sempre correndo.


— Pois é.  Pequena, venha mais vezes com o seu pai, meu filho sempre pergunta por você. — Victoria disse a Carla.


— Vou pedir para o papai.


— Ele vai deixar. César, você tem uma linda família. — Ela sorriu para ele.


— Obrigado. — Ele retribuiu o sorriso.


— Você quer se juntar a nós? — Vivian perguntou.


— Obrigada, outro dia, no momento já estou com pressa.


— Então até depois. — Ele disse.


— Até! — Ela se despediu da Carla e da Vivian.


Victoria desistiu de almoçar e saiu do restaurante.


— Eu não disse que ela é linda, mamãe. — Comentou Carla.


— Sim, minha filha, você estava certa. — Vivian olhou para César, que olhava para a porta do restaurante por onde Victoria acabara de sair.


*Flashback Off*


Victoria saiu do banheiro, após ter tomando um bom banho, ainda estava se sentindo cansada, mas já estava melhor e com o café que ela tinha encontrado ficaria muito melhor.


Ela agradeceu mentalmente a César pelo café, ele sempre mandava nos momentos certos, quando ela mais precisava. Apesar de que dessa vez não tinha nenhum papel, ela sabia perfeitamente que tinha sido ele. Victoria se deitou no sofá e seguiu tomando o café. Ela colocou o copo de café sobre a mesa e fechou os olhos para relaxar, estava tendo a confraternização do elenco e ela queria participar um pouco.


Após uns minutos ela abriu os olhos e o seu olhar foi em direção ao copo, mas precisamente em umas letras que estavam escritas nele. Victoria se sentou e pegou o copo para ler o que estava escrito, mas era em um idioma que ela não conseguia compreender.


“Wo ai ni, Victoria! Wo bu xiang shi qu ni.”
**********


Após mais de uma hora que o César tinha deixado o café no camarim da Victoria, ele ainda não tinha a visto.


— Cadê ela? — Perguntou César ao Mejía e o Fernando que estavam conversando.


— Atrás de você. — Respondeu Mejía.


César girou com um sorriso no rosto, na alegria de finalmente encontrar com a mulher que já fazia mais de uma hora que ele estava a procura, mas seu sorriso se apagou ao ver que quem se aproximava era a sua esposa.


— Meu amor, te procurava. — Disse Vivian, abraçando-o.


— Acho que não era por ela que ele perguntava. — Fernando sussurrou ao ouvindo do Mejía e se afastou.


— Eu disse que ia arrumar as minhas coisas no camarim, Vivian.


— Já terminou?


— Ainda nem fui, eu estava terminando de gravar uma cena aqui no estúdio.


— Você quer ajuda?


— Não precisa. Não me demoro.


**********


César estava voltando do camarim, já tinha arrumado todas as suas coisas e logico, tinha ido ao camarim da Victoria, mas não a encontrou.


— Oi!


César virou para ver quem falava com ele. — Oi, Omar!


— Você viu a Victoria? — Perguntou Omar.


César olhou ao redor e não a viu.


— Acho que ela está no camarim se arrumando, ainda não a vi.


César voltou a olhar de novo e a viu, linda e radiante, entrando no salão. Ele ficou pasmo olhando para ela, fazendo Omar olhar na direção que ele olhava, Victoria sorriu em direção a eles, César pensou em ir até ela, mas Omar se adiantou. César ficou olhando para eles dois se abraçando até que sentiu a mão de sua esposa nas suas costas. Vivian ficou falando, mas ele não ouviu nada, pois não conseguia parar de olhar para o casal que trocavam carinhos na sua frente.


— César, vamos dançar. — Vivian falou um pouco mais alto para que César a ouvisse.


— Eh, vamos...


César e Vivian começaram a dançar, por causa da saúde frágil da esposa, ele dificilmente dizia não a ela.


— Amor, impressão minha ou você está... — Omar disse a Victoria.


— Feliz... estou feliz. — Victoria interrompeu, antes que ele usasse a palavra certa... bêbada!


— Nunca tinha te visto assim.


— Ahh, Omar, você vai ficar falando ou vai me levar para dançar?


— Vamos dançar, mas é melhor você não beber mais.


Enquanto eles dançavam, trocavam olhares. Principalmente César que olhava como o Omar a tocava e isso o enfurecia. Victoria também teve o seu motivo para ficar com raiva, o modo carinho que o César dançava com a esposa, a deixou tão irritada que parecia que a meia garrafa de whisky que ela tomou sozinha e às escondidas, estava fazendo mais efeito e deixando-a mais bêbada.


Felizmente a música mudou para uma mais agitada e eles começaram a dançar mais solto.


Era apenas uma confraternização entre amigos, mas poderia ser confundido com algum concurso de dança, pois tinha dois casais disputando quem dançava melhor, ou melhor, não os casais, mas sim os parceiros de cada casal. Nessa a Victoria perdeu feio, pois não tinha como ganhar o César na dança, Victoria bem que tentou, mas como ela tinha tomado muito mais do que devia, quando ela tentou fazer um passo mais ousado, quase caiu, mas o seu noivo a segurou.


— É melhor a gente sentar. — Ele a conduziu até a cadeira. — Vou pegar água para você, fique quieta.


— Sim. — Victoria não parava de olhar para César que continuava a dançar com a esposa.


Omar foi pegar a água.


Victoria se virou e viu que na mesa também estavam a Carmem, o Fernando e o Mejía.


— Oi... eu acho que estou um pouquinho bêbada. — Victoria disse a eles.


Carmem ficou preocupada olhando para ela e outros dois tentaram segurar os risos.


Victoria voltou a olhar para o César dançando com a esposa, mas a Carmem pensou que ela estivesse olhando para o noivo.


 — Vejo que você está muito feliz com o seu noivo, tenho certeza que ele é o homem ideal para você. — Disse Carmem.


— Você não precisa amar alguém para querer a pessoa, certo? — Victoria disse olhando para eles.


— Certo. — Disse Fernando.


— Você pode estar com uma pessoa, ser feliz com ela, mas não ama-la ou pode amar alguém e não querer estar com ela.


— Me pergunto o que você tomou para ficar desse jeito. — Comentou Mejía.


— Sabe quando o seu cérebro diz o que você quer, mas o que você quer de verdade é incompatível? — Victoria falou olhando para o César, ela pegou o copo do Fernando que estava sobre a mesa e bebeu tudo.


— Hoje ele disse que me amava e agora ele está dançando com ela. Isso não é a maior sacanagem que vocês já viram? — Victoria começou a chorar desconsoladamente.


— Vicky, me dá esse copo, acho que você já bebeu demais. — Fernando pegou o copo da mão dela.


— Vem, Vicky, eu te levo ao banheiro. — Carmem tentou levantá-la.


— Eu não quero ir ao banheiro... eu quero... — Ela continuou chorando.


Os três ficaram se olhando sem saber o que fazer, as pessoas já começavam a perceber e o Omar estava voltando.


— Eu sei o que você quer, mas se você não vier comigo agora, as coisas vão ficar muito piores.


— Vai com ela, Vicky. — Disse Mejía.


Carmem conseguiu levanta-la e sair de lá antes que todos percebessem mais do que deviam.


— Para onde ela foi? — Perguntou Omar.


— Acho que foram ao banheiro, sabe como são as mulheres, só sabem ir ao banheiro juntas. — Respondeu Mejía.


— Senta com a gente, logo elas voltam. — Disse Fernando.


Omar sentou com eles.


*Banheiro*


— Vem, você tem que lavar o rosto e se acalmar. — Disse Carmem.


— Tô calma.


— Oh, minha filha, eu te avisei tanto para ficar longe dele.


— Eu tentei! Só Deus sabe o quanto eu tentei. — Victoria voltou a chorar.  — Jamais pensei que nos machucaríamos, sei que não somos livres, que tudo isso pode ser um erro, mas como eu poderia dizer não a esse amor?


Carmem abraçou a Victoria, que continuou chorando.


— Vou atrás de um café para ver se você melhora. — Carmem disse depois que já tinha conseguido acalmar o choro da Victoria.


— Nãooo... Não quero café. Eu odeio café...


— Você precisa, não pode continuar assim.


— Eu estou bem, já estou melhor. — Victoria ficou olhando para o teto do banheiro. — Sabe o que mais me dói?


— O que?


— É eu ter que ficar fingindo para todos que estou bem e feliz, quando na verdade eu só quero sumir, beber e chorar. Foi por isso que pedi para a Fatima levar uma garrafa de whisky para mim, eu precisava beber e chorar, estou cansada de fingir estar de pé. 


**********
Fuiste tu... tenerte fue una foto tuya puesta en mi cartera
Un beso y verte hacer pequeño por la carretera
Lo tuyo fue la intermitencia y la melancolía
Lo mi fue aceptarlo todo porque te quería
Verte llegar fue luz, verte partir un blues.
**********


Victoria e Carmem passaram alguns minutos a mais no banheiro, até que Victoria começou a se sentir melhor e elas voltaram para a confraternização. Quando as duas estavam entrando na sala, onde era a festa, o César ia saindo.


— Oi, tudo bem? — Ele perguntou.


— César, é melhor vocês conversarem depois. — Disse Carmem, se colocando entre eles dois.


— Por quê? O que aconteceu?


— Na... nada, ora. — César estranhou o tom de voz dela.


— Como que nada? O que você tem?


— Já disse que nada. Estou melhor do que nunca, não ver? — Victoria acabou se desequilibrando e ele a segurou.


— Ela bebeu mais do que devia. — Disse Carmem.


— Ah... — César ficou olhando para Victoria.


— Mas eu já estou cuidando dela.


— Hum... Deixa que eu cuidarei dela.


— Nãoo... Vá cuidar da sua esposinha.


— Victoria... — César olhou para a Carmem.


— O que? Você está preocupado com ela? Acha que ela vai contar para alguém? — Victoria olhou para a Carmem. — Carmem, você vai contar para alguém que eu fui uma trouxa que teve um caso com um homem casado?


Carmem ficou calada.


— Victoria, por favor.


— É melhor vocês dois se controlarem, alguém pode perceber.


— Carmem, por favor, me deixe a sós com ela.


— César, a sua esposa está do outro lado e o noivo dela também, todos vão começar a perguntar por ela se eu entrar aí sem ela. — Comentou a Carmem.


— Vamos, Carmem, ele não é ninguém para dar ordem. — Victoria se afastou, mas César segurou a mão dela.


— Você vem comigo. — César saiu puxando-a e entrou com ela em uma sala.


**********
Fuiste tu... De mas esta decir que sobra decir tantas cosas
O aprendes a querer la espina o no aceptes rosas
Jamas te dije una mentira o te invente un chantaje
Las nubes grises también forman parte del paisaje
Y no me veas así, si hubo un culpable aqui... fuiste tu.
**********


— O que você acha que está fazendo? — Ela perguntou, se soltando dele.


— Pode sentar e me escutar? Por um minuto, por favor?


— Não tenho tempo para isso. Tenho um noivo lá fora me esperando e você tem uma esposa, e aparentemente eu bebi demais.


— Vejo... Você está bêbada.  — Ele disse indignado.


— Sim! Essa é a minha desculpa e qual é a sua?


— Calma, não consigo pensar… — César passou as mãos pelos cabelos. — Isso tudo é muito idiota.


— Você é muito idiota.


César tentou respirar fundo para se controlar.


— Eu não sabia que ela vinha, Victoria, eu juro. — Ele começou a falar.


— Não precisa me jurar nada.


— Sempre fiz de tudo para que ela não viesse aqui e você não tivesse que encontra-la.


— Algumas coisas não se podem evitar.


— Quando eu a vi ali, fiquei tão nervoso e então...


— Então o que?


— Eu não sei…


— E então para se sentir menos culpado, você escreveu algo no meu café que eu não sei o que é. — César sorriu.


— Não conseguiu traduzir?


Victoria fez com a cabeça um sinal negativo.


— Eu digo o que significa, se você me disser o porquê bebeu desse jeito e onde você estava, pois te procurei e não te achei.


— Isso não é da sua conta.


— Tudo sobre você é da minha conta.


— A sua mulher é outra, que por sinal está na sala ao lado.


— Que ela fique lá, no momento só me interessa você.


— Ela não me parece alguém que tentou se matar e vive a base de remédios controlados.


— Você sabe muito bem que nem tudo é o que parece ser.


— Sei... Você, por exemplo.


— Eu posso dizer o mesmo a seu respeito. — César apertou a cintura dela.


— Me solta, você está me machucando.


— Você também está me machucando, fazendo esse teu noivo vim aqui.


— Sua esposa está aqui, porque o meu noivo não pode estar?


— Eu não a convidei, ao contrario de você, eu tenho consideração e respeito por você e, por tudo o que vivemos.


— Devo ser grata por toda essa consideração?


— É melhor você não ir por esse caminho, você não vai gostar do que pode acontecer.


— Me ameaçando?


— Te alertando, é diferente.


— Não tenho o porquê continuar aqui. — Victoria tentou sair, mas César se colocou na frente dela, bloqueando a porta.


— Não pode ir. — Ele segurou a mão dela.


— Me deixa, não me toques. — Ela se afastou.


— Victoria, por favor, não vá.


— Por que tu não vais com a tua esposa e me deixa em paz, quero fazer a minha vida e tu tão perto não consigo nem respirar.


— Victoria, não vou permitir que faça tua vida com outro.


— Me deixa em paz, tu não és ninguém para interferir em minha vida e muito menos para me dizer o que tenho que fazer ou não. Esse foi o teu pior erro, tiveste as oportunidades e as destruístes, agora não venha me dizer o que posso fazer ou não, pois foste tu que destruíste tudo... Me deixa sair daqui e não me procure mais.


— Meu amor, por favor. — Ele falou com a voz mansa e se aproximou dela.


— Não sou teu amor, teu amor está neste momento lá fora te esperando.


Victoria o empurrou e com rapidez saiu daquela sala correndo e César correu para alcançá-la.


**********


Que fácil fue tocar el cielo la primera vez
Cuando los besos fueron el motor de arranque
Que encendió la luz que hoy se desaparece
Así se disfraza el amor para su conveniencia
Aceptando todo sin hacer preguntas
Y dejando al tiempo la estocada a muerte
Nada mas que decir
Solo queda insistir... dilo!


**********


— Victoria! — Ele gritou.


Ainda bem que não tinha ninguém por ali, assim não os viram correndo.


— Vai embora.


— Victoria, espere!


— Me deixa!


Victoria apertou o botão do elevador e ficou parada o esperando, dando tempo para o César se aproximar dela.


— Espere! Eu não falei o que eu quero. — Victoria cruzou os braços e fingiu que ele não estava ali. — Espere um minuto, ouça-me… A questão é que eu quero você, sinto a sua falta.


— Coitado. 


A porta do elevador abriu e Victoria entrou nele, César entrou junto com ela.


— Não me siga no elevador, pare de me perseguir! — Ela gritou.


Victoria começou a bater no peito dele, tentando empurrá-lo para fora do elevador.


— Preciso conversar com você. — César tentava segurá-la, mas ela continuou empurrando-o.


— O que? O que mais você tem a dizer?


César a segurou pelos dois braços.


— Cometi um erro.


Ela tentou se soltar, mas ele a beijou.


— Vai ao inferno! — Ela gritou, tentando afastá-lo.


César a segurou firme e disse: — Eu te amo. — E voltou a beijá-la.


Victoria tentou fugir novamente, mas ele a imprensou contra a parede do elevador e a beijou de novo, ela tentou resistir, a mente dela gritava de raiva, mas o seu coração… gritava por ele e pelos beijos dele. E por esses beijos, ela perdeu a cabeça. 


Dentro daquele elevador, Victoria o beijou desesperadamente.


— Eu te odeio. — Ela sussurrou enquanto ele estava metendo a mão por dentro do vestido dela.


Se não fosse o elevador ter parado e as portas terem sido abertas, não preciso nem dizer o que teria acontecido.


Victoria o empurrou e saiu correndo rumo ao seu camarim, um pouco antes de chegar, ela acabou se desequilibrando e caiu. Logo umas mãos longas e grossas a ajudou se levantar.


— Você está bem? — César perguntou.


— Olha pra mim, você acha que estou bem? — Ela gritou. — Não, eu não estou bem!


— Por favor, não grita.


Victoria voltou a andar e César foi atrás dela.


— Então vai embora e me esquece.


— Eu não vou embora e te deixar assim. Você não está bem. — Eles entraram no camarim dela. — Você está bêbada.


— Para de ficar falando que eu estou bêbada, como se isso fosse a causa de tudo isso. 


— Você não deve se comportar assim.


— E o que você tem a ver com isso? Vai lá com a sua mulher, para de me perseguir, para de ficar olhando para mim desse jeito.


— Não estou olhando para você.


— Está sim! Tudo isso tem que parar, tu não podes continuar me beijando e falando essas coisas. Nem te importa que tua esposa esteja aqui. Só que eu me importo, pois estou com o Omar, vou casar com ele, eu gosto dele, ele é perfeito pra mim. Eu estou tentado ser feliz, mas não consigo quando você fica me cercando desse jeito.


— Você acha eu sou feliz desse jeito? — César gritou com ela. — Eu sou casado, tenho uma família. Você acha que eu não preferiria está lá com ela, em vez de estar aqui com uma mulher que me leva a loucura, que me faz perder o chão só de imaginar que outro homem toca nela, que ela vai casar com outro? Eu daria tudo para não estar nessa situação.


— Que tal a gente fingir que nunca nos gostamos? Essa será a melhor coisa que poderemos fazer.


César franziu a testa, incrédulo pelo o que acabara de ouvir.


— E que tal a gente fingir que nunca nos conhecemos? — César perguntou com ironia.


— Acho que é muito melhor. — Ela sorriu.


— Você está de sacanagem com a minha cara, Victoria? — César gritou.


— Não, César, você que está de sacanagem com a minha. Faz aquele almoço, me diz todas aquelas coisas, depois fica dançando e desfilando com a sua esposa. E pior, mesmo estando com a sua esposa você ainda tem a coragem de me mandar um café, escrito “eu te amo, Victoria”. Para de ficar dizendo que me ama.


César ficou olhando com um singelo sorriso.


— Ah, então você sabe o que estava escrito ali? — Ele perguntou tranquilamente.


Após ouvir um leve tom divertido na voz dele, ela relaxou um pouco.


— Não é tão difícil saber como se escreve eu te amo em chinês, mas eu não sei o resto. O que dizia o resto, César?


— Quer mesmo saber? — Ele perguntou, caminhando até ela.


— Eu não estaria perguntando.


— Dizia: Eu te amo, Victoria! Não quero te perder. — Ele sussurrou ao ouvido dela.


— Você é um idiota, César. — Ela o empurrou. — Não sei como ainda tem a coragem de continuar me dizendo essas coisas. Eu te odeio, César Évora.


— Eu também estou te odiando neste momento, Victoria Ruffo, mas sinto em informar que você terá que conviver com esse sentimento.


Victoria caminhou para se afastar dele, mas ele a seguiu e a deteve colocando-a contra a parede e rodeando a sua cabeça com seus braços apoiando na parede.


— Eu...


— Você nada, César Évora...


— Não me deixe com a palavra na boca. — César disse contra a boca dela.


— César, quero ir para casa, me deixa ir, por favor.


— Então eu te levo.


— Está louco?


— Preciso responder? 


— Não diz mais nada, eu te imploro. Me ajuda, César, eu sinto que estou ficando louca.


— Como você quer que eu te ajude?


— Se você me ama, como você diz...


— Eu te amo mais do que possa dizer.


— Então me deixa ir, estou tão cansada, sem forças para nada. Não complique mais as coisas, por favor.


— Eu não consigo te deixar ir. Como você quer que eu deixe ir a única coisa que eu mais desejo? Se você não tem forças para nada, eu não tenho forças para te deixar ir. — César começou a chorar sobre o ombro dela. — Como posso te dizer adeus se não consigo imaginar a minha vida sem ti? — César disse entre lágrimas.


Victoria começou a chorar também, mas ela devagar o afastou e ele se deixou ser afastado, sentando no sofá que estava ao lado.


“Como dizer adeus ao amor de sua vida?”


E a resposta foi simples, não dizer nada. Victoria pegou sua bolsa e saiu correndo de lá, deixando-o sozinho, ou melhor, na companhia das incontroláveis lágrimas. 


**********


Fuiste tu... la luz de neón del barrio sabe que estoy tan cansada
Me ha visto caminar descalza por la madrugada
Estoy en medio del que soy y del que tu quisieras
Queriendo despertar pensando como no quisiera
Y no me veas así, si hubo un culpable aqui... fuiste tu.


**********


 César estava no elevador, descendo para ir embora, ficou imaginando em como teria sido ter feito amor com a Victoria ali. A imaginação dele o divertiu, até que ele olhou para cima e viu uma câmera, o que significava que o beijo entre a Victoria e ele tinha sido filmado, para piorar alguém mais agora sabia do romance deles. Como resolver esse problema? Só tinha uma solução, ir até a sala de segurança e fazer de tudo para que aquele vídeo sumisse. E foi o que César fez, apesar do vídeo e o silêncio de dois seguranças terem custado algumas cifras a menos na conta dele, não importou. Só o que importava era que o amor deles continuasse em segredo, pelo menos até que fosse o momento de todos saberem.


Na volta para casa o César teve que aguentar a sua esposa reclamando por ele ter sumido por mais de uma hora.


 


*Casa Évora*


César estava deitando no sofá do escritório dele, quando o telefone começou a tocar, por tão tarde que era, ele se levantou correndo para atender, poderia ser alguma coisa com alguém da sua família. Mas quando ele atendeu só conseguia ouvir a voz de uma criança, que estava chorando, então ele não conseguia entender nada do que a criança dizia.


— Vem logo, papa, por favor. — A criança disse aos prantos.


“Papa?”


— José Eduardo é você?


— Sim!


— O que aconteceu, filho? Se acalme para que eu possa entender e te ajudar.


— É a minha mãe...


— O que tem a sua mãe?


— Eu não sei... ela... ela...


— Filho, fique calmo e tente falar.


— Vem rápido, papa. — O menino continuava a chorar.


— Já estou indo para aí, não demoro a chegar.


César saiu correndo de sua casa e dirigiu o mais rápido que pode para chegar ao apartamento da Victoria.


O que teria acontecido com a Victoria?



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Autor(a): hcbellucci

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

Prévia do próximo capítulo

César chegou desesperado ao apartamento da Victoria, tentou voltar a falar com o José Eduardo, mas não conseguiu, também tentou ligar para a Gaby, só que ela não atendia. Por sorte, César logrou a chegar com a metade do tempo que levaria, conhecer o porteiro facilitou que ele subisse de imediato. Ao sair do elevador, ele ouviu ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 11



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  • ViviLucerina Postado em 13/10/2017 - 13:57:44

    Amei amo parejatekila

  • jessica_pereira_ruffo Postado em 17/10/2016 - 20:16:29

    Próximoo capitulo please :'(

  • Comadre Postado em 12/09/2016 - 15:08:11

    Amo a fic, estou ansiosa para o próximo capitulo

  • jessica_pereira_ruffo Postado em 29/02/2016 - 20:41:10

    Eu ainda te amo...lindoo estou sem palavras,capitulo perfeito! Acompanho essa fic desde o começo e so agora fiz uma conta aqui so para poder comentar,sei que assim como eu fazia tem muitas pessoas lendo as escondidas então por favor não para de escrever. Amo essa historia ela é simplesmente perfeita e poderia ser atualizada com frequencia porque não suporto tanta ansiosa.

  • vickyecesar Postado em 15/03/2015 - 21:41:16

    Adorei o capitulo estava perfeito como sempre, num vejo a hora deles estarem juntos de novo! Ah e sobre a sua pergunta acredito e espero de vdd q isso nao tenha acontecido, q doutorzinho atrevido esse viu. Agora sou eu q tenho uma pergunta, ela chegara a casar msm e, o CE nunca dira a ela o pq a deixou? Bjos e ansiosa pelos proximos, sei q estou querendo saber de mais ne rsrs, e pq amooo sua historia.

  • prye_pt_ Postado em 14/03/2015 - 19:33:15

    Capitulo new e esses dois brigando ja estava achando que o Cesar ia conseguir convencê-la haha

  • prye_pt_ Postado em 14/03/2015 - 02:39:41

    Baita fic a sua,esperando o proximo capitulo,começei ler em Dezembro mas sem tempo de ler com frequência,hj que pude,mas enfim te elogio porque vc conduz muito bem a história,gosto da maneira que vc escrevi, e bem se for Cesar que chegou no final do cap prevendo complicações ainda mais para a pareja

  • hcbellucci Postado em 01/03/2015 - 02:59:02

    Vickyecesar, obrigada pelos comentarios, infelizmente essa historia tem algumas regras que tenho que seguir e não posso mudar. Sobre sua pergunta, Victoria e o seu namorado já passaram de beijos, mas isso foi antes dela começar a ficar com o César, depois ela não voltou a estar mais com o namorado, só com o César. Beijos e obrigada novamente.

  • vickyecesar Postado em 22/02/2015 - 13:50:13

    Você não sabe a ansiedade que eu estava para ler esse capítulo, todos os dias entrava no site para ver se a fic já tinha sido atualizada! Nossa que pena que ela perdeu o bebe, gostaria tanto de ter lido que ele tinha retornado, a socorrido e descobrir que ela estava esperando um filho dele, pq o bobo não disse a verdade a ela, o pq de naquele momento precisou se afastar, agora ela acredita que ele nunca a amou, que para ele, ela não passou apenas de um casinho e para piorar, Vicky perdeu o bebe, fazendo com que sua mágoa só aumentasse. Eu não acredito que ela para se vingar dele vai se envolver novamente com uma pessoa que não ama, isso não pode acontecer por favor! Ela esta com raiva, decepcionada, ferida e quer a todo custo feri-lo também, mas te peço por favor não deixa ela se casar com ele não! Uma pergunta na sua historia o namoro de Vicky num passou de beijos né? Sua história é muito envolvente, adoro lê-la, Bjos

  • vickyecesar Postado em 07/02/2015 - 17:23:29

    Nossa q capítulo hein, foi emoção pura, quase não termino de ler, pq a cada parágrafo era uma emoção a parte, nossa tu escreves muito bem, pode sentir a dor deles ao terem que se afastar, doeu no coração, sofri muito pela Vicky, q em seu estado estava a flor da pele e, alem do mais não entendia o real motivo da separação. Fique triste pq ela não teve a oportunidade de dizer q estava grávida, ele tem q volta p socorre-la e ficar sabendo dessa maravilhosa novidade. Te peço por favor, por favor não deixa ela se deixar levar e se envolver com outro, só p não ficar sozinha. Acho q ele deveria dizer a verdade, pois assim evitaria um maior sofrimento para ambos e assim juntos encontrariam uma solução. Bjos e meeeeeeega ansiosa para os próximos capítulos. Amo sua fic.


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