Fanfic: La Tekila - Proibida Pra Mim | Tema: Pareja Tekila

*Casa do César*

César levantou-se e continuou olhando para Vivian de modo assustado, ele não esperava que ela estivesse acordada e muito menos atrás dele ouvindo tudo, agora ele não sabia o que responder.

— César, te fiz uma pergunta, de quem você estava falando? — Ela insistiu.

— Vivi, não estava falando de ninguém em especial. — Ele se aproximou mais dela.

— Pareceu que estava.

— Eu estava apenas lembrando uma fala que ainda não gravei para amanhã.

— De verdade? — Ele a abraçou.

— Sim. — Vivian sentiu que era melhor ela acreditar no que ele dizia, pois talvez a verdade não fosse tão boa.

— Você anda tão estranho ultimamente, tão distante.

— Impressão sua, mas ando tão ocupado com a novela.

— Eu sei disso, mas só que dessa vez você está mais.

— Perdoe, prometo que não vou voltar a ficar ausente.

— Eu espero, agora vamos dormir, eu estava te esperando.

— Vamos sim, já está muito tarde.

César chegou ao quarto e agarrou sua esposa de uma forma como nunca tinha feito antes, ela se sentiu muito desejada e amada, o que ela nunca saberá é que seu marido fez amor à noite toda com ela imaginando em como seria com Victoria Ruffo e desejando que fosse ela no lugar de Vivian.

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— O que aconteceu essa noite? — Vivian perguntou a ele ao ver que já estava acordado.

— Me perdoe, eu jamais deveria ter feito aquilo. — Ele abaixou a cabeça, envergonhado.

— Não se desculpe, pelo ao contrário, eu gostei muito, você estava diferente como há muito tempo atrás.

— Não quero te machucar, Vivi. Isso é a última coisa que quero.

— Mas você não me machucou. — Ele desistiu de continuar aquela conversa, ela nunca entenderia do que ele estava falando.

— Vou me arrumar, estou muito atrasado. — César levantou-se da cama e foi ao banheiro.

César ficou se sentindo mal, pelo o que havia feito com a Vivian, apesar dela não saber, mas ela não merecia aquilo. Nenhuma mulher merece que seu marido passe a noite com ela desejando que fosse outra.

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Es que soy distinto desde que te conocí
Que cada día pienso un poco más en ti
Es un peligro que no puedo detener
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Dias passaram-se, César cumpriu o acordo, se manteve longe dela, parou com os cafés, apesar de ter sido muito difícil, sentia muito a falta dela, foi uma semana muito difícil para ele, que passou a beber mais que o normal, só chegava em casa tarde da noite, evitava sua esposa, estava mau humorado, na televisa alguns comentavam o quanto ele estava diferente, estressado, o que deixava ele mais irritado era vê-la toda feliz se exibindo com os presentes que ganhava do seu namorado politico. Como ela podia está toda apaixonada por aquele homem, e ele, será que ela já havia esquecido tão rápido o desejo que sentia por ele?

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Es la frase dulce que no sé como empezar
El beso suave imposible de olvidar
Esa mirada que produce timidez
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*Estacionamento Televisa*

Victoria vai em direção ao seu carro, mas ver César parado ajuntando alguns papéis do chão. Ela se aproximou e o ajudou, que levantou a cabeça e ficou olhando-a pegando os papéis.

— Obrigado. — Ele agradeceu.

— De nada. — Victoria entregou os papéis para ele.

— São minhas falas, sem querer ao tentar abrir a porta deixei cair.

— Como sempre desastrado.

— Não sou mais que você, estou para ver alguma mulher mais desastrada que você.

— Pior que é verdade. — Ela começou a rir.

— Parece até que você nasceu com as mãos e os pés esquerdos.

— Minha irmã sempre diz isso, que tenho dois pés esquerdos.

— Amo ver você caindo pelos cenários ou derrubando tudo.

— Ah, você ama isso, mas como você é. — Ele soltou uma gargalhada.

— Eu não tenho culpa se é tão engraçado brincar com você. — Eles ficam rindo juntos e lembrando algumas brincadeiras que César já fez com ela.

Victoria parou de rir e ficou observando ele que continuou rindo parecendo um adolescente, ela ficou admirada em como ele fazia tão bem a ela. César parou de rir também e eles ficaram se olhando.

— Já disse o quanto você consegue ficar mais linda quando rir desse jeito. — Ele quebrou o silêncio que havia ficado entre eles.

— Obrigada, mas agora tenho que ir.

— Por favor, espere, preciso falar algo para você.

— César, por favor.

— Não é o que está pensando, eu só quero saber se vai continuar me evitando.

— Não, César, é que você sabe... aquilo que aconteceu entre nós dois, não teve nada a ver e não pode acontecer de novo.

— Você já esqueceu tudo? — Ele perguntou.

— Não, mas não podemos esquecer o que a gente combinou.

— Eu não esqueci, somos amigos.

— Sim, é isso que somos.

— Só amigos. — Ele confirmou e Victoria engoliu a seco.

— Vicky, eu quero dizer que... — Ela ficou olhando atenta para o que ele ia falar. — Que eu esqueci... Eu esqueci, os beijos e tudo que aconteceu, nós somos amigos e somente isso.

— Que bom, muito melhor assim.

— É. — Ele falou com uma voz baixa e triste.

— Agora eu tenho que ir, o dia foi cansativo, preciso de um banho e dormir.

— Eu também tenho que ir. — Eles ficaram tentando afastar o clima que ficou com sorrisos, mas são sorrisos sem graças e tímidos.

Victoria se afastou para o lado e assim poder seguir em frente, mas o César foi para frente dela impedindo-a de continuar.

— Boa noite. — Ele disse esticando a mão para ela, que segurou à dele.

— Boa noite.

— Posso te beijar? — César perguntou.

— O que? — Ela ficou assustada.

— Como amigos. — Ele explicou e ela sorriu.

— Claro. — Ela se aproximou e o beijou no rosto, que também beijou o rosto dela e a abraçou.

Eles ficaram abraçados sentindo o cheiro um do outro, e as respirações, que nesse momento estavam agitadas. Afastaram-se devagar e ficaram se olhando muito próximos, César sentia o pequeno cheiro de cigarro que vinha da boca dela, que não era desagradável, ao contrário ele gostava e muito. Quando ele se aproximou mais para beija-la, ela se afastou e saiu correndo. Ao entrar no carro ela ficou olhando para ele, que sorriu e deu tchau para ela, Victoria retribuiu e foi embora.

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Es que a media noche me despierto y pienso en ti
Y voy buscando tus recuerdos por ahí
Figúrate que tú te sientes como yo
Figúrate que a ti te pasa igual que a mí
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 *Dia seguinte, na locação*

César chegou à locação e viu Pablo brincando com o José Eduardo de bola e Victoria sentada observando os dois. Ele foi devagar por trás dela e a deu um susto e ela gritou assustada.

— Ai, César! Que louco! — Ela tentou se acalmar.

— Você estava aí tão distraída. Pensando no seu perfeito namorado?

— Não, estava só observando esses dois. E deixe de ser irônico.

— Mas eu não fui, se comenta pelos corredores, o quanto seu namorado é perfeito e te faz muito feliz.

— Realmente estou muito feliz com ele.

— E eu fico muito feliz por você, de verdade. E o melhor, tudo se resolveu da melhor maneira.

— Sim, eu disse a você e olha que precisou só de uma semana para tudo ficar bem. — Uma assistente apareceu e avisou que César tinha que gravar.

— Bom, tenho que ir gravar.

— Tenha um ótimo dia.

— Você também. E Vicky, o seu namorado não é perfeito, ele tem um grande defeito.

— Qual seria?

— Ele não é eu. — César falou e saiu andando sem esperar o que ela ia dizer, mas ela não conseguiu dizer nada, só ficou rindo.

Mais tarde eles dois gravaram uma cena juntos e receberam os parabéns de todos pela bela atuação, enfim o dia terminou e todos foram para suas casas.

Victoria chegou á sua casa tão cansada que não conseguia pensar em nada, só tomou um longo banho e foi ao quarto do seu filho, que já estava dormindo, ela deitou um pouco ao lado dele, pois passara o dia fora e sentia muito a falta e foi vencida pelo cansaço, ela acabou dormindo abraçada ao seu filho.

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Peligro de amor, que casi no se ve
Peligro de amor, peligro de querer
Peligro de amor, debe ser así
Peligro de amor, amarte hasta morir
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*Televisa*

César bate na porta do camarim da Ruffo, que abriu e se assustou ao ver que era ele, faziam semanas que ele não entrava no camarim dela, ficou envergonhada, pois estava só de robe, esperando para vestir a roupa da Cristina.

— Preciso conversar com você. — Ele entrou e fechou a porta.

— Imagino que precise. — Ela encostou-se à penteadeira

— Não posso cumprir mais com o nosso acordo, eu te quero e isso é muito mais forte do que eu. — Victoria ficou um tempo calada, olhando para ele.

— Eu também não posso, e não quero ficar longe de você. — Nem ela mesma acreditou no que havia dito, porém, não poderia mais omitir e nem negar.

César aproximou-se e a aprisionou, com o seu corpo, contra a penteadeira. Victoria sentia toda sua masculinidade, firme e viril contra seu corpo.

— De verdade, não quer ficar longe de mim? — Ele perguntou a escassos centímetros de sua boca.

Agitada pela aproximação, não conseguiu pensar claramente.

— Eu... Eu... — Suas palavras foram esmagadas pelos lábios sedentos do César.

Ele não poderia deixar que ela se arrependesse, e a melhor maneira de evitar isso, era partir para o ataque.

Suas bocas se encontraram e se entregaram á paixão. Ele a beijava da mesma forma que havia sido antes, de maneira selvagem, enlouquecedora, desesperadora. Suas línguas se enroscavam em um ritmo frenético. César desceu seus lábios pelo pescoço dela, quando ele ouviu um pequeno gemido da boca dela, sabia que ela estava entregue a ele.

Desfez o laço do robe, e começou a deslizar suas mãos pelo corpo dela, apertando firmemente suas coxas, Victoria se segurava na penteadeira e inclinava sua cabeça para trás, desfrutando das mãos dele pelo seu corpo e os lábios que passavam entre seus seios.

— Você é tão linda. — César sussurrou.

Victoria começou a tirar a roupa dele, os dois já desnudos, César a carregou e a levou para o sofá, lá entre beijos, caricias, mordidas, arranhões, gemidos, eles se entregam perdidamente e ferozmente um ao outro. Ela deitada em seu peito, não precisavam falar nada, a respiração ofegante de ambos e as carícias que ela ainda recebia dele eram suficientes.

— César! — Uma mulher chamou por ele.

— É minha esposa. — César disse assustado ao ouvir a voz da mulher.

— Você está louco? Como pode ser tua esposa, e ela não viria te procurar aqui.

— Cesar! — A mulher chamou novamente.

— É a voz da Vivian. — Victoria levantou-se rapidamente.

— Meu Deus! E agora o que vamos fazer? — Ela rapidamente pegou o robe do chão e vestiu.

— Calma, ela já vai embora, se a gente não responder. — Mas ele ouviu a voz dela chamar por ele muito mais forte.