Fanfics Brasil - Capitulo: 53 ♥ REGRAS DE COMPROMISSO (adaptada) AyA - [ Finalizada ]

Fanfic: REGRAS DE COMPROMISSO (adaptada) AyA - [ Finalizada ] | Tema: Ponny, hot


Capítulo: Capitulo: 53 ♥

26 visualizações Denunciar


Ainda bem que ele era mais comedido. Quando se aproximou, Alfonso se inclinou e a beijou. Na boca. Um beijo deliberado, longo, lento, que mostrava ao mundo, ou pelo menos àqueles dentro do bar, que por acaso estivessem olhando naquela direção, que o vestido e os sapatos eram para usufruto dele, e não dos outros. Então o beijo persistiu.


Aprofundou-se. Ela sentiu todo o seu propósito começar a se dissolver. Ah, Deus!


Ela pressionou a mão contra o peito dele e se afastou, sem fôlego e levemente trêmula. Um músculo se contraiu em seu rosto quando os olhos esverdeados e excitantes flamejavam ao olhar para ela. Alguém colocou a mão entre eles, lembrando-os de que não estavam sozinhos.


— Olá! Sou Maite. Você deve ser o cara da Anahi.


Cara dela? Anahi virou só o suficiente para encará-la. Isso era jeito de falar, meu Deus?


— Maite, este é meu amigo, Alfonso Herrera. Alfonso, Maite Perroni.


Anahi percebeu um arrefecimento em Alfonso quando segurou a mão de Maite. Não uma atitude distante, apenas um recuo na excitação. Excitação que era só para ela.


Reprimiu, assim, o sorriso inesperado que sentiu desabrochar em seu coração.


— Francês? — perguntou Alfonso.


Anahi observou sem surpresa quando Maite se derreteu com a atenção dele.


— Francesca.


— Lindo. É um prazer finalmente conhecê-la.


Maite enrubesceu, riu e terminou com um som que mais parecia um soluço. Anahi teve que dar uma cotovelada discreta em sua amiga para que ela soltasse a mão de Alfonso.


Ele disse:


— Pensei que estaríamos em quatro. — Alfonso se moveu para mais perto, e Anahi contraiu as nádegas no banco para não se virar na direção dele. Até que a mão dele deslizou para a parte de baixo das costas dela, marcando-a com seu calor, lembrando-a do preço que ainda teria que pagar.


— Ah...? — murmurou Maite.


— Jace — relembrou-a Anahi. — Seu acompanhante.


A memória de Maite voltou com toda a sutileza de um balde de gelo jogado em sua cabeça. Ela teve um calafrio e bebeu o resto de seu coquetel para depois dizer:


— Ele está em algum lugar reaplicando o batom.


Alfonso manteve-se sério ao olhar para Anahi, mas havia dúvida nos olhos dele.


Ela disse:


— Você vai entender logo.


— Mal posso esperar.


E quando o olhar de Alfonso insistiu em permanecer unido ao dela, Anahi soube, sem sombra de dúvida, a que ele se referia. Ela teve que cruzar as pernas para conter o desejo de enlaçá-lo com elas.


Mais tarde, depois de um jantar estranho e memorável, enquanto os homens sentaram-se à mesa de canto deles falando sobre beisebol, ou futebol, ou bolas de qualquer tipo, Anahi e Maite aproveitaram a oportunidade para sentar no bar e fazer comparações.


— Você é uma mulher mais forte que eu — disse Maite com um suspiro. — Eu não teria coragem de dizer que estava com sono para aquele sorvete de sexo.


— Sorbet. Sorbet romântico.


— Certo. Mas sorbet é tão frio e servem tão pouquinho, e ele é tão grande, gostoso e intenso. Eu chamaria de... sexo flambado!


O olhar de Anahi deslizou até Alfonso. Ela abocanhou a cereja do palito de seu coquetel e a deixou escorregar por sua boca.


A voz de Maite soava como se estivesse vindo de muito, muito longe quando ela disse:


— É como se você estivesse flambando todos os pensamentos de relacionamentos passados, não?


— Hum... é.


— Mas isso não soou tão veemente quanto eu gostaria. O que está acontecendo?


— Está tudo indo bem. Na verdade, diria maravilhoso. Só que... Só que houve alguns momentos que senti me deixando levar. Só um pouquinho. Maite, minha força de vontade não vale de nada.


A verdade é que ela nunca fora tão boa em negar prazer a si mesma, definitivamente uma herança de seu pai. A mãe dela podia passar meses sem telefonar depois de uma de suas muitas “diferenças de opinião”, a força de vontade dela era assim, excepcional, enquanto a do pai quase não existia. Ele tentara ficar em casa, ter uma vida pacata, mas, no final, o clamor da aventura era sempre maior. Finalmente, isso o matou.


Apaixonar-se por todo homem que conhecia não ia matá-la. Mas emocionalmente?


Era como uma hemorragia lenta e implacável em seu coração, e ultimamente Anahi começara a temer acordar um dia e perceber que não havia sobrado nada dela.


—Bobagem — retrucou Maite. — Eu não tenho força de vontade. Você consegue olhar para uma vitrine de doces e escolher uma torta de frutas, enquanto eu sempre escolherei o bolo com três camadas de chocolate, sem me importar que aquilo me faça mal.


Anahi franziu a testa sem tirar os olhos de Alfonso.


— Talvez. Mas quando se trata de homens não sou assim. É aí que eu sempre caio.


O silêncio de Maite era sinal que concordava tacitamente. Anahi continuou:


— Tento me conter. Realmente tento. Mas quando um homem faz aquele olhar...


— Sei de que olhar você está falando. É como se ele precisasse que cada grama de força de vontade que tem para não devorar você.


— Não. Não esse. É quando um homem olha para mim como se não pudesse acreditar que, dentre todos os homens no mundo, escolhi justo ele... Não consigo resistir.


— Querida, não se trata de falta de força de vontade. Força de vontade é ser confrontada com o olhar “vou devorar você” e conseguir manter a calcinha no lugar. Quanto a este outro olhar? É estar apaixonada pela ideia de estar apaixonada.


— Não. Não! Não?


— Ora, vamos, pense. Você consegue dizer “não”. Quantos relacionamentos você terminou? Você tem força de vontade. Mas parece que só se vale dela quando não há mais nenhuma alternativa.


Com três coquetéis e um parco prato de lula grelhada no estômago, as defesas de Anahi estavam bastante tênues e ela deixou tudo aquilo assentar. Maite tinha razão quanto a uma coisa, na verdade talvez duas: ela possuía força de vontade para fazer a coisa certa, mas precisava aprender como exercitar essa capacidade com bom senso.


Interrompendo sua epifania, Maite disse:


— A grande questão é: Alfonso é um bolo de três camadas de chocolate ou uma torta de frutas?


Anahi se perguntou se, com seu histórico, aquilo faria alguma diferença.


— De qualquer forma, gosto dele — afirmou Maite. — Não entre em pânico. Não vou tentar roubá-lo. Prefiro meus homens mais...


Anahi riu.


— Burros?


— Eu ia dizer mais despreocupados, mas tudo bem. Mais força e menos cérebro.


Anahi guardou seu pensamento seguinte para si mesma. Alfonso tinha tudo: força, inteligência, beleza e mais sex appeal do que um vestiário cheio de bombeiros musculosos.


Como se tivesse sido chamado pelos pensamentos dela, a mão quente de Alfonso pousou em sua cintura. A respiração ficou presa em sua garganta quando ele a girou de encontro à parede sólida que era seu peitoral. As mãos dela se curvaram em um par de lapelas de blazer, lembrando-a vividamente da primeira vez que se encontraram.


— Dance comigo — disse Alfonso, e aquilo não era um pedido.


 


 


_________________________________________________________________


 


Ah, só pra avisar, eu vou postar menos capitulos, mas é porque vou postar eles maiores, assim da pra ler melhor kkkk 
ENFIM *-*


 


 



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): ardillabicolor

Este autor(a) escreve mais 7 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
Prévia do próximo capítulo

Com um suspiro de invejosa, Maite disse: — Dance com o homem, pelo amor de Deus. É melhor eu ir procurar meu companheiro confuso. Por duas longas músicas lentas, Anahi se sentiu tão solta e quente que recostou sua cabeça no peito de Alfonso, gostando da sensação não familiar de um homem que sabia conduzir a danç ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 44



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • franmarmentini Postado em 03/12/2014 - 14:48:43

    AMEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII ESSA FIC* :)

  • franmarmentini Postado em 03/12/2014 - 14:33:09

    *.*

  • camillatutty Postado em 23/11/2014 - 21:29:01

    Oooowwwwnnnnn cocatti !!! Foi tão lindo o final! Até caiu um Cisco no meu olho! Adorei!

  • edlacamila Postado em 18/11/2014 - 14:05:39

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAIN FOI PFTOOOOOOOOOOOOOOO *-*

  • franmarmentini Postado em 14/11/2014 - 14:56:41

    poxa ele vai querer o anel agora :/

  • franmarmentini Postado em 14/11/2014 - 14:35:30

    :)

  • camillatutty Postado em 09/11/2014 - 18:12:43

    Brenda Coccati, trate de voltar aqui e terminar essa fic agora! Aaaiiiiinnnnn, que dorzinha no coração quando ele pediu pra ela levar o anel :( não estou preparada pra ele ser mau com ela...

  • edlacamila Postado em 08/11/2014 - 00:35:40

    Ainnnn q bom q a anny ja resolveu os traumas dela :3 agr poncho plmd da uma chance :/ ahhhhhh mas jaaaaaaa o fim????? Ahhhh :/ postaaaaaaaa <3

  • franmarmentini Postado em 16/10/2014 - 16:59:33

    ai meu deus...não sei nem o que dizer to arazada também :/

  • edlacamila Postado em 15/10/2014 - 17:39:27

    SOCORROOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO :'( aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaain Anny estragou td ai mds tadinho do pon ta vendo Anahí ? :@ ainnnn mds ela tem q superar esses traumas postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa <3


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais