Fanfics Brasil - Capitulo: 58 ♥ REGRAS DE COMPROMISSO (adaptada) AyA - [ Finalizada ]

Fanfic: REGRAS DE COMPROMISSO (adaptada) AyA - [ Finalizada ] | Tema: Ponny, hot


Capítulo: Capitulo: 58 ♥

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— Foi durante um rali no exterior — disse ela. — O carro dele capotou 12 vezes, mas isso não o matou. Ele contraiu uma infecção no hospital enquanto estava na África.


Nós nem sabíamos que ele sofrera um acidente... E então já era tarde demais.


Alfonso conhecia a dor dos sobreviventes. Conhecia bem demais. A impotência. A raiva. O modo como isso endurecia a pessoa. Ele havia se valido dessa dureza para cimentar o seu sucesso. Mas não via dureza em Anahi. Mesmo na tristeza, ela era suave, doce e forte.


— Eu sempre faço alguma coisa no aniversário da morte dele — continuou ela. — Ouço seu álbum de Springsteen, ou vou ao telhado no trabalho e falo com as nuvens. Mas hoje...


— Hoje? — repetiu ele, sua voz como pedra.


— Eu esqueci completamente. Passei a porcaria do dia todo sem pensar nem uma vez nele. O que é pior, minha mãe precisou me ligar para me fazer lembrar. E eu percebi na voz dela. Ela sabia. Eu pude sentir sua repreensão. Anahi, a grande decepção, faz mais uma das suas.


— Eu não posso acreditar que fosse isso que ela estava sentindo.


— Ah — disse ela. — Você não conhece minha mãe. Se houvesse um plano de milhas de viagem que desse pontos por desapontá-la, eu já teria ido até a lua e voltado. Ela estava praticamente zonza porque eu não liguei para ela primeiro, pois esta é a prova máxima de que mesmo eu sendo tão parecida com ele, ela claramente sente mais falta dele do que mim.


Os olhos dele se conectaram aos dela. Desejo, excitação e algo mais faiscaram instantaneamente entre eles. Era reconhecimento, reconhecimento de experiências passadas. E reconhecimento de como isso poderia mudar as coisas. Quando a tensão se tornou insuportável, ele disse:


— Claramente, sua mãe é uma vaca abominável.


Ela tossiu, soluçou e terminou dando uma risada estrondosa antes de colocar a mão sobre a boca.


— O quê? — disse ele.


— Não se atreva a tentar me fazer sentir melhor. Eu mereço me sentir mal. Eu me esqueci do papai, estou reclamando da mamãe. Sou mesmo uma vaca abominável.


— Certo, você me convenceu.


Ela riu de novo, desta vez batendo a mão no braço de Alfonso antes de cair sobre aquele peitoral másculo, a pequena palma quente deixando uma marca indelével na pele dele. Nele.


Alfonso se moveu inquieto na cadeira extra macia, até que Anahi se endireitasse e desse a ele o espaço que tanto precisava. Mas, em seguida, quando os olhos dele encontraram os dela, com os cílios grudados pelas lágrimas, a doce cor de céu tão aberta, tão clara, tão absorvida nele, ele teve a sensação distinta de que não deveria ter se movido. Ou ficado.


— Eu só queria ter certeza de que você estava bem — disse ele, sua voz rouca. — Mas entendo se você quiser ficar sozinha esta noite.


Os dedos no peito dele se agarraram à sua camisa. Ela não precisava lhe pedir para ficar. Ele sabia que não sugeriria ir embora de novo.


— Você sente falta dos seus pais? — perguntou ela.


Alfonso piscou com força. A não ser as trivialidades nos eventos da Fundação Herrera, ele nunca falava sobre eles com ninguém além de Lauren e, mesmo assim, com uma reserva cuidadosa, para não colorir a memória dela sobre eles. Mas aquela, lembrou ele mais uma vez, era Anahi.


— Tenho meus momentos.


— Eles morreram juntos, certo?


— Avião pequeno. À noite. Uma tempestade de neve no interior do Colorado. Ah! Foi Maite quem lhe contou?


— Não se pode negar o relacionamento dela com a internet — respondeu Anahi.


— Como eram os seus pais?


— Gregários. Impulsivos. — Alfonso fez uma pausa. — Ausentes. Eu já havia saído de casa há muito tempo quando eles morreram. Eu os via raramente, pois estavam voando de algum destino sofisticado e caro para outro. Então, naquele inverno, eles enfiaram Lauren em um colégio interno qualquer no meio dos Estados Unidos para que pudessem ir esquiar em Aspen. Levei uma semana para achá-la quando eles morreram, pois não ocorrera a eles avisar a alguém onde ela estava. Não é de surpreender que Lauren se esforçou tanto para se ferir, ela era tratada como um cãozinho. E isso não era nem ametade do que os pais haviam feito, pensou Alfonso. Nunca fez parte do meu grande plano dirigir a fundação. Ou do meu pai antes de mim, tenho certeza. Sempre disse a ele que colocasse um conselho desvinculado para cuidar dos negócios. Mas ele nunca me ouviu, e depois morreu, a crise mundial se instalou e o único jeito de evitar que a fundação se desfizesse era assumi-la.


— Por que não agora? — perguntou Anahi. — Por que não colocar em prática o conselho desvinculado agora? — Ele apenas olhou para ela. — Bem — disse ela — eu tenho uma vaca abominável como mãe, mas parece que os seus pais eram uns belos de uns sacanas.


Sem acreditar no que acabara de ouvir, Alfonso deu uma risada alta.


— Você é uma mulher engraçada, sabia disso? — disse ele, dando uma olhada de viés para ela.


Ruborizando em meio a um sorriso, Anahi mordiscou a unha do dedinho.


Alfonso encontrou a outra mão e deslizou os dedos sobre a rede macia de linhas. Os dedos dela enroscados ao toque dele.


E então ela colocou uma perna sobre a dele, e o que quer que Alfonso estivesse pensando foi varrido por uma rajada de desejo.


— Quer alguma coisa? — perguntou ele.


— Pensei que esta fosse uma boa hora para me desculpar.


— Por...?


— Lágrimas, chiliques, dramas familiares. Eu sei que não era esse o combinado. Então, desculpe e obrigada por ficar. Embora, em minha defesa, deva dizer que avisei que deveria ir embora. — Anahi sorriu e se aproximou dele ronronando, sua doçura tomando o coração de Alfonso de assalto.


— Você avisou mesmo. — As mãos dele foram para o tornozelo dela, passando por baixo do tecido de corte largo, dedilhando o caminho até alcançar o músculo liso de sua panturrilha. Ela se contorceu, como um gato acordando de um sono longo e profundo.


 


 


 



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Autor(a): ardillabicolor

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— De qualquer forma, é tudo culpa sua — disse ela, sua voz tornando-se entrecortada conforme seus olhos escureciam. — Minha? — perguntou Alfonso, meio que prestando atenção às palavras dela. Os dedos dele encontraram um ponto macio atrás do joelho dela, o que estava fazendo maravilhas em fazê-lo esquecer- se ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 44



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  • franmarmentini Postado em 03/12/2014 - 14:48:43

    AMEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII ESSA FIC* :)

  • franmarmentini Postado em 03/12/2014 - 14:33:09

    *.*

  • camillatutty Postado em 23/11/2014 - 21:29:01

    Oooowwwwnnnnn cocatti !!! Foi tão lindo o final! Até caiu um Cisco no meu olho! Adorei!

  • edlacamila Postado em 18/11/2014 - 14:05:39

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAIN FOI PFTOOOOOOOOOOOOOOO *-*

  • franmarmentini Postado em 14/11/2014 - 14:56:41

    poxa ele vai querer o anel agora :/

  • franmarmentini Postado em 14/11/2014 - 14:35:30

    :)

  • camillatutty Postado em 09/11/2014 - 18:12:43

    Brenda Coccati, trate de voltar aqui e terminar essa fic agora! Aaaiiiiinnnnn, que dorzinha no coração quando ele pediu pra ela levar o anel :( não estou preparada pra ele ser mau com ela...

  • edlacamila Postado em 08/11/2014 - 00:35:40

    Ainnnn q bom q a anny ja resolveu os traumas dela :3 agr poncho plmd da uma chance :/ ahhhhhh mas jaaaaaaa o fim????? Ahhhh :/ postaaaaaaaa <3

  • franmarmentini Postado em 16/10/2014 - 16:59:33

    ai meu deus...não sei nem o que dizer to arazada também :/

  • edlacamila Postado em 15/10/2014 - 17:39:27

    SOCORROOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO :'( aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaain Anny estragou td ai mds tadinho do pon ta vendo Anahí ? :@ ainnnn mds ela tem q superar esses traumas postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa <3


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