Fanfics Brasil - Capítulo 3 - aurora / part2 ALEXANDER (Love story)

Fanfic: ALEXANDER (Love story) | Tema: Book love story


Capítulo: Capítulo 3 - aurora / part2

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"Desculpem-me,” eu digo, enquanto eu empurro as duas mulheres fora do meu caminho e elas se separam como o Mar Vermelho, sem esconder seu desprezo indisfarçável. Por que elas insultam alguém com quem seus caminhos simplesmente cruzaram? É de assustar a competição em off para uma posição rara? Ser sua  assistente é uma posição rara? Lágrimas picam por trás dos meus olhos, mas eu mantenho minhas costas retas e mantenho minhas lágrimas represadas dentro de mim. Por que diabos eu iria me sentir assim? Por que os olhares que recebo, de duas v*dias, me incomodam tanto assim? Nada que alguém já disse ou fez me incomodou antes. Mas não é a aparência... É o tema... Elas começaram a falar sobre ele logo que notaram que eu saí e perceberam que eu vinha do seu escritório. A pontada de ciúme que eu sinto é absurdamente ridícula. Eu conheci o cara só esta manhã! E daí que ele me salvou de cair da pedra e receber uma concussão, ou pior, morrer? E daí se ele era irracionalmente atraente e prestou-me um pouco de atenção. Ele provavelmente vai dar mais atenção a estas duas vadias. Tenho certeza de que elas seriam mais agradáveis aos olhos dos clientes do Sr. Pella. Meu coração se contrai e dói com pontadas. ‘Pensamentos felizes... pensamentos felizes... pensamentos felizes...` eu me lembro. M*rda! Eu não tenho nada.

 

"Tudo bem! Pense em outra coisa!" Me lembra meu subconsciente, exasperada. Outra coisa, outra coisa, outra coisa... Oh, o cowboy! Lembro-me dele enquanto eu ando até a mesa de Segurança.

 

"Estou devolvendo a identificação," eu digo em voz baixa, para o segurança bem arrumado, sentado na mesa com vários monitores diante dele. Então eu observo o P gravado em cursiva na minha identidade de visitante. Ele concorda com a cabeça e silenciosamente a recebe de mim, ainda de olho nas duas v*dias ricas que acabam de  entrar no elevador.

"Uhm... Desculpe-me," eu chamo sua atenção.

 

"O que é que este P significa em minha ID de  visitante?" Ele olha para a ID, e depois, quando ele olha de volta para mim, ele tem um olhar reverente em seu rosto. Por que ele está me olhando de forma estranha, reverente? Eu quase desejo que ele me olhe com indiferença.

 

"Ele alerta os assistentes no andar de cima que um convidado especial do Sr. Pella chegou." Convidado especial? Eu estou aqui para uma entrevista.

 

"E sobre a ID regular de visitante do 35º. Andar? Elas não são especiais?"

 

"Nem todo mundo é autorizado ao 35º. andar. Só quem tem negócios pode subir. E o P só é emitido para raros visitantes," diz ele, e murmura baixinho: "raros como um unicórnio vivo." Os outros três seguranças que estavam igualmente preocupados com as mulheres que estão subindo, agora estão olhando para mim com o mesmo olhar reverente que este está me dando. Eu balanço minha cabeça e caminho em direção à garagem subterrânea, tentando apagar da minha mente o que eu ouvi das duas mulheres. Mas as v*dias ainda têm negócios lá em cima, eu penso para mim mesma. Meu rosto despenca novamente. Eu tenho que pensar em outra coisa.

"Hellooo? O cowboy?" Meu subconsciente me lembra.
Quem era aquele homem? Devo voltar e pedir para ver a ID dele? Isso não seria possível, a não ser que eu queira ser chutada para fora ou parecer uma idi*ta demente diante das v*dias com classe. Ou fingir que eu preciso usar o banheiro... mas eles devem ter um banheiro aqui embaixo. Além disso, eu devolvi minha etiqueta especial de visitante. Eu fico completamente e totalmente curiosa. Eu sinto que eu apenas tive um ‘déjà vu’! Um cowboy... Bem, não exatamente um cowboy, mas um cavalheiro. Encontrar um homem que pertence ao oeste selvagem em seu apogeu, aqui, na mais moderna maravilha arquitetônica, uma construção mais fortificada do que Fort Knox, na cidade de Los Angeles, é a visão mais curiosa; a menos que, claro, meu enigmático  ‘curva meus joelhos no momento em que eu o vejo’ novo chefe,  tem algum tipo de show acontecendo para seus clientes e este cowboy é uma parte dele. Mas então ele pareceu e agiu com  muita educação, uma classe em si próprio;  um cavalheiro. Eu nunca conheci um cowboy na minha vida, mas eu me sentia como se eu tivesse conhecido este homem toda uma vida e apenas o seu momentâneo olhar e a saudação, me deram um sentimento paternal em relação a ele. Estranho, porque eu só tenho um tio e  esse desconhecido não é ele.

 

Eu ando no subsolo, preocupada, e começo a me enrolar com minha bolsa para encontrar as chaves do carro,  parado no meio do estacionamento. Eu deixo cair minha bolsa e me abaixo para pegá-la,  naqueles saltos altos, que eu não estou muito acostumada a usar. Este não é meu dia. O veículo de segurança, patrulhando a estrutura do estacionamento, quase me atinge quando eu me abaixo para pegar minha bolsa. Eu ouço o carro guinchando e parando a apenas poucos centímetros de mim. Eu levanto imediatamente, com uma descarga de adrenalina e fico cara a cara com o carro reservado para a segurança, totalmente congelada no meu lugar. Meu sangue está correndo quente, meu coração está batendo a cem km por hora, estou tremendo violentamente, ainda incapaz de me mover. A porta do veículo de segurança abre e um agente de segurança jovem, bem cuidado, impecavelmente vestido, apressa-se para meu lado.

 

"Senhorita! Senhorita, você está bem?" Ele pergunta e eu vagamente percebo que ele deixou a porta do carro aberta. Um arrepio percorre meu corpo e minha mão treme,  quando eu finalmente pego as chaves do carro da bolsa, e transfiro para a minha mão esquerda, ainda tremendo. Meu corpo está pegando fogo do que deve ter sido o encontro mais intenso que eu tive com Alex, combinado com o encontro com as  v*dias fora do elevador e o quase acidente agora.

 

O jovem oficial de segurança está a apenas sessenta cm de distância de mim e segura meu braço direito, acima do meu cotovelo.

 

"Senhorita, você está bem? Você se machucou?" Ele pergunta. Eu balanço minha cabeça sem dizer nada.

 

"É este o seu Mustang prata?" Ele pergunta apontando para o meu carro. Concordo com a cabeça.


  "Você precisa de ajuda para entrar?" Pergunta ele, amavelmente. Eu balanço minha cabeça. Meu corpo está queimando. É a ansiedade? Adrenalina? Medo?
 

"Eu vou ajudá-la de qualquer maneira,” diz ele,  com preocupação envolvendo sua voz. "Sinto muito,” resmunga. "Eu realmente não vi você. Foi a bolsa vermelha que chamou minha atenção quando você... levantou-se," diz ele sacudindo a cabeça. Ele pressiona o controle remoto sem tirar minhas chaves da minha mão e desbloqueia meu carro. Abrindo a porta para mim, ele me leva para dentro.

 

"Você pode dirigir daqui em diante? Ou você precisa descansar um pouco?” Ele pergunta preocupado.

 

"Estou bem, obrigada,” eu consigo sussurrar uma resposta, e acho que ele dá um suspiro de alívio. Eu me movo no banco do meu carro, e soltando minha bolsa no banco do passageiro, tento inserir a chave na ignição, ainda tremendo. Eu mantenho uma mão no volante para me equilibrar, sentindo a queimadura intensa em meus braços e pulsos e deixo cair as chaves no chão do meu carro. Eu me inclino de lado, sem jeito e pego as chaves, e desta vez, ainda trêmula, eu consigo inserir a chave na ignição e ligar meu carro. A música do meu iPod acoplado vem automaticamente, enquanto o guarda de segurança fecha a porta, ainda com preocupação em seu rosto. De onde é que esta canção vem? Não é alguma que eu tenha carregado. Será que algum dos meus amigos a carregou para mim? Eu já ouvi esta música antes. É Daughtry cantando "Break the Spell." É uma música hipnotizante. Ao ouvir isso, eu a sinto me acalmando, me levando para um lugar diferente. Eu percebo que ela define o sentimento estranho que eu tenho sentido todos os dias por Alex, pelo menos em parte...


 

 Curtam e comentem 

 

beijocas 


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Autor(a): Matt Bomer

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Ele canta, e minha cabeça está tonta, minhas pálpebras estão pesadas, minha respiração é superficial. A última coisa que eu ouço quando minha cabeça cai sobre o meu volante é: "Como é que eu vou quebrar este feitiço no qual você me mantém presa se estou ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 5



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  • Quesia Levyrroni Postado em 01/05/2015 - 11:18:00

    oi flir sumir do site fiquei sem celular para acessar agora apereço aqui de vez enquanto vi que dominic acabou que pena ela è otima queria ver essa aqui tambem

  • quesialevyrroni Postado em 11/08/2014 - 21:15:30

    ai agora só falta ela o reconhecer dos sonhos pois da outra vez não deu pois ele tava de oculos e sol tava puco eluminado mais agora ela vai o reconhecer e ter certeza que tá louca coitada dela continua porfavor... eobrigoda por continuar a fic valeu mesmo :)

  • quesialevyrroni Postado em 08/08/2014 - 19:27:35

    a fic tá boa de mais não para não para não! hum continua ;)

  • quesialevyrroni Postado em 08/08/2014 - 19:25:16

    ei parou a historia porque? :( continua vai :)

  • quesialevyrroni Postado em 04/08/2014 - 21:26:37

    massa demais muito boa a historia romanse,ficsão,misterio,hot e muito mais perfect ;)


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