Fanfics Brasil - Capítulo 3 - aurora / part5 ALEXANDER (Love story)

Fanfic: ALEXANDER (Love story) | Tema: Book love story


Capítulo: Capítulo 3 - aurora / part5

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Ele olha para mim como se me encontrasse pela primeira vez. A barreira invisível está se espessando, com o perigo iminente  se aproximando. Mágoa, raiva, dor e angústia torcem seu rosto como se alguém simplesmente arrancasse o coração dele, e o prendesse no Lago de Fogo em Hades. Eu o estou machucando, e isso está me matando por dentro!

 

Eu olho para ele com súplica desesperada e falo, sem som, as palavras:  "Por favor, vá! Salve nossa família!"

 

"Eu a amo! Eu sou seu coração, corpo e alma! Como eu poderia deixá-la?" Ele sussurra, como o homem destruído que ele se tornou. Eu o destruí! Palavras não ditas passam entre nós, quando nós dois, finalmente, entendemos que amar significa às vezes fazer escolhas impossíveis. Ele finalmente levanta a cabeça, respira, e uma determinação implacável, de aço trava seus olhos, "é melhor você não desistir de nós! Prometa-me que você vai nos procurar! " ele pede com a voz rouca de angústia.

 

Eu olho para ele. Como posso fazer essa promessa, quando a morte está à minha porta?

 

"Eu não vou sair, se você não fizer essa promessa, Elissa! Prometa-me, por favor!" Ele me suplica, seus olhos sem piscar, avermelhados, com lágrimas, e arregalados.

 

A determinação corre ao longo de toda a minha postura, e eu engulo entre meus soluços, incapaz de ver sua agonia.

 

"Eu prometo. Vou procurá-lo, não importa onde ou quando! Por favor, vá agora! Diga a Agnes e Jill que a mamãe as ama..." Eu digo engasgada com minhas palavras, "muito, muito mesmo. Mais do que a própria vida! A morte não pode conquistar o meu amor por você! Eu vou amar você além da vida, além da morte... Meu coração, meu corpo, minha alma amam você,  Alexander!"  Alexander enxuga as lágrimas com as costas da manga enfumaçada, com  força, e grita sem olhar para trás, "Zephyr,” em seguida, ele se inclina para pegar nossas filhas chorando, do chão.

 

                A sombra de Zephyr aparece na neblina, trotando em direção a eles e Alexander agarra sua crina, enquanto seus cachos loiros escuros estão se movendo como se uma brisa de primavera estivesse soprando neles. Zephyr caminha como se estivesse dentro do pasto fazendo um passeio, completamente à vontade em fogo e fumaça. Sua mãe foi criada neste fogo. Isso não é nada para ele. Enquanto Zephyr ganha velocidade através das barreiras, com sua preciosa carga, o meu coração e alma quebram em pedaços. Eu ouço um som crepitante como a água derramada na fogueira, dizendo "ela está aqui, mestre!"

 

O vozeirão responde e soa muito mais perto "não a machuquemAinda,” diz a voz, divertida. "Não até eu conseguir o que eu preciso dela."

 

                A morte é agora bem-vinda, uma vez que tudo que eu sempre amei se foi em segurança. O fogo chia em torno de mim, avançando em seu caminho e ainda incapaz de me atingir. Lava encontrando o oceano seu fogo apaga.

 

                "A mestiça está aqui mestre! Ela está protegida!" Chia a voz de fogo.

 

                "A minha chave para o céu...” diz uma positivamente regozijante voz estrondosa. "O calcanhar de Aquiles de seu pai e do marido... Elissa Cassandra. Estou tão feliz em conhecê-la finalmente. Infelizmente não vai ser uma circunstância feliz para você,” diz ele me provocando. Eu não posso ver seu rosto. A aura que me rodeia está começando a ser uma sombra mais opaca, de luz azul, espessa.

                Ele abre suas asas e a rajada de vento vindo de suas asas tenta empurrar a fumaça na aura, minha frágil proteção. "Nós não podemos chegar a ela, mestre. Ou uma mão sem pecado deve capturá-la, ou ela deve entregar-se voluntariamente a nós..." chia a voz.

 

                "Onde está seu calcanhar de Aquiles?" Estronda a voz, sua ira evidente.

 

                "Partiu, mestre..." chia a voz ardente humildemente.

 

"AAAAARGH!" estronda o anjo alado escuro, e bate com o punho na minha aura como se para quebrar a minha casca; as vibrações que seu soco cria,  correm em grandes ondas em torno de mim. O fim está próximo. Eu fecho meus olhos, tentando encontrar meu lugar feliz. "Isto é pelo meu amor..." eu sussurro, e asas escuras batem ao redor e voltam para mim, "Amor, é uma emoção superestimado! Você está fadada a sofrer a angústia de amar, e seu destino final, a morte por sacrifício, para abrir as portas para os seus superiores! Você não vai alcançar a imortalidadeEu não vou mais ser caído uma vez que seu sangue seja derramado ou manchado,” ele berra ferozmente enquanto seu tamanho cresce cinco vezes mais e seu pé está a caminho de me esmagar sob seu enorme tamanho,  sua intenção muito clara.

 

                Eu fecho minha mente para tudo, incapaz de me mover, deitada no chão, resistindo, mas meu coração está finalmente sereno, sabendo que todas as pessoas que eu amo estão seguras e longe, eles não vão me ver no momento de minha morte. Meus olhos fechados, eu sussurro, "Eu amo você, Alexander! Eu amo vocês, Agnes e Jill! Eu sempre vou amar vocês...” eu sussurro.

 

Então aquilo acontece: vento agita meu cabelo inesperadamente, e eu sinto como se alguém estivesse puxando meu corpo para fora do inferno, com uma mão invisível, mãos, talvez. Eu grito. Eu não ouço nada no início, nem um único barulho, nem uma palavra, apenas escuridão, a sensação de cair através do espaço vazio, e o vento, só o vento. Estou privada de todos os meus sentidos. Isto é a morte? Então os meus sentidos voltam à vida rápido, eu ouço mais gritos. Sem dor física, mas uma dor aguda na minha alma e absoluta, excruciante, lancinante dor no meu coração. Isso é pior do que a morte, pior do que nada. Então eu sinto que estou sendo puxada em um túnel de vento. Girando tudo em volta, batendo, sussurrando, suave, embalando. A dor da perda é entorpecente, mas a dor ainda está perfurando, emanando como choques elétricos e rasgando minha alma em pequenos pedaços. O rosto de um homem velho do pueblo emerge, com os olhos sem fundo, e rugas profundas. Eu o conheço? Eu acho que eu o conheço. Uma pena pendurada na trança esquerda de seu cabelo. Os olhos que viram muitos anos estão marcados com linhas profundas. E de suas orelhas balançam, o que parecem ser, dois brincos pesados ​​demais para as orelhas transportarem. Eu posso ver tudo nesta névoa ventosa. Seus lábios muito finos estão bem fechados. Seu nariz torto deve ter sido quebrado há muito tempo, e não se curou corretamente. Sua bandana de indígena de Pueblo, enrolada no alto da cabeça, duas vezes, amarrada em um nó apertado no lado esquerdo de sua cabeça. Um poncho desbotado está cobrindo o tronco e agitando-se rapidamente com o vento. Então, ele abre os lábios finos e me fala com uma melódica voz triste.

 

"Isto é o melhor que consigo fazer Elissa, filha de Marcus. Possam as sementes de sua memória florescer no momento certo...” diz ele com aquela voz melodiosa e pressiona algo em minha pele, debaixo do braço, na base do meu seio direito, enquanto ele me flutua ainda mais no túnel feito de vento.

 

"Isto é tão perto de seu coração e alma que eu posso conseguir, sem danificar seu passado... Que você possa encontrar o caminho para casa, criança de Marcus, esposa de Alexander Aurélio, mãe de Agnes e Jill. Ouça minhas últimas palavras, e acorde para um novo começo... Ouça as minhas últimas palavras e esqueça o passado e permaneça distante da sombra dos Anjos Caídos... Ouça minhas últimas palavras e não... desista... do... amor...” diz ele em uma língua antiga, e me empurra para frente com tanta força que eu sou sugada para um ciclone, como energia e, finalmente, o nada...

 

"Ellie! Ellie! Acorde!" Alguém me sacode com preocupação.

 

 "Devemos chamar um doutor, senhor?” Pergunta a voz masculina preocupada.

 

"O médico já está aqui!" exclama uma dominante voz masculina, severamente.

 

"Minhas desculpas, senhor,” responde uma voz,  humilde.

 

 "O segurança está esperando lá fora?” Pergunta a voz de comando.

 

"Sim, ele está, senhor,” responde a primeira voz em um tom suave, como se para não me acordar.

 

"Ele não pode sair até que ele me dê um relatório completo sobre o que aconteceu!" Ordena a voz dominante. "Certifique-se de que ele permaneça,” ele comanda, com um desprezo inconfundível.

 

"Sim, senhor,” responde a voz suave, então ouço rápidos passos se distanciando em direção à porta. Quando os passos cessam, eu não ouço a porta abrir e fechar. A voz do macho dominante suaviza, e fala-me baixinho, suas palavras acariciando meu nome, enquanto braços fortes estão gentilmente me balançando, em um ritmo calmante.

 

"Srta. Duncan? Ellie? Acorde... Você está bem. Você acabou de desmaiar em seu carro. Acorde."  Uma mão está lentamente, suavemente, esfregando meu cabelo. Eu sinto tudo, e eu o ouço, mas por que eu não posso abrir os olhos?

 

"Doc?" Sua voz preocupada pergunta.

 

"Ela vai vir por si mesma em poucos minutos. Ela deve ter tido um choque. O segurança disse que ela quase teve um acidente. Ele estava a apenas centímetros de distância de bater nela. Ele afirma que não a viu, e ele disse que ela estava muito abalada quando ele conseguiu parar o carro...” diz uma voz suave, mas com autoridade.

 

"P*rra! Como ele não poderia ver uma mulher andando em um enorme parque de estacionamento? O que ele estava olhando?"

 

"Ele alega que ela se abaixou para pegar a bolsa,  que foi por isso que ele não a viu, porque  ele estava subindo uma ladeira. Mas ele afirmou que, logo depois que ele ajudou a jovem a entrar em seu carro, ela desmaiou. Ele disse que tentou acordá-la, vendo-a desmaiada, mas ela não queria acordar, o que é muito comum com o choque. Foi quando ele pediu ajuda. Ela deve ter tido uma semana difícil, e possivelmente o quase acidente foi a última gota que transbordou a taça."

 

Eu sinto um arrepio percorrer meu corpo, sacudindo-me. "Será que ela vai ficar bem?” Ele pergunta preocupado.

 

"Claro. É apenas a forma como o corpo lida com o choque, Alex. É uma resposta fisiológica. Os corpos estão acostumados a lidar com os acontecimentos a uma velocidade mais lenta, onde se pode controlar a resposta. Quando algo traumático acontece, o cérebro não consegue compreender o que está acontecendo,  porque acontece muito rapidamente, e ser quase atropelado por um carro fará isso com você. O corpo dela simplesmente puxou todo o sangue para o centro dela, como uma medida de proteção e de defesa, longe das extremidades. O cérebro dela foi temporariamente desligado."

 

 

 

curtam e comentem 

 

beijocas 


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Autor(a): Matt Bomer

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 5



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  • Quesia Levyrroni Postado em 01/05/2015 - 11:18:00

    oi flir sumir do site fiquei sem celular para acessar agora apereço aqui de vez enquanto vi que dominic acabou que pena ela è otima queria ver essa aqui tambem

  • quesialevyrroni Postado em 11/08/2014 - 21:15:30

    ai agora só falta ela o reconhecer dos sonhos pois da outra vez não deu pois ele tava de oculos e sol tava puco eluminado mais agora ela vai o reconhecer e ter certeza que tá louca coitada dela continua porfavor... eobrigoda por continuar a fic valeu mesmo :)

  • quesialevyrroni Postado em 08/08/2014 - 19:27:35

    a fic tá boa de mais não para não para não! hum continua ;)

  • quesialevyrroni Postado em 08/08/2014 - 19:25:16

    ei parou a historia porque? :( continua vai :)

  • quesialevyrroni Postado em 04/08/2014 - 21:26:37

    massa demais muito boa a historia romanse,ficsão,misterio,hot e muito mais perfect ;)


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