Fanfics Brasil - Capítulo 1 - Despertar ALEXANDER (Love story)

Fanfic: ALEXANDER (Love story) | Tema: Book love story


Capítulo: Capítulo 1 - Despertar

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Morrer... dormir: não mais.


Dizer que rematamos com um sono, a angústia


E as mil pelejas naturais - herança do homem:


Morrer para dormir... é uma consumação


Que bem merece e desejamos com fervor. Morrer, dormir;




Dormir... Talvez sonhar: eis onde surge o obstáculo:


Pois quando livre do tumulto da existência,


No repouso da morte o sonho que tenhamos


Devem fazer-nos hesitar: eis a suspeita


Que impõe tão longa vida aos nossos infortúnios.


 



William Shakespeare (N.T. Hamlet- Ato III, Cena I –William Shakespeare –

 

Tradução da Wikipedia)

 

 

 
                         DIAS ATUAIS 

 

Uma rajada de vento precipita ar frio e úmido no meu quarto pela janela aberta, fazendo-me tremer debaixo do meu cobertor. Eu abro meus olhos  apenas ligeiramente, tentando me orientar. Minha mão vai automaticamente para o travesseiro ao meu lado. Vazio. Onde está Alexander? Devo ter adormecido e ele deve ter me levado para a nossa cama. O ar está úmido e frio, o que me traz de volta para os meus sentidos, eu sento-me ereta imediatamente e olho ao redor freneticamente. Percebo um despertador em cima de uma mesa lateral que exibe 03h14 em cor verde, fraca. Um despertador? Ar úmido e frio? Meus olhos buscam o relógio suíço de parede, esculpido em madeira de nogueira, pendurado sobre painéis de madeira. Eu me esforço para ouvir o seu reconfortante, repetitivo, tic tac. Nenhum  som, exceto um sibilar distante. Por que não estou sentindo as lambidas, quentes e secas do ar do deserto? Eu despenco para fora da cama no escuro, enquanto o pânico corre através de mim. Onde diabos estou? Que lugar é esse?
"Alexander,” eu sussurro suavemente, a princípio. Além da minha própria respiração áspera, não há nenhuma resposta. Nenhum som, exceto o barulho suave do sussurro da cortina esvoaçante, ondulando ao vento. Meu olhos dardejam para frente e para trás,  tentando encontrar meu rumo neste lugar estranho.

 

"Baby, você não está de volta ainda? Alexander?" Eu sussurro no escuro, num tom fervoroso, meu pânico está crescendo. A compreensão me atinge: Alexander pode estar em casa, mas eu é que não estou lá. Lágrimas começam a correr espontaneamente enquanto o medo aumenta em mim. Eu cerro meus dentes, como se isso fosse ajudar, mas é claro que não. Algo está muito errado. A força sai fora do meu corpo, como se uma força invisível apenas sugasse uma parte essencial de mim, me deixando uma casca vazia. Eu despenco no chão. Eu tento ficar de pé, sentindo o meu caminho ao redor. Suave luar se infiltra através da porta da varanda aberta e eu rastejo em direção a ela, automaticamente ofegando por ar, tentando obter uma sensação de onde estou. Eu posso ver a suave névoa distante do amanhecer, no céu oriental. Eu limpo meus olhos com as costas da minha mão, e esfrego-os com os meus pulsos, como se para arrancá-los fora de suas bases para ver uma realidade diferente, mas o esforço é completamente desperdiçado, porque eu ainda estou aqui.

 

As silhuetas fora parecem diferentes, estranhas. As árvores são altas e esguias, e a paisagem montanhosa é um estranho contraste com a grande extensão de campos abertos que eu estava esperando ver. Minha respiração aumenta, meu coração bate como um tambor da selva rapidamente, minhas mãos tremem, eu agarro o corrimão de pedra na varanda e olho para o oeste,  com a esperança de ver a estrada de pedra romana volteando para baixo, para os estábulos e a casa do vaqueiro, a Casa, mas tudo o que posso ver é a pontinha de um grande volume de água. Meu coração afunda. É o oceano... Eu puxo uma golfada de ar tremulamente, caindo de joelhos mais uma vez. Estou cheia de desespero. Tinha sido apenas um sonho. Alexander era apenas um sonho. Como pode ser isso? Eu o segurei, eu o beijei, eu poderia descrever cada curva de seu sorriso, cada fio de seu cabelo. Quando eu fecho meus olhos, ainda posso sentir as carícias dele, toque, beijo, e aquele olhar firme que olha para mim, através de mim, penetrante, desejoso e lascivo. A maneira como sua voz cresce em um tom rouco quando estamos sozinhos, fazendo meu corpo inteiro desejar atenção, enrolando meus dedos dos pés de desejo por ele. Eu conheceria essa voz em qualquer lugar, não conheceria? Como o amor poderia ser um sonho? Meus joelhos se dobram diante de mim, e eu rolo na posição fetal no chão, abraçando meus joelhos até meu peito, soluçando.

 

Quando minhas lágrimas acabam, eu me sinto completamente gasta e vazia. Eu tropeço em meu caminho para o banheiro, e olho para mim mesma no espelho. Eu pareço patética; olhos inchados vermelhos, meu nariz escorrendo, cor rosada em todo o meu rosto, meu cabelo desgrenhado, e topos de meus seios aparecendo sobre minha blusa funcionando como meu pijama. Eu deixo correr a água tão fria quanto possível na pia e lavo as mãos com água e sabão, aplicando a espuma por todo o meu rosto, e esfrego forte, como se esfregando o sonho fora da minha cabeça. Eu preencho minhas mãos com água fria e enxaguo o meu rosto com ela uma e outra vez. Eu aliso meu cabelo para trás. Quando eu olho para o espelho novamente, eu estou meio decente. Eu tenho que sair da casa. Eu tenho que afastar a sensação de ser uma estrangeira em minha própria vida, enquanto os meus sonhos estão se tornando a minha realidade, tentando tomar conta da minha existência. Eu tenho que reafirmar a minha vida aqui e agora, e não posso deixar meus sonhos me ultrapassarem assim. Surfar por um tempo vai limpar a minha cabeça e me dar uma chance para arrumar meu raciocínio. Ou talvez correr resolveria... Sim, eu acho que vou para uma corrida, e ver o nascer do sol sobre o arco de pedra no mar. (N.T. Spewing Arch. Um arco de pedra no mar é criado quando as forças erosivas naturais da água agem através de uma fatia de rocha e deixam para trás um arco. Quando a maré alta chega, as ondas batem, e seria basicamente vomitar água acima do arco, e é por isso que ele é chamado spewing arch - ‘arco vomitando’.)

 

Ainda é muito cedo e o ar está frio, mas eu preciso sair e sacudir este sentimento de mal-estar. Eu abro as portas duplas da minha varanda, bem como as janelas adjacentes tão amplas quanto possível. A varanda e as janelas têm vista para o oceano, permitindo que o ar salgado do Pacífico, úmido e frio, corra dentro. Eu viro meu olhar para o amanhecer do céu oriental. O sol estará subindo logo o que marcaria o fim do meu sonho de Alexander, e o início de uma existência diferente.

 

Eu sou Ellie durante as horas em que estou acordada, uma nova graduada da faculdade. Mas nas últimas duas semanas, meu sono foi me levando para outro lugar,  em um tempo diferente. Sonhos comuns foram me iludindo como se eu agora estivesse lembrando memórias de um tempo em que eu era outra pessoa. Oh merda! E se eu estou ficando louca?

 

"Acorde! Acorde! Acorde!" Aconselho-me a mim mesma, andando pelo meu quarto, respirando profundamente. Eu paro no meu caminho... Estes sonhos começaram novamente, há duas semanas, depois de três anos de... nada! Eu pensei que estava livre deles. Por que agora? Nas duas últimas semanas eu estive sonhando com um homem que eu nunca vi na minha vida. O sonho da última noite era, de longe, o mais intenso, tão palpável, parecia tão real, eu ainda estou tremendo com sua intensidade e é apavorante. Que maneira de começar o meu vigésimo primeiro aniversário!

 

Meu subconsciente balança a cabeça com pena - `pobre coitada está definhando atrás de alguém que só existe quando ela vai dormir,’ diz ela desaprovando. Eu a faço calar. Alexander! Esse nome desperta paixão e anseios nas profundezas da minha alma. Sonhos sobre um homem que eu nunca conheci com olhos azuis incríveis, tão profundos, um olhar para eles pode deixá-lo perdido nas profundezas de sua alma, cabelo loiro escuro ondulado, na altura dos ombros, sorriso meio torto, magro, e sempre nas bem-desgastadas botas de montaria. Meu coração dói como se alguém pegasse uma peça insubstituível de mim e me deixasse vazia.

 

Comentem, pois assim vou saber se estão gostando.

obs: como muda a cor da letra aqui? 

 

Beijão. 




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Autor(a): Matt Bomer

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Lágrimas ardiam por trás dos meus olhos, e eu me recusei a deixá-las sair. Isso é ridículo! Eu não vou chorar por alguém que a minha mente criou. Mas então, há duas noites... O sonho parecia tão real, tão assustador, e me deixou tão terrivelmente vazia. Meus subconsciente aponta novamente diz ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 5



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  • Quesia Levyrroni Postado em 01/05/2015 - 11:18:00

    oi flir sumir do site fiquei sem celular para acessar agora apereço aqui de vez enquanto vi que dominic acabou que pena ela è otima queria ver essa aqui tambem

  • quesialevyrroni Postado em 11/08/2014 - 21:15:30

    ai agora só falta ela o reconhecer dos sonhos pois da outra vez não deu pois ele tava de oculos e sol tava puco eluminado mais agora ela vai o reconhecer e ter certeza que tá louca coitada dela continua porfavor... eobrigoda por continuar a fic valeu mesmo :)

  • quesialevyrroni Postado em 08/08/2014 - 19:27:35

    a fic tá boa de mais não para não para não! hum continua ;)

  • quesialevyrroni Postado em 08/08/2014 - 19:25:16

    ei parou a historia porque? :( continua vai :)

  • quesialevyrroni Postado em 04/08/2014 - 21:26:37

    massa demais muito boa a historia romanse,ficsão,misterio,hot e muito mais perfect ;)


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