Fanfics Brasil - Capítulo 1 - Despertar /part 4 ALEXANDER (Love story)

Fanfic: ALEXANDER (Love story) | Tema: Book love story


Capítulo: Capítulo 1 - Despertar /part 4

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"Estou feliz em dizer que eu não sou mais uma estudante. Eu acabo de me  graduar na UCSB (N.T. University of California, Santa Barbara) com meu Masters. Mas, chega de falar de mim. Eu nunca vi você nesta praia antes. Você acabou de se mudar para a vizinhança? Você é um estudante?" Pergunto sondando.

 

"Por quê? Apenas certas pessoas utilizam esta praia?" Ele pergunta provocando.

 

"Nesta hora, sim. Apenas certas pessoas vêm muito cedo, e se você viesse aqui regularmente, você saberia disso. Somente aqueles que amam o silêncio, a corrida e a hora feiticeira do nascer do sol vêm tão cedo. Você começa a reconhecer os rostos. Apenas um outro cara corre tão cedo como eu," digo, finalmente virando meu rosto, olhando para ele, enquanto eu continuo a correr. Ele não diz nada, olhando para frente, e parece que sua mandíbula está trancada. Por quê? Eu disse alguma coisa para ofendê-lo?

 

"Mas, você ainda não respondeu minhas perguntas,” eu indico para mudar o tópico.

 

"Não, eu não," ele responde educadamente, mas sem rodeios.

 

                "Não, você não respondeu, ou, não, você não se mudou para a vizinhança ou não, você não é um estudante?" Eu investigo mais.

 

Ele finalmente dá uma agradável risada de menino. "Na verdade, todos os acima. Não, eu não respondi a sua pergunta, não, eu não mudei para a vizinhança, e não, eu não sou um estudante. Estou na cidade a negócios," ele responde e eu sinto uma pontada de tristeza dentro de mim. Isso significa que eu não vou conseguir vê-lo novamente. Por que eu me sinto triste por não ver um estranho?

 

"Negócios, hein?" Eu pergunto.

 

"Sim, negócios,” ele responde com um sorriso, como se ele estivesse aproveitando uma piada interna, sem revelar nada. "Para onde estamos correndo?" Ele pergunta curioso.

 

"Para o arco de pedra do mar. É o melhor lugar para ver o nascer do sol,” eu respondo.

 

Eu me apresso e corro para fora da areia. Eu sigo um percurso para cima até a colina e encontro o caminho que serpenteia para subir para o arco.

 

"Você tem que escalar?” Ele pergunta intrigado.

 

"Um pouco,” eu respondo sorrindo.

 

"Você não acha que é perigoso?" Ele pergunta, seu rosto tomando uma expressão séria.

 

"Você não tem que escalar se você achar isso perigoso,” eu respondo, encolhendo os ombros.

 

"Não por mim..." diz ele censurando, "Pode ser perigoso para você. É uma grande queda do arco, para não mencionar os quase trinta metros,  de sessenta ou mesmo setenta e cinco graus de inclinação, em alguns lugares, que você terá que subir". Esfregando a mão na superfície da rocha, ele acrescenta com os olhos arregalados, "Isto é arenito, é muito macio, e sua base pode facilmente ruir sob seus pés. E a maré está subindo,” ele explica preocupado.

 

"Eu sei, mas eu já fiz isso três vezes antes. Isso não acontece com frequência e é por isso que acho que é emocionante, me sentar sobre o arco, com o sol e a água subindo. É mágico!" Eu sussurro fervorosamente. Eu vou deixá-lo conhecer um de meus segredos. Por que ele está ficando tão tenso? Ele aperta os olhos e olha para mim, sem dizer uma palavra, me estudando.

 

"Fique à vontade, então," eu digo, dando de ombros, e começo subindo. Eu me aproximo e pego um afloramento no arenito, agarrando-o com força, e puxo o meu peso para cima, colocando o meu pé direito em uma das reentrâncias que eu localizo. Eu localizo outro ponto de apoio e coloco o meu pé esquerdo, firmemente nele, e então eu chego com a mão direita para pegar o outro apoio. Eu me viro para conseguir me mover por treze metros, subindo firmemente sobre a rocha, quando eu chego a um ponto onde não é possível localizar outro apoio perto de meu pé direito e coloco meu pé na superfície da rocha lisa, esperando poder usar o ângulo de quarenta e cinco graus, que é relativamente mais plana do que outras superfícies na rocha. Assim que eu levanto meu pé esquerdo fora de sua posição, eu erroneamente solto a minha mão esquerda também, e meu peso me puxa para baixo, fazendo-me deslizar sobre a rocha cerca de dez metros, antes que eu possa pegar um apoio.

 

"Agh!" Eu abafo um grito.

 

"Porra!" Alex murmura seu epitáfio embaixo, na rocha, e eu o ouço lutando para subir rapidamente para chegar até mim. Suas invectivas me surpreendem mais do que quase cair da rocha.

 

"Espere!" Ele ordena.

 

"Eu estou bem! Apenas raspei minha perna um pouco,” asseguro-lhe.

 

Ele está aos meus pés em menos de dois minutos, colocando ambos em apoios resistentes e me guiando por debaixo, ajudando-me a chegar ao arco. Abalada, mas segura, consigo subir no arenito e, finalmente, chego ao crescente em forma de arco, esculpido por batidas incansáveis do Oceano Pacífico na rocha.

"É seu dia de sorte,” eu digo sorrindo para ele, quando ele finalmente senta-se diante de mim, espelhando a minha posição como montando em uma sela em cima do arco. Dessa forma eu posso ver o sol nascer no leste, ao longo da Santa Ynez Mountains, e ver a maré subindo no oeste.

 

"Normalmente, é impossível ver o sol nascer sentado no arco porque, ou a maré está alta, ou o tempo não está bom. Mas a maré não está tão alta agora, e o tempo, bem, você pode ver,” eu digo abrindo os braços. "É um dia roubado do céu! Além do arranhão na minha perna, este nascer do sol é tão bom quanto ele pode," eu digo. Eu sinto seu olhar fixo em mim, sem dizer nada. Ele está com raiva de mim?  "E eu sinto muito..." Eu resmungo corando, desviando o olhar.

 

"De que você está se desculpando, Ellie?” Ele pergunta, em voz baixa.

 

"Por assustar você quando eu escorreguei um pouco," eu digo mortificada.

 

"Eu não me assusto facilmente,” diz ele de modo prático," e eu sou totalmente a favor de arriscar, mas se você não estiver preparada, você não deve escalar."

 

"Ah, mas isso é basicamente escalada sem cordas! Não escalada." Eu protesto.

 

"Escalada sem corda se a subida,” diz ele enfatizando a palavra,” é feita em rochas que estão a menos de quatro metros de altura! Isso é cerca de doze talvez treze metros de altura. E você não tinha equipamento. Admitindo-se que a subida seja em um ângulo constante, ainda é perigoso sem o equipamento certo. Você não se importa com a sua própria segurança?" Ele pergunta incisivamente.

 

"Sim..." Eu digo olhando em frente para o sol nascente, em voz baixa.

 

"Por que você fez isso, então?” Ele pergunta em um sussurro enfático, seu olhar ardente constante no meu perfil, por trás de seus óculos de sol, me fazendo corar, e me aquecendo e me queimando por dentro.

 

"Porque eu precisava disso!" Eu digo secamente.

 

"Precisa? Precisa cair de uma rocha gigante? "

 

Eu viro meu rosto para ele, e levanto os óculos escuros e olho para ele, com raiva. "Não. Você não iria entender isso," eu digo, em seguida, viro a cabeça de volta para o nascer do sol sobre as montanhas e ouço as firmes e constantes ondas reconfortantes do Pacífico, que estão atrás de mim. Seu olhar permanece em mim, mas ele não diz nada. Eu suspiro.

 

                "Isso me dá um despertar eufórico. Me mantem aqui e agora... A experiência... Isto separa o dia e a noite para mim..." Eu digo, e ele parece confuso. Dou um pequeno sorriso, mas meus olhos permanecem tristes.

 

                "É mais emocional e espiritual, do que apenas físico, embora seja uma parte disso. Isso permite que eu me concentre. Ajuda-me a fechar qualquer coisa fora," eu digo, e o sol finalmente aponta plenamente sua cabeça sobre as montanhas.

 

                "Mas, você não parecia concentrada. Você estava distraída," ele observa. Eu dou de ombros, sem uma resposta.

 

                Dirijo-me ao outro lado e vejo a maré subir. "É melhor nos movimentarmos. A maré vai ficar maior em breve," eu digo, me levantando cambaleando. Ele rapidamente fica em pé para me firmar.

 

                "Eu vou ajudá-la a descer,” diz ele. E não é um pedido.

 

 

 

curtam&comemtem 

beijos 


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Autor(a): Matt Bomer

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Uma vez que estamos no chão plano, eu me viro, "obrigada, por salvar o dia,” eu sorrio.                   "Você está indo embora?"                   "Claro, eu tenho que dirigir ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 5



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  • Quesia Levyrroni Postado em 01/05/2015 - 11:18:00

    oi flir sumir do site fiquei sem celular para acessar agora apereço aqui de vez enquanto vi que dominic acabou que pena ela è otima queria ver essa aqui tambem

  • quesialevyrroni Postado em 11/08/2014 - 21:15:30

    ai agora só falta ela o reconhecer dos sonhos pois da outra vez não deu pois ele tava de oculos e sol tava puco eluminado mais agora ela vai o reconhecer e ter certeza que tá louca coitada dela continua porfavor... eobrigoda por continuar a fic valeu mesmo :)

  • quesialevyrroni Postado em 08/08/2014 - 19:27:35

    a fic tá boa de mais não para não para não! hum continua ;)

  • quesialevyrroni Postado em 08/08/2014 - 19:25:16

    ei parou a historia porque? :( continua vai :)

  • quesialevyrroni Postado em 04/08/2014 - 21:26:37

    massa demais muito boa a historia romanse,ficsão,misterio,hot e muito mais perfect ;)


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