Fanfic: O herdeiro do olimpo. | Tema: Percy Jackson.

Sabe, não sou muito de me gabar, e tocando no assunto, sou um cara parcialmente bem calmo comparado ao normal adolescente. Antes que eu me esqueça, meu nome é Allen, e é sério, ler isso vai mudar seu ponto de vista sobre o mundo moderno, e se não quer isso, ignore e suma com esta fic. Todos sabem como é um dia normal no colégio, e é, o meu dia não foi normal, pelo menos metade do dia não. Estávamos em excursão junto a um colégio local, o quê não facilitou o meu tipo antipático, o pessoal de lá me aborrecia de longe, e eu me sentia mal perto daqueles trogloditas, jovens do ensino médio com um metro e noventa de altura te deixam desconfortado, acredite.

- Sra.Wiggans. - um dos rapazes dentro do ônibus chamou a professora, o tom sarcástico em sua voz era notável. - Vai demorar pra chegar no tal museu? Ou teremos que ir correndo? Chegariamos lá bem mais rápido.

Ignorei suas palavras, percebi que a professora deu de ombros, aquilo significava que era filho de alguma socialite, ou uma pessoa de importância na cidade. A propósito, eu moro com a minha mãe em um pequeno apartamento em Vancouver, Canáda. Estou acostumado com o frio do país a tempos, já que moro por aqui a bastante tempo.

Depois daquela pergunta, o ônibus permaneceu em cochichos e murmuros de diversos alunos. O banco a minha direita estava livre, o quê me preocupava, já que eu não era um cara de muitos amigos, qualquer um do outro colégio poderia tirar um sarro com a minha cara, e é claro que eu aproveitaria a deixa para revidar, já que não sou de ficar quieto para o pessoal do tipo deles. Como previsto, um deles estava sentado ao meu lado, me observando, o que me constrangera perante os meus colegas de escola.

- Algum proble ... - eu teria terminado a frase se ao me virar, eu não tivesse me deparado com um rapaz corpulento, com um sorriso amarelado, e um grande olho castanho que gritava " eu vou te engolir ". Engoli um seco, preocupado. Aquele monstro poderia matar o ônibus inteiro se eu não fizesse alguma coisa, bancar o herói não era a minha praia, e nem uma opção. - O quê é você, afinal?

Ele não me respondeu, apenas soltou um riso irônico, virando-se para o banco de seus colegas. Todos iguais a ele, tamanhos diferentes, tons de cabelo diferentes, mas o olho, o único olho estava na face de todos eles. Eu estava em apuros, rodeado de aberrações. Eu tinha em vantagem minha fisionomia, eu não era corpulento, nem nada, o que facilitaria se eu tentasse deslizar para baixo do banco a minha frente. Eu não pude desviar minha atenção daquela coisa, um piso em falso, e não só eu, como todos, morreriam.

Eu estava apreensivo, confesso, mas não desesperado, como a maioria ficaria, eu me questionava, por acaso ... eu estava louco? Os pensamentos transbordavam, e eu contiuava ali, fitando o grande olho do rapaz.