Fanfics Brasil - Capítulo 16 - Maratona Parte V - Final O Segredo de Anahí Portilla – AyA

Fanfic: O Segredo de Anahí Portilla – AyA | Tema: Anahí e Alfonso – AyA – Ponny


Capítulo: Capítulo 16 - Maratona Parte V - Final

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Mas quando me sento no trem estou decidida a garantir que desta vez será melhor. Um dia desses estava assistindo a um programa de Cindy Blaine sobre o encontro de filhas e mães afastadas há muito tempo. Foi tão emocionante que, quando vi, as lágrimas estavam correndo pelo meu rosto. No fim Cindy fez um discursozinho sobre o quanto é fácil deixar de valorizar a família, que nossos pais nos deram a vida e que nós deveríamos adorá-los. E de repente eu me senti como se tivesse levado uma bronca.


Portanto, estas são minhas resoluções para hoje:


Não vou:
Deixar minha família me estressar.
Sentir ciúme de Kerry, nem deixar Nev me irritar.
Ficar olhando o relógio, imaginando quando posso ir embora.


Vou:
Ficar serena, amorosa e me lembrar de que todos somos elos sagrados no eterno ciclo da vida.


(Peguei isso da Cindy Blaine também.)


Mamãe e papai moravam em Twickenham, onde eu cresci. Mas agora se mudaram de Londres para uma cidadezinha em Hampshire. Chego à casa deles logo depois do meio-dia e acho mamãe na cozinha com minha prima Kerry. Ela e o marido, Nev, também se mudaram – para uma cidadezinha a uns cinco minutos da casa de mamãe e papai, de modo que todos se vêem o tempo todo.


Sinto uma pontada familiar ao vê-las lado a lado perto do fogão. Mais parecem mãe e filha do que tia e sobrinha. As duas têm o mesmo corte de cabelo – se bem que o de Kerry tem mais luzes do que o de mamãe -, as duas usam blusas de cores fortes com um decotão bronzeado e as duas estão rindo. Na bancada noto uma garrafa de vinho branco, já pela metade.


– Parabéns! – exclamo, abraçando mamãe. Quando vejo um embrulho na mesa da cozinha sinto um pequeno arrepio de antecipação. Comprei o melhor presente de aniversário para mamãe. Mal posso esperar para entregar a ela!


– Olá! – diz Kerry em seu avental. Os olhos azuis estão muito maquiados, e em torno do pescoço ela usa uma cruz de diamante que não vi antes. Cada vez que encontro Kerry ela está com uma jóia nova.


– Que ótimo ver você, Any! A gente não se vê muito. Não é, tia Marichelo?


– É mesmo – confirma mamãe, me abraçando.


– Posso pegar seu casaco? – sugere Kerry, enquanto coloco na geladeira a garrafa de champanha que comprei. – E que tal uma bebida?


É assim que Kerry sempre fala comigo. Como se eu fosse uma visita.


Mas não faz mal. Não vou me estressar. Elos sagrados no eterno ciclo da vida.


– Tudo bem – digo, tentando parecer agradável. – Eu pego. – Abro o armário onde os copos são sempre guardados, e me vejo olhando para latas de tomates.


– Estão aqui – Kerry, do outro lado da cozinha. – Nós mudamos tudo! Agora está mais arrumado.


– Ah, certo. Obrigada. – Pego a taça que ela me estende e tomo um gole de vinho. – Posso ajudar em alguma coisa?


– Não... – responde Kerry, olhando criticamente a cozinha em volta. –


Tudo está praticamente pronto. Então eu disse a Elaine – acrescenta ela para mamãe: – “Onde você comprou esses sapatos?” E ela disse que na M&S! Eu não pude acreditar!


– Quem é Elaine? – pergunto, tentando fazer parte.


– Do clube de golfe – informa Kerry.


Mamãe não jogava golfe. Mas quando se mudou para Hampshire ela e Kerry começaram juntas. E agora só fico ouvindo sobre partidas de golfe, jantares no clube de golfe e intermináveis festas com pessoas do clube de golfe.


Uma vez eu fui junto, para ver como era. Mas em primeiro lugar eles têm todas aquelas regras estúpidas sobre o que você pode usar e que eu não sabia, e um velho quase teve um ataque cardíaco porque eu estava usando jeans. Por isso tiveram de arranjar uma saia para mim e um par daqueles sapatos feios e com grampos na sola. E então, quando fomos para o campo, eu não consegui acertar a bola. Não estou dizendo que não conseguia acertar a bola direito: eu literalmente não consegui fazer contato com a bola. De modo que, no fim, todo mundo trocou olhares e disse que era melhor eu esperar na sede do clube.


– Licença, Any... – Kerry enfia a mão por cima do meu ombro para pegar um prato.


– Desculpe – falo e saio da frente. – Então, não há mesmo nada que eu possa fazer, mamãe?


– Pode dar comida ao Sammy – responde ela, entregando-me um vidro de comida para peixe. Ela franze a testa, ansiosa. – Sabe, eu estou meio preocupada com o Sammy.


– Ah – digo sentindo um espasmo de alarme. – É... por quê?


– Ele simplesmente não parece o mesmo. – Ela o espia no aquário.


– O que você acha? Você acha que ele parece bem?


Acompanho o olhar dela e faço uma cara pensativa, como se estivesse examinando as feições de Sammy.


Ah meu Deus. Eu nunca achei que ela notaria. Me esforcei ao máximo para conseguir um peixe igualzinho ao Sammy. Quero dizer, ele é laranja, tem duas barbatanas, fica nadando... Qual é a diferença?


– Provavelmente só está meio deprimido – digo finalmente. – Ele vai superar.


Por favor, não deixe que ela o leve ao veterinário ou algo assim, rezo em silêncio. Eu nem verifiquei se ele é do sexo certo. Os peixes dourados têm sexo?


– Há mais alguma coisa que eu possa fazer? Pergunto, jogando uma quantidade copiosa de comida de peixe na água, numa tentativa de bloquear a visão dela.


– Nós já resolvemos praticamente tudo – diz Kerry com gentileza.


– Por que não vai dizer olá ao seu pai? – sugere mamãe, passando ervilhas pela peneira. – O almoço ainda vai demorar uns dez minutos.


Encontro papai e Nev na sala de estar, diante do jogo de críquete na TV.


A barba grisalha de papai está muito bem aparada, como sempre, e ele está bebendo cerveja numa caneca prateada. A sala foi redecorada recentemente, mas os troféus de natação de Kerry ainda estão na parede.


Mamãe lhes dá polimento regularmente, toda semana.


E minhas duas rosetas de montaria. Acho que mamãe meio que passa o espanador nelas de vez em quando.


– Oi, papai – digo, dando-lhe um beijo.


– Anahí! – Ele encosta a mão na testa, fingindo surpresa. – Você conseguiu! Sem desvios! Sem visitas a cidades históricas!


– Hoje não! – Dou um risinho. – Cheguei em segurança.


Houve uma ocasião, logo depois de mamãe e papai terem se mudado para esta casa, em que eu peguei o trem errado e fui para em Salisbury, e papai sempre brinca comigo por causa disso.


– Oi, Nev. – Dou-lhe um beijo no rosto, tentando não engasgar com a quantidade de loção após-barba. Ele está com calça de sarja e blusa rulê branca e tem uma grossa pulseira de ouro, além de uma aliança com um diamante engastado. Nev administra a empresa de sua família, que fornece material de escritório para todo o país, e conheceu Kerry numa convenção para jovens empreendedores. Parece que eles começaram a conversa elogiando o relógio Rolex um do outro.


– Oi, Any – responde ele. – Viu minha máquina nova?


– O quê? – Encaro-o inexpressiva, depois me lembro de um carro novo e brilhante na entrada, quando cheguei. – Ah, sim! Muito chique.


– Mercedes Série 5. – Ele toma um gole de cerveja. – Preço de tabela quarenta e duas mil libras.


– Nossa.


– Mas não paguei isso. – Ele dá uma tapinha na lateral do nariz. –Adivinhe.


– Hrmm... quarenta?


– Adivinhe de novo.


– Trinta e nove?


– Trinta e sete mil, duzentas e cinqüenta – diz Nev em triunfo. – E um CD player grátis. Passível de dedução de impostos – acrescenta.


– Certo. Uau.


Realmente não sei o que dizer, por isso me empoleiro na beira do sofá e como um amendoim.


– É esse o seu objetivo, Any! – observa papai. – Acha que vai conseguir um dia?


– Eu... não sei. Bem... aliás, papai... Eu tenho um cheque para você. –


Sem jeito, enfio a mão na bolsa e pego um cheque de trezentas libras.


– Muito bem – aprova ele. – Isso pode ir para a contabilidade. – Seus olhos verdes brilham quando ele põe o cheque no bolso. – Chama-se aprender o valor do dinheiro. Chama-se aprender a andar com os próprios pés.


– Lição valiosa – acrescenta Nev, assentindo. Ele toma um gole de cerveja e ri para o meu pai. – Só me diga, Any, qual é a sua carreira esta semana?


Quando conheci Nev foi logo depois de sair da corretora de imóveis e me tornar fotógrafa.


Há dois anos e meio. E ele faz a mesma piada sempre que o vejo.


Absolutamente todas as porcarias das ve...


Certo, calma. Pensamentos felizes. Tratar a família com carinho. Tratar Nev com carinho.


 


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Último da maratona pessoal :) Ufa! Postei bastante hoje kkkkkkk...


Só eu que odiei essa prima da Any? ¬¬ Aff... Que mala.


E não se preocupem acho que vão demorar mais ou menos uns 3 caps, para o reencontro Ponny. =)


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iza2500: Não se preocupe amore, logo, logo, terá reencontro de los A. Esse Rodrigo é realmente um mala né? " querido " " amor ".... Aff... ¬¬ Também vou rir muito da Any kkkkkk... Beijos, postado.


 


jeanne_portilla: Ownty amore! Que bom que está gostando! Esses segredos da Any kkkkk... <3 Querido realmente é tenso kkkk.. Sempre que eu puder faço outra maratona ok? Beijos <3 Postado.


 


scarlettdl: Rodrigo é realmente um ¬¬ ... Tive que rir com seu comentário kkkkkk... Logo vai ter reencontro.. Beijos <3


 


Boa noite!



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Autor(a): Barbie

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

Prévia do próximo capítulo

– Ainda é o marketing! – digo animada. – Já faz mais de um ano!– Ah. Marketing. Bom, bom! Há silêncio durante alguns minutos, exceto pelos comentários sobre o críquete. De repente papai e Nev gemem simultaneamente por alguma coisa que acontece no campo. Um instante depois gemem de novo. – Certo – ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 90



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  • hittenyy Postado em 14/03/2016 - 22:41:43

    cnt logo amando ja nao gostei desse katty e nem da angelique sao muito atiradas pless

  • maryangel Postado em 08/07/2015 - 21:20:47

    KKKKKKKKKKKKK Any tentando impressionar o Poncho não da certo. Continuaa

  • maryangel Postado em 23/06/2015 - 16:29:00

    Angelique vaca, Kerry prima vaca, chefe chato. KKKkkkkkkk geral sendo super natural. Maquina de café novo que concidencia hein kkkkkkkkk. Ai por que a Any não terminar logo com o Rodrigo? Ela não gosta tanto dele. Continuaaa

  • maryangel Postado em 10/06/2015 - 16:41:08

    kkkkkkkk tadinha da Any, toda pensando que ia ser promoviida, ele devia saber que nem tudo o que parece na propaganda é verdade né. Que bom que não abandonou, ainda quero rir muito das encrencas que a Any se mete com essas mentiras compulsivas kkkk.Continuaa

  • maryangel Postado em 10/06/2015 - 16:41:02

    kkkkkkkk tadinha da Any, toda pensando que ia ser promoviida, ele devia saber que nem tudo o que parece na propaganda é verdade né. Que bom que não abandonou, ainda quero rir muito das encrecas que a Any se mete com essas mentiras compulsivas kkkk.Continuaa

  • maryangel Postado em 09/06/2015 - 22:10:54

    UHUUUU APARECEU, pensei que ia abandonar. KKKKK Rodrigo doidinho pelo Poncho , gentee essa Any mente muito, nem sei como ela consegue. Continuaa

  • Barbie Postado em 05/04/2015 - 21:26:45

    Olá Jeanne! Não eu não abandonei a fic, somente estou sem pc, prometo postar assim que der, beijos. &#128536;

  • Jeanne_Portilla Postado em 30/03/2015 - 23:21:42

    cade você? abandonou a fic?

  • jeanne_portilla Postado em 01/03/2015 - 23:25:42

    posta mais

  • jeanne_portilla Postado em 01/03/2015 - 23:25:28

    mais


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