Fanfic: Mais Que Uma Vingança(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: AyA romance
Anahí afastou a boca de repente.
— Não! — protestou, empurrando-o. — Não quero!
Respirou ofegante, enquanto o ftava. Os braços de Alfonso permaneceram infexíveis como faixas de aço sobre a fnura da sua cintura, moldando-a contra a rigidez do seu corpo.
— Não? — escarneceu consciente, os olhos insondáveis e um nervo pulsando na mandíbula tensa.
— Não — repetiu Anahí num tom frme.
Alfonso notou o tremor no lábio inferior feminino, sabendo que ela estava mentindo, que naquele momento desejava-o com loucura.
Assim como ele também a desejava. Mas Anahí tinha razão. Não era hora. Talvez depois que Marco adormecesse.
Libertou-a, afastando-se abruptamente para trás.
— Está na hora de você conhecer Marco.
— Agora? — ela respirou trêmula, os dedos empurrando os cabelos para trás ao mesmo tempo em que o ftava com uma expressão assombrada.
A boca de Alfonso se contraiu ante a relutância óbvia de Anahí.
— Sim, agora — reafrmou irritado. — Vou até o quarto pegar o menino.
— Oh, não posso ir com você até lá e lhe dizer boa-noite? — sugeriu ela. — É uma pena perturbar a criança se já está recolhido — acrescentou pouco convincente.
— Ele ainda não está no berço — assegurou Alfonso num tom frme. — E mesmo se estivesse, tenho certeza de que, como todas as crianças, adoraria quebrar a rotina.
Não havia como escapar, reconheceu Anahí com uma careta. Suas emoções estavam esgotadas pelos beijos de Alfonso para tentar esconder o fato de que conhecer o sobrinho dele era uma provação pela qual preferia não passar.
— Voltarei em alguns instantes — disse ele, antes de se virar e deixar a sala.
Anahí pegou a taça de champanhe e voltou para a janela, não prestando a mínima atenção à magnífca vista do lado de fora, enquanto sorvia alguns goles da bebida.
Como seria a criança, o sobrinho de Alfonso?
Se parecesse com o tio não havia dúvida de que era um bebê muito bonito.
Era a cara do tio!, admitiu Anahí dolorosamente, ao se virar e avistar Alfonso, entrando na sala de estar com o pequeno menino nos braços.
Os cabelos de Marco eram tão escuros quanto os do tio, com os mesmos cachos sedosos e os olhos possuíam aquele mesmo tom chocolate escuro. A bela face se iluminou com um sorriso entusiasmado quando olhou pela sala e a viu em frente à janela, revelando dois pequenos dentinhos brancos.
Parecia bem crescido para seis meses, as pernas longas e o corpo agasalhado em um macacão infantil, as mãozinhas pequenas descansando confantes no tórax do tio.
Anahí sentiu-se derreter por dentro, só de olhar para o menino.
— Vamos, diga olá para Anahí, Marco — Alfonso murmurou, encorajando a criança.
Então, caminhou para o outro lado da sala, segurando o bebê frmemente.
Anahí deu um passo involuntário para trás, suas costas entraram em contato direto com a janela atrás dela e o frio leve a fez sentir um calafrio na espinha.
A mandíbula de Alfonso se contraiu ao vê-la se afastar, quando eles se aproximaram, o modo como ela estremeceu de desgosto embora não tirasse os olhos de Marco.
O que havia de errado com aquela mulher? Com exceção de ter cuidado de Carla quando a irmã era um bebê, Alfonso tivera pouco contato com outras crianças. O que não o impediu de se apaixonar por Marco no momento em que o menino nasceu. E não podia acreditar que não acontecesse o mesmo com qualquer mortal que pusesse os olhos no bebê.
Mas Anahí já não parecia querer apenas fugir, e sim fugir como se o diabo estivesse em seu encalço!
A boca de Alfonso enrijeceu.
— Ele não morde, Anahí — afrmou sugestivamente.
— Não? — indagou tensa. — Esses dentes dizem o contrário. — Ela tentou passar uma tranqüilidade que obviamente estava longe de sentir.
Alfonso a ftou curioso, notando o modo como ela se mantinha distante, como se tivesse medo de tocar em Marco.
Mas o menino tinha outras idéias, naturalmente. Feliz e emitindo pequenos sons, atirou os bracinhos para Anahí.
— Gatos fazem a mesma coisa, creio eu — observou ele, enquanto Anahí parecia esquivar-se ainda mais.
— O quê? — ela respirou trêmula, ftando-o apenas de relance, ao mesmo tempo em que continuava encarando Marco como se hipnotizada.
Alfonso encolheu os ombros enquanto segurava o sobrinho que se contorcia em seus braços.
— Eles têm um instinto infalível de querer ir para o colo de pessoas que mostram antipatia por eles! — explicou ele e o menino se lançou para Anahí com convicção total de que ela o pegaria.
Algo que ela fez com certa relutância, segurando o bebê um pouco distante do seu corpo. Sem perder tempo, Marco agarrou uma longa mecha dos cabelos cor de mel, que o tio tão recentemente soltara.
O olhar de Alfonso era indecifrável ao contemplar os dois.
Carla era uma mãe natural, totalmente à vontade com o flho desde o momento em que ele nasceu. Mas Anahí parecia estar segurando uma bomba-relógio nos braços, que podia explodir a qualquer momento.
Marco não conhecia tal inibição, sorrindo torceu a mecha de cabelos comprida ao redor do pequeno pulso e balbuciou algo que só ele conseguia entender.
Alfonso carranqueou e se preparou para pegar o sobrinho, caso fosse necessário. Se Anahí desmaiasse, como aparentava prestes a fazer.
A menos que aquilo fosse apenas um estratagema da parte dela para tentar dissuadi-lo da resolução de se casarem para resolver a rixa entre as duas famílias.
Não fzera segredo do amor profundo que sentia por Marco e Anahí era inteligente o bastante para perceber que o tio não ia querer uma mãe para o sobrinho que nem mesmo queria segurá-lo, quanto mais tomar conta da criança.
Anahí estaria usando seu amor por Marco contra ele?
Se estivesse, então fcaria desapontada!
— Levarei Marco de volta para a cama — disse Alfonso num tom frio.
Anahí se virou lhe lançando um olhar assustado, pouco atenta ao fato de ele estar na sala. Toda sua atenção se focalizava no bebê que tinha nos braços.
— Ele parece bastante feliz onde está — comentou pesarosa e Marco se virou e sorriu para o tio sem soltar os cabelos dela.
— Não importa. Já passou da hora de o menino dormir — informou Alfonso, repreendendo-a.
Ele a alcançou para pegar o bebê que de imediato começou a chorar, protestando.
Anahí tentou desenroscar os dedos minúsculos de seus cabelos. Não era fácil.
Marco parecia determinado a não deixá-los.
— Talvez seja melhor eu ir até o quarto com você — ofereceu ela.
— Sim, talvez seja melhor — permitiu Alfonso a contragosto. E já que o sobrinho resistia em sair dos braços de Anahí. Ela não teve escolha se não se apressar atrás dele se não quisesse ter os cabelos arrancados pela raiz.
Marco sorriu por sobre o ombro do tio, ainda segurando-a pelos cabelos. Anahí retribuiu o sorriso agora, já que não estava mais sob o escrutínio íntimo de Alfonso Herrera.
Porque aquele homem estava enganado quando afrmara que o casamento dela com Giles terminara porque ela não quis engravidar.
Nunca evitou a gravidez. Apenas não fora capaz de gerar um herdeiro para dar continuidade ao nome de Giles Bennett.
Não se preocupou quando não engravidou durante o primeiro ano de casamento, as coisas aconteceriam quando tivessem que acontecer. Mas à medida que os meses foram passando sem sinal de um bebê, decidiu que deveria visitar um especialista.
Foi a primeira de muitas visitas.
Seguiram-se dois anos de testes. Tabelas e mais testes.
Mas nada de bebê.
Os testes mostraram que não havia nada de errado com ela ou a fertilidade de Giles, Anahí simplesmente não engravidava. O especialista aconselhou que talvez fosse melhor pensarem em adoção, que às vezes em casos como o dela, onde nenhuma razão aparente podia ser encontrada para justifcar a falta de concepção, sem pressão a mãe poderia engravidar naturalmente. Giles se recusara a considerar a idéia da adoção, queria uma criança do seu próprio sangue ou nada.
Giles tivera um flho com a segunda esposa que nascera apenas dois meses atrás.
Deixando-a com a certeza de que a culpa devia ser dela.
O fm do seu casamento signifcava que ela jamais seria mãe, que estava sentenciada a uma vida solitária e a um futuro sem flhos.
Como podia se casar com um homem e esperar que ele aceitasse o fato de ela jamais poder lhe dar um bebê?
A não ser que Alfonso Herrera, embora não soubesse disso, estivesse se oferecendo para se casar com ela e lhe dar a criança que ela não podia ter.
Um bebê por quem ela se apaixonara à primeira vista!
Autor(a): jessica_ponny_steerey
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— Posso me refrescar, antes do jantar? Alfonso se virou ao ouvir o pedido indeciso de Anahí, o que lhe interrompeu os pensamentos sobre flhos, enquanto os dois deixavam o quarto do menino. Imaginou pegá-la desprevenida, apresentando Marco daquele modo, mas, na realidade, quem fcara desestabilizado com o encontro fora ele. Era totalmente inexp ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 64
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biasereia Postado em 03/08/2016 - 20:51:09
Que estória linda, ameeeei
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franmarmentini Postado em 15/08/2014 - 19:06:51
uallllllllllllllllllllll foi maravilhosa o final dessa fic* vou sentir saudades de ler...posta logo uma fic* nova vou aguardar bjussssss
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franmarmentini Postado em 15/08/2014 - 18:27:30
acabouuuuuuuuuuuuuuuuuuuu :/
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iza2500 Postado em 15/08/2014 - 01:22:56
Lindo final, que pena que acabou. Até a próxima.
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edlacamila Postado em 15/08/2014 - 00:39:34
Aaaaaanws pft *-* 3 filhas em 4 anos pqp KKKKKKKKKKKKKKK foi pft *-*
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bellaherrera Postado em 14/08/2014 - 13:31:02
Annie tentando passar ciumes em Alfonso com o primo dele aiai so Annie msm!!!!! Quero ver los A juntos novamenteeeee!!! Posta mais
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edlacamila Postado em 14/08/2014 - 00:26:59
Ponchito ja cm ciumes :3 ANNY AGARRA LOGO ELEEEEEE <3 postaaaaaaaaaa *-*
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iza2500 Postado em 14/08/2014 - 00:13:38
Que lindo los A, tomara que se acertem logo e saia casamento.Postaaaa mais!!!!!!
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xxannyxx Postado em 13/08/2014 - 23:32:19
Oieee...É parece que o Poncho queria mesmo VIGANÇA ,mas o que ele não imaginou que sua irmã poderia ser a culpada por tudo que aconteceu,mas ainda bem que ele se apaixonou por Anny,por que assim ele pode enxergar a pessoa maravilhosa que ela é,mas mesmo assim estou trsite por que eles se separaram,mas algo mim diz que Anny ira ficar com ele,e que ela tambem ira da ele o herdeiro,e ser feliz juntos.
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franmarmentini Postado em 13/08/2014 - 11:07:47
ai deus será que any pode ter ficado grávida :)