Fanfics Brasil - 11 Mais Que Uma Vingança(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA

Fanfic: Mais Que Uma Vingança(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: AyA romance


Capítulo: 11

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— Posso me refrescar, antes do jantar?


Alfonso se virou ao ouvir o pedido indeciso de Anahí, o que lhe interrompeu os pensamentos sobre flhos, enquanto os dois deixavam o quarto do menino.


Imaginou pegá-la desprevenida, apresentando Marco daquele modo, mas, na realidade, quem fcara desestabilizado com o encontro fora ele.


Era totalmente inexplicável o fato de Marco se sentir tão atraído por Anahí. Ela, por certo, não fzera nada para encorajá-lo.


O bebê esperneara e chorara ao ser colocado de novo no berço, os bracinhos suplicantes erguendo-se para Anahí.


Mas ela se manteve distante, esperando que ele puxasse as cobertas, cobrisse a criança e colocasse o ursinho favorito a seu lado.


A indiferença de Anahí para com ele era compreensível e desculpável, mas sua frieza com Marco, isso ele não podia aceitar. O bebê já havia perdido a mãe, mesmo não tendo idade sufciente para perceber tal fato e Alfonso não tinha nenhuma intenção de permitir que Anahí continuasse com aquela atitude fria e ridícula em relação ao menino.


Porque, não importava o quanto ela desejasse o contrário, ele ainda continuava com o frme propósito de fazer dela sua esposa. E o mais breve possível.


— Use o banheiro — gesticulou desinteressado e se dirigiu à sala de estar, precisando beber mais champanhe.


— Obrigada — agradeceu Anahí, antes de escapar para o banheiro.


Quando ftou sua imagem no espelho sobre a bancada, percebeu o brilho intenso em seus olhos.


Estava apaixonada! Não por Alfonso Herrera. Nem por qualquer outro homem.


Mas pelo bebê de seis meses que lhe capturara o coração à primeira vista!


Sentou-se na extremidade da banheira, respirando fundo num esforço de acalmar a pulsação agitada.


Marco era simplesmente adorável! Sentira-se tão bem quando o segurou nos braços.


Era o bebê dos seus sonhos. Sonhara com isso por tanto tempo, que relutara em entregá-lo a Alfonso quando chegou a hora.


O que fazer agora.


Alfonso Herrera dissera que pretendia se casar com ela. Que queria que ela fosse a mãe de Marco.


Adoraria ser a mãe de Marco, mas o preço seria o desprezo de Alfonso pela esposa, uma mulher com quem estava se casando apenas para resolver o que chamava de uma rixa entre famílias.


Era isso que ela queria?


Sim!


Alfonso não sabia, mas estava lhe oferecendo algo que ela jamais imaginara poder sentir, uma alegria que ANahí julgara lhe ter sido negada para sempre. Agora que conhecera Marco, o segurara nos braços, sentira seu calor e fora a causa do seu sorriso bonito, não havia modo de virar as costas e se recusar a ser a mãe do menino.


Sabia que não podia permitir que o tio percebesse o quanto suas emoções haviam sido afetadas. Já conhecia aquele homem o sufciente para saber que se ele pensasse que estava lhe dando algo que ela desejava tão desesperadamente, aproveitaria para fazê-la se curvar de vez à sua arrogância.


Sim, agora que conhecera e segurara Marco nos braços, decidira se casar com Alfonso, mas sob as suas condições, não as dele.


Quando Anahí fosse sua esposa, pensou Alfonso, enquanto sorvia mais um gole de champanhe e esperava por ela, não tinha intenção de lhe dar outra escolha, a não ser se tornar a mãe de Marco. Com o tempo, esperava que ela aprendesse a se sentir mais à vontade com a criança e o amasse como ele deveria ser amado.


— Podemos jantar, agora — anunciou ele, quando Anahí voltou à sala de estar, com os cabelos novamente presos em um coque, aparentando a mulher fria que chegara ao seu apartamento menos de meia hora atrás.


— Está bem — aceitou distante, antes de se dirigir à sala de jantar que ele indicou.


Uma mulher que qualquer homem adoraria ter nos braços, pensou Alfonso, enquanto contemplava o balanço suave dos quadris curvilíneos à sua frente.


Ou na cama...


— Já decidiu o que vai dizer a seu pai sobre o nosso futuro casamento? — incitou, após vê-la sentar-se do lado oposto ao dele na pequena e íntima mesa onde seria servido o jantar.


Anahí ftou-o cautelosa.


— Creio que já lhe disse antes que não está nada decidido com relação a um casamento entre nós dois.


Alfonso curvou os lábios num sorriso cínico.


— Pode relutar o quanto quiser, mas o casamento vai se realizar.


Conseguira se manter frme, Anahí percebeu com alívio. E não ousaria agir de forma diferente, porque se Alfonso sequer imaginasse como ela estava se sentindo em relação a Marco, todo seu poder de barganha estava perdido. E teria muito pouco para começar!


— Talvez — concordou desinteressada, evitando a intensidade daqueles olhos escuros, enquanto fxava o guardanapo sobre o colo e se preparava para comer a travessa de frutos do mar servida como entrada. — Como estamos lidando com meu pai — ela fez uma pausa, como se quisesse refetir sobre o assunto. — Não creio que aceite que eu me envolva em um casamento sem amor.


Alfonso arregalou os olhos.


— Lembro-me de ter lhe dito que concordaria com o que você decidisse contar a ele, mas não está esperando que me comporte como um homem apaixonado na frente de Charles, está?


— Isso está além da sua capacidade, não é? — devolveu Anahí irritada com o tom de incredulidade na voz dele. — Ou é apenas totalmente impossível para você? — acrescentou num tom suave ao perceber a expressão de desprezo no rosto masculino. — Não pode fngir estar apaixonado porque nunca se apaixonou, não é mesmo? — incitou curiosa.


— Amor — bufou ele. — Meu pai amava tanto a minha mãe que quando ela morreu se afundou na bebida até destruir a própria vida. Carla amava o pai de Marco, que a abandonou quando soube que estava esperando um flho dele! Ao contrário do seu marido que não a quis mais, uma vez que se recusara a lhe dar um flho. Não preciso me apaixonar, para saber que o amor é uma emoção destrutiva!


Anahí estava preparada para argumentar o assunto, até ele mencionar o seu casamento.


Amava Giles quando se casara com ele e pensava que o marido também a amava.


Mas aquele amor não fora forte o bastante para resistir à decepção de Giles, quando soube que ela não era capaz de lhe dar os flhos que ele queria.


E já sabia que apaixonar-se por Alfonso Herrera seria uma enorme loucura para qualquer mulher.


Não, amar Marco e ser a esposa daquele homem, mesmo contra a sua vontade, era o máximo a que estava disposta a ir.


— É verdade — reconheceu. — De qualquer maneira, por causa do meu pai, acho que se de fato temos que prosseguir com esse casamento, teremos que nos comportar durante algumas semanas como se estivéssemos apaixonados.


Alfonso a ftou frustrado, sabendo que aquele era o preço que ela estava exigindo para concordar em se casar com ele, sem argumentos adicionais ou delongas. Um preço alto, porém concedido. Um preço que normalmente nem mesmo teria considerado. Mas talvez a farsa lhe trouxesse benefícios que Anahí ainda não parará para considerar.


Inclinou a cabeça de modo arrogante.


— Nesse caso, sugiro que comecemos a fngir hoje mesmo, com você não voltando para a casa do seu pai como é o esperado. Isso o fará imaginar, sem precisar lhe dizer uma palavra sobre nós dois, que você tem um amante.


Anahí recostou-se no espaldar da cadeira e o ftou admirada.


— Touché, Alfonso — admitiu por fm. — Ninguém jamais poderia acusá-lo de perder o controle sobre uma situação, não é?


Perder o controle sobre qualquer situação nunca estivera nos planos de Alfonso Herrera.


Levara muitas mulheres para a cama e se considerava um amante atencioso, apenas enquanto durava seu interesse pela parceira. Mas todos os seus relacionamentos sempre estiveram sob seu total controle. Jamais sentira outras emoções, além de desejo. E não importava. Podia até fngir por causa de Charles, mas não sentiria nada por Anahí.


Amor tornava as pessoas tolas, como o seu pai e Carla. Era uma armadilha na qual não pretendia cair.


Ele encolheu os ombros.


— Sugiro que após o jantar, ligue para o seu pai e o informe que passará a noite fora.


O que faria, pensou ANahí, com que o pai tirasse as próprias conclusões.


Charles provavelmente fcaria satisfeito com o progresso da flha. Afnal, nunca fzera segredo da preocupação que sentia, desde que ela se separara do marido e começara a levar uma vida reclusa, dedicando-se por inteiro ao trabalho na Portilla Publishing e evitando ter uma vida social. Encararia qualquer provável sinal de envolvimento da flha com um homem, como uma coisa benéfca, em vez de fcar preocupado. Até saber que
Alfonso Herrera era o homem com quem ela estava envolvida, é claro. Então sua reação poderia ser completamente o oposto!


Mas pensaria nisso mais tarde. Por ora, teria que se concentrar em terminar aquela noite, em falar e ligar para o pai, antes de passar a noite em um dos muitos quartos daquela suíte de cobertura do hotel London Herrera.


A menos que...


Anahí olhou para Alfonso com um olhar suspeito.


— Não tenho nenhuma intenção de compartilhar seu quarto hoje à noite! — disse num tom determinado.


As sobrancelhas escuras se ergueram devagar.


— Não me lembro de ter lhe pedido tal coisa.


— É que estou aprendendo depressa que você não pede, exige.


Alfonso a ftou zombeteiro, desfrutando a furiosa e rebelde Anahí, muito mais do que a socialite fria que chegara minutos antes em seu apartamento.


— Posso lhe assegurar que não pretendo compartilhar meu quarto com você hoje à noite.


Anahí não parecia convencida. Nem podia. A garantia de que Alfonso não compartilharia o quarto dele não signifcava que não pretendesse compartilhar o dela.


— Ora vamos, Anahí — encorajou-a, enquanto erguia o garfo ao lado do prato. — Vamos saborear nossa refeição e conversar sobre assuntos gerais. O jantar de caridade foi bem-sucedido, fm de semana passado?


Anahí ainda parecia desconfada quando pegou seu garfo na mesa.


— Bastante — confrmou por fm. — Na realidade, um anônimo benfeitor, que coincidentemente também não pôde fcar para o jantar, nos deixou uma doação de cinqüenta mil libras — explicou, com um olhar aguçado na direção dele.


Alfonso sorriu.


— Foi por uma boa causa. Ela assentiu com a cabeça.


— Crianças defcientes.


A mandíbula de Alfonso se contraiu.


— Seu pai me considera uma pessoa insensível. Concorda com ele?


Anahí não sabia o que pensar sobre aquele homem. Era obviamente o doador anônimo e seu amor por Marco era inquestionável. Mas por razões de vingança também era capaz de forçar uma mulher que não amava a se casar com ele.


Era um enigma que lhe causava uma fascinação inexplicável.


Pegara-se pensando nele mais do que devia nos últimos dias!


— Só com as pessoas de sobrenome Portilla — respondeu desafadora.


— Então é bom que seu nome em breve se torne Herrera, não é?


Ela o ftou durante vários segundos antes de suspirar.


— Como sugeriu, Alfonso, vamos comer — redarguiu, evitando encará-lo.


Herrera permaneceu parado e em silêncio por vários segundos e Anahí só voltou a respirar confortavelmente quando ele por fm começou a comer.


— Não gosta de ostras? — perguntou ele depois de vários minutos, quando Anahí afastou o prato sem tocar nos dois moluscos suculentos que permaneceram na travessa.


Ela lhe lançou um olhar astuto.



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Autor(a): jessica_ponny_steerey

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 64



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  • biasereia Postado em 03/08/2016 - 20:51:09

    Que estória linda, ameeeei

  • franmarmentini Postado em 15/08/2014 - 19:06:51

    uallllllllllllllllllllll foi maravilhosa o final dessa fic* vou sentir saudades de ler...posta logo uma fic* nova vou aguardar bjussssss

  • franmarmentini Postado em 15/08/2014 - 18:27:30

    acabouuuuuuuuuuuuuuuuuuuu :/

  • iza2500 Postado em 15/08/2014 - 01:22:56

    Lindo final, que pena que acabou. Até a próxima.

  • edlacamila Postado em 15/08/2014 - 00:39:34

    Aaaaaanws pft *-* 3 filhas em 4 anos pqp KKKKKKKKKKKKKKK foi pft *-*

  • bellaherrera Postado em 14/08/2014 - 13:31:02

    Annie tentando passar ciumes em Alfonso com o primo dele aiai so Annie msm!!!!! Quero ver los A juntos novamenteeeee!!! Posta mais

  • edlacamila Postado em 14/08/2014 - 00:26:59

    Ponchito ja cm ciumes :3 ANNY AGARRA LOGO ELEEEEEE <3 postaaaaaaaaaa *-*

  • iza2500 Postado em 14/08/2014 - 00:13:38

    Que lindo los A, tomara que se acertem logo e saia casamento.Postaaaa mais!!!!!!

  • xxannyxx Postado em 13/08/2014 - 23:32:19

    Oieee...É parece que o Poncho queria mesmo VIGANÇA ,mas o que ele não imaginou que sua irmã poderia ser a culpada por tudo que aconteceu,mas ainda bem que ele se apaixonou por Anny,por que assim ele pode enxergar a pessoa maravilhosa que ela é,mas mesmo assim estou trsite por que eles se separaram,mas algo mim diz que Anny ira ficar com ele,e que ela tambem ira da ele o herdeiro,e ser feliz juntos.

  • franmarmentini Postado em 13/08/2014 - 11:07:47

    ai deus será que any pode ter ficado grávida :)


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