Fanfics Brasil - 12 Mais Que Uma Vingança(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA

Fanfic: Mais Que Uma Vingança(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: AyA romance


Capítulo: 12

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— Se acha que isso vai lhe fazer bem, fque à vontade para comê-las! — afrmou ciente da reputação das ostras de serem um poderoso afrodisíaco.


— Oh, acho que duas são o bastante por uma noite — replicou sardônico.


Bem, sua tentativa de escárnio saíra pela culatra, reconheceu Anahí, quando Alfonso se ergueu para remover os pratos. A proximidade morna daquele corpo másculo a fez tremer ligeiramente.


Passar a noite ali talvez não fosse uma boa idéia.


Afnal, só porque ia falar com o pai que passaria a noite fora, não signifcava de fato que deveria fcar ali, na suíte de Alfonso Herrera, não é?


Claro que não.


— Quer que eu o ajude? — ofereceu-se, olhando para onde Alfonso se encontrava, pegando os pratos principais e se sentindo mais segura após ter tomado a decisão de não permanecer ali.


— Por que não? — Ele se endireitou quando ela se aproximou. — Quanto mais cedo se acostumar com seus deveres de esposa, melhor — acrescentou provocante.


Havia um "dever de esposa" que ela sabia que jamais se acostumaria. Não havia modo de se sentir confortável em ser amante daquele homem.


Oh, fsicamente o desejava, não havia como negar, depois de responder intensamente a seu mais leve toque.


Mas sempre acreditara que o prazer físico deveria vir acompanhado de amor. Casara virgem e não tivera outro amante desde que seu casamento terminara.


— Talvez esteja na hora de discutirmos as condições desse casamento fctício — disse Anahí num tom calmo, enquanto colocava bifes e legumes sobre os pratos, uma porção maior para Alfonso e uma bem menor para ela.


Ela colocou os pratos sobre a mesa na frente de ambos, antes de se sentar novamente.


— Já concordei em satisfazer as sensibilidades do seu pai em relação ao nosso casamento. Creio que não esteja em posição para reivindicar mais nada de mim.


Embora admirasse a irritação dela, não sentia nenhum pesar por seus sentimentos.


— De qualquer maneira... — disse ela com a voz frme. — ...se eu concordar em me casar, coisa que ainda não decidi, então também pretendo dar alguns palpites sobre a natureza do casamento.


Alfonso sorriu, certo de que sabia exatamente a que parte do casamento ela se referia.


— Vá em frente — incitou seco, decidindo que era melhor comer um pouco do delicioso bife a sua frente. Pela pouca experiência que tinha em lidar com aquela mulher, seu apetite poderia abandoná-lo a qualquer momento.


Anahí ergueu o queixo em desafo, os olhos violeta brilhando.


— Talvez possamos começar pondo um fm nesse modo zombeteiro de responder a tudo que eu digo — disparou ela.


O sorriso de Alfonso se alargou.


— Talvez se você deixar de fazer comentários que me façam achar graça, eu seja capaz de fazer isso — respondeu lacônico.


— Fico feliz por você achar tudo tão divertido. Particularmente, não acho graça alguma nessa situação!


Sim, Alfonso estava certo quanto a perder o apetite. Pelo menos pela comida...


Gostava do rubor que aquecia aquela face de porcelana, do brilho profundo daqueles olhos violeta, do modo como os seios delicados se projetavam de encontro ao tecido fno do vestido, quando ela enrijecia os ombros, indignada com a sua inabilidade de levá-la a sério.


Mas o que ele desejava de verdade era despi-la e fazer amor com ela naquele momento.


— Não estou achando graça, Anahí — assegurou com a voz rouca. — Mas talvez devêssemos adiar esta conversa para depois do jantar.


— Não estou com fome. — Ela afastou o prato, o corpo rígido de raiva.


Nem ele, pensou Alfonso. Seu apetite agora era por algo muito mais tátil do que comida.


— Não se comporte como uma criança.


— E o que estou fazendo?


— Creio que sim — respondeu ele.


— E se o grande Alfonso Herrera acredita que sim, então deve ser verdade — menosprezou ela.


Alfonso estudou-a por alguns segundos.


— Por que está deliberadamente provocando uma discussão entre nós dois, Anahí?


— perguntou por fm.


— Não estou provocando, estou?


— Você sabe que sim.


Estava agindo daquela maneira porque sabia que o desejava, pensou ela. Porque percebera o modo como ele a ftava, segundos atrás. Porque vira o desejo estampado naqueles olhos escuros, antes de Alfonso disfarçá-lo.


E, nesse momento, seu corpo inteiro zuniu ciente do próprio desejo!


Porque não queria desejá-lo!


— Perdoe-me — desculpou-se Anahí sem tentar esconder o sarcasmo. — Fico um pouco exaltada quando um homem esta me chantageando para me levar para a cama.


A respiração de Alfonso assobiou entre seus dentes contraídos.


— Seus deveres básicos como minha esposa serão ser mãe de Marco e minha amante!


— Não desejo me tornar sua amante! — disparou convicta, embora seu corpo traidor não concordasse com tal afrmação.


— Todas as evidências apontam para o contrário, minha querida Anahí. — Alfonso ergueu uma sobrancelha.


— Bastardo, bastardo, bastardo! — ela repetiu sem deixar de encará-lo. — Tenho nojo de você, Alfonso Herrera.


— Talvez queira me mostrar mais uma vez o quanto tem nojo de mim? — provocou ele, erguendo-se e contornando a mesa na direção dela.


Muito longe. Fora muito longe, reconheceu Anahí, tentando se afastar daquele homem.


Pretendia conseguir que ele a ouvisse, que levasse suas reivindicações a sério, não provocar uma resposta física da parte dele.


Enquanto sua pulsação acelerava e a respiração fcava presa na garganta, a boca de Alfonso capturou a dela com um beijo ardente, faminto e sensualmente instigante, não lhe permitindo nenhuma oportunidade de negar os anseios traiçoeiros do seu corpo.


A língua pontiaguda deslizou, explorando-lhe os lábios e despertando-a de tal modo que Anahí não tinha mais certeza do que pretendia, apenas sabia que não queria parar. Todas as suas partes vitais desejavam fazer amor com aquele homem com uma intensidade que ela jamais sentira antes.


Seus lábios se entreabriram e ela o beijou com sofreguidão. Suas mãos se entrelaçaram na densidade escura daqueles cabelos e suas línguas travaram um duelo sensual, enquanto ela pressionava o corpo de encontro ao dele.


Fogo. Aquela mulher era puro fogo. E Alfonso Herrera desejava se consumir em suas labaredas ardentes. E queria que Anahí se perdesse no inferno que se enfurecia em seu interior.


Levado pelo ímpeto da paixão, aprofundou o beijo e libertou-lhe os cabelos, para uma vez mais emaranharem-se em sua mão, sedosos e perfumados. Inebriado, deslizou a outra mão, acariciando-lhe as curvas esbeltas das costas e dos quadris. Ao perceber que um forte tremor sacudiu o corpo feminino, ergueu-lhe a bainha do vestido e começou a afagá-la de baixo para cima.


Anahí suspirou quando aquela mão ousada tocou-lhe a carne nua sobre as meiascalças.


O suspiro se transformou em um gemido quando a mesma mão se moveu segura para o calor que lhe aquecia a parte interna das coxas.


Os dedos de Alfonso afastaram a seda da calcinha pretas e tocaram os cachos de pelos sedosos, antes de se moverem para o centro pulsante da sua feminilidade, tocando-a, sentindo-a intimamente, de modo a fazê-la abrir-se de imediato para ele.


Ela estava úmida. Úmida e preparada. Alfonso continuou a beijá-la, ao mesmo tempo em que afastava a mão dos cabelos macios e abria-lhe o zíper do vestido, deslizando-o devagar, até a peça desabar no chão. Então descobriu a excitação atrevida dos seios que respondiam às carícias dos seus dedos e percebeu que cabiam perfeitamente na palma da sua mão. Com o dedo polegar friccionou o botão rosado e sentiu a umidade aumentar entre as coxas de Anahí.


Ela se sentiu perdida. Desde o primeiro beijo que aquele homem lhe dera, não foi mais capaz de lutar contra a paixão vulcânica que queimava abaixo da superfície entre os dois, durante toda a noite. Quando Alfonso capturou-lhe um mamilo intumescido entre os lábios, provando-o, antes de sugá-lo profundamente com o calor de sua boca e sem parar de lhe atiçar a zona úmida no interior das coxas, ela ofegou.


Sua respiração se transformou em um soluço incontido à medida que se movia ritmicamente contra os dedos dele.


Sentindo um terremoto se aprofundar em suas entranhas, intensifcou as investidas, estremecendo e convulsionando, em movimentos febris, ao redor da mão que a acariciava.


Um êxtase que parecia não ter fm já que Alfonso continuava a estimulá-la, enchendo seu corpo inteiro com um prazer de derreter os ossos e que ela não queria que cessasse nunca mais.


Será que haveria algum modo digno de sair daquela situação?, Anahí desejou saber, segundos depois, completamente embaraçada, enquanto recuperava a compostura.


Não, não havia, decidiu, sentindo-se desconfortável pela sua falta total de controle.


Em primeiro lugar, estava usando apenas calcinha, meia-calça e as sandálias de noite, enquanto Alfonso continuava vestido da cabeça aos pés.


Não que estivesse totalmente alinhado, percebeu ela, ao ftá-lo por sob os pesados cílios. A camisa de seda se encontrava desabotoada, onde os dedos dela buscaram o toque da carne nua e os cabelos escuros semilongos ligeiramente desalinhados pelos mesmos dedos que se emaranharam nos fos densos e macios.


Havia um rubor de excitação nas maçãs do rosto altas. Uma excitação que ele não havia satisfeito.


Que ela não havia satisfeito!


Podia fazer algum tempo desde que se envolvera intimamente com um homem, mas sabia que nunca fora uma amante egoísta. Falta de consideração física em relação ao parceiro era algo do qual Giles não podia acusá-la.


Embora não conseguisse lembrar de ter respondido ao marido com tamanho abandono como experimentara com Alfonso!


Mas, embora tivessem se passado apenas alguns segundos, não era um pouco tarde para tentar proporcionar a Alfonso o prazer que seu corpo excitado, pressionado contra o dela, tão obviamente almejava?


— O que está pensando agora? — A voz de Alfonso soou grave no silêncio que se instalara entre os dois.


Anahí hesitou antes de responder.


— Que este é o momento mais embaraçoso de toda minha vida — confessou honesta.


— Embaraçoso? — repetiu ele, recuando um passo para ftá-la. Anahí tinha os cabelos desalinhados, os olhos exibiam um brilho profundo e a boca fcava ligeiramente in-tumescida pela intensidade dos beijos dele. Os seios ainda estavam túrgidos pelo toque das suas mãos e lábios, e havia uma letargia em seus membros que expressavam o êxtase que ela experimentara momentos antes.


— Você está linda — assegurou ele. — Aliás, quando formos marido e mulher, quero que me odeie deste modo todas as noites de nossa vida de casados.


— Está tão seguro que depois... disto me casarei com você, não é? — acusou indignada e se ajoelhou para erguer o vestido do chão acarpetado e segurá-lo contra os seios nus.


Alfonso sentiu que Anahí estava mais uma vez deliberadamente provocando-o.


Porém, a dor do seu corpo insatisfeito signifcava que não tinha nenhum humor para outra discussão.


Não havia como Anahí poder negar sua resposta física a ele ou a resposta dele a ela e qualquer tergiversação adicional entre os dois era insensata.


Alfonso inclinou a cabeça e a ftou.


— Sugiro que diga a seu pai que nos casaremos assim que a licença especial seja providenciada.


— Oh, você sugere, não é? — Anahí repetiu sarcástica enquanto fechava o zíper do vestido frmemente.


— Sim, sugiro — repetiu enfático e a familiar dor no corpo não fazia nada para melhorar seu temperamento.


O que acontecera minutos antes indicava que os dois iriam juntos para a cama e terminariam o que haviam começado. Mas um olhar à expressão rebelde de Anahí deixou claro que isso, defnitivamente, não aconteceria!


Não importava. Teria o resto da vida para desfrutar daquela mulher sensual. Seria preciso esperar alguns dias, talvez, semanas. A demora só faria sua antecipação mais doce...


— Pelo menos me dê algum crédito por não ter feito dessa sugestão uma ordem, Anahí.


Ela deu um bufo zombeteiro.


 



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Autor(a): jessica_ponny_steerey

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— Não tenho qualquer intenção de lhe dar algum crédito por coisa alguma! Alfonso ergueu as sobrancelhas grossas sobre os olhos castanho-escuros. — Nem mesmo por ser um amante atencioso? — escarneceu num tom suave. — Por ser experiente, você quer dizer! — rebateu desgostosa, voltando a corar pela falta de ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 64



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  • biasereia Postado em 03/08/2016 - 20:51:09

    Que estória linda, ameeeei

  • franmarmentini Postado em 15/08/2014 - 19:06:51

    uallllllllllllllllllllll foi maravilhosa o final dessa fic* vou sentir saudades de ler...posta logo uma fic* nova vou aguardar bjussssss

  • franmarmentini Postado em 15/08/2014 - 18:27:30

    acabouuuuuuuuuuuuuuuuuuuu :/

  • iza2500 Postado em 15/08/2014 - 01:22:56

    Lindo final, que pena que acabou. Até a próxima.

  • edlacamila Postado em 15/08/2014 - 00:39:34

    Aaaaaanws pft *-* 3 filhas em 4 anos pqp KKKKKKKKKKKKKKK foi pft *-*

  • bellaherrera Postado em 14/08/2014 - 13:31:02

    Annie tentando passar ciumes em Alfonso com o primo dele aiai so Annie msm!!!!! Quero ver los A juntos novamenteeeee!!! Posta mais

  • edlacamila Postado em 14/08/2014 - 00:26:59

    Ponchito ja cm ciumes :3 ANNY AGARRA LOGO ELEEEEEE <3 postaaaaaaaaaa *-*

  • iza2500 Postado em 14/08/2014 - 00:13:38

    Que lindo los A, tomara que se acertem logo e saia casamento.Postaaaa mais!!!!!!

  • xxannyxx Postado em 13/08/2014 - 23:32:19

    Oieee...É parece que o Poncho queria mesmo VIGANÇA ,mas o que ele não imaginou que sua irmã poderia ser a culpada por tudo que aconteceu,mas ainda bem que ele se apaixonou por Anny,por que assim ele pode enxergar a pessoa maravilhosa que ela é,mas mesmo assim estou trsite por que eles se separaram,mas algo mim diz que Anny ira ficar com ele,e que ela tambem ira da ele o herdeiro,e ser feliz juntos.

  • franmarmentini Postado em 13/08/2014 - 11:07:47

    ai deus será que any pode ter ficado grávida :)


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