Fanfic: Mais Que Uma Vingança(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: AyA romance
— Catriona me informou que deseja retornar à Sicília, quando voltarmos de nossa lua de mel.
Anahí franziu o cenho, fitando Alfonso mais tarde aquela noite, enquanto o acomodava na sala de estar da casa que dividira com o pai durante o último ano.
— Já falou com ela?
— Na verdade... não — admitiu Alfonso, pesaroso. — Foi ela que falou comigo. Ao que parece a irmã teve bebê recentemente e Catriona deseja voltar à Sicília para tomar conta do sobrinho.
— Disse lua de mel? — questionou Anahí, quando por fim registrou aquela parte do comentário que ele fizera há pouco.
— Trata-se de uma tradição após a cerimônia de casamento, não? — retrucou ele, cínico.
Talvez fosse, mas o casamento deles estava longe de ser tradicional, não?
Anahí meneou a cabeça.
— Sinceramente, acho que não há necessidade de levarmos este fiasco tão longe...
— Necessário ou não, esperarão que o façamos — interrompeu-a Alfonso, em tom firme.
Anahí fez uma careta.
— Quem esperará?
— Seu pai, por exemplo. Pensei que ele estivesse presente esta noite... — Alfonso franziu o cenho ante à constatação da ausência de Charles Portilla.
Aquele fora um dia longo e estafante para ele até o momento. As reuniões haviam sido mais longas do que imaginara. Durante as quais, os pensamentos se voltavam a Anahí com mais freqüência do que desejara.
Aquela noite, Anahí estava mais uma vez deslumbrante. O vestido de cor creme combinava com perfeição com as nuances cor de mel de sua pele e cabelos, que lhe caíam em cascata sobre os ombros. O traje deixava à mostra os braços e as pernas esguias, que tinham uma aparência sedosa por causa das cintas-liga, que Anahí preferia às pouco atraentes meias-calças que muitas mulheres usavam e que na opinião de Alfonso eram desprovidas de sensualidade.
Várias vezes naquele dia, descobriu a mente vaguear em pensamentos sobre aquelas pernas longas e as cintas-liga de seda. A suavidade das coxas expostas na extremidade daquele item sensual da indumentária feminina, a sedosidade do triângulo entre as pernas que adorara acariciar e o sabor incomparável que sentira quando lhe sugara os ma-milos e a levara ao ápice do prazer.
Pensamentos que até mesmo naquele momento lhe faziam o corpo enrijecer de desejo.
Portanto, sim, pretendia levar Anahí em lua de mel.
Queria estar a sós com ela em algum lugar por pelo menos uma semana para que pudessem explorar os prazeres sensuais juntos.
— Meu pai teve de se retirar para atender a um telefonema em seu escritório, mas deverá voltar em alguns minutos — desculpou-se Anahí. — Gostaria de um drinque enquanto espera? — ofereceu, indicando a fila de bebidas armazenadas em garrafas de vidro lapidado no aparador ao lado.
Tudo que Alfonso desejava era pôr um fim em tudo aquilo e ficar sozinho com Robin para que pudessem fazer amor!
— Um uísque, por favor — aceitou ele, movendo-se para se sentar em uma das poltronas e observar Anahí através da cortina de cílios escuros enquanto ela lhe servia com destreza uma dose da bebida alcoólica.
As mãos longas e sensuais, que Alfonso desejava em seu corpo com uma ânsia que o deixava impaciente com tudo e com todos.
Uma vez que cumprisse aquele necessário ritual social com o pai de Anahí, pretendia levá-la de volta à sua suíte de hotel e possuí-la. E ao diabo com o que Catriona ou qualquer um pensasse!
Ele estava demasiado distraído aquela noite, percebeu Anahí, enquanto lhe entregava o copo com uísque, achando o silêncio preocupado de Alfonso enervante.
— Foi idéia sua vir aqui esta noite — lembrou Anahí, em tom seco.
Os olhos escuros faiscaram, impacientes.
— Não estou nem um pouco preocupado com a possível reação de seu pai em relação a nossos planos de um casamento imediato, se é o que está pensando.
Não, não estava pensando daquela forma. Não obstante as ações da Portilla Publishing que detinha, Alfonso, com toda sua riqueza e poder, não era o tipo de homem para o qual se costumava dizer não.
Incluindo ela, ao que parecia...
— Não me sentiria tão relaxado se fosse você — começou Anahí, irritada com a monumental autoconfiança de Alfonso. — A riqueza de um homem importa pouco para meu pai, quando se trata da adequação dele como marido para sua única filha.
Anahí sentiu-se ligeiramente oprimida pela proximidade daquele homem, enquanto erguia o olhar para fitar a face bronzeada e os olhos escuros implacáveis fixos nos dela.
Ela engoliu em seco. Alfonso encontrava-se tão próximo que podia sentir o calor do corpo viril. Conhecia o poder que residia sob aquela camisa de seda branca. Tocara e acariciara os músculos rígidos no dia anterior.
Anahí sacudiu a cabeça, atordoada.
Deus sabia que Giles era rico o bastante e o quão desastroso fora o casamento de ambos!
— E você, Anahí? — indagou Alfonso, pousando o intocado copo de uísque na mesa ao lado antes de se levantar, fazendo-a ciente de seu terno escuro impecável, complementado por uma camisa de seda branca e uma gravata cinza com nó perfeito. — O que é importante para que um marido seja adequado para você? — encorajou-a, dando dois passos à frente e se postando diante dela.
— É uma pergunta desnecessária em nosso caso, não? — retrucou ela.
— Não! — Ele estendeu a mão para tocar a curva do pescoço de Anahí. O polegar descansando sobre a artéria pulsante na base dele.
— Está ficando excitada outra vez — murmurou ele, em tom satisfeito.
— Eu...
— Sua pulsação está acelerada. — Alfonso lhe ignorou o protesto, fixando o olhar nos lábios que ela mantinha entreabertos, enquanto lhe acariciava a mandíbula com o polegar. — Seus mamilos enrijeceram — observou, em tom de aprovação, desviando os olhos dos seios túrgidos de volta à face de Anahí. — Deseja que eu a beije — afirmou ele enquanto o polegar lhe apartava os lábios antes de a boca ávida tomar a dela.
De fato ela desejava aquele beijo. Não podia negar, já que seu corpo se curvava contra o dele e as mãos deslizavam sobre ombros largos antes de enterrar os dedos na massa espessa de cabelos negros.
Não encontrava explicação para o frisson que experimentava nos braços daquele homem. Nem para a falta de ânimo em resistir, quando Alfonso lhe sugou o lábio inferior. A língua experiente acariciando a sensível parte interna e produzindo uma descarga elétrica que percorreu todo o corpo feminino. Um gemido faminto escapou da boca de Anahí quando ele aprofundou o beijo.
— Talvez seja melhor eu voltar mais tarde...?
Anahí interrompeu o beijo ao som da voz do pai, voltando um olhar levemente acusatório a Alfonso, enquanto imaginava se ele a beijara com a intenção de serem surpreendidos naquela situação.
Porém, logo desviou o olhar da expressão indefinida de Alfonso.
— Não seja tolo, papai — brincou ela, enquanto cruzava a sala com as pernas ligeiramente trêmulas, dava o braço a Charles e o guiava para o lado oposto da sala. — Não é necessário apresentá-los, não acham? — indagou em tom casual.
— Herrera — cumprimentou o pai, sucinto, estendendo a mão.
— Portilla — replicou Alfonso no mesmo tom, apertando a mão estendida, impaciente com a interrupção. Ter tido Anahí em seus braços e tê-la beijado o fizera esquecer de que o pai estava sendo esperado na sala a qualquer instante. Esquecera-se até mesmo de onde estavam!
Anahí deixou escapar uma risada rouca.
—Agora, quero que ambos se postem em lados opostos da sala e quando a campainha tocar comecem a lutar!
Charles Portilla ignorou o comentário sarcástico, enquanto continuava a fitar Alfonso.
Era uma batalha silente de volições, concluiu Alfonso, experimentando uma admiração relutante em relação àquele homem.
Mas Charles também era o pai de Simon Portilla. O homem que responsabilizava pela morte de Carla.
Os lábios de Alfonso se contraíram.
— Acho que seu pai não aprecia seu humor — recriminou-a Alfonso.
— E você? — Anahí ergueu o olhar para provocá-lo. — Aprecia meu humor?
Alfonso franziu o olhar mais uma vez para Charles, antes de voltar a atenção a ela, suavizando a expressão deliberadamente, quando percebeu o desafio estampado no olhar de Anahí e a face ligeiramente corada e exibindo um sorriso superficial.
— Eu, obviamente, aprecio qualquer coisa em você — retrucou, zombeteiro.
O rubor de Anahí se intensificou.
— Bem, claro que sim — concordou Anahí, tensa. — Papai, Alfonso veio aqui esta noite para que possamos nos reunir e discutir os planos de nosso casamento — explicou ela. — Quando será o casamento, Alfonso? — indagou de súbito, em tom de voz irritadiço.
Alfonso percebeu a forma como Charles Portilla franziu o cenho, o que significava que Anahí estava se aproximando perigosamente de revelar a tensão existente entre ambos Aquilo não o incomodava, mas havia pensado que a farsa era importante para ela.
O que fizera para irritá-la a ponto de fazê-la arriscar revelar a desarmonia entre eles, quando Anahí lhe garantiu querer escondê-la do pai?
— Isso, claro, cabe a você decidir — redarguiu Alfonso em tom suave.
— É mesmo? — indagou Anahí com desdém.
Os lábios de Alfonso se contraíram.
— Desde que dentro das próximas semanas.
— Nas próximas semanas? — foi a vez de Charles Portilla questionar, enquanto voltava o olhar incrédulo à filha.
Alfonso inclinou abruptamente a cabeça para o lado. Aquela era uma informação nova para Anahí. Mas por que ela se mostrava surpresa? Aquela manhã havia lhe dito que estava cansado de protelar...
Anahí experimentava sensações conflitantes ante à idéia de se casar tão cedo: sentimentos positivos, já que se torna-` ria mãe de Marco em questão de dias e incertezas, porque aquilo também significava que, ao mesmo tempo, seria esposa de Alfonso. Uma esposa que ele desprezava.
Bem... aquilo era quase verdade. Obviamente, Alfonso sentia-se atraído por ela.
E ela o desejava...
Porém, no momento, estava aborrecida por percebê-lo manipular a atração física que sentia por ele, de forma que o pai adentrasse a sala no momento em que se encontravam atracados em um beijo ousado. Não a agradava em nada a forma como aquele homem usava sua resposta apaixonada contra ela própria.
— Isso é um absurdo! — exclamou Charles. — Vocês dois se conhecem há apenas alguns dias.
— Às vezes é tudo que basta — contra-argumentou Alfonso em tom calmo.
— Anahí...? — Charles apelou para a filha, agitado.
Ela sentiu o coração apertar mediante ao espanto que podia ver refletido na face do pai. Sabia que ele estava preocupado, mas ao mesmo tempo não havia muito que dizer para lhe aliviar a aflição. Não sem lhe contar a verdade e não tinha a menor intenção de fazê-lo.
— As vezes é tudo que basta, papai — repetiu Anahí, tristonha.
— Mas...
— Compreendo sua preocupação, Charles — interveio Alfonso em tom suave. — Mas Anahí é uma mulher adulta. Capaz de tomar as próprias decisões quanto ao futuro.
— E cometer erros também — rebateu o pai, impaciente. ANahí prendeu a respiração ao observar o modo como
Alfonso se empertigou e apontou o nariz arrogante em direção a Charles. No mesmo instante, lembrou-se que Alfonso estava representando aquele papel para seu próprio bem. Não se importava em nada com os sentimentos do pai ou com os dela.
— Meu casamento com Alfonso não será um erro, papai — assegurou-lhe Anahí, ao mesmo tempo em que retirava o braço que mantinha entrelaçado ao do pai e caminhava para se postar ao lado do futuro marido sem, contudo, tocá-lo. — Nós nos amamos e queremos nos casar o mais breve possível. E nós... eu gostaria de sua benção. — Anahí voltou a Charles o mesmo olhar suplicante com que o pai a fitara há pouco.
— Porém, com sua benção ou sem ela nos casaremos — afirmou Alfonso, implacável.
Anahí o fitou de soslaio, percebendo pela pulsação evidente na mandíbula contraída que Alfonso estava prestes a perder a tempera, que costumava manter sob rígido controle.
A qual também ajudara a fazê-lo perder com o comportamento estouvado de minutos atrás. Mas não gostava de ser manipulada daquela forma!
O que era ridículo de sua parte, já que Alfonso não fazia mais nada a não ser manipulá-la, desde o momento em que chegara ali há três dias e a pusera a par de seus propósitos.
— Então me parece que não tenho escolha, não é? — indagou o pai, suspirando, exasperado. — Se é isso mesmo que ANahí quer, obviamente lhes desejo muitas felicidades.
A tristeza que sentia em relação ao pai se intensificou ao mesmo tempo em que concluía não haver nada que pudesse dizer ou fazer para lhe aliviar a ansiedade. A verdade, de que Simon jogara as ações da Portilla Publishing, iria feri-lo muito mais que o impetuoso casamento.
— É o que quero, papai — afirmou Anahí em tom calmo. Cesare descobriu-se meditativo, enquanto escutava a conversa entre pai e filha.
Não tinha idéia por que se sentia incomodado. Afinal, não lançara mão do profundo amor de ambos para forçá-la a se casar?
Sim, claro que o fizera. Apenas não esperava experimentar aquele... desconforto por ser a causa da óbvia tensão entre Anahí e o pai.
— Chamarei Cameron para que nos sirva um champanhe...
— Temo que não seja possível. Anahí e eu temos um compromisso marcado — interveio Alfonso, percebendo o olhar surpreso que ela lhe lançou, porém mantendo os olhos fixos em Charles. — O senhor há de convir que ainda temos muito que discutir — acrescentou, com um tom de voz mais brando.
— Claro — concordou Charles em tom brusco. — Eu... voltará esta noite, Anahí? — indagou polido.
— Eu...
— Não, ela não retornará — respondeu Alfonso, com firmeza.
— Compreendo. — O desânimo de Charles se tornou ainda mais evidente ante à notícia. — Nesse caso, conversarei com você amanhã, Anahí — disse em tom gentil.
Autor(a): jessica_ponny_steerey
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Alfonso não precisou se esforçar para adivinhar qual seria a conversa que Charles queria ter com a filha. — Precisava ser tão... tão grosseiro? — atacou Anahí no momento em que ambos se encontravam no carro de Alfonso: um lustroso veículo esporte preto que ela só vira em exposições. Alfonso deu ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 64
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biasereia Postado em 03/08/2016 - 20:51:09
Que estória linda, ameeeei
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franmarmentini Postado em 15/08/2014 - 19:06:51
uallllllllllllllllllllll foi maravilhosa o final dessa fic* vou sentir saudades de ler...posta logo uma fic* nova vou aguardar bjussssss
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franmarmentini Postado em 15/08/2014 - 18:27:30
acabouuuuuuuuuuuuuuuuuuuu :/
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iza2500 Postado em 15/08/2014 - 01:22:56
Lindo final, que pena que acabou. Até a próxima.
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edlacamila Postado em 15/08/2014 - 00:39:34
Aaaaaanws pft *-* 3 filhas em 4 anos pqp KKKKKKKKKKKKKKK foi pft *-*
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bellaherrera Postado em 14/08/2014 - 13:31:02
Annie tentando passar ciumes em Alfonso com o primo dele aiai so Annie msm!!!!! Quero ver los A juntos novamenteeeee!!! Posta mais
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edlacamila Postado em 14/08/2014 - 00:26:59
Ponchito ja cm ciumes :3 ANNY AGARRA LOGO ELEEEEEE <3 postaaaaaaaaaa *-*
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iza2500 Postado em 14/08/2014 - 00:13:38
Que lindo los A, tomara que se acertem logo e saia casamento.Postaaaa mais!!!!!!
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xxannyxx Postado em 13/08/2014 - 23:32:19
Oieee...É parece que o Poncho queria mesmo VIGANÇA ,mas o que ele não imaginou que sua irmã poderia ser a culpada por tudo que aconteceu,mas ainda bem que ele se apaixonou por Anny,por que assim ele pode enxergar a pessoa maravilhosa que ela é,mas mesmo assim estou trsite por que eles se separaram,mas algo mim diz que Anny ira ficar com ele,e que ela tambem ira da ele o herdeiro,e ser feliz juntos.
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franmarmentini Postado em 13/08/2014 - 11:07:47
ai deus será que any pode ter ficado grávida :)