Fanfics Brasil - 19 Mais Que Uma Vingança(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA

Fanfic: Mais Que Uma Vingança(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: AyA romance


Capítulo: 19

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— Catriona me informou que deseja retornar à Sicília, quando voltarmos de nossa lua de mel.


Anahí franziu o cenho, fitando Alfonso mais tarde aquela noite, enquanto o acomodava na sala de estar da casa que dividira com o pai durante o último ano.


— Já falou com ela?


— Na verdade... não — admitiu Alfonso, pesaroso. — Foi ela que falou comigo. Ao que parece a irmã teve bebê recentemente e Catriona deseja voltar à Sicília para tomar conta do sobrinho.


— Disse lua de mel? — questionou Anahí, quando por fim registrou aquela parte do comentário que ele fizera há pouco.


— Trata-se de uma tradição após a cerimônia de casa­mento, não? — retrucou ele, cínico.


Talvez fosse, mas o casamento deles estava longe de ser tradicional, não?


Anahí meneou a cabeça.


— Sinceramente, acho que não há necessidade de levar­mos este fiasco tão longe...


— Necessário ou não, esperarão que o façamos — inter­rompeu-a Alfonso, em tom firme.


Anahí fez uma careta.


— Quem esperará?


— Seu pai, por exemplo. Pensei que ele estivesse pre­sente esta noite... — Alfonso franziu o cenho ante à consta­tação da ausência de Charles Portilla.


Aquele fora um dia longo e estafante para ele até o mo­mento. As reuniões haviam sido mais longas do que imagi­nara. Durante as quais, os pensamentos se voltavam a Anahí com mais freqüência do que desejara.


Aquela noite, Anahí estava mais uma vez deslumbrante. O vestido de cor creme combinava com perfeição com as nuances cor de mel de sua pele e cabelos, que lhe caíam em cascata sobre os ombros. O traje deixava à mostra os bra­ços e as pernas esguias, que  tinham uma aparência sedosa por causa das cintas-liga, que Anahí preferia às pouco atra­entes meias-calças que muitas mulheres usavam e que na opinião de Alfonso eram desprovidas de sensualidade.


Várias vezes naquele dia, descobriu a mente vaguear em pensamentos sobre aquelas pernas longas e as cintas-liga de seda. A suavidade das coxas expostas na extremidade daquele item sensual da indumentária feminina, a sedosidade do triângulo entre as pernas que adorara acariciar e o sabor incomparável que sentira quando lhe sugara os ma-milos e a levara ao ápice do prazer.


Pensamentos que até mesmo naquele momento lhe fa­ziam o corpo enrijecer de desejo.


Portanto, sim, pretendia levar Anahí em lua de mel.


Queria estar a sós com ela em algum lugar por pelo me­nos uma semana para que pudessem explorar os prazeres sensuais juntos.


— Meu pai teve de se retirar para atender a um telefo­nema em seu escritório, mas deverá voltar em alguns mi­nutos — desculpou-se Anahí. — Gostaria de um drinque enquanto espera? — ofereceu, indicando a fila de bebidas armazenadas em garrafas de vidro lapidado no aparador ao lado.


Tudo que Alfonso desejava era pôr um fim em tudo aqui­lo e ficar sozinho com Robin para que pudessem fazer amor!


— Um uísque, por favor — aceitou ele, movendo-se para se sentar em uma das  poltronas e observar Anahí atra­vés da cortina de cílios escuros enquanto ela lhe servia com destreza uma dose da bebida alcoólica.


As mãos longas e sensuais, que Alfonso desejava em seu corpo com uma ânsia que o deixava impaciente com tudo e com todos.


Uma vez que cumprisse aquele necessário ritual social com o pai de Anahí, pretendia levá-la de volta à sua suíte de hotel e possuí-la. E ao diabo com o que Catriona ou qualquer um pensasse!


Ele estava demasiado distraído aquela noite, percebeu Anahí, enquanto lhe entregava o copo com uísque, achan­do o silêncio preocupado de Alfonso enervante.


— Foi idéia sua vir aqui esta noite — lembrou Anahí, em tom seco.


Os olhos escuros faiscaram, impacientes.


— Não estou nem um pouco preocupado com a possível reação de seu pai em relação a nossos planos de um casa­mento imediato, se é o que está pensando.


Não, não estava pensando daquela forma. Não obstante as ações da Portilla Publishing que detinha, Alfonso, com toda sua riqueza e poder, não era o tipo de homem para o qual se costumava dizer não.


Incluindo ela, ao que parecia...


— Não me sentiria tão relaxado se fosse você — come­çou Anahí, irritada com a monumental autoconfiança de Alfonso. — A riqueza de um homem importa pouco para meu pai, quando se trata da adequação dele como marido para sua única filha.


Anahí sentiu-se ligeiramente oprimida pela proximida­de daquele homem, enquanto erguia o olhar para fitar a face bronzeada e os olhos escuros implacáveis fixos nos dela.


Ela engoliu em seco. Alfonso encontrava-se tão próximo que podia sentir o calor do corpo viril. Conhecia o poder que residia sob aquela camisa de seda branca. Tocara e acaricia­ra os músculos rígidos no dia anterior.


Anahí sacudiu a cabeça, atordoada.


Deus sabia que Giles era rico o bastante e o quão desas­troso fora o casamento de ambos!


— E você, Anahí? — indagou Alfonso, pousando o into­cado copo de uísque na mesa ao lado antes de se levantar, fazendo-a ciente de seu terno escuro impecável, comple­mentado por uma camisa de seda branca e uma gravata cinza com nó perfeito. — O que é importante para que um marido seja adequado para você? — encorajou-a, dando dois passos à frente e se postando diante dela.


— É uma pergunta desnecessária em nosso caso, não? — retrucou ela.


— Não! — Ele estendeu a mão para tocar a curva do pescoço de Anahí. O polegar descansando sobre a artéria pulsante na base dele.


— Está ficando excitada outra vez — murmurou ele, em tom satisfeito.


— Eu...


— Sua pulsação está acelerada. — Alfonso lhe ignorou o protesto, fixando o olhar nos lábios que ela mantinha entreabertos, enquanto lhe acariciava a mandíbula com o polegar. — Seus mamilos enrijeceram — observou, em tom de aprovação, desviando os olhos dos seios túrgidos de volta à face de Anahí. — Deseja que eu a beije — afirmou ele enquanto o polegar lhe apartava os lábios antes de a boca ávida tomar a dela.


De fato ela desejava aquele beijo. Não podia negar, já que seu corpo se curvava contra o dele e as mãos desliza­vam sobre ombros largos antes de enterrar os dedos na massa espessa de cabelos negros.


Não encontrava explicação para o frisson que experi­mentava nos braços daquele homem. Nem para a falta de ânimo em resistir, quando Alfonso lhe sugou o lábio infe­rior. A língua experiente acariciando a sensível parte inter­na e produzindo uma descarga elétrica que percorreu todo o corpo feminino. Um gemido faminto escapou da boca de Anahí quando ele aprofundou o beijo.


— Talvez seja melhor eu voltar mais tarde...?


Anahí interrompeu o beijo ao som da voz do pai, voltan­do um olhar levemente acusatório a Alfonso, enquanto ima­ginava se ele a beijara com a intenção de serem surpreen­didos naquela situação.


Porém, logo desviou o olhar da expressão indefinida de  Alfonso.


— Não seja tolo, papai — brincou ela, enquanto cruza­va a sala com as pernas ligeiramente trêmulas, dava o bra­ço a Charles e o guiava para o lado oposto da sala. — Não é necessário apresentá-los, não acham? — indagou em tom casual.


— Herrera — cumprimentou o pai, sucinto, esten­dendo a mão.


— Portilla — replicou Alfonso no mesmo tom, apertando a mão estendida, impaciente com a interrupção. Ter tido Anahí em seus braços e tê-la beijado o fizera esquecer de que o pai estava sendo esperado na sala a qualquer instan­te. Esquecera-se até mesmo de onde estavam!


Anahí deixou escapar uma risada rouca.


—Agora, quero que ambos se postem em lados opostos da sala e quando a campainha tocar comecem a lutar!


Charles Portilla ignorou o comentário sarcástico, en­quanto continuava a fitar Alfonso.


Era uma batalha silente de volições, concluiu Alfonso, experimentando uma admiração relutante em relação àque­le homem.


Mas Charles também era o pai de Simon Portilla. O ho­mem que responsabilizava pela morte de Carla.


Os lábios de Alfonso se contraíram.


— Acho que seu pai não aprecia seu humor — recrimi­nou-a Alfonso.


— E você? — Anahí ergueu o olhar para provocá-lo. — Aprecia meu humor?


Alfonso franziu o olhar mais uma vez para Charles, antes de voltar a atenção a ela, suavizando a expressão deliberadamente, quando percebeu o desafio estampado no olhar de Anahí e a face ligeiramente corada e exibindo um sorri­so superficial.


— Eu, obviamente, aprecio qualquer coisa em você — retrucou, zombeteiro.


O rubor de Anahí se intensificou.


— Bem, claro que sim — concordou Anahí, tensa. — Papai, Alfonso veio aqui esta noite para que possamos nos reunir e discutir os planos de nosso casamento — explicou ela. — Quando será o casamento, Alfonso? — indagou de súbito, em tom de voz irritadiço.


Alfonso percebeu a forma como Charles Portilla franziu o cenho, o que significava que Anahí estava se aproximan­do perigosamente de revelar a tensão existente entre am­bos Aquilo não o incomodava, mas havia pensado que a farsa era importante para ela.


O que fizera para irritá-la a ponto de fazê-la arriscar re­velar a desarmonia entre eles, quando Anahí lhe garantiu querer escondê-la do pai?


— Isso, claro, cabe a você decidir — redarguiu Alfonso em tom suave.


— É mesmo? — indagou Anahí com desdém.


Os lábios de Alfonso se contraíram.


— Desde que dentro das próximas semanas.


— Nas próximas semanas? — foi a vez de Charles Portilla questionar, enquanto voltava o olhar incrédulo à filha.


Alfonso inclinou abruptamente a cabeça para o lado. Aquela era uma informação nova para Anahí. Mas por que ela se mostrava surpresa? Aquela manhã havia lhe dito que estava cansado de protelar...


Anahí experimentava sensações conflitantes ante à idéia de se casar tão cedo: sentimentos positivos, já que se torna-` ria mãe de Marco em questão de dias e incertezas, porque aquilo também significava que, ao mesmo tempo, seria es­posa de Alfonso. Uma esposa que ele desprezava.


Bem... aquilo era quase verdade. Obviamente, Alfonso sentia-se atraído por ela.


E ela o desejava...


Porém, no momento, estava aborrecida por percebê-lo manipular a atração física que sentia por ele, de forma que o pai adentrasse a sala no momento em que se encontra­vam atracados em um beijo ousado. Não a agradava em nada a forma como aquele homem usava sua resposta apai­xonada contra ela própria.


— Isso é um absurdo! — exclamou Charles. — Vocês dois se conhecem há apenas alguns dias.


— Às vezes é tudo que basta — contra-argumentou Alfonso em tom calmo.


— Anahí...? — Charles apelou para a filha, agitado. 


Ela sentiu o coração apertar mediante ao espanto que podia ver refletido na face do pai. Sabia que ele estava preocupado, mas ao mesmo tempo não havia muito que dizer para lhe aliviar a aflição. Não sem lhe contar a verda­de e não tinha a menor intenção de fazê-lo.


— As vezes é tudo que basta, papai — repetiu Anahí, tristonha.


— Mas...


— Compreendo sua preocupação, Charles — inter­veio Alfonso em tom suave. — Mas Anahí é uma mulher adulta. Capaz de tomar as próprias decisões quanto ao futuro.


— E cometer erros também — rebateu o pai, impaciente. ANahí prendeu a respiração ao observar o modo como


Alfonso se empertigou e apontou o nariz arrogante em dire­ção a Charles. No mesmo instante, lembrou-se que Alfonso estava representando aquele papel para seu próprio bem. Não se importava em nada com os sentimentos do pai ou com os dela.


— Meu casamento com Alfonso não será um erro, papai — assegurou-lhe Anahí, ao mesmo tempo em que retirava o braço que mantinha entrelaçado ao do pai e caminhava para se postar ao lado do futuro marido sem, contudo, tocá-lo. — Nós nos amamos e queremos nos casar o mais breve possível. E nós... eu gostaria de sua benção. — Anahí voltou a Charles o mesmo olhar suplicante com que o pai a fitara há pouco.


— Porém, com sua benção ou sem ela nos casaremos — afirmou Alfonso, implacável.


Anahí o fitou de soslaio, percebendo pela pulsação eviden­te na mandíbula contraída que Alfonso estava prestes a perder a tempera, que costumava manter sob rígido controle.


A qual também ajudara a fazê-lo perder com o compor­tamento estouvado de minutos atrás. Mas não gostava de ser manipulada daquela forma!


O que era ridículo de sua parte, já que Alfonso não fazia mais nada a não ser manipulá-la, desde o momento em que chegara ali há três dias e a pusera a par de seus propósitos.


— Então me parece que não tenho escolha, não é? — in­dagou o pai, suspirando, exasperado. — Se é isso mesmo que ANahí quer, obviamente lhes desejo muitas felicidades.


A tristeza que sentia em relação ao pai se intensificou ao mesmo tempo em que concluía não haver nada que pudes­se dizer ou fazer para lhe aliviar a ansiedade. A verdade, de que Simon jogara as ações da Portilla Publishing, iria feri-lo muito mais que o impetuoso casamento.


— É o que quero, papai — afirmou Anahí em tom calmo. Cesare descobriu-se meditativo, enquanto escutava a conversa entre pai e filha.


Não tinha idéia por que se sentia incomodado. Afinal, não lançara mão do profundo amor de ambos para forçá-la a se casar?


Sim, claro que o fizera. Apenas não esperava experi­mentar aquele... desconforto por ser a causa da óbvia ten­são entre Anahí e o pai.


— Chamarei Cameron para que nos sirva um cham­panhe...


— Temo que não seja possível. Anahí e eu temos um compromisso marcado — interveio Alfonso, percebendo o olhar surpreso que ela lhe lançou, porém mantendo os olhos fixos em Charles. — O senhor há de convir que ain­da temos muito que discutir — acrescentou, com um tom de voz mais brando.


— Claro — concordou Charles em tom brusco. — Eu... voltará esta noite, Anahí? — indagou polido.


— Eu...


— Não, ela não retornará — respondeu Alfonso, com firmeza.


— Compreendo. — O desânimo de Charles se tornou ainda mais evidente ante à notícia. — Nesse caso, conver­sarei com você amanhã, Anahí — disse em tom gentil.



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Autor(a): jessica_ponny_steerey

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Alfonso não precisou se esforçar para adivinhar qual se­ria a conversa que Charles queria ter com a filha. — Precisava ser tão... tão grosseiro? — atacou Anahí no momento em que ambos se encontravam no carro de Alfonso: um lustroso veículo esporte preto que ela só vira em exposições. Alfonso deu ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 64



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  • biasereia Postado em 03/08/2016 - 20:51:09

    Que estória linda, ameeeei

  • franmarmentini Postado em 15/08/2014 - 19:06:51

    uallllllllllllllllllllll foi maravilhosa o final dessa fic* vou sentir saudades de ler...posta logo uma fic* nova vou aguardar bjussssss

  • franmarmentini Postado em 15/08/2014 - 18:27:30

    acabouuuuuuuuuuuuuuuuuuuu :/

  • iza2500 Postado em 15/08/2014 - 01:22:56

    Lindo final, que pena que acabou. Até a próxima.

  • edlacamila Postado em 15/08/2014 - 00:39:34

    Aaaaaanws pft *-* 3 filhas em 4 anos pqp KKKKKKKKKKKKKKK foi pft *-*

  • bellaherrera Postado em 14/08/2014 - 13:31:02

    Annie tentando passar ciumes em Alfonso com o primo dele aiai so Annie msm!!!!! Quero ver los A juntos novamenteeeee!!! Posta mais

  • edlacamila Postado em 14/08/2014 - 00:26:59

    Ponchito ja cm ciumes :3 ANNY AGARRA LOGO ELEEEEEE <3 postaaaaaaaaaa *-*

  • iza2500 Postado em 14/08/2014 - 00:13:38

    Que lindo los A, tomara que se acertem logo e saia casamento.Postaaaa mais!!!!!!

  • xxannyxx Postado em 13/08/2014 - 23:32:19

    Oieee...É parece que o Poncho queria mesmo VIGANÇA ,mas o que ele não imaginou que sua irmã poderia ser a culpada por tudo que aconteceu,mas ainda bem que ele se apaixonou por Anny,por que assim ele pode enxergar a pessoa maravilhosa que ela é,mas mesmo assim estou trsite por que eles se separaram,mas algo mim diz que Anny ira ficar com ele,e que ela tambem ira da ele o herdeiro,e ser feliz juntos.

  • franmarmentini Postado em 13/08/2014 - 11:07:47

    ai deus será que any pode ter ficado grávida :)


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