Fanfic: Mais Que Uma Vingança(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: AyA romance

Alfonso não precisou se esforçar para adivinhar qual se­ria a conversa que Charles queria ter com a filha.

— Precisava ser tão... tão grosseiro? — atacou Anahí no momento em que ambos se encontravam no carro de Alfonso: um lustroso veículo esporte preto que ela só vira em exposições.

Alfonso deu de ombros, despreocupado.

— Não vejo motivo para dar a seu pai a impressão de haver incerteza sobre a data do nosso casamento.

Claro que não, refletiu Anahí. Seu pobre pai, por outro lado, aparentara total perplexidade quando eles partiram, completamente atordoado com a rapidez com a qual ha­viam decidido passar o resto de suas vidas juntos.

Oh, Deus...

O simples pensamento de se casar com Alfonso já lhe fazia o coração perder um compasso e as palmas das mãos sua­rem, o que dizer de passar o resto da vida ao lado dele!

Aquele homem era tão diferente de Giles, cujos modos e consideração pelos outros se mostravam impecáveis — a ponto de lhe pedir permissão antes de fazerem amor.

Uma característica aborrecida, na verdade, mas um pouco menos de arrogância por parte de Alfonso seria agradável.

Agradável?

Que palavra ridícula para se utilizar para designar Alfonso!

Suspirou, exasperada, relaxando no banco do automó­vel. Sabia que não adiantaria criticar a atitude de Alfonso em relação a seu pai.

— De que se trata esse compromisso que mencionou a meu pai? — indagou, irritada.

Alfonso não lhe voltou resposta. Limitou-se a fitá-la com um brilho negro no olhar que faiscava na semi-escuridão da rua. O tipo de olhar que a fazia-experimentar um rubor intenso e o pulso acelerar. Anahí engoliu em seco. A inten­ção dos olhos escuros era inconfundível.

— Pensei que julgasse inapropriado dividirmos um quarto enquanto não estivéssemos casados e na presença da babá de Marco — lembrou Anahí, um tanto ofegante.

Alfonso permanecia inabalado.

— Decidi que não mais me incomodarei com os pudo­res de Catriona — retrucou ele, apertando as mãos contra o volante.

— E se eu me importar?

— Terá de superar isso! — rebateu Alfonso em tom ríspi­do, irritado por estar sendo privado daquela mulher.

Dese­java-a com uma intensidade que lhe fazia o corpo gritar.

Ela lhe lançou um olhar mordaz.

E se eu não estiver disposta a fazer o papel de mulher submissa?

Tentava deliberadamente provocar uma briga entre am­bos, concluiu ALfonso. Infelizmente escolhera o caminho errado para fazê-lo.

Ele exibiu um sorriso desprovido de humor.

— Submissão é a ultima coisa que quero de você. Na verdade, prefiro que chute e grite em êxtase, claro — con­cluiu em tom seco.

— Depende onde decidisse chutá-lo, não acha? — dis­parou ela.

O sorriso de Alfonso se aprofundou. Mulher submissa! Aquilo era tudo que Anahí nunca seria. E a última coisa que desejava que ela fosse.

— Há muitas formas de um homem e uma mulher en­contrarem prazer juntos — lembrou ele, sabendo que se fez entender quando, após lhe lançar um olhar ressenti­do, Anahí virou a face para fixar o olhar na janela do automóvel.

Porém, seus esforços em ignorá-lo caíram por terra, dado ao rápido arfar dos seios firmes e ao ofegante som da respiração.

Alfonso manteve o sorriso estampado no rosto, enquanto afundava o pé no acelerador. A antecipação crescendo a cada segundo e se intensificando rapidamente, quando es­tacionou no subsolo do hotel London Herrera. A tensão sexual entre ambos atingira o nível máximo, quando ele contornou o carro para lhe abrir a porta. Decidiu que tinha de sentir o sabor de Anahí naquele instante.

A boca sensual tomou a dela.

Não havia gentileza naquele beijo, mas os lábios de Anahí se entreabriram de imediato para receber o assalto dos dele. O corpo pressionado contra o de Alfonso, en­quanto enterrava os dedos na massa de cabelos negros e lhe correspondia com uma avidez que quase o fez perder o controle.

Alfonso lhe pressionou as costas contra o veículo e apro­fundou o beijo. As línguas travando uma breve batalha an­tes de ele lhe arrebatar o interior úmido da boca no mesmo ritmo em que os lábios se moviam sobre os dela, devagar e firme, até que Alfonso sentisse que iria explodir de desejo de estar dentro dela.

Ele continuou a beijá-la, enquanto lhe erguia o vestido até à cintura, afastava a peça íntima para o lado, tocava com os dedos a feminilidade úmida e constatava o quanto Anahí estava preparada para recebê-lo.

Continuou a lhe explorar a intimidade, encontrando o ponto mais sensível e o acariciando. Percebeu os primeiros espasmos sacudirem o corpo feminino ao mesmo tempo em que Anahí afastou os lábios.

— Aqui não, Alfonso! — protestou, ofegante e com o corpo trêmulo de excitação. — Não podemos fazer amor aqui — completou com um fio de voz.

Alfonso baixou o olhar para fitá-la. Os olhos negros faiscavam e a face se encontrava colorida pelo rubor sexual.

— Quero-a agora. Não estou certo de que posso esperar até chegar à minha suíte — argumentou com voz trê­mula. A virilidade excitada pressionada contra o quadril de Anahí.

Ela podia sentir a urgência de Alfonso, sabendo que se equiparava à dela. Tinha ímpetos de rasgar as roupas que cobriam o corpo viril e deixar que ele a possuísse. Ali e naquele momento.

Não entende? Também quero fazer amor com você gemeu Anahí. Aquilo era muito mais intenso do que na ultima vez que fizeram amor. Estava enlouquecendo de desejo por aquele homem.

— Quero tocá-lo e acariciá-lo da mesma forma como está fazendo comigo. Desejo, tudo, Alfonso! — afirmou em tom acalorado.

As mãos fortes... sutis e sensuais, que sabiam como aca­riciá-la até que se entregasse ao abandono total, moveram-se até lhe emoldurar a face, enquanto Alfonso a fitava com olhar penetrante.

— Então faça isso — sussurrou, com voz gutural, en­quanto lhe tomava a mão com firmeza e a guiava a seu elevador privativo.

Ao adentrarem o elevador, Anahí percebeu que a tensão sexual crescera a um nível máximo, enquanto aguardavam, impacientes, chegarem à cobertura. A discussão de minu­tos atrás totalmente esquecida no desejo abrasador.

— Sou todo seu — prometeu Alfonso, quando deixaram o elevador, mantendo a mão delicada firme na dela e mar­chando, decido, pelo corredor em direção à suíte. Lá che­gando, entrou, girando a fechadura que os isolou do exterior. E então, ergueu as sobrancelhas quando Anahí ligou a luz.

— Quero vê-lo — explicou ela em tom de voz rouco, os dedos trêmulos em antecipação, enquanto lhe desvestia o ter­no, desabotoava-lhe a camisa, jogando-a sobre o carpete ao lado da outra peça. — Por inteiro — acrescentou com inten­sidade na voz, ao mesmo tempo em que segurava o zíper da calça de Alfonso, abria a braguilha e a deslizava ao longo das pernas musculosas. Nunca despira um homem antes e se de­leitava com aquela nova descoberta. As pernas másculas eram longas e fortes, cobertas pelo mesmos pelos escuros que se espalhavam pelo peito desnudo e se estreitavam for­mando um "V" que se insinuava sob a cueca. Peça que tam­bém baixou e descartou, expondo a masculinidade a seu acariciante olhar, enquanto se ajoelhava em frente a ele.