Fanfic: Mais Que Uma Vingança(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: AyA romance
— Acho que não seria uma boa idéia, não é? — recusou Anahí de pronto. — Não — repetiu ao perceber a expressão de dúvida no rosto másculo. — Tenho muito trabalho a fazer.
— Em meu país, é costume dar um beijo de despedida na noiva antes de se viajar — informou, pretendendo não soar tão áspero, mas não obtendo êxito.
Anahí exibiu um sorriso zombeteiro.
Acho que já conversamos sobre noivado hoje.
Estou certo de que ainda o discutiremos algumas vezes antes de nos casarmos — rebateu Alfonso, contornando a mesa, erguendo-a por um braço e a puxando para si. —
— Talvez sinta um pouco de saudades durante minha ausência... — murmurou ele.
Um pouco? Já estava sentindo e Alfonso ainda nem havia partido!
— Talvez — concedeu, percebendo a pulsação acelerar com a proximidade do corpo másculo e sentindo a familiar languidez, quando suas coxas encostaram-se às dele.
Alfonso exibiu um sorriso vitorioso mediante a falta de convicção no tom de voz feminino.
— Talvez deva lhe dar algo para se lembrar enquanto eu estiver fora... — sugeriu Alfonso, ao mesmo tempo em que inclinava a cabeça e lhe tomava os lábios em um beijo possessivo.
Anahí o correspondeu, impulsionada pelo redemoinho de emoções que lhe agitavam o íntimo, detestando a idéia da viagem de Alfonso e ciente do vazio que sentiria no mesmo instante em que ele transpusesse a porta do escritório.
— Anahí, eu... Talvez devessem se casar o mais rápido possível! — sugeriu Charles Portilla quando ambos se afastaram com expressão culpada, girando para encará-lo assim que ele emergiu da porta que conectava seu escritório ao da filha. — Ou então tranquem a porta — acrescentou com uma passividade hesitante ante ao inevitável. — Corrijam-me se estiver errado, mas não se separaram há apenas algumas horas?
Anahí sentiu a face queimar de vergonha por ter sido surpreendida numa situação como aquela pela segunda vez. Ainda que aquilo parecesse tê-lo convencido da intensidade daquele relacionamento.
— Desculpe-me, Charles. — Foi Alfonso a se desculpar, ao mesmo tempo em que mantinha o braço na cintura de Anahí enquanto a puxava para postá-la a seu lado. — Fui chamado a uma repentina viagem de negócios e desejava ver sua filha antes de partir.
— Claro — o pai concordou, compreensivo. — Voltarei mais tarde.
— Não é necessário — assegurou Alfonso, enquanto soltava Anahí. — Tenho de partir imediatamente. Eu lhe telefonarei mais tarde — disse, dirigindo-se a ela.
— Não se esqueça de que chegarei em casa tarde, já que passarei no hotel para verificar como estão Catriona e Marco — lembrou ela, determinada a fazer aquilo. Na verdade, estava ansiosa por ir até lá!
Alfonso lhe voltou um breve e inquisitivo olhar, antes de cumprimentar a ela e ao pai com um gesto de cabeça e partir, deixando um silêncio tenso atrás de si.
— Catriona e Marco? — indagou o pai.
— O sobrinho de Alfonso e a babá vivem com ele — explicou Anahí, enquanto se dirigia à sua mesa, ainda se sentindo um tanto embaraçada por ter sido surpreendida pelo pai em um momento de intimidade.
— O sobrinho de Marco? Seria ele o herdeiro que mencionou ontem? — quis saber Charles.
Anahí fitou-o, cautelosa.
— Pensei ter mencionado que Marco era o sobrinho de Alfonso — mentiu ela.
— Não — retrucou o pai, categórico. — E esse sobrinho vive com ele?
— Sim.
— Qual a idade dele?
— Quase seis meses — retrucou Anahí, sem saber onde o pai queria chegar com aquela conversa, mas ciente de que ele tinha uma intenção...
— E Marco é o filho de Carla, a irmã de Alfonso? — ar, riscou Charles.
— Sim, é. Pai, qual é o problema? — inquiriu Anahí torcendo os dedos sob a mesa e cravando as unhas nas palmas das mãos. O pai estava longe de ser um estúpido e se somasse dois mais dois... — Alfonso ficou com a guarda da criança quando Carla... morreu. E agora ele o adotou como filho — explicou.
— Foi por esse motivo que concordou em se casar com ele? — insistiu Charles.
Anahí se sentiu empalidecer e agradeceu o fato de estar sentada. Do contrário, teria caído.
— O que quer dizer com isso? — questionou com um fio de voz.
O pai cruzou o escritório, e a fitou com olhar perscrutador.
— Ninguém entende melhor que eu como se sentiu quando descobriu que provavelmente não pode ser mãe, mas não deve se casar com um homem só porque ele já tem um filho para que possa amá-lo como se fosse seu! — Charles parecia perplexo. — Querida...
— Papai, como pode sugerir uma coisa dessas após surpreender Alfonso e eu do modo como o fez duas vezes nos últimos dois dias? — indagou, aliviada.
Por um pavoroso momento pensou que seu pai descobrira que Alfonso a estava chantageando para se casar, fazendo-a sentir-se culpada pela orfandade do filho de Carla.
O que seria desastroso, já que fizera tudo para esconder a verdade dele.
— Bem, isso é verdade — concordou o pai, zombeteiro, após matutar por alguns instantes. — Mas ambos terem se apaixonado dessa forma... após tudo que aconteceu é um tanto estanho, tem de admitir — acrescentou, hesitante.
Mais do que mera coincidência. Muito mais. Embora fosse importante que o pai pensasse que estava casando com Alfonso porque o amava.
— já lhe disse, papai, tem certas coisas que estão predestinadas a acontecer — afirmou ela. — E amará Marco quando o conhecer. Ele é lindo — sorriu, sonhadora.
— Parece um Herrera, não? — indagou o pai com as sobrancelhas arqueadas.
— Sim, de fato — redarguiu Anahí, radiante.
— Então é isso mesmo que deseja, querida? — inquiriu o pai.
— Sim, papai — assegurou-lhe Anahí. Charles lhe voltou um sorriso indulgente.
— Nesse caso, é bom vê-la feliz, filha.
Estaria feliz?, imaginou ela, após o pai retornar ao próprio escritório.
Estava apaixonada por um homem que não a amava, mas que iria se casar com ela e levá-la para sua cama todas as noites.
Para a cama de ambos, corrigiu ela mentalmente.
Porém, Alfonso não controlaria tudo naquele casamento. Não importava o quanto ele pensasse o contrário...
Alfonso estacou, imóvel e silencioso à porta do quarto de Marco, paralisado com a cena que se desenrolava diante de seus olhos.
A luz tênue do quarto de criança estava acesa, mas Marco não estava no berço como deveria às 22 horas. Em vez disso, encontrava-se adormecido e aninhado nos braços de Anahí, que estava sentada na poltrona, também adormecida.
Marco estava dormindo nos braços de Anahí!
Aquilo era inusitado. A última coisa que Alfonso esperara encontrar após descobrir ao telefone que Anahí ainda estava no hotel. Encontrava-se parado à porta do quarto do bebê há cinco minutos, observando os dois.
Anahí não se importava muito com a criança. O primeiro marido pedira divórcio pelo fato de Anahí tentar adiar a gravidez que ele tanto desejava. E ainda assim, lá estava ela, aninhando Marco tão ternamente como se a criança fosse feita de porcelana.
Alfonso não sabia o que fazer. Não tinha idéia de como aquilo acontecera.
Seus negócios em Nice estavam concluídos. Decidira voar de volta para a Inglaterra aquela noite, em vez de permanecer na França até o dia seguinte.
Porém, quando telefonou para Anahí para lhe comunicar sua mudança de planos, Charles lhe dissera que ela ainda estava no hotel Herrera.
Certo de que seria impossível Anahí ainda estar lá com Catriona e Marco, Alfonso sequer se incomodou em telefonar para conferir. Seus pensamentos haviam sido os mais sombrios durante o voo para Londres, imaginando o que ela ainda fazia no hotel, onde seu primo Wolf estava hospedado e talvez...
Havia uma grande possibilidade, racionalizara Alfonso, de os dois terem se encontrado por acaso, enquanto Anahí estivesse no hotel e também perfeitamente factível, conhecendo Wolf, que o primo quisesse tirar vantagem do encontro inesperado para convidá-la para jantar!
Exceto pelo fato de Wolf não ter feito aquilo, já que Anahí estivera em sua suíte durante todo o tempo... enquanto ele fizera tão sombrias conjecturas.
Não conseguia sequer entender por que Anahí permanecera ali nas últimas três horas, ainda mais compreender por que motivo se encontrava no quarto de Marco segurando-o como se não quisesse deixá-lo nunca mais.
Girou para se afastar, pretendendo não acordá-los e precisando de um drinque após o dia cheio que tivera.
Necessitando de tempo e espaço para tentar desvendar o mistério de Anahí e Marco.
— Alfonso?
Ele girou ao som da voz de Anahí. A expressão fechada, enquanto erguia as sobrancelhas.
Anahí o fitava, sentindo um frio no estômago quando vislumbrou mil questionamentos nos olhos castanho-escuros.
E todos eles deviam ter ligação com o fato de ela se encontrar no quarto da criança, segurando-a enquanto dormia.
Evitando o olhar questionador de Alfonso, ergueu-se com cuidado sem acordar a criança.
— Deixe-me colocar Marco de volta ao berço e logo estarei com você — disse em tom suave, enquanto se dirigia ao berço e acomodava a criança, colocando o urso de pelúcia ao lado dele, antes de cobri-lo com o edredom. Ergueu-se, vagarosa. — Suponho...
— Conversaremos na sala de estar — interrompeu-a Alfonso em tom calmo, escancarando a porta para que ela saísse.
Anahí voltou-lhe um olhar perscrutador ao precedê-lo no caminho para o outro aposento e o desviando rapidamente ao perceber a especulação que se refletia nos olhos penetrantes.
Não estava totalmente certa sobre a explicação que daria para se safar daquela situação!
— Conhaque? — ofereceu Alfonso, abruptamente, quando se encontravam a sós na sala de estar, com a porta fechada para que não fossem interrompidos.
— Sim, obrigada — aceitou Anahí, deslizando as palmas das mãos pela saia do terninho. Retirara o spencer do conjunto algumas horas antes, quando se sentara no chão para brincar com Marco.
Havia sido uma noite bastante divertida até então. Passara o tempo brincando com aquela adorável criança, oferecendo-lhe o jantar e lhe dando um banho antes de colocá-lo para dormir. Porém, não deitara Marco direto no berço. Mais uma vez o segurara nos braços até que ele adormecesse recostado em seu ombro, sentindo-se feliz e relaxada a ponto de adormecer também.
E fora exatamente daquela maneira que Alfonso a surpreendera.
— Obrigada — agradeceu mais uma vez, quando Alfonso lhe estendeu o copo.
Autor(a): jessica_ponny_steerey
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— Su... sua reunião de negócios acabou antes do previsto, então? — inquiriu, tentando distrair a atenção de Alfonso de qualquer assunto referente a Marco. Alfonso sorveu um grande gole da bebida antes de responder. — Como disse. Concluí meus negócios em Nice antes do previsto. Voara para o sul da ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 64
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biasereia Postado em 03/08/2016 - 20:51:09
Que estória linda, ameeeei
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franmarmentini Postado em 15/08/2014 - 19:06:51
uallllllllllllllllllllll foi maravilhosa o final dessa fic* vou sentir saudades de ler...posta logo uma fic* nova vou aguardar bjussssss
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franmarmentini Postado em 15/08/2014 - 18:27:30
acabouuuuuuuuuuuuuuuuuuuu :/
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iza2500 Postado em 15/08/2014 - 01:22:56
Lindo final, que pena que acabou. Até a próxima.
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edlacamila Postado em 15/08/2014 - 00:39:34
Aaaaaanws pft *-* 3 filhas em 4 anos pqp KKKKKKKKKKKKKKK foi pft *-*
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bellaherrera Postado em 14/08/2014 - 13:31:02
Annie tentando passar ciumes em Alfonso com o primo dele aiai so Annie msm!!!!! Quero ver los A juntos novamenteeeee!!! Posta mais
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edlacamila Postado em 14/08/2014 - 00:26:59
Ponchito ja cm ciumes :3 ANNY AGARRA LOGO ELEEEEEE <3 postaaaaaaaaaa *-*
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iza2500 Postado em 14/08/2014 - 00:13:38
Que lindo los A, tomara que se acertem logo e saia casamento.Postaaaa mais!!!!!!
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xxannyxx Postado em 13/08/2014 - 23:32:19
Oieee...É parece que o Poncho queria mesmo VIGANÇA ,mas o que ele não imaginou que sua irmã poderia ser a culpada por tudo que aconteceu,mas ainda bem que ele se apaixonou por Anny,por que assim ele pode enxergar a pessoa maravilhosa que ela é,mas mesmo assim estou trsite por que eles se separaram,mas algo mim diz que Anny ira ficar com ele,e que ela tambem ira da ele o herdeiro,e ser feliz juntos.
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franmarmentini Postado em 13/08/2014 - 11:07:47
ai deus será que any pode ter ficado grávida :)