Fanfics Brasil - 8 Mais Que Uma Vingança(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA

Fanfic: Mais Que Uma Vingança(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: AyA romance


Capítulo: 8

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Também não gostara do fato de que havia fofocas sobre sua aversão a relacionamentos desde que seu casamento terminara. Fofocas que aquele homem ouvira claramente. Mesmo sem saber a razão pela qual ela optara por permanecer indiferente a todo contato físico e emocional após o divórcio.


— Meu pai jamais aceitará que eu me case com você pelas razões que declarou — repetiu ela pertinaz.


Alfonso Herrera encolheu os ombros.


— Não estou interessado em saber se seu pai aceita ou não!


Não, não estava, não é?, reconheceu Anahí. Não era do interesse daquele homem o que ela ou o pai sentiam sobre qualquer coisa!


— Mas eu me interesso — rebateu determinada. — Conheço meu pai o sufciente para saber que jamais aceitaria que eu me casasse com alguém que não amo apenas para salvar a empresa da perspectiva de uma falência.


Sim, conhecia o pai o bastante para estar certa disso.


Porém, da mesma maneira tinha certeza de que o pai morreria de desgosto se após a recente morte de Simon e as dívidas e preocupações advindas de tal fato, sua amada editora falisse.


E também o conhecia o bastante para saber que ele jamais aceitaria que a flha fzesse o sacrifício de se casar com Alfonso Herrera para evitar aquela ruína!


Santo Deus, não estava pensando em concordar com as cláusulas arcaicas daquele homem, estava?


Não, claro que não!


Mas até ter tempo para analisar todas as reivindicações de Alfonso não tinha escolha se não ouvi-lo.


— Então, fcará a seu cargo tentar convencê-lo. — Alfonso Herrera, o homem que insistia em se tornar seu marido, disse com um aceno de mão. — Entendo perfeitamente a razão que a faz se sentir tão protetora em relação a seu pai...


— Mesmo sem ligar a mínima para isso? — acusou furiosa.


Os olhos escuros faiscaram.


— Não sou assim tão insensível, Anahí, não importa que pense o contrário! Não faço nenhuma objeção ao seu... embelezamento da verdade para satisfazer a preocupação de seu pai, se é esse o seu desejo. Pode optar em lhe dizer que nos apaixonamos loucamente...


Que não pode viver sem mim... Pode dizer o que quiser. Mas não cometa nenhum erro, você vai se tornar minha esposa!


Aquele homem era tão severo, tão implacável, tão seguro de si. Acreditava de fato que conseguiria seu objetivo, reconheceu Anahí desanimada.


Podia contar ao pai o que Simon fzera, sobre as exigências de Alfonso Herrera, arriscando-o a ter o segundo e, talvez fatal, ataque de coração que os médicos o advertiram que poderia acontecer se ele se estressasse demais.


Durante os últimos três meses, reparara como o pai havia se abatido, à medida que os excessos de Simon vinham à tona dia após dia, depois da sua morte.


O que ela precisava era de tempo...


— Vou lhe conceder algum tempo para... se acostumar com a idéia de se tornar minha esposa — disse Alfonso Herrera dobrando os documentos e os colocando de volta no bolso do paletó.


Tempo para imaginar um modo de se livrar daquela situação, pensou Anahí desesperada.


— Sugiro que jantemos juntos esta noite para concluirmos os preparativos.


— Considera umas meras poucas horas tempo sufciente para eu me acostumar com a idéia de me casar com você?


Alfonso a ftou, reparou em seu modo altivo e não desejou nada além de terminar o que haviam começado minutos antes. Mas controlou suas emoções.


— Não vejo motivo para retardar o inevitável — declarou num tom prático.


— Inevitável para você, mas não para mim! — rebateu Anahí.


Alfonso curvou os lábios num breve sorriso.


— Marco está precisando de uma mãe e para já, não para daqui a três ou seis meses.


E ele, Alfonso, reconheceu: desejava aquela mulher em sua cama.


Se ela não aceitasse esse fato legalmente, então a tomaria sem o benefício de uma licença de casamento.


— Estou a par do fato de que já foi casada — a voz soou desgostosa. O simples pensamento de outro homem ter possuído aquela beldade provocava-lhe um gosto amargo na boca.


— E você? — contra-atacou desdenhosa. — Deve ter quantos anos? Trinta e sete? Trinta e oito anos?


— Trinta e sete para os seus 27 — respondeu conciso. Ela acenou com a cabeça impaciente.


— Já deve ter sido casado — desafou Anahí.


Alfonso contemplou sua beleza corada, calmamente, por vários segundos antes de responder.


— Se eu tivesse sido casado ainda estaria casado. Divórcio é algo que não permitirei que aconteça em minha vida. Uma vez casado, fcarei casado — acrescentou, acabando com qualquer esperança de Anahí de pôr um fm à relação, após reaver as ações de Simon.


Quanto mais cedo a engravidasse, prendendo-a irrevogavelmente a ele, melhor seria para ambos.


— Permanecerá casada — acrescentou, no caso de terem restado dúvidas. — Então, vamos jantar esta noite — repetiu Alfonso num tom animado. — Acho que seria melhor se eu viesse buscá-la aqui às sete e trinta.


— Ainda nem concordei em jantar com você! — murmurou Anahí frustrada. As coisas estavam indo rápidas demais para o gosto dela.


Ao mesmo tempo, pôde sentir o aperto das mãos dele sobre ela quando Alfonso a puxou para o seu lado com a intenção da mantê-la lá.


Na verdade, naquele momento, não conseguia pensar em um modo de não fazer o que ele estava lhe propondo, ou melhor, ordenando. Mas isso não signifcava que se daria por vencida. E quanto mais tempo conseguisse, maior seria a chance de imaginar um jeito de se livrar daquele homem!


Alfonso ergueu as sobrancelhas escuras, a boca se curvou completamente num sorriso zombeteiro.


— Mas você vai, não vai?


Sua autoconfança era irritante! Anahí se sentia como um rato sendo perseguida por um grande e perigoso felino! Uma pantera negra, talvez.


Faça o jogo dele, Anahí, instruiu-se em pensamento. Alfonso Herrera era tão perigoso quanto o pai a advertira, mas não tinha nenhuma intenção de deixar transparecer o quanto se sentia transtornada com as suas ameaças.


— Sim, vou — concordou por entre os dentes. — Mas não precisa vir me buscar — disse ela, sabendo que precisava assumir um pouco de controle sobre aquela situação ou estaria completamente perdida ante as exigências de Alfonso Herrera. — Eu o encontrarei no restaurante.


O sorriso de Alfonso enfraqueceu de imediato, a boca se contraiu irônica diante do que julgou se tratar de um espetáculo deliberado de independência.


Por ora, isso não seria problema, poderia lhe permitir aquela liberdade. Teria bastante tempo, uma vez casados, para lhe mostrar que não aceitava ordens de ninguém, muito menos da mulher com quem estava desposando apenas para resolver uma animosidade entre famílias!


— Não vamos jantar em um restaurante, mas em minha suíte no hotel London Herrera — informou ele. — Acho que será mais apropriado para a conversa que pretendemos ter — opinou, antes que ela tivesse chance de argumentar.


Alfonso quase podia imaginar a mente de Anahí trabalhando ante aquela declaração.


Indignação seguida por ex-citação, só de pensar em fcar sozinha com ele na suíte do hotel.


E, por último, constatação de que, apesar da sua relutância, ele talvez estivesse certo.


Não tinha dúvidas que a conversa daquela noite seria menos infamada que a que acabaram de ter. Bem como não tinha dúvidas de que nenhum dos dois era o tipo de pessoa que apreciasse causar uma cena pública dentro de um restaurante.


Simon, o irmão dela, já causara cenas públicas sufcientes pela família inteira.


A boca de Alfonso se contraiu só de pensar no outro homem.


— Estarei esperando-a no hotel London Herrera às sete e trinta.


Novamente, ele fez soar como uma declaração em vez de um pedido.


Ficaria esperando. Anahí decidiu que chegaria à hora que bem entendesse.


Puro desafo da sua parte, reconheceu, enquanto tomava a decisão deliberada de fazê-lo esperar aquela noite.


Alfonso Herrera deixara bem claro que não havia jeito de evitá-lo. Então qual era o problema em contrariá-lo?


Isso a faria se sentir melhor e ponto!


Se é que podia se sentir bem sobre qualquer coisa no que dizia respeito àquela situação emocionalmente conturbada.


Mas não importava a hora que o pai chegasse naquela noite. Pretendia falar com ele de qualquer maneira antes de sair. Não com a intenção de lhe contar sobre a visita de Alfonso Herrera, ou sobre suas ameaças, mas pela necessidade de saber exatamente o que o pai quisera dizer ao adverti-la de que Alfonso Herrera era um sujeito perigoso.


Não que duvidasse dessa afrmação no momento. Agora estava constatando com os próprios olhos o quão perigoso ele podia ser!


— Oito horas seria melhor para mim — enfrentou-o corajosa.


Alfonso sacudiu a cabeça.


— Muito tarde, receio.


Anahí duvidava que aquele homem receasse alguma coisa.


— Muito tarde para quê? — incitou cautelosa.


— Marco, é claro. Normalmente, o menino dorme antes das oito horas.


Anahí encarou-o sem compreender.


— A criança está aqui em Londres com você?


— Mas é claro! Onde mais poderia estar, se não comigo? — inquiriu erguendo as sobrancelhas escuras.


Onde mais? Anahí repetiu mentalmente.


A perspectiva de jantar com aquele homem não fora tão fascinante, a princípio. Mas era pior, bem pior, do que imaginara.


Ela respirou fundo.


— Não acho que seja uma boa idéia eu conhecer Marco agora.


— Tenho certeza que não acha uma boa idéia conhecer Marco em ocasião nenhuma.


Sei que não tem experiência com crianças, Anahí. Mas é uma falta de experiência que terá que superar. E bem depressa.


Anahí fcou assustada com aquela declaração. Nenhuma experiência com crianças?


Era óbvio que, como flha caçula, não tivera que lidar com crianças pequenas.


— Bem, é verdade que não tenho muita experiência com crianças pequenas... — começou ela.


— Não teve flhos em seu casamento com o honrado Giles Bennett. O que é surpreendente, já que ele, sendo herdeiro do título do pai, precisava de flhos para sucedêlo.


Talvez tenha pedido o divórcio porque você se recusou a engravidar? Talvez, como muitas mulheres jovens, tenha encarado a gravidez como um empecilho a sua liberdade?


— Alfonso a ftou com aqueles olhos escuros penetrantes e percebeu o modo como a expressão dela se transformou visivelmente. — Mas está na hora de sossegar. Vai superar suas necessidades egoístas em breve, quando se tornar minha esposa e mãe de Marco — concluiu ele.


Era completamente contra a cultura de Alfonso e sua própria natureza não apreciar e adorar crianças. E ele não tinha nenhuma condolência com alguém que não as colocasse em primeiro lugar.


Ao se dispor a descobrir sobre o divórcio de Anahí Portilla e Giles Bennett e, tendo sido bem-sucedido, a resolução de fazer de Anahí sua esposa e a mãe de seus flhos só se reafrmou.


Embora não tivesse esperado tal resistência da parte dela em conhecer Marco.


Nem todas as mulheres possuíam instinto materno apurado, ele aceitava isso e algumas levavam mais tempo que as outras para aceitarem a maternidade.


Mas de alguma maneira não acreditava que esse fosse, realmente, o caso de Anahí Portilla, uma mulher profundamente responsável.


Era óbvio que amara demais o irmão mais velho e seu afeto pelo pai era inegável, talvez fosse por esse motivo que temia a gravidez e o parto.


Fossem quais fossem as razões, ela as superaria. Porque Alfonso pretendia que se tornasse a mãe do sobrinho dele e concebesse um irmão ou uma irmã para Marco, logo no primeiro ano de casamento.



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Autor(a): jessica_ponny_steerey

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— Você está adorável! — elogiou Alfonso, cumprimentando Anahí de modo formal, enquanto a conduzia para fora do elevador privativo, com acesso direto a sua suíte, às sete e quarenta e cinco da noite. Anahí o ftou com um olhar distante. Tendo adotado deliberadamente o papel de mulher fria e inacess&iac ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 64



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  • biasereia Postado em 03/08/2016 - 20:51:09

    Que estória linda, ameeeei

  • franmarmentini Postado em 15/08/2014 - 19:06:51

    uallllllllllllllllllllll foi maravilhosa o final dessa fic* vou sentir saudades de ler...posta logo uma fic* nova vou aguardar bjussssss

  • franmarmentini Postado em 15/08/2014 - 18:27:30

    acabouuuuuuuuuuuuuuuuuuuu :/

  • iza2500 Postado em 15/08/2014 - 01:22:56

    Lindo final, que pena que acabou. Até a próxima.

  • edlacamila Postado em 15/08/2014 - 00:39:34

    Aaaaaanws pft *-* 3 filhas em 4 anos pqp KKKKKKKKKKKKKKK foi pft *-*

  • bellaherrera Postado em 14/08/2014 - 13:31:02

    Annie tentando passar ciumes em Alfonso com o primo dele aiai so Annie msm!!!!! Quero ver los A juntos novamenteeeee!!! Posta mais

  • edlacamila Postado em 14/08/2014 - 00:26:59

    Ponchito ja cm ciumes :3 ANNY AGARRA LOGO ELEEEEEE <3 postaaaaaaaaaa *-*

  • iza2500 Postado em 14/08/2014 - 00:13:38

    Que lindo los A, tomara que se acertem logo e saia casamento.Postaaaa mais!!!!!!

  • xxannyxx Postado em 13/08/2014 - 23:32:19

    Oieee...É parece que o Poncho queria mesmo VIGANÇA ,mas o que ele não imaginou que sua irmã poderia ser a culpada por tudo que aconteceu,mas ainda bem que ele se apaixonou por Anny,por que assim ele pode enxergar a pessoa maravilhosa que ela é,mas mesmo assim estou trsite por que eles se separaram,mas algo mim diz que Anny ira ficar com ele,e que ela tambem ira da ele o herdeiro,e ser feliz juntos.

  • franmarmentini Postado em 13/08/2014 - 11:07:47

    ai deus será que any pode ter ficado grávida :)


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