Fanfics Brasil - Capítulo 10 O amor e um anjo ~

Fanfic: O amor e um anjo ~


Capítulo: Capítulo 10

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Vick: Rafa – eu peguei em sua mão - sem atitude contra isso tá ? - Eu olhava em seus olhos - ele é irmão da sua namorada e isso só traria mais problemas.


Rafa: Ele é um idiota isso sim mas, tá bom vai, não vou tomar nenhuma atitude mas, não pela Carol, por você. 


Vick: Por mim ? - eu estava surpresa - ela é sua namorada, não eu, você tem que querer estar bem com ela. 


Rafa: Ela está comigo só pelo dinheiro Vick, no começo eu realmente gostava dela por isso aceitei mas, agora, o encanto acabou, eu sinto que gosto dela mas não como antes e eu estou meio que estressado. 


Vick: Sinto muito – passei a mão em seu rosto -


Ele abaixou a cabeça e disse. 


Rafa: Preciso de alguém que me ame de verdade Vick.


Vick: Talvez ela só precisa tomar uma lição pra perceber que te ama Rafa. 


Rafa: Será ? - ele me olhava - 


Vick: Talvez, eu posso te ajudar em relação a isso, se quiser.


 Rafa: Irei te agradecer o resto da vida se eu chegar a ouvir um “eu te amo” sincero da boca dela.


 Vick: Podemos tentar dar um jeito nisso. 


Sinceramente eu pensava que ele merecia coisa melhor, muito melhor que a Carolina mas, ele a ama, então vamos ver o que posso fazer.


Rafa: Em relação ao Diego, pelo menos promete que se ele tentar algo a força de novo, vai me contar ?


 Vick: Rafael...


 Rafa: Prometa Vick – ele me olhava sério - 


Vick: Tá bom, eu prometo. 


Rafa: Agora me diga porque chorava tanto ? – ele agora alisava meu rosto - 


Vick: Era a música. 


Rafa: Só a música ? – ele ergueu uma sobrancelha - 


Vick: Não exatamente – eu franzi a testa - 


Rafa: Conta pra mim, por favor ? - ele entortou a cabeça fazendo cara de pidão -


Eu apenas ri da sua cara e em pensamentos decidia se iria contar ou não até que decidi contar.


Vick: Bom – eu suspirei - 


Rafa: Tudo bem se não quiser contar, eu vou entender. - ele me olhava - 


Vick: É bom contar, acho que estou precisando mesmo que alguém saiba, está tudo me sufocando aqui dentro. 


Rafa: Pode confiar em mim, eu juro que nunca trairei sua confiança, estou aqui para te ouvir e guardar tudo pra mim. 


Vick: Tudo bem – eu disse baixando a minha cabeça - confio em você - suspirei mais uma vez tomando coragem e comecei - Estava chorando porque a música me faz lembrar do Guilherme. Eu teria que te contar muita coisa para que você entenda mas, eu ainda acho cedo pra isso. Apenas vou te falar quem foi ele e o que aconteceu. Ele me amava, muito, eu fui a única que ele amou, ele não fazia o tipo de cara certo sabe ? Mas, comigo era diferente, ele me escutava, se eu falasse não, ele não fazia. Só que eu, não estava pronta pra gostar de alguém. Fiquei com ele algumas vezes mas, nada de mais, e mesmo assim ele estava ali, dizia todos os dias que me amava, me roubava selinhos, tinha crises de ciumes, me protegia e eu adorava isso. Ai, de uns tempos pra cá eu vi que o queria muito mais por perto, vi que eu fazia de tudo pra passar um final de semana com ele, e foi ai que eu vi que eu estava gostando de verdade dele. Só que o destino não sei porque não estava ajudando, quase sempre quando a gente combinava de se ver não dava certo. - Rafael ouvia tudo calado, apenas me olhando, como se incentivasse que eu falasse. Eu respirei fundo dessa vez, bem fundo e continuei - Teve uma semana que eu vinha da escola, e eu sempre encontrava com ele quando vinha da escola porque no meu caminho passava pelo seu trabalho, parava e conversava um tempo com ele antes de ir pra casa, eu chamei ele pra conversar e dei uma bronca nele porque ele estava querendo caça briga com o meu primo por causa de uma moto, ele apenas disse que não faria nada, porque era meu primo e depois gritou um “não esquece que eu te amo” pra rua inteira ouvir. E foi essa a ultima conversa que tivemos. Na sexta os amigos dele me falaram que ele queria me ver, mas eu estava passando mal e acabei nem saindo de casa. - eu já chorava de novo - Eu estava indo tomar banho e o celular da minha mãe tocou, quando ela falou "que o Gui” ? Eu pensei (ai não meu primo, o que ele fez). Já abri a porta com o coração na mão e minha mãe estava do meu lado ela dizia: “A não Rosana, não acredito, ele não” eu queria saber o que estava acontecendo, meu coração já estava acelerado, eu perguntava pra minha mãe mas ela não respondia. Até que ela me olhou e disse o Guilherme morreu. Minha cabeça foi a mil, eu não acreditava no que estava ouvindo, voltei pro banheiro tentando organizar meus pensamentos, e nada, fui pro meu quarto, sentei na cama, eu respirava fundo, sem entender, sem acreditar. Eu cai no chão e comecei a sussurrar “não ele não”.  E de repente o sussurro se transformou em gritos. Eu gritava descontroladamente “ não, não, não, fala que é mentira por favor, eu quero meu amigo” Minha mãe apareceu e me tirou do chão sentou comigo na cama e me abraçou forte, ela também estava em choque, ela adorava ele. “Mãe não, não por favor” Ela me consolava, seu celular tocou de novo e minha tia pode ouvir o quanto eu estava ruim. Eu só queria ele, apenas ele. Eu gritava, e chorava, fui pra frente da minha casa e meu amigo apareceu me abraçando, fiquei chorando baixinho no seu colo, entrei, não dormi e as 3 da manhã foram me buscar. E depois, bom depois você já pode imaginar o que aconteceu né. - ele apenas assentiu e me abraçou - 


Ficamos um tempo assim, ele me fazia carinho, estava tão bom.


Rafa: Sinto muito. Pode contar comigo pra tudo tá ? Tudo mesmo. Posso ser o seu maninho mais velho agora, só que eu sou ciumento. - eu sorri - 


Vick: Sempre pensei como seria ter um irmão mais velho, deve ser o terror. 


Rafa: Vou pegar muito no seu pé. 


Vick: Que feio maninho – eu fiz careta - 


Rafa: Está fazendo careta pra mim ? Pera ai menina. - ele me empurrou na grama e começou a fazer cócegas - 


Vick: PARA RAFA, PARA – eu gritava e ria – PARA, PARA - ele não parava – RAFAAAA, POR FAVOR PARA - ele finalmente parou, e eu pude respirar - 


Rafa: Muito escandalosa você. 


Vick: E você muito abusado – eu mordi o braço dele quando disse - 


Rafa: Ai Vick, porra vai ficar roxo


 Vick: Que feio. Irmão mais velho ensinado palavrão. 


Ficamos assim, atormentando um ao outro até que o sinal batesse de novo e quando eu fui ver, já era o sinal pra ir embora.


Vick: Temos que ir, sua namorada vai pirar e eu tenho que trabalhar. - ele me ajudou a levantar -


 Rafa: Como seu irmão agora, preciso do seu numero. 


 Vick: Ok, ok. Me manda um sms que eu registro o seu.


 Passei meu numero pra ele e fomos de encontro ao pessoal que já se reunia na saída. 


 Me despedi e Bia eu e Lari fomos pra casa. 


Cheguei tomei um banho de 30 minutos, sai me arrumei. Fui pra cozinha e Bia já tinha feito o almoço, almoçamos e eu fui para a empresa. 


Eu estava meio nervosa com a ideia, afinal, nosso jantar não foi muito bom. Mas, era meu emprego. Eu já tinha passagem liberada então subi direto. Quando o elevador me deixou na porta de Ablon eu respirei fundo e entrei.


 


Ablon narrando


 Levantei cedo como de costume, tomei um banho, me vesti, fui a lanchonete, tomei café e fiquei lendo jornal, até dar a hora de ir pro trabalho. Estava imerso em meus pensamentos quando ela chegou. 


Não pude deixar de prestar atenção, por mais que ela acabara de completar 19 anos, aparentemente, era uma mulher, a roupa que ela usava marcava suas curvas, seus olhos estavam bem marcados o que contrastava com sua pele clara. Continuei firme mas seguindo-a com o olhar até que se aproximasse de mim.


Vick: Bom dia Senhor – ela havia parado a minha frente - 


Ablon: O que eu te disse sobre me chamar de Senhor ? - a encarava - 


Vick: Sou sua empregada Senhor, e acho correto que te trate assim, é como um sinal de respeito. - ela estava firme em suas palavras - 


Foi ai então que eu vi que o vinculo que havia começado existir entre nós estava destruído.


Eu me levantei. 


Ablon: Se você preferi assim – dei de ombros - Vou te passar o que precisa ser feito, você se organiza na sua sala, e se conseguir terminar tudo hoje, a quero aqui depois da pausa do café, terá que me ajudar a revisar uns contratos.


 Os horários, regras e etcs de funcionamento da empresa estão na sua mesa.


Vick: Sim Senhor – ela assentiu, pegou os papéis de minha mão e foi para sua sala -. 


Não pude deixar de olhá-la até que a porta se fechasse.


 Ablon: Se concentra General – disse batendo em minha cabeça -


 Por mais que eu desejasse que aquilo não acontecesse e por mais que eu não a conhecia direto, ela já estava mexendo comigo. 


 Ablon: Mau sinal General, mau sinal – eu balançava a minha cabeça negativamente -


 


Vick narrando 


  Não foi tão difícil encará-lo como eu esperava. 


Eu agora me ajeitava em minha nova sala, peguei os papéis e li tudo o que precisava saber sobre a empresa, a pausa para o café seria 16:00, olhei no relógio que marcava 14:00 ou seja, eu precisava correr para fazer um bom serviço e mostrar a ele que era capaz. 


Comecei a organizar tudo pouco a pouco, não era tão difícil, só tinha que organizar alguns papeis que estavam todos em espanhol e ver se outros obtendo as traduções estavam corretos.


 Terminei tudo e ainda faltava 20 minutos para a pausa, sorri a mim mesma pelo bom trabalho feito, como não tinha nada pra fazer, peguei um livro que estava em minha bolsa e comecei a ler, estava perdida em meio as páginas quando alguém bateu na porta e entrou.


 Eu me endireitei um pouco mais ereta na cadeira e o encarei.


Ablon: Como é seu primeiro dia vou lhe acompanhar no café e te apresentar a empresa. - ele estava na porta e quando viu o livro na minha mão levantou uma sobrancelha - 


Vick: Eu já acabei o trabalho, espero que não se importe – franzi a testa -


 Ablon: Claro que não, se fez o que tinha que fazer, está livre, como poderia te criticar se está lendo – ele piscou - Vem, vamos tomar café. 


Me levantei arrumei a minha roupa e o segui. 


Ele passava por cada canto me apresentando tudo. Depois fomos a área de alimentação e todos estavam lá tomando café, pegamos alguma coisa pra comer e sentamos. 


Tínhamos 40 minutos para tomar café, assim fizemos e voltamos para sua sala.


Vick: Posse te fazer uma pergunta ? - estávamos sentando na outra mesa da sua sala que era dupla, duas cadeiras e dois computadores um do lado do outro - 


Ablon: Pode. - ele se ajeitou na cadeira e me olhou - 


Vick: Como decidiu criar uma empresa assim ? 


Ablon: Gosto do que faço apesar dos apesares e bom, alguém tem que zelar pelo planeta já que não são muitos os que se importam. 


Vick: Faço biologia por isso, quero tentar de alguma forma concertar o erro da humanidade, mas, sei que é praticamente impossível. 


Ablon: Não desisto mesmo assim – ele sorriu - Não sei se já te falei mas, tenho muitas empresas como esta espalhadas pelo mundo, e a central é no Rio de Janeiro, na verdade foi sorte eu ter uma aqui.


 Vick: Sorte ? 


Ablon: Ah, nada não, coisa minha.


Vick: E porque não fica na central ? 


Ablon: Tenho meus motivos. 


Vick: Entendo, bom, vamos trabalhar ? - ele apenas assentiu e pegou alguns papeis - 


Comecei ajudá-lo na tradução, tínhamos que ler alguns contratos vindos da Espanha, as empresas de Ablon realmente eram reconhecidas no mundo todo. 


Passei o final da tarde ao lado dele, trabalhando e conversando sobre alguns assuntos.


Até que quando no relógio marcava-se 19:00 e seria o final do expediente, eu não aguentei e tive que perguntar. 


Vick: Senhor – dizia pegando a minha bolsa - 


Ablon: Hum ? 


Vick: Eu sei que não deveria perguntar sobre assuntos que não são relacionados a empresa mas, você é meu único meio. - ele assentiu - Me encontrei com Hazai ontem e bom, queria saber se isso pode me causar algum problema. 


Ablon: Hazai ? - ele aparentou-se surpreso - Bom – ele agora limpava a garganta - acho que se tiver algum problema tem que perguntar a ele Vick, não posso negar e nem afirmar nada.


 Entendi aquela resposta como o fim da conversa.


Desci os andares com ele e quando me preparava para pegar um táxi ele pegou em meu braço.


 Ablon: Vamos, te deixo em casa – ele parecia bravo - 


Vick: Não precisa se incomodar, eu pego um táxi. 


Ablon: Vick, por favor, eu te deixo em casa. Vamos. - ele praticamente me puxava - 


Eu acabei entrando, não queria discutir. Fomos o caminho todo em silencio.


Ele parou em frente de casa, eu sai dizendo um “obrigada” e ele murmurou um “até amanhã” e arrancou com o carro. 


Vick: Vai entender esse homem – eu apontei as mãos para o céu -


 Entrei em casa e estavam todos ali, a casa não era só minha então, querendo ou não, Digo e Manu podiam entrar.


Vick: Que pessoas desocupadas, credo.


Rafa: Já trabalhamos o dia todo merecemos descanso. 


Vick: A é, descanso na casa dos outros. 


Rafa: Está me expulsando é – ele se levantou e se aproximava de mim - 


Vick: Que isso gato, você pode ficar o tempo que quiser – pisquei pra ele - 


Rafa: Acho bom mesmo – ele sorriu e me deu um beijo demorado na bochecha - 


Claro que fazíamos aquilo para provocar Carol e querem saber ? Eu estava adorando. 


O arrastei para cozinha e ela nos seguiu com o olhar.


Vick: Se eu entrar no jogo é pra valer Rafael. - o encarava - 


Rafa: Eu sei, e sim, eu quero isso, vamos ver até onde é o limite dela. 


Carol: Que palhaçada é essa aqui em ? - ela já estava do nosso lado, com os braços cruzados - 


Rafa: Nada Carolina, estamos só conversando, volta lá pra ver o filme que você tá atrapalhando, volta -agora ele a empurrava - 


Eu segurei um risinho e disse. 


Vick: Rafinha, vou tomar um banho e já já eu volto tá. - dei um beijo em sua bochecha e fui para o meu quarto -


Joguei minha bolsa em cima da cama, entrei no banheiro, tirei minha roupa e fui tomar um banho. 


Depois de me lavar passei alguns minutos relaxando debaixo da água que estava ótima por sinal.


Sai me sequei e fui procurar o que vestir, optei por um vestido, calcei uma sandália rasteira, fiz uma trança juntamente com um coque, estava morrendo de calor.


 Fui até o espelho, passei uma make leve, apenas um pouco de lápis e gloss, passei perfume e estava pronta.



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Autor(a): Fraanh

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Sai do meu quarto e fui até a cozinha caçar o que comer, não queria fazer janta então escolhi fazer um lanche, peguei as coisas na geladeira e quando estava montando sinto alguém me abraçar.  XXX: Huuuum vestidinho – ele disse sussurrando no meu ouvido -  Vick: Rafael, que feio. - ele riu -  Rafa:&nb ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1



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  • fraanh Postado em 16/10/2014 - 20:18:52

    Por mais que eu esteja postando a primeira temporada rapidamente só para continuar a segunda (já que tive que sair do orkut), eu devo, com toda a educação do mundo, dar as boas vindas as leitoras que não me acompanharam antes, então, sejam bem vinda meninas, espero que estejam gostando, comentem por favor, eu não mordo não *-*


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