Fanfics Brasil - Capítulo 11 O amor e um anjo ~

Fanfic: O amor e um anjo ~


Capítulo: Capítulo 11

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Sai do meu quarto e fui até a cozinha caçar o que comer, não queria fazer janta então escolhi fazer um lanche, peguei as coisas na geladeira e quando estava montando sinto alguém me abraçar.


 XXX: Huuuum vestidinho – ele disse sussurrando no meu ouvido - 


Vick: Rafael, que feio. - ele riu - 


Rafa: Acho que tá funcionando, ela já tá emburrada.


Vick: Que ótimo. Mas, não precisa ficar me encochando né. - ele soltou outro riso - 


Rafa: Não vou fazer nada que você não queira. 


Vick: Babaca – eu me virei e bati nele - Me ajuda com o lanche aqui vai to com fome, depois fazemos o showzinho na sala.


Ele me ajudou a terminar o lanche, além de fazer um pra ele. 


Sentou na mesa comigo e ficou me encarando. 


Vick: Que foi ? - disse dando uma mordida no meu lanche logo em seguida - 


Rafa: Nada, só estava pensando que se você tivesse aparecido antes da Carol na minha vida, se eu poderia ter me apaixonado por você, acho que, seria um pouco mais fácil. - ele fez uma careta -


 Vick: Nada disso, você gosta dela Rafa, destino é destino. 


Terminamos de comer e fomos pra sala, quando chegamos todos olharam pra gente. 


Pensei que ele se acomodaria ao lado de Carol mas não, ele se sentou em um dos colchões que estavam no chão e me puxou junto. 


Vick: Rafa seu doido, estou de vestido sabia ? 


Rafa: Não está com short por baixo não ? – ele disse pegando na ponta do meu vestido e levantando - 


Vick: Não – eu praticamente gritei e bati em sua mão que soltou rapidamente -


 Rafa: Vem cá vem – ele disse rindo e me puxando para o meio das suas pernas - 


Me “encachei” ali e ficamos vendo filme, até que eu peguei no sono.


Estava imersa em meus sonhos quando sinto alguém me chamar. 


XXX: Vick, minha linda acorda. 


Vick: To cansada me deixa dormir.


  XXX: Ou você levanta, ou vou ter que te carregar até seu quarto, tirar a sua roupa colocar outra, ou te deixar apenas de lingerie mesmo, e até quem sabe te fazer companhia. 


Eu agora podia reconhecer a voz. 


Vick: Nem pense nisso Rafael – eu abria os olhos, ele me olhava e sorria descaradamente - Vou dormir. Beijos. Boa noite. 


Ele me ajudou a levantar e me deu um beijo, pude ver que Carol não estava mais ali, olhei pra ele que disse. 


Rafa: Amanhã te conto. Vá dormir. - assenti - 


 Subi as escadas cheguei em meu quarto, troquei de roupa, deitei na cama me acomodando e adormeci.


Acordei mais uma vez com o meu despertador. 


Fiz o de sempre e fui para a faculdade, passando o intervalo dessa vez com todo mundo.


 Rafa: Vick. Posso falar com você ? - ele se levantava - 


Vick: Claro – me levantei e fui até ele - Aconteceu alguma coisa ? 


Rafa: Ontem quando você dormiu no meu colo, fiquei te fazendo carinho e vendo filme né, ai de repente a Carol disse “cansei estou indo embora” e saiu batendo a porta.


 Vick: Não foi atrás dela ? 


Rafa: Não, continuei lá contigo mas, Manu e Digo foram. 


Vick: Verdade, quando acordei eles não estavam também. Ninguém perguntou nada ? 


Rafa: Não – disse sorrindo- só ficaram me olhando e trocando olhares mas, fingi que nem era comigo. 


Vick: Ótimo. 


O sinal bateu e tivemos que voltar para a sala. No final da manhã, me despedi de todos como de costume para ir embora.


 No caminho eu saberia que Lari e Bia iriam me fazer perguntas.


Bia: Pode me explicar o que esta acontecendo entre você e Rafa ? - ela disse assim que entramos em um táxi -  


Vick: Somos amigos nada demais, confie em mim. 


Lari: Amigos ? Tem certeza Vick ? 


Vick: Tenho gente, porque eu mentiria pra vocês ?


Bia: Porque vocês ficaram melosos de um dia para o outro ? - ela levantou uma sobrancelha - 


Vick: A aquilo ? É coisa nossa, relaxem. 


Lari: Bom, você que sabe né, mas, tenho que te avisar, Carol é uma pessoa vingativa. 


Vick: Não tenho medo dela. - ela deu de ombros -


Continuamos em silencio até chegar em casa, subi para o meu quarto tomei um banho e fui me arrumar para ir trabalhar. 


Sai sem comer nada e dei tchau pras meninas que me responderam meio que de mal humor.


 Vick: Pronto, elas estão bravas comigo. 


Chamei um táxi entrei, e quando ele me deixou em frente a empresa paguei e desci.


Subi até o andar em que se encontrava minha sala cheguei dei boa tarde para Ablon e entrei.  Fiz tudo o que tinha que fazer e na hora de ir Ablon me ofereceu carona mas eu recusei disse que iria ao shopping, eu realmente precisava fazer compras.  Quando cheguei decidi ligar para as meninas.


 Inicio da ligação


 Bia: Oi. 


Vick: Tá ocupada ? 


Bia: Não, porque ? 


Vick: Tá brava comigo né Bia ?


 Bia: Pareço estar ? 


Vick: Percebo pelo tom da sua voz. 


Bia: Pensei que quem cursasse psicologia fosse eu. 


Vick: Sempre tive o dom, não preciso do curso. Agora me responda a pergunta por favor ?


Bia: Só acho completamente errado o jeito que esta agindo você não era assim Vick, primeiro o Diego, eu pensei que ele estivesse mentindo mas, agora te vejo com o Rafael, e eu parei pra pensar que talvez poderia ser verdade, por mais que Carol não o mereça, você não tem direito de tomá-lo dela assim na frente de todo mundo, como se fosse algo normal, ela é uma mulher Vick, tem sentimentos também sabia ? Depois vai ser quem o Felipe ? -Ela disse irônica- tá fazendo isso porque ? Por causa do que aconteceu com o Guilherme ? Agora quer sair por ai destruindo namoros ?


Vick: Olha o que você tá falando Bianca. Como pode achar que sou capaz disso. Você me conhece a tanto tempo, eu disse que não era nada, custa confiar em mim ? Pra sua informação estou ajudando o Rafael, eu iria conversar com você e explicar depois de consultá-lo porque isso não envolve somente a mim mas quer saber ? Se você prefere pensar que eu estou saindo com eles e depois tentarei o Felipe, problema é seu, minha consciência está limpa. E em relação a Diego, ele é um covarde e você não sabe de nada.


 Fim da ligação


 Falei tudo que tinha pra falar e desliguei o telefone na cara dela sem chance de defesa. Respirei fundo e fui comprar algumas coisas. Não podia abusar, eu ainda não estava tão fixa no emprego, comprei somente o necessário e voltei pra casa. 


Cheguei tomei um banho, guardei as coisas e sai de novo, não queria encontrar ninguém. Eu estava vagando pela rua, sozinha esfriando a cabeça quando sinto que tem alguém atrás de mim. Me virei e não vi ninguém, eu sentia que alguém me observava, comecei a andar um pouco mais rápido. Não tinha ninguém na rua, parecia que todos haviam resolvido desaparecer. De repente eu escuto alguém falar.


XXX: Olha se não é a vadiazinha. 


Me virei quando vi que a voz era familiar. Quando olhei Manu e Carol se aproximavam.


 Vick: Estão me seguindo é ? - eu disse cruzando os braços - 


Manu: Vim cobrar aquela briga pendente – ela se aproximava mais - 


Vick: A por favor Manuela, estou cansada e indo pra casa – me virei para continuar andando mas ela segurou meu braço - 


Carol: Acho que ela tá com medo, na hora de dar em cima do namorado dos outros você não é covarde né querida.


 Manu: Vamos ensinar a ela.


Vick: A então serão as duas. Ok. To vendo que falta coragem para me enfrentarem sozinha.


 Terminei de falar e Manuela me segurou. 


Carol: Vou bater um pouco em você enquanto Manu te segura, depois deixarei ela cuidar de ti, só estou fazendo isso porque ela tem que ter sinais de agressão, porque temos planos pra você. 


Ela terminou de falar e deu um tapa na minha cara, Manu segurava meus braços, mas, minha pernas não, dei um chute na Carol que se  esquivou, segurou em meu cabelo e me jogou no chão, ela se sentou em cima de mim, prendendo as minhas pernas enquanto Manu prendia meus braços, me deu mais alguns tapas e arranhões e cuspiu na minha cara me xingando, ela cansou e levantou, indo se encostar  em uma árvore me “deixando” agora para Manu, assim que ela saiu de cima eu levantei e fui até ela, se ela achava que ficaria impuni estava enganada cheguei perto dela e meti um soco na sua cara, foi quando Manuela me agarrou e eu grudei nela, joguei ela no chão e comecei a socá-la, estapeá-la, ela não tinha chance contra mim sozinha.


Estava concentrada batendo nela que não vi carros se aproximarem, e alguém me segurar pela cintura. Quando olhei havia duas viaturas ali e Carol sorria com o celular na mão. 


Vick: O que estão fazendo ? Me soltem. - eu me debatia -


Policial: O que estamos fazendo, acabei de pegar você batendo em minha sobrinha e você pergunta o que estamos fazendo – ela disse me jogando contra o capo do carro - 


Manu: Tia, ela é louca, me ajude por favor - Manu dizia se fazendo de vitima - 


Policial: Entre no carro Manu, você virá depor. 


Ela entrou na outra viatura que era conduzida por um homem junto com Carol enquanto eu estava na mesma viatura que a policial que pelo jeito era tia da Manuela.


Vick: Esse era o plano – sussurrei - 


Eu também estava machucada mas, tenho certeza que não levariam isso em conta.  De repente o carro parou e não estávamos na delegacia. A policial me tirou do carro e disse. 


Policial: Vou te ensinar a não bater em pessoas indefesas, principalmente em pessoas da minha família.


Não tive tempo de protestar, ela começou a me golpear com o cassetete, levei alguns golpes no estomago, nas costas e na cabeça. Ela sabia o que estava fazendo, sabia os lugares exatos de bater e aquilo estava me deixando com muita dor, tive que lutar para me manter acordada. Ela parou e me jogou na viatura de novo me conduzindo agora para a delegacia.


Chegando lá ela me puxou e me levou até a sala do delegado, onde já se encontravam Manuela e Carolina, as duas choravam.


 A policial me jogou em uma cadeira e começou a falar com o seu superior. 


Policial: Recebi uma ligação a pouco e encontrei essa garota agredindo a Senhorita Manuela. 


Delegado: Manuela, porque ela te batia ? 


Manu: Não sei Senhor, eu e Carol estávamos andando na rua quando essa louca começou a nos agredir, acho que é porque ela gosta do meu namorado e ele não da bola pra ela. - ela chorava falsamente -


O delegado me olhou.


Delegado: Qual o seu nome ?


Eu lutava para prestar atenção na palavras e mais ainda para responder.


Vick: Victória.


Delegado: Porque as agrediu ?


Vick: Estou machucada também, isso leva em conta que não foi só uma agressão foi uma briga. 


Delegado: Só vejo alguns hematomas na Senhorita, enquanto Carolina tem um olho roxo e Manuela está toda machucada. 


É claro, as agressões da policial não apareciam, ela era muito esperta. 


Vick: Não entrei em uma briga por homem, quem começo foi elas.


 Delegado: Tem testemunhas ? 


Foi ai que eu vi que tudo que eu dissesse seria em vão, não havia testemunhas a meu favor, enquanto Manuela tinha Carolina e sua tia, que por sinal era a policial. Eu estava ferrada, essa era a palavra. 


Vick: Não.


Delegado: Então não vejo como acreditar em você, as provas estão todas contra você. 


Manu: Sem contar que poderia ter perdido meu filho. 


Vick: Filho ? - a olhei incrédula - 


Delegado: Está grávida Manuela ? 


Ela começou a chorar mais ainda então Carolina falou por ela. 


Carol: Está Senhor, temos até o exame aqui, Manu esta grávida de um mês – ela levantou e estendeu o exame para ele -


Ele examinou o papel e depois parou o olhar em mim. 


Delegado: Está encrencada mocinha. 


Ele fez um gesto para que me levassem. 


Vick: Vou ser presa ? - eu perguntei antes de sair da sala - 


Delegado: O que acha ? - sorriu para mim, fechando a cara logo em seguida -


 Vick: Que eu saiba tenho direito a uma ligação. 


Delegado: Passará um tempo trancada e eu decido a hora da sua ligação. 


Assim fui arrastada e jogada em uma cela


 


Ablon narrando


Eu precisava falar com Hazai, onde já se viu ? Mas como, como falaria eu não posso fazer contato com ele até que ele queira. 


Ablon: Mas que droga – disse chutando o pé da cama - 


XXX: Está bravo por que em General ? 


Olhei rapidamente para a porta pronto para o ataque, e fui relaxando ao poucos.


 Ablon: Aziel ? Esá querendo morrer ? Não pode chegar assim, como eu não te senti ? Mas, que droga hein, estou me tornando um inútil – disse esmurrando a parede com a mão direita - 


Aziel: Hein calma. – ele fez sinal de rendimento com as mãos - Só andei praticando esconder minha aura, pra evitar imprevistos quando viesse te ver.


Ablon: Aliás, porque está aqui ? 


Aziel: Precisamos falar sobre Hazai. 


Ablon: Ah que coincidência, era com ele mesmo que queria falar. 


Aziel: Queria ? Do que se trata ? 


Ablon: Ele veio visitar Vick, ele pede pra eu cuidar da garota e fica vindo a Haled ? Tá querendo o que, arriscar tudo ? Tá querendo que Miguel me encontre ? Eu não passei anos fugindo e me escondendo, eu não vi meus amigos morrerem para arriscar tudo agora por estar bancando o guardião.


 Aziel: Era sobre isso mesmo que queria falar, Hazai esta perdidamente apaixonado por ela, tenho receio do que ele possa fazer, preciso prendê-lo mas como ?


Ablon: Traga-o até mim que de um jeito ou de outro irei convencê-lo. 


Aziel: Assim que puder General, as coisas não estão nada boas.


 Ablon: Nada boas ? - perguntei me interessando no assunto - 


Aziel: Ainda não posso falar nada desculpe, mas logo entrarei em contato – ele disse indo em direção a porta - 


Ablon: Ok – disse mais a mim mesmo do que a ele - 


Ele se foi e eu resolvi dar uma volta pra ver onde a tal garota estava, tinha horas que eu me irritava muito com ela mas outras... Não, melhor não pensar em outras. 


Vi ela sair de casa e a segui por um tempo, teve uma hora que acho que ela sentiu minha presença pois sua respiração mudara e ela começou a andar mais rápido. Foi ai que eu achei a deixa e voltei pra casa.


Cheguei em meu apartamento e fui tomar um banho, passei algumas horas relaxando.


 Ablon: Ser babá literalmente não faz meu gênero – eu dizia enquanto olhava o reflexo do meu semblante no espelho - 


Estava enrolado na toalha e gotas de água se escorriam pelo meu corpo deixando o chão molhado, então procurei o que vestir deitei em minha cama e liguei a televisão, desde que eu havia sido expulso, eu tentava me habituar a vida na Haled, adquiri a troca de roupas, aprendi o que era tocar, sentir, cheirar, degustar, conheci inúmeras coisas, eu literalmente parecia um bebe aprendendo a encarar a vida.


 Agora eu já estava adaptado, e consideraria muitas coisas como pecado, muitas, mas, essas não eram mais as minhas leis afinal, não faziam mais parte desse mundo. Sorri ao lembrar de como tudo era diferente lá em cima. Agora eu prestava atenção a um noticiário que apenas anunciava tragédias. Como o mundo havia mudado ao longo desses anos. Fiquei assim por um tempo até que decidi dormir, eu não precisava é claro mas, isso também já era parte da minha vida.


 



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Autor(a): Fraanh

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1



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  • fraanh Postado em 16/10/2014 - 20:18:52

    Por mais que eu esteja postando a primeira temporada rapidamente só para continuar a segunda (já que tive que sair do orkut), eu devo, com toda a educação do mundo, dar as boas vindas as leitoras que não me acompanharam antes, então, sejam bem vinda meninas, espero que estejam gostando, comentem por favor, eu não mordo não *-*


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