Fanfic: O amor e um anjo ~
Vick: Não, longa história que não vem ao caso agora, eu quero saber se posso te tocar - disse firme -
Guilherme: Eu não sei. Sinceramente não sei.
Vick: Não vamos saber se não tentar – me aproximei dele -
Levantei minha mão com cuidado e toquei seu braço, senti uma corrente elétrica passar pelo meu corpo, fui descendo até chegar a sua mão.
Ele levantou a mão e juntou com a minha, como se estivéssemos medindo o tamanho uma da outra.
Minha mão era com certeza menor que a dele, sorri ao lembrar disso.
Guilherme: Posso te sentir – ele disse mais como um desabafo -
Vick: Acho que ainda temos essa ligação.
Fomos aos poucos cruzando os dedos com os braços ainda levantados.
Vick: Me desculpe por não te deixar ir, a culpa é minha de você ainda estar preso aqui – se era possível chorar naquela forma, uma lagrima escorreu sobre minha face -
Guilherme: Não é culpa sua, e se fosse, eu também ajudaria, porque eu queria me despedir. - ele me puxou para mais perto -
Eu estava frente a frente do seu rosto.
Vick: Eu te amo – disse próximo a sua boca - Desculpa por não ter percebido isso antes, desculpa por não dar uma chance a nós, eu queria tanto dizer isso olhando pra você, queria tanto que você soubesse - meus olhos estavam completamente conectados aos seus -
Guilherme: Eu sempre soube Vick, sempre. Por isso eu estava sempre ao seu lado, você podia não dizer mas, eu sabia pela sua forma de agir, sabia que me amava, e isso me fazia feliz, acredite.
Vick: Porque... porque me deixou ?
Guilherme: Acabei indo para o caminho errado não é – assenti - Me desculpe por decepcioná-la, eu sempre dizia que nunca iria fazer isso e acabei fazendo da pior forma, me perdoe meu amor, mas no final eu não tive escolha, foi o caminho que eu escolhi.
Vick: Eu perdoo Gui, só queria... queria você comigo – sim eu podia chorar, pois estava chorando -
Acabei encostando em seu peito.
Guilherme: A sua vida está lá não aqui, que tipo de amor seria o meu se não te quisesse ver feliz ? Eu quero que você realize os seus sonhos, quero que faça tudo o que falava para mim, quero que encontre alguém que possa te amar, te fazer feliz – ele havia levantado o meu queixo para olhá-lo- assim como eu faria -
Vick: Sem você ? - sussurrei -
Guilherme: Sem mim, viva a sua vida, pense que eu estarei completamente feliz aqui com cada sorriso que você der, Vick, viva, ame, é isso que eu quero que você faça, se não, eu não ficarei em paz, você quer isso pra mim ? – neguei com a cabeça - então meu amor, faça o que estou te pedindo, um dia, um dia ainda vamos nos ver de novo. Fique tranquila, eu estarei bem.
Em um impulso eu selei nossos lábios, fechei meus olhos com força, sabendo que aquela seria a ultima vez, a despedia que não tivemos a oportunidade de ter.
Me afastei dele e passei as mãos sobre seu rosto, queria lembrar dele assim.
Vick: Acho que tudo isso só é possível porque ainda sou humana e eu era sua pendencia sabia ?
Guilherme: Se é ou não, eu não ligo, estou feliz por poder senti-la mais uma vez - ele sorriu -
Eu voltei a chorar.
Guilherme: O que foi ?
Vick: Eu amo o seu sorriso, amo tanto.
Guilherme: Então lembre-se que só irei sorrir se você estiver feliz.
Eu não sei porque mas, sentia que meu tempo com ele ali estava acabando.
Vick: Vou lembrar, sempre.
Guilherme: Isso ele beijou a minha mão.
Vick: Tenho que te deixar ir, estou te libertando agora Gui, era isso o que eu queria, te ver mais uma vez, agora eu quero que você vá.
As palavras não podiam soar só da boca para fora, então eu realmente dizia com o coração.
Guilherme: Ainda não – ele se desesperou -
Vick: Sim Gui, agora, espero que de certo, eu te amo.
Guilherme: Eu também te amo.
Ele foi se afastando de costas enquanto me olhava e de repente um clarão se estendeu sobre o lugar eu não aguentei e tive que fechar meus olhos, quando abri novamente ele já não estava mais ali.
Vick: Adeus – sussurrei -
Fiquei ali sem saber o que fazer e chamei por Hazai fechando os olhos, quando abri, estava de volta.
Ele estava sentando um pouco abaixo de mim e ficou me encarando eu levante e pulei em seus braços.
Vick: Obrigada Hazai, obrigada mesmo.
Hazai: Não precisa agradecer.
Vick: Ele ficará bem não é ?
Hazai: Sim, ele agora está em paz, ele precisava que você o deixasse ir, agora sim ele ficará bem. Estou orgulhoso - ele sorriu -
Vick: Obrigada, eu também estou. Hazai – o chamei -
Hazai: Hum ?
Vick: E nós.. quer dizer não existe nós mas...
Hazai: Sou seu anjo, nunca vou te abandonar.
Vick: Se fosse possível, você me conhece me faria feliz, mas tudo isso que estou falando esta soando com uma loucura, até mesmo para mim.
Hazai: Fui feito para te proteger, te amar sim, mas não da forma que eu amo, você é proibida para mim, e a cada vez eu venho aqui coloco a minha e a sua vida em risco.
Vick: É ?
Hazai: Sim, eu não posso dizer mais. Não falará nada para Ablon não é ?
Vick: Claro que não, até parece que não me conhece, até porque ele acharia que eu sou louca por estar falando com meu anjo.
Hazai: Com certeza ele acharia.
Vick: Terei duas despedidas em uma noite então ? - minha voz soou mais triste do que eu esperava -
Hazai: Não poderá me ver, mas estarei aqui, pense nisso.
Vick: Não vou te prender aqui, assim como deixei Guilherme ir.
Hazai: Isso – ele ficou triste -
Vick: Não ame Hazai, não te quero sofrendo por mim, por favor. - fiz uma suplica -
Hazai: Não amarei. - sua voz soou baixa -
Eu não aguentei vê-lo daquele jeito, quis fazer alguma coisa e a única coisa que eu consegui fazer foi beijá-lo.
Me agarrei nele assim como ele se agarrou em mim, parei o beijo.
Vick: Sei que isso é pecado, me desculpa, mas eu tinha que fazer, ultima lembrança.
Hazai: Pode ter certeza que estou mais encrencado que você.
Vick: Minha culpa ? - disse preocupada -
Hazai: Não, minha - ele ia se levantando -
Vick: Não - segurei seu braço - fica uma ultima vez comigo, até que eu durma, por favor.
Hazai: Fico minha pequena, fico.
Vick: Você, pode me sentir ?
Hazai: Um pouco, mas já o suficiente para alguém que nunca sentiu.
Vick: Sei que não estará aqui quando eu acordar então, Adeus - dei um beijo demorado em sua bochecha -
Hazai: Adeus.
Eu deitei e ele me abraçou de conchinha, ficou fazendo carinho em minha cabeça até que eu peguei no sono.
Hazai narrando
Esperei que ela dormisse. Minha vontade era de ficar ao seu lado, para sempre, mas eu já tinha me convencido que aquilo era errado.
Fui até a casa de Ablon.
Ablon: Espero que não seja nada de absurdo que veio me dizer de novo Hazai – ele dizia ao abrir a porta -
Hazai: Não Ablon, eu me despedi dela, definitivamente, e não vou mais voltar a Haled, então eu vim te entregar isso - estendi o pacote a ele -
Ablon: O que é ? - perguntou assim que pegou -
Hazai: O livro onde anoto a vida de Vick, ai tem tudo que já aconteceu na vida dela, só os anjos podem abrir.
Ablon: E eu poderei ?
Hazai: Você ainda tem uma aura não é ? Então sim.
Ablon: Porque está me entregando isso ?
Hazai: Será mais fácil para entendê-la e saber lidar com ela.
Ablon: Ok então – ele suspirou -
Hazai: Se a ama como eu imagino que ama Ablon - ele me olhou - não estou bravo com isso, você é o único que pode ficar ao lado dela e isso é bom, se amá-la a fará feliz.
Ablon: Eu não a amo – ele disse firme -
Hazai: Enfim – eu ignorei o comentário - cuida dela, protege-a, faça o que eu não poderei fazer. Te devo a minha vida por isso, poderá cobrá-la um dia.
Ablon: Já estou nessa não é, irei até o fim.
Fizemos um comprimento de mão e um abraço com tapinhas nas costas.
Hazai: Se cuida General.
Ablon: Você também Ofanin.
Quando cheguei aos céus pude ouvir um sussurro de “Vick: Hazai, estou feliz em saber que está comigo, me sinto completamente segura, obrigada, nunca me abandone, é a única coisa que te peço”
Suspirei e disse.
Hazai: Nunca faria isso Vick, está em boas mãos.
Adentrei o meu habitat e me desliguei da Terra.
Vick narrando
Acordei no outro dia pensando se tudo que havia acontecido era um sonho ou não, cheguei a conclusão que não, já que olhei mais uma vez para a foto que estava na minha câmera.
Vick: Apago ou não ? - disse enquanto olhava - Acho melhor não.
Guardei a câmera e fui tomar banho, era dia de voltar a faculdade né.
Sai do banheiro me arrumei e fui até a cozinha, tomei meus remédios, hoje eu teria que ir fazer mais exames.
Encontrei Bia e Lari na cozinha, Lari me olhou e eu retribui o olhar, quando nossos olhos se encontraram ela abaixou a cabeça.
Suspirei meio sem entender, ela parecia triste mas, mesmo assim ainda não trocara uma palavra comigo.
Sai primeiro que elas e parei um táxi, elas saíram mas, eu não esperei. Pelo menos o dinheiro para o táxi eu não preciso dividir.
Sai em frente a faculdade, paguei o taxista e fui em direção a entrada.
Estava com fones de ouvido andando quando sinto alguém me abraçar e puxar meu fone.
Vick: Ah tinha que ser - disse fingindo estar séria -
Rafa: Senti sua falta sabia ? – ele havia me abraçado de lado enquanto andávamos agora -
Vick: Me viu ontem Rafael.
Rafa: Senti sua falta aqui na faculdade ué.
Vick: Menos tá, bem menos.
Rafa: Vai passar seu intervalo com a gente ?
Vick: Acho melhor não – estávamos parados em frente a minha sala agora já que ele havia me acompanhado -
Rafa: Por favor ?
Vick: Me da, só mais um dia tá bom ?
Rafa: Tá né.
O sinal tocou e nos despedimos com beijos na bochecha.
Estava sentada de baixo de uma arvore com meu fone, e tomando um suco de uva sozinha, já que não passaria o intervalo com eles, quando vejo um menino se aproximando, um menino que eu não conhecia.
Quando ele se aproximou e parou na minha frente eu tirei meu fone e fiquei encarando-o.
XXX: Oi.
Vick: Oi – disse mais em um tom de interrogação -
XXX: É, meu nome é Leonardo e bom, mesmo que você não esteja interessada, eu vi você ai, sozinha, e pensei em vir me apresentar. Se importa ? - apontou para o lugar ao meu lado -
Eu estava reparando nele, nada mal, corpo perfeito e rosto, bom o rosto me lembrava um bebe. Ele tinha corpo de homem, voz de homem, mas seu rostinho era tão lindinho, acabei sorrindo ao pensar nisso.
Vick: É... senta. - dei de ombros - Sou Victória mas, prefiro que me chamem de Vick – havia me virado de lado para me apresentar -
Leonardo: Eu sei - ele sorriu -
Vick: Sabe ?
Leonardo: Perguntei para os meus contatos.
Vick: Hum... então tá né, eu acho. Posso te chamar de Léo ? Porque Leonardo é muito grande. - fiz cara feia -
Leonardo: Pode – disse rindo - Pode sim.
Vick: Ok, Léo.
Léo: O que está curtindo ai ?
Vick: Ah - peguei meu fone - agora está tocando Slipknot.
Léo: Curti rock então.
Vick: Rock e rap, pra curtir mas, dançar eu danço de tudo, ou quase tudo – fiz careta -
Léo: Bom isso, muito bom.
Vick: Deve ser né – sorri -
Léo: É amiga do Rafa né ?
Vick: Sou sim porque ?
Léo: Faço arquitetura com ele, foi assim que descobri seu nome. Ele não gostou muito não mas, eu insisti.
Eu comecei a rir.
Vick: Que ciumes cara.
Léo: Muito, ele começou um interrogatório e me fez ameças - disse com cara de espanto -
Ficamos conversando e nos conhecendo até que o sinal bateu, voltei para sala e na saída encontrei o Léo de novo, sai conversando com ele e paramos no portão, Rafa fechou a cara quando o viu e eu dei risada, trocamos telefone e ele se foi.
Rafa não quis se despedir de mim e eu não tinha tempo para ficar indo atrás dele agora, fui para casa almocei e me troquei e fui para a empresa.
Vick: Boa tarde – estava parada em frente a sua mesa -
Ablon: Boa tarde Vick.
Vick: Não sei se o Senhor lembra mas, eu tenho uns exames para fazer hoje, e teria que sair mais cedo, se importa ?
Ablon: Com tanto que faça o seu serviço não. Aliás, acho que está na hora de você exercer o seu serviço de intérprete já que por enquanto esta apenas como tradutora, tenho uma viagem marcada para daqui um mês, se prepare, você irá comigo.
Vick: Sim, foi o combinado não é. Te devo isso.
Fui para a minha sala, fiz tudo o que tinha que fazer como de costume.
E quando havia dado 17:00 horas eu tinha que ir ao médico. Peguei a minha bolsa e sai da minha sala.
Vick: Preciso ir Senhor.
Ablon: É, eu sei, está marcado para 17:30 não é. Vou com você – ele se levantava -
Vick: Como assim vai comigo, não precisa, vou sozinha.
Ablon: De táxi que vai te custar dinheiro e talvez nem chegue na hora ? Não seja teimosa eu te levo, até porque, eu menti para o médico.
Vick: Você – apontei para ele - mentiu ? Não acredito nisso.
Ablon: Se não o fizesse não poderia te ver, disse que era seu namorado – ele disse com naturalidade -
Vick: Meu o que ? - me espantei -
Ablon: Isso mesmo que você ouviu, agora vamos. - ele me segurou pela cintura e foi me empurrando andar a baixo -
Chegamos ao médico eu fiz os exames e ele pediu que eu esperasse alguns minutos, já que pagando tudo era rápido né.
Estava sentada em uma cadeira com Ablon do meu lado quando ele voltou.
Nos levantamos ficando de frente com ele.
Médico: Bom Vick, muito bom, está melhorando mas, nada que ainda possa extravasar, estas coisas são complicadas, quero que ainda tome os medicamentos e evite excessos desnecessários.
Vick: Ok né que escolha eu tenho – bufei -
Ablon: Ela estará boa em um mês ?
Médico: Porque este prazo ?
Ablon: Pretendemos viajar - ele passou a mão pela minha cintura -
Médico: E ela tem que estar boa ?
Ablon: Oloco Doutor assim você me quebra, já estou sem a minha namorada a dias, estamos querendo viajar em uma lua de mel sabe como é né - ele piscou -
Eu o olhei fechando a cara.
Médico: Sei - ele assentiu me olhando -
Ablon: Então, creio que ela terá que se esforçar e cá entre nós – ele se aproximou do médico - a mulher não me da sossego.
Ele havia dito baixo mais eu pude ouvir e belisquei as costas de Ablon.
Ablon: Relaxa amor ele entende - ele me abraçou de novo -
Médico: Entendo sim, afinal também sou homem, vamos fazer de tudo para você melhorar não é Vick – ele sorriu descaradamente -
Vick: Claro - disse irônica -
Médico: Uma semana antes da viagem você volta.
Ablon: Obrigado Doutor - deu tapinhas em suas costas -
Vick: Completamente desnecessário essa cena – disse enquanto estava parada em frente o carro -
Ablon: Sou seu namorado perante ele não sou ?
Vick: Mas, não precisava disso.
Ablon: Ah, para de drama, qual o problema todo mundo faz isso não faz ?
Vick: Faz mas...
Ablon: Mas o que ? - ele me olhava -
Vick: Mas nada, esquece. - entrei no carro emburrada e escutei ele rindo -
Ablon: Qual é Vick, não vai me dizer que... - ele me olhava com cara de deboche -
Vick: Que o que ? - disse furiosa -
Ablon: Nada, não é da minha conta mesmo.
Vick: Acho bom que saiba o seu lugar. - coloquei o cinto -
Ablon: É, eu também acho.
Ele arrancou com o carro.
Vick: Posso saber porque paramos em frente a uma concessionária ?
Ablon: Sabe dirigir ?
Vick: Se eu tenho uma carteira acho que é porque sei não é ?
Ablon: Oi Senhorita patada, como vai ?
Vick: Péssima.
Ablon: Desce aí vai – ele ria - vamos comprar um carro pra você.
Vick: Não vamos não.
Ablon: Claro que vamos, você precisa de um.
Vick: Não me chamo Ablon para ter dinheiro sabia ?
Ablon: Eu vou pagar.
Vick: Rá, agora que não quero.
Ablon: Deixa de ser teimosa você me paga aos poucos por mês depois, trabalha para mim esqueceu ? Eu desconto do seu salário.
Vick: Não vou – cruzei os braços -
Ablon: Vou ter que te levar a força ? Porque você sabe que eu farei.
Vick: Já te disse que te odeio ? - disse saindo do carro e batendo a porta -
Ablon: Me odeie com o seu lindo corpinho entrando naquela loja e escolhendo um carro tá bom.
Vick: Só se me apaixonar por algum se não, nada feito.
Entrei na loja emburrada, não queria estar ali, eu odiava ter que depender dele para isso, olhava cada carro sem interesse nenhum, até que quando estava andando em uma das ultimas fileiras eu o vi.
Parei fazendo com que Ablon esbarrasse atrás de mim e sussurrasse no meu ouvido.
Ablon: É aquele não é, sei que é. Vamos lá.
Ele passou por mim pegando na minha mão e me arrastou até o carro.
Vick: É lindo – disse passando a mão -
Eu não estava dependendo completamente dele não é ? Até porque eu trabalhava pra isso, pra ter o dinheiro, era dele sim, mas, eu fazia por merecer.
Ablon: Vamos levar - disse olhando para mim e depois para o atendente -
Eu não consegui dizer que não, eu havia amado o modelo e principalmente a cor, a minha cor preferida.
Ablon fez um cheque e pagou, pedi para eles levarem até a minha casa, já que eu voltaria com Ablon.
Ainda dava tempo de voltarmos para a empresa então foi isso que fizemos.
Vick: Já parou para pensar que deveríamos agir como patrão e empregada ? - eu estava sentando na mesa dupla ao seu lado mexendo em alguns papéis -
Ablon: Agimos assim, não esta vendo como estamos agindo agora ?
Vick: Estou dizendo fora da empresa.
Ablon: Fora da empresa não sou seu patrão, sou uma pessoa comum. Na verdade já nos tornamos.. como é a palavra mesmo. - ele pareceu pensar - A sim, colegas.
Vick: Colegas, sei.
Ablon: Algum problema ?
Vick: Não, nenhum.
Sim havia um problema, eu não conseguia entendê-lo, uma hora de um jeito, outra hora completamente diferente, aquilo me irritava, e muito, pois eu não sabia como esperar que ele me tratasse a cada dia.
Estávamos quase acabando quando meu telefone começou a tocar, olhei no visor e era o numero da Lari, estranhei muito mas, não podia atender.
Olhei para o visor que já chamava na quinta vez e olhei para Ablon.
Ablon: Já terminamos mesmo pode atender - ele disse calmo -
Vick: Obrigada.
Atendi de imediato com um pouco de medo do que podia ser.
Inicio da ligação
Vick: Oi.
Lari: Vick, por favor não desliga – sua voz era de choro -
Vick: Não vou desligar Lari, o que aconteceu ?
Lari: Estou em casa e com medo Vick, muito medo, eu sei que esta com raiva de mim mas.. - a interrompi -
Vick: Não estou com raiva de você, acredite, só magoada, raiva eu tenho da Bia.
Lari: Me desculpe por favor.
Vick: Me fala o que esta acontecendo, estou preocupada já.
Lari: Pode vir para casa, por favor ?
Vick: Tá Lari, estou indo. Não saia daí.
Fim da ligação.
Ablon: Algum problema ?
Vick: Seria pedir demais que me levasse para casa, minha amiga ligou desesperada, eu preciso ir - pegava a minha bolsa -
Ablon: Não, eu já iria te levar mesmo, vamos.
Ablon parou o carro e eu desci, ele desceu atrás.
Vick: Não precisa vir. - disse parando e ficando de frente para ele -
Ablon: Tem como me deixar fazer parte da sua vida pelo menos um pouco, sem reclamar ?
Vick: Porque você iria querer isso ?
Ablon: Não pergunte Vick, apenas deixe.
Respirei fundo e continuei andando em direção a porta, estava tudo escuro, era estranho.
Tentei abrir a porta e estrava trancada, olhei para Ablon que já estava posicionado ao meu lado.
Peguei as chaves na minha bolsa e destranquei a porta.
Entrei e chamei por Lari.
Vick: LARISSA– disse gritando -
Ela não me respondeu, fui em direção ao seu quarto.
Vick: Lari cade você.
Lari: Estou aqui – disse chorando -
Entrei no seu quarto que estava tudo escuro.
Vick: Porque a casa toda está escura Larissa, ficou louca ?
Lari: Não acende por favor.
Vick: Como assim não ? - eu estava nervosa -
Autor(a): Fraanh
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Lari: Só segue a minha voz e me abraça por favor. Segui a voz dela e a encontrei encolhida na cama, sentei ao seu lado e a abracei. Ela começou a chorar mais ainda descontroladamente. Vick: Pelo amor Lari me fala o que aconteceu. Lari: Pe.. Pedro – ela disse entre os soluços - Vick: O qu ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 1
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fraanh Postado em 16/10/2014 - 20:18:52
Por mais que eu esteja postando a primeira temporada rapidamente só para continuar a segunda (já que tive que sair do orkut), eu devo, com toda a educação do mundo, dar as boas vindas as leitoras que não me acompanharam antes, então, sejam bem vinda meninas, espero que estejam gostando, comentem por favor, eu não mordo não *-*