Fanfics Brasil - Capítulo 18 O amor e um anjo ~

Fanfic: O amor e um anjo ~


Capítulo: Capítulo 18

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Lari: Só segue a minha voz e me abraça por favor. 


Segui a voz dela e a encontrei encolhida na cama, sentei ao seu lado e a abracei. 


Ela começou a chorar mais ainda descontroladamente. 


Vick: Pelo amor Lari me fala o que aconteceu. 


Lari: Pe.. Pedro – ela disse entre os soluços - 


Vick: O que ele fez Larissa ? – minha voz subiu o tom - 


Lari: Ai Vick eu sou uma idiota. 


Vick: Ablon acende essa luz, agora.


 Ele estava ali eu sabia que estava e estava escutando tudo em silencio.


 Lari: Ablon ? Não Vick por favor - ela se debatia em meus braços - 


Vick: Agora Ablon - disse com autoridade - 


Ele acendeu a luz de imediato meus olhos queimaram porque estava tudo escuro, a imagem de Lari ficou embaçada mas, quando comecei a vê-la direito eu me afastei ficando de pé. 


Vick: O que é isso Larissa ? 


 Ela me olhou e voltou a chorar.


Olhei para Ablon que me olhava assustado. 


Vick: Você vai para de chorar agora e me contar o que aconteceu, e não estou pedindo Larissa – a agarrei pelos ombros - 


Ela me encarou e começou a parar de chorar. 


Ablon: Quer que eu saia ? 


Vick: Não, você fica, não queria fazer parte ? Então você fica. 


Eu estava muito nervosa e acabei sendo rude com ele. 


Lari: Pode ficar Ablon, sei que Vick acabara te contando mesmo. - ele fungou - 


Vick: Estou esperando. 


Lari: Lembra quando eu disse que ele ficava comigo e depois me tratava mal ?


 Vick: Hum. 


Lari: Eu o amo Vick, amo demais, e não aguentava mais ficar com ele e ser desprezada no dia seguinte.


 Vick: E... 


Lari: Ai eu fiz uma besteira – ela ia começar a chorar - 


Vick: Sem choro, quero te ouvir antes de demonstrar a raiva que estou sentindo.


 Ela engoliu, sabia que eu não estava brincando. 


Lari: Ai eu como uma completa idiota, acabei transando com ele, foi... foi a melhor noite da minha vida amiga, faz ideia do que é sentir a pessoa que você ama ? 


Dessa vez foi minha vez de engolir, olhei de canto de olho e Ablon me olhava, como esperando uma resposta.


 Vick: Não – disse por fim - não sei. O que não vem ao caso agora, continue.


Lari: Pra mim foi amor, e foi a minha primeira vez mas pra ele... Não passou de mais um caso.


 Vick: E pode me explicar como chegou a esse ponto ?


 Lari: Foi – ela respirou - sem camisinha e havia alguns dias que não tomava remédio, eu avisei e ele prometeu que gozaria fora, me disse coisas lindas como “ vou poder te sentir por completo” e na hora, naquela emoção eu deixei. 


Vick: Ai Larissa – disse apoiando os braços nas pernas e passando as mãos na cabeça - Ou eu sou velha demais para o meu corpo ou vocês, são muito crianças, tsc. 


Lari: Estou grávida. 


Eu respirei fundo. 


Vick: Me diga por favor que ele não fez isso – eu voltei a encará-la - 


Lari: Eu estava desconfiada e havia dito para ele que não teve reação alguma. Ai, eu confirmei hoje e quando fui levar o exame... 


Eu já não controlava a minha respiração. 


Lari: Foi horrível amiga, ele me bateu, e enquanto me batia dizei que eu tinha sido uma idiota, que a culpa era minha e que eu ia tirar a criança, porque se não tirasse ele iria tirar. 


Fechei meus olhos tentando respirar, eu estava com falta de ar, Larissa estava grávida e toda machucada na minha frente. 


Vick: Eu mato ele – foi o que consegui dizer entre os dentes -


Peguei meu celular e liguei para Rafa eles estavam em uma lanchonete as únicas coisas que eu disse foram “arruma um jeito de trazer todo mundo aqui, principalmente o Pedro, depois te explico, arruma uma desculpa e não envolve o meu nome.” ele disse que faria o possível, mas eu sei que ele traria. 


Fiquei andando de um lado para o outro enquanto Ablon pareia um estatua na porta. 


Lari: Não faça nada Vick, por favor. 


Vick: Não fazer nada, olha o seu estado, como não vou fazer nada ? Quando ele chegar aqui, nem você e nem ninguém - olhei para Ablon - vai me impedir. 


Depois de um tempo ouvi o carro parando e depois a voz de todos dando risada, meu sangue ferveu. 


Vick: Ablon, saia por favor.


 Ablon: Vick... 


Vick: ESTOU PEDINDO POR FAVOR – gritei -


 Ele se afastou e eu corri até a porta todos estavam lá bebendo e rindo.
Cheguei na porta. 


Vick: Que lindo – bati palmas - Eu realmente tenho que aplaudir, principalmente você não é Pedro, com essa carinha lavada. 


Carol: Ih alá tem gente que resolveu pirar de vez. - a ignorei - 


Vick: Sinto pena de você porque olha, eu vou acabar com a sua pele. 


Terminei de falar e voei nele, eu dava tapas e socos e ele tentava se defender, ninguém fez nada, então eu aproveitei.


Vick: Isso é para você aprender a não usar amiga minha – dei um tapa na cara dele com força - E isso, é para não judiar dela – dei um soco em seu rosto que fez um estralo, sua boca sangrava mas, eu senti que havia machucado a minha mão - Seu panaca me machucou.


Comecei a bater nele de novo dando socos com a outra mão e chutes, acertei o meio das suas pernas e ele me empurrou. 


Bati as costas com força no carro e ele veio para cima de mim. 


Pedro: Sua idiota, merece apanhar como ela – ele erguei a mão para me bater mais alguém segurou - 


Ablon: Gosta de bater em mulheres ?


 Só vi Ablon o jogando longe e dando vários socos na cara dele enquanto ele estava no chão.


 Felipe foi para cima de Ablon que também o empurrou com força contra a parede.


 Ablon: Não se meta.


 Bia: Vick sua idiota faça alguma coisa - ela gritava segurando Felipe - 


Vick: Idiota eu ? Vai ver o que ele fez com a sua amiga, vai Bianca, ela esta toda machucada. Você que é uma otária que nem para ser amiga serve. 


Rafa correu para dentro para ver Lari, seguido por Carol. Felipe estava desacordado no colo de Bia.


 Segurei Ablon e pedi para que parasse. 


Ele me olhou e largou Pedro no chão, todo machucado


 


Ablon narrando 


Eu não sei porque mas, havia acordado naquela manhã querendo passar um tempo a mais com Vick, querendo ser... amigo dela. 


Eu ainda não havia começado a ler a sua história de vida, mas eu sabia que para Hazai ter me entregado o seu livro, ela realmente era importante para ele, muito mais que um simples amor, muito mais que uma simples curiosidade de anjo. 


Eu estava feliz, era por Hazai ter ido ? Não, não podia ser, que motivos eu teria para isso ? 


Por algum motivo eu tinha acordado de bom humor, era só isso. 


Fui ao médico com ela e não perdi a oportunidade de irritá-la. 


Depois quando estávamos em sua casa vi sua amiga toda machucada, a única coisa que se passava na minha cabeça era “e se fosse a Vick” eu teria enlouquecido, eu não sei porque mas, agora eu também a queria segura. 


Deixei ela descontar a sua raiva no garoto mas, quando vi que ele ergueu a mão para ela perdi o controle, eu não deveria mas perdi, comecei a esmurrá-lo e se Vick não me parasse podia tê-lo matado.


 Acabei desmaiando o outro garoto ainda por cima. 


Nada bom perder meu tempo com isso, e perigoso demais matar um deles com a minha força.


 Mas, ela fazia isso comigo e novamente eu estava ficando irritado.


Ela entrou para dentro da casa e correu para o quarto, eu estava irritado por ela mexer comigo mas, a segui mesmo assim.


 Ela bateu a porta com força na minha cara, respirei fundo e entrei. 


Vick: Pode me deixar um pouco sozinha por favor ?


Ablon: Não – disse firme -


 Vick: Por favor Ablon – sua voz era tremula - 


A agarrei com força, e a mantive ali entre os meus braços. 


Ablon: Chora pequena, chora. - alisava o seu cabelo -


 Vick: Não com você aqui – sua voz falhou - 


Ablon: Comigo aqui sim – a olhei - comigo do seu lado. 


Vick: Vai embora por favor – ela virou de costas- 


Eu a puxei. 


Vick: Minha mão Ablon – uma lágrima escorreu - 


Ablon: O que aconteceu com sua mão ?


Peguei sua mão com cuidado e analisei, estava quebrada. 


Ablon: Tsc – dei um murro na parede - 


Vick: Não é nada demais – ela fungou - 


Ablon: Vem cá vem. 


Respirei e a puxei sentando com ela em meu colo. 


Fiz carinho em seu rosto colocando uma mecha do seu cabelo para trás. 


Ablon: Não precisa ser forte o tempo todo, estou aqui como um amigo agora. 


Vick: Eu sei. 


Ela não aguentou mais e desabou em meus braços “ Vick: pensei que seria mais fácil vindo para cá, mas não é, minha vida nunca será fácil” ela murmurava entre o choro.


Perdi totalmente a raiva naquele momento e fiquei acariciando-a. 


Ela iria para minha casa comigo esta noite, estava decidido.


 


Vick narrando 


Quando dei por mim estava sentada em seu colo, chorando em seus braços. 


Não queria aquilo mas, acabou acontecendo. 


Depois de chorar o tanto que achei razoável para conseguir parar. 


Me levantei, fui até o banheiro lavei o rosto e refiz a minha maquiagem enquanto ele ficou sentado na minha cama do mesmo jeito que o havia deixado me observando. 


Vick: Vou ver a Lari – disse enquanto parava na sua frente - 


Ablon: Vou com você. 


Fui até o quarto dela e todos estavam lá menos, Pedro e Felipe.
Rafa veio até nós. 


Rafa: Tive que me segurar para não bater mais nele sabia - disse me abraçando - 


Vick: Como ela está ? 


Rafa: Mais calma, Bia deu um calmante a ela e você ? 


Vick: Quebrei a mão - fiz careta - 


Rafa: Sério ? - ele pegou a minha mão com cuidado - Quer que te leve ao médico ? 


Ablon: Não precisa, eu levo.


 E agora ele respondia as coisas por mim, ótimo. 


Vick: Não precisa Rafa, obrigada tá.


Ele olhou para Ablon e depois para mim e assentiu meio desanimado.


Ablon: Vick, posso falar com você ? 


Me afastei um pouco de Rafa e o deixei falar.


Ablon: Não quer... dormir lá em casa hoje, o clima está pesado aqui. Pelo que eu vejo, apenas esse garoto, e a Lari estão a seu favor.


 Vick: Já enfrentei coisas piores, eu creio.


Ablon: Eu te levo no médico e vamos para lá, qual o problema ? Cláudia sempre reclama dizendo que sente saudades e que a casa precisa de um toque feminino - ele bufou - 


Vick: Tudo bem, eu vou. 


Na realidade eu não queria mesmo ter que passar a noite ali.


 Cheguei perto de Lari que me olhou com os olhos ainda marejados. 


Vick: Nada de choro - disse a abraçando - amanhã eu volto tá bom ?


 Lari: Obrigada amiga. 


Vick: Qualquer coisa me liga - dei um beijo em sua bochecha - e cuida do meu sobrinho, vou te ajudar amiga, sabe disso não é ?


 Lari: Urrum, será uma tia maravilhosa. 


Dei mais um abraço nela e sai levando Rafa comigo. 


Vick: Cuida dela pra mim ?


 Rafa: Vai pra onde ?


 Vick: Não posso dormir aqui Rafa, não hoje. 


Rafa: E é só esse o motivo ? - me olhou desconfiado -


 Vick: Não começa tá Rafael, aliás temos que conversar sobre o Leonardo, amanhã na faculdade. 


Dei um beijo demorado em sua bochecha. 


Subi até meu quarto e preparei uma bolsa com tudo que era necessário, pelo menos dessa vez não ficaria sem roupa, escova de dente, pente, secador, maquiagem, perfume e o principal, minhas lingeries. Peguei também a bolsa da faculdade. 


Ablon me esperava do lado de fora da porta do meu quarto, sai com ele em direção ao seu carro e entramos, ele dirigiu até a sua linda casa, e ao descer pegou as minhas bolsas.


Cláudia: Olha quem lembrou de mim - disse me abraçando - 


Vick: Nunca te esqueci Cláudia, você foi a minha salvadora – retribui o abraço - 


Ablon: Vou levar suas coisas lá pra cima. 


Ele passou por nós e subiu. 


Cláudia e eu o seguimos com o olhar e assim que ele subiu encaramos uma a outra e demos risada. 


Vick: Eu não o entendo, juro.


 Cláudia: Se eu que estou aqui convivendo com ele não o entendo imagina você querida. 


Cláudia era um amor de pessoa, aparentava ter uns cinquenta e poucos anos, não era tão velha, principalmente na aparência era o tipo de “coroa conservada”, vendo o carinho dela por mim lembrei da minha mãe. Eu falava com ela todos os dias por telefone mas, não era a mesma coisa que vê-la ou abraçá-la eu sentia saudade, muita saudade da minha família. 


Cláudia: Está com fome ?


 Vick: Fome de doce – fiz bico -


 Cláudia: Que tipo de doce.


 Vick: Estou com desejo de comer beijinho. 


Ablon: Que eu saiba desejo é coisa de mulher grávida. 


Ouvi sua voz e virei para olhar, ele estava parado na soleira da porta de braços cruzados com uma calça jeans e uma blusa preta bem justa como sempre, com o cabelo todo molhado e com uma sobrancelha levantada.


 Era por isso que ele tinha demorado, estava tomando banho. 


Vick: Ela perguntou tá, e também eu sou cheia de desejos não preciso estar grávida para isso. - dei língua para ele -


Ablon: Pior que criança - ele negava com a cabeça se aproximando -


 Vick: Vou nem falar nada, ei eu também quero tomar banho sabia ? - dei um pulo do balcão - 


 Totalmente esquecida apoiei a mão machucada, quando senti a dor eu vacilei e ele me pegou.


 Acho que em meio a tantos problemas eu nem sentia a dor da minha mão quebrada. 


Ablon: Acabamos esquecendo de passar no médico não é, suba e tome um banho vou te levar lá, assim quando você chegar o seu beijinho já estará pronto não é Cláudia ?


 Cláudia: É sim Senhor - ela estava pegando os ingredientes na geladeira -


Ele me acompanhou até o quarto onde tinha deixado as minhas coisas, era o quarto dele.


 Vick: 15 minutos tá – disse mexendo na mala e pegando uma toalha - 


Ablon: Só pro banho você quis dizer né. 


Vick: Só mais 20 para me arrumar, quero comer o doce logo.


 Ablon: Interesseira nada. 


Vick: A para é doce. Ai droga tá doendo muito - disse segurando a minha mão antes de entrar no banheiro - 


Ablon: Se quiser eu vou te ajudar a se esfregar.


 Vick: Ai amor o médico disse que não podemos fazer esforço - disse entrando na brincadeira - 


Ablon: Relaxa amor, eu faço todo o esforço por você, você vai adorar espera só eu tirar a roupa - ouvi ele segurar o riso - 


Vick: Some daqui vai - apareci brava na porta - 


Ablon: Ok, ok to indo - levantou a mão em forma de rendição -


Tomei um banho rápido e sai, me arrumei exatamente em 20 minutos, coisa rara, o que um doce não faz.


 Coloquei uma calça, e uma blusinha soltinha, fiz uma make leve e desci.


 Ele me esperava na cozinha e o beijinho já estava cheirando.


 Vick: Vamos ?


Ablon: Vamos.


 Fomos até seu carro. Ele dirigiu até o hospital e em questão de minutos já estávamos lá. 


Eu torcia mentalmente para o médico que me atendia sempre não estar de plantão, e para a minha sorte ele não estava.


 Fui atendida e tive que engessar a mão.


 Vick: Que horrível - dizia enquanto entrava no carro - 


Ablon: Quem mandou bancar a durona – ele colocava o cinto. Colocou o meu também e deu partida -


 Vick: Fiz, e faria de novo tá, não me arrependo. Podemos passar no MC ? 


Ablon: Sério isso ? - ele perguntou sem tirar o olhar do transito - 


Vick: É estou com fome de lanche. 


Ablon: Só me da trabalho em. 


Ele reclamou mas, foi mesmo assim, paramos em frente ao MC eu pedi um lanche e ele outro. 


Depois que comemos fomos finalmente para casa.


Vick: Cláudia minha linda cheguei - disse correndo até a cozinha - 


Cláudia: E seu beijinho já esta pronto te esperando. 


Vick: Ai cara, eu te amo – abracei ela -


 Corri para a geladeira e peguei o doce. 


Sentei na bancada e Ablon estava sentado me olhado enquanto eu comia. 


Vick: Quer ? - apontei a colher para ele - 


Ablon: Só porque eu sei que você não quer me dar eu vou querer. 


Ele pegou uma colher, sentou ao meu lado e ficou comendo comigo.


 Vick: Acabou com o meu doce seu guloso. 


Ablon: Para, te ajudei a não engodar mais.


 Vick: Vou te mostrar a gorda tá. 


Cláudia: Poderiam ficar em paz ao menos alguns minutos ? - disse sorrindo - 


Vick: Estou achando que estamos em paz tempo demais Cláudia, tempo demais. Olha, se não se importa vou tomar outro banho para tirar esse cheiro de hospital, horrível, e dormir porque tenho faculdade. 


Ablon: Vai lá, gordinha. 


Ignorei o seu comentário e subi as escadas.


 Vick: Ele quer brincar ? Vamos brincar então, vou mostrar o gorda pra ele. - disse enquanto tomava meu banho -


Sai do banheiro e fui procurar uma camisola para dormir, eu havia levado um pijama mais decente do que ela, que era toda rendada e preta.


 Mas, eu sempre colocava alguma coisa do tipo na “mala” por precaução. 


Achei um roupão no seu closet e coloquei por cima.


 Vick: Adoro brincar com homens durões como você Ablon, adoro. - disse olhando no espelho - 


Desci as escadas novamente e ele estava na sala. 


Cláudia já havia ido então estávamos a sós. 


Vick: Preciso de um livro para conseguir dormir já que estou sem sono você tem ? 


Ablon: Devo ter algum, mas do seu gênero lá no quarto, vamos ver.


 Vick: O que quer dizer com “seu gênero” ? - subi as escadas o seguindo-o - 


Ablon: Algo do tipo romancinho e blábláblá.


Vick: Ei, esta debochando ? Para a sua informação eu gosto de história antiga como por exemplo a Roma. 


Ablon: É ? - ele parou e me olhou -


 Vick: É. 


Ele ficou procurando e procurando e nada. 


Vi um livro em cima da sua comoda e fiquei curiosa somente pela capa.


 Vick: Que lindo.


A capa tinha uma escrita estranha que eu não conseguia decifrar. 


Vick: Ablon eu - toquei no livro e perdi os sentidos - 


Ablon: Vick acorda – ele dizia passando as mãos em meu rosto -


Vick: O que aconteceu ? Eu só toquei no livro e... 


Ablon: Tomou seus remédios hoje ? Deve ser isso. 


Vick: É, eu esqueci.


 Eu estava deitada na sua cama, com certeza ele havia me colocado lá, e ele estava sentado na beirada ao meu lado.


 Vick: Mas de uma coisa eu não esqueci. 


Peguei seus braços e o joguei na cama subindo por cima dele. 


Vick: Diz ai Ablon, acha que eu estou gorda mesmo ? – tirei o roupão - Vai fala – peguei a sua mão e passei pela minha barriga - 


Ablon: Não – engoliu - 


Ele apertou a minha cintura e me virou fazendo com que eu ficasse em baixo. 


Ablon: Não esta – se aproximou do meu ouvido - e se eu fosse você não me provocava assim – sussurrou -


 Senti seu hálito quente em minha nuca me fazendo arrepiar.


 Vick: A é ? - agarrei a sua nuca – E eu deveria ter medo porque ? - disse olhando em seus olhos -


 Ablon: Apenas tenha. 


Ele se levantou e estava indo em direção a porta. 


Vick: Não tenho medo de você Ablon, isso só foi para você admitir que eu não estava gorda. 


Ele parou na porta e se virou. 


Ablon: Já teve o que queria não é, agora boa noite. 


Vick: Ai – disse assim que levantei - O que são essas vozes na minha cabeça ?


Ablon: Vozes ? - ele já estava na minha frente - 


Vick: Faça alguma coisa Ablon, por favor. 


Minha cabeça doía demais.


 


Ablon narrando


 Ela havia tocado no livro da sua vida, nada bom isso, pode confundir literalmente a mente humana.


 Ele era proibido, até para mim que não era o seu anjo guardião, mas Hazai o tinha liberado e isso era uma.. “chave” a mais. 


Ai a garota acorda e começa a se insinuar. 


Ela não era gorda, e eu já sabia, pois a tinha visto de lingerie na primeira vez que passou a noite na minha casa. Ela era linda. 


E mesmo que eu fosse um “anjo” eu era homem, ou quase homem e estava há muito tempo na Terra para não aprender a ter desejos, ainda mais depois de ouvir tantos relatos. 


Eu já sabia de tudo da humanidade e já havia importado tudo para a minha vida, olfato, audição, paladar, tato, eu apreciava as coisas, queria ter outras mas, a parte da relação humana, eu não passara de beijos, beijos que aconteceram com Shamira.


E quando ela fez com que eu tocasse nela, senti um desejo que eu não sabia explicar não era o mesmo que eu sentira por Shamira, era uma coisa nova, e eu não gostava muito de coisas novas. 


Evitei o máximo o contato, não queria fazer nada, ou eu acreditava que não.


Quando ela disse “vozes” eu não pude evitar de me preocupar.


 Caramba ela só havia tocado no livro, seriam as vozes do seu destino ?


 Eu teria que fazer algo, talvez se eu ficar ao lado dela, pelo menos essa noite, possa aliviar, ela não pode ficar com essas vozes, se elas se tornarem frequentes e mais fáceis de decifrar ela poderia perder a sensatez. 


Ablon: Deve ser por que você esta cansada, vem deita. - a deitei na cama - Eu vou tomar um banho rápido e já volto. 


Corri até meu quarto, tomei um banho de 15 minutos sai, me sequei e passei a toalha rapidamente no meu cabelo, coloquei uma bermuda preta e voltei para o quarto. 


Ela estava encarando o teto. 


Me aproximei e fiquei olhando-a.


 Ablon: Está melhor ? - passei a mão em seu rosto -


 Vick: Estou com medo. Dorme comigo ?


Ablon: Durmo – suspirei - 


Ela virou de costas e puxou o meu braço envolta da sua cintura.


 Coloquei o meu rosto no meio de seu ombro e pescoço e fiquei bem próximo, muito próximo.


 Isso que eu estava evitando contatos físicos não é, como vou dormir desse jeito ? Revirei os olhos.


 


Vick narrando 


Acordei com o celular despertando. 


Me espreguicei na cama e vi que Ablon não estava ali, levante e fui tomar um banho.


 Coloquei um short, regata e meu tênis, fiz make, arrumei meu cabelo e desci.


Vick: Que cheiro bom - disse enquanto dava um beijo em Cláudia -


Cláudia: Obrigada querida.


 Vick: Cade o Senhor turrão ? 


Cláudia: Escritório. 


Vick: Posso atrapalhar ? 


Cláudia: Te mostro onde é, vem – ela disse negando com a cabeça e rindo - 


Bati na porta. 



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Autor(a): Fraanh

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Ablon: Entra.  Vick: Vou poder te desejar um bom dia sem ouvir palavras grossas ?  Ablon: Hoje talvez.  Vick: Talvez não é bom - abaixei a cabeça -  Ablon: Talvez é ótimo quando é em relação a mim - ele havia colocado a mão em meu queixo e erguido o meu rosto -&nbs ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1



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  • fraanh Postado em 16/10/2014 - 20:18:52

    Por mais que eu esteja postando a primeira temporada rapidamente só para continuar a segunda (já que tive que sair do orkut), eu devo, com toda a educação do mundo, dar as boas vindas as leitoras que não me acompanharam antes, então, sejam bem vinda meninas, espero que estejam gostando, comentem por favor, eu não mordo não *-*


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