Fanfics Brasil - Capítulo 37 O amor e um anjo ~

Fanfic: O amor e um anjo ~


Capítulo: Capítulo 37

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 Vick escutava em silencio, compenetrada. 


Ablon: É isso o que nos conta o manuscrito sagrado dos malakins – continuei - Mas ele não diz que o fim dos dias será precedido por episódios cruéis e sangrentos. Foram os humanos que profetizaram o Apocalipse desta forma. Eu, particularmente, sempre acreditei no contrário. Sempre achei que Deus despertaria quando os terrenos tivessem alcançado a plenitude, quando a paz reinasse absoluta. Foi assim que eu sempre quis que acontecesse. Mas, depois de tanto tempo na terra, deixei de me iludir e entendi que a salvação da alma é uma dádiva para poucos.


Parei de falar e respirei fundo, apreciando o cheiro agradável do mar.


 A Lua nascia no leste, parecendo emergir do oceano. 


Sua luz formava uma trilha prateada que começava no horizonte e só terminava na arrebentação, perto da praia. 


As duas permaneciam caladas, talvez digerindo tanta informação.


 Ablon: Você se lembra de quando te conheci Shamira ? - falei - Certa vez eu lhe contei sobre o livre-arbítrio e disse que esse era o premio máximo concedido por Deus aos mortais. 


Shamira: Sim... - ela respondeu, simplesmente -


 Ablon: Não acho que precisava ter ido assim. Foram os terrenos que escolheram esse caminho, eles fizeram o seu mundo. Decidiram pela trilha da morte e se afogaram na própria luxúria. Mas... -repensei- não falo isso como inquisidor, tampouco como juiz. Não sou e nunca fui um modelo a ser seguido. Também já cometi muitos erros. - A encarei com ternura. - Lembro que uma vez estive as portas da corrupção. Mas, no instante mais negro, tive alguém que me resgatou das trevas.


 Shamira: Eu apenas lhe apresentei as opções. Você fez sua escolha. 


Ablon: Sim. Nem todos tiveram a chance que eu tive. Nem todos tiveram alguém para indicar-lhes o caminho. É por isso que eu não os julgo. As vezes penso que eu mesmo tenho uma parcela de culpa nisso. Poderia ter feito mais. Poderia ter ajudado a humanidade, em vez de ter caminhado pelas sombras do mundo, tentando reconstruir a irmandade. Mas lamentos não mudarão nada. O que está feito está feito.


A noite ia chegando, sorrateira.


 A maré encolheu, e as ondas recuaram na areia.


 O vento vindo do mar fez com que Vick encolhesse em meus braços, a apertei mas forte contra mim. 


Ela estava quieta, não falava nada, apenas ouvia, enquanto seus olhos estavam fixados no horizonte, encarando a Lua. 


Shamira: Muito bem - ela falou quebrando a tensão da conversa - Então, o que o Anjo Renegado quer de mim ? Você falou em um acordo. 


Ablon: Lúcifer mandou Orion me trazer uma mensagem. Parece que a Estrela da Manhã quer que eu me junte as suas fileiras nesta guerra final. 


Shamira: Então por que precisa de mim ? A proteção do Arcanjo Sombrio não é o suficiente ?


 Ablon: A verdadeira proteção que eu preciso é contra ele. Lúcifer já me traiu uma vez. Não pretendo aceitar sua proposta, mas estou curioso para ouvir o que ele tem a me dizer. Por isso decidi ir visitá-lo no inferno.


 Vick encolheu agora, mas eu sabia que não era pelo frio. A senti tremer e o seu coração mudar o ritmo do batimento para mais acelerado.


 Shamira: Olha lá o que você vai fazer.... - Shamira advertiu - Lembra-se da ultima vez que solicitou minha magia para esse tipo de coisa ?


Ablon: Eu nunca esqueci. Meu corpo ainda dói pelas queimaduras. Aquilo foi imprudente. Mas os tempos eram outros. E eu era caçado naquela época, e havia uma recompensa pela minha cabeça. Além disso, eu invadi levianamente os limites proibidos. Era natural que os súditos de Lúcifer esperassem dele uma atitude impiedosa. Agora, entretanto, fui convidado. 


Os argumentos do renegado eram convincentes, e Shamira concordava com eles. Todavia, continuava preferindo que Ablon não empreendesse aquela jornada. Levantou-se da mureta de pedra e, pensativa, andou um pouco, pesquisando, mentalmente, os encantamentos que guardava na manga. Sim, ela possuía alguns rituais que poderiam ser uteis.


 Shamira: Uma viagem ao inferno... ela encolheu os lábios, raciocinando - Você conhece os perigos. Uma vez lá estará vulnerável. 


Ablon: Estou disposto a correr o risco.


 Shamira: Conheço alguns feitiços que podem lhe dar uma proteção limitada. Mas, se eles quiserem acabar com você, nem todo o meu poder poderá preservá-lo. 


Vick saiu do transe e virou me encarando, assustada. Passei a mão em seu rosto tentando acalmá-la enquanto dizia. 


Ablon: Prefiro pensar na sua magia como uma precaução. Não creio que o Arcanjo Sombrio e suas hordas desejem mesmo me matar. Não desta vez. 


Shamira: Por que você confia tanto nisso ? 


Ablon: Orion. Ele pareceu estar falando a verdade, e nele eu confio. Além disso, se Lúcifer está as portas da guerra, é bem provável que queira mesmo minha ajuda. Seria pratico ele me usar como símbolo, afinal sempre fui o ícone da resistência. 


Shamira: Isso contraria um pouco toda a propaganda que ele fez em prol da caça aos renegados, não acha ? O Diabo pôs em vocês toda a culpa por sua queda. Você mesmo me disse isso há muito tempo.


Ablon: Sim, mas a Estrela da Manhã sabe muito bem como moldar as situações a seu favor. É o maior mestre da persuasão que existe. É capaz de transformar até o pior inimigo em mártir. Se você o tivesse conhecido, saberia do que estou falando. Tem a língua afiada como cobra e a inteligencia de mil estrategistas. Não foi a toa que arrastou um terço dos alados a sua rebelião contra o arcanjo Miguel. 


Shamira: Orion... o Rei caído de Atlântida - ela ponderou - Sim, você tem motivos para confiar nele. Mas será que o próprio satanis não está sendo vítima das persuasões de seu mestre ? (Os satanis constituem a ordem mais nobre de demônios, equivalentes aos celestiais serafins).


Ablon: Talvez. Mas, como eu disse antes, é um risco que estou disposto a correr. Depois de tantos séculos, enfim me sinto pronto para qualquer desafio. Sinto-me preparado para enfrentar Miguel em combate e depois apresentar armas diante de Deus. Mas só poderei chamar o Príncipe dos Anjos ao duelo quando o tecido da realidade cair. Por enquanto, minha maldição me prende ao mundo físico. Então, só me resta aguardar. Aguardar até que todos os Selos do Apocalipse estejam abertos e a membrana tenha se desmantelado. 


A Lua, por fim, subiu reta ao céu, e os carros na avenida reduziram seu fluxo. 


As janelas dos edifícios brilhavam, e as antenas de TV balançavam ao vento.


 Shamira: Somos tudo o que resta de uma época que se perdeu no esquecimento, varrida pela mesma tempestade que devastou a velha Babel – declarou - Vou ajudá-lo, general. Eu lhe devo isso, e muito mais.... Sempre lhe deverei alguma coisa. Mas não concordo com isso. Acho que sou muito egoísta, no fundo... Não quero perdê-lo. 


Ablon: Você sempre espera pelo pior... e de certa forma eu também. É nosso jeito de reagir ao desconhecido, ao futuro imprevisível. Mas já escapei da morte muitas vezes, e penso que posso fazê-lo uma ultima vez. 


Shamira: Mas e se não conseguir ?


 Ablon: Você mesma já disse que nossa era já acabou. Estamos vivendo além de nosso tempo. E já fui muito mais longe do que deveria ir. Sou o ultimo anjo renegado. E sobre mim pesa a tarefa daqueles que, um dia, resolveram aceitar os meus ideais. Não posso decepcioná-los, feiticeira.


Não pode, de fato - pensou a necromante - Você nunca os esqueceu nem abandonou aqueles de quem gosta. Salvou minha vida e me defendeu, muitas vezes.  Depois, venceu espíritos, bruxos, assassino e caçadores.  Escapou do inferno e derrotou a inveja de seus inimigos.  Agora, caminha para sua rota final, para a mais terrível das guerras, para a convergência derradeira de todas as suas virtudes. Sim, Shamira iria ajudá-lo.  E o faria com orgulho.


 


Vick Narrando 


Depois daquele papo todo, voltamos para casa, em silencio, pelo menos eu ainda permanecia em silencio, assimilando e dirigindo toda aquela história.


 Sai do carro e bati a porta “correndo” logo em seguida para o quarto dele, sem olhar para trás, sem tempo para ouvir questionamentos.


 Entrei no banheiro direto, tirei a minha roupa e tomei um banho de uma hora mais ou menos, se fosse antes eu estaria me questionando em como alguém fica uma hora no chuveiro, questões ambientais, esse sempre foi o ritmo que os meus pensamentos acabavam indo quando exagerava em algo mas, e agora ? 


Agora eu estava encolhida debaixo do chuveiro pensando em como tudo havia mudado, outra cidade, outra família, outras decisões, outras preocupações... E meu sonho de faculdade, onde está ? 


Agora a única coisa que eu consigo pensar enquanto as gotas d`água descem pelo meu corpo, é que eu amo um homem, e que ele não é um homem, é um anjo, que deseja entrar em uma batalha, uma batalha fora do meu alcance. 


Alguém bateu na porta me tirando do transe, só podia ser ele não é ? 


Ablon: Vick, está tudo bem ? - ele dizia atrás da porta mas, eu ouvia sua voz perfeitamente -


Respirei fundo. 


Vick: Está sim, já vou sair. 


E assim eu fiz, sai, me sequei, me enrolei na toalha e abri a porta lentamente. 


Ele não estava no quarto, talvez para me dar privacidade então, eu fui até a mala e peguei uma camisola vermelha, a tinha comprado a pouco tempo.


 Olhei para ela e como não tinha trazido nenhum pijaminha de adolescente, era o que eu teria que vestir, mesmo sem clima. 


Sentei na cama depois de me vestir e secar o cabelo, encostei na cabeceira e agarrei meus joelhos, encaixei o queixo ali e fiquei com a mente cheia, enquanto meu olhar parecia vago, vi um vulto ao meu lado e depois senti a cama abaixar, mesmo assim não me movi.


 Ouvi um suspiro pesado então, já dava para saber quem era.


 Ablon: Ei, fala comigo. - ele disse meio rouco. Eu não respondi e continuei intacta -  Vick, por favor, - ele se aproximou erguendo meu rosto - por favor – sussurrou - 


Vick: Quer que eu fale o que ? - disse com a voz falhada - 


Ablon: Qualquer coisa... pelo menos fale, me fale o que você está pensando agora - ele passou a mão na minha perna -


O encarei, levantei da cama e comecei a andar de um um lado para o outro. 


Vick: O que eu estou pensando agora ? - parei olhando para ele. Ele simplesmente assentiu - Ok, o que eu estou pensando, estou pensando que meu único namorado, o único homem da minha vida é um anjo, que ele simplesmente é um anjo Ablon - tentei me controlar mas acabei aumentando a voz - UM ANJO QUE SIMPLESMENTE VAI PARA O INFERNO, SIM PARA O INFERNO LITERALMENTE, QUE VAI VISITAR UM ARCANJO, QUE VAI ESTAR TOTALMENTE SE ENTREGANDO PARA ELE DE BANDEJA, E QUE SE SOBREVIVER, PRETENDE ENFRENTAR UM OUTRO ARCANJO, O MAIS PODEROSO, O MAIS PRÓXIMO DE DEUS, E EU ? FICO COMO NESSA HISTÓRIA TODA ? SOU APENAS UMA HUMANA, NÃO POSSO FAZER ABSOLUTAMENTE NADA, E SE EU NÃO TE PERDER PARA NENHUM DOS DOIS, VOU TE PERDER PARA DEUS, PORQUE QUANDO TUDO ISSO ACABAR, VOCÊ VAI APRESENTAR SUAS ARMAS NÃO É ISSO ? E ELE VAI TE ACEITAR DE VOLTA, E EU FICO COMO ABLON ? COMO, ME DIZ ? COMO A HUMANA AQUI VAI FICAR ? SEM VOCÊ, VOU FICAR SEM VOCÊ, EU ACABEI MUDANDO A MINHA VIDA POR VOCÊ E NO FINAL VOCÊ NÃO VAI ESTAR AQUI – já estava chorando enquanto gritava tudo e ele apenas me ouvia, sentado na cama - ISSO FOI LONGE DEMAIS, SÓ QUE EU SEI QUE VOU ACABAR FICANDO COM VOCÊ ATÉ O FIM, PORQUE EU SOU UMA IDIOTA, PORQUE VOCÊ FAZ PARTE DA MINHA VIDA, PORQUE EU.... - ele não me deixou terminar e me agarrou com força enquanto me beijava - 


Tentei resistir no começo mas ele não deixou que eu escapasse e manteve o seu corpo no meu, me apertando cada vez mais, enquanto com a língua me devorava, explorava cada canto da minha boca esperando com que eu correspondesse, e no final, foi isso que eu fiz, como eu resistiria a ele ? Era impossível. 


E quando ele viu que eu estava correspondendo ele me pegou no colo e me colocou sentada na penteadeira que tinha ali.


 Entrelacei as pernas em volta de sua cintura enquanto perdia o folego em seus braços. 


Parei o beijo o afastando, mas ele me encarava. 


Ablon: Não vai me perder.


 Vick: Urrum - foi apenas o que eu disse, desviando o olhar - 


Ablon: Eu preciso fazer isso Vick, é a minha natureza, por mais que eu tenha aprendido a viver e sentir como um humano, ainda sou um anjo. - ele segurava firme meu rosto - Só que se eu chegar a me aproximar de Deus, a primeira coisa que eu vou pedir é que me deixe na terra com você. 


Vick: Seu lugar não é aqui – suspirei - eu falei tudo aquilo porque você me pegou de surpresa mas, eu sei que estaria sendo egoísta se pedisse para ficar. 


Ablon: E eu não estou ? Te mantendo comigo sabendo que você poderia ter uma vida normal com qualquer outro homem ?


Vick: Eu não quero qualquer outro homem. 


Ablon: Eu sei, e sei também que eu não quero outra mulher, eu te amo Victória, você não faz ideia do quanto. 


Vick: Eu também amo você mas... - ele me interrompeu - 


Ablon: Sem mas, se depois de tudo, você ainda me quiser, estarei aqui. Acredite em mim. 


Vick: Não depende só de você, e se você morrer ? 


Ablon: Já passei por tanta coisa enquanto lutava pelos meus ideais, imagina agora que luto por eles e por você ? Pelo amor que eu sinto, Vick, farei o possível e o impossível para sobreviver. 


Não aguentei mais segurar as lágrimas que eu havia feito questão de segurar assim que ele me beijou e encostei em seu ombro chorando, ele passou os braços pela minha cintura me apertando.


 Vick: Se você morrer, eu vou com você – sussurrei - 


Ablon: Não, não vai não - ele havia se afastado e estava segurando meus ombros - Vick me prometa, que se algo acontecer, você vai continuar sua vida. 


Vick: Eu não posso. 


Ablon: Pode sim, você é forte. 


Vick: Não, eu não posso, por favor amor não me peça isso - empurrei ele e desci - Eu não vou aguentar mais uma perda, não vou aguentar ficar sem você, não sabendo de tudo que poderia ser e não foi por favor não me peça.


 Ablon: Vou me sentir culpado se algo acontecer a você, já perdi muita gente Vick, não faça isso. 


Ele havia me abraçado por trás. Eu virei para ele e fechei os olhos enquanto as lágrimas escorriam. 


Vick: Faz amor comigo ? - encarei seus olhos enquanto agarrava a sua nuca - Por favor. 


Ablon: Não pode fazer isso apenas para que eu esqueça o que você disse - ele me encarava com aqueles olhos azuis e acusadores enquanto com o polegar limpava minhas lágrimas - 


Vick: Não quero que esqueça, só preciso que esqueça agora, e que me faça esquecer, quero sentir você - rocei meus lábios nos seus - Não pode me negar isso, por favor - mordi seu lábio inferior o puxando lentamente -


 Ablon: Tudo para você se resolve em sexo agora é ? Esse não seria o meu papel ? - ele acabou sorrindo, o sorriso que eu tanto amava - 


Vick: Deveria, mas você é muito lerdo.


 Ablon: Ah é, então eu sou lerdo Victória ? - assenti -


Vick: Demais.


Ablon: Vou te mostrar o lerdo - seu sorriso se fechou e ele me "jogou" na cama -


Ele começou a distribuir beijos pelo meu pescoço enquanto sua mão apertava minha coxa, dava mordidas e leves chupões mas, não passava disso. 


Puxei seu cabelo para um beijo mas ele recusou, estava jogando é claro.


 Impulsionei o corpo e fiquei por cima, sentei em cima dele e dei uma mordida na sua boca.


 Ele passou as mãos pela minha cintura e começou a erguer minha camisola, logo eu estava apenas de sutiã e calcinha. 


Ablon: Pra que tanta roupa hein ? - ele agora me alisava - 


Vick: Pra me proteger de você. 


Ablon: Como se isso adiantasse - sorriu malicioso enquanto colocava as mãos no feixo do meu sutiã - 


Vick: Nem pensar - tirei as mãos dele - ainda não.


 Puxei a camisa dele para que ele tirasse agora e assim ele fez.


 Desci distribuindo beijos pelo seu abdômen indo em direção ao cós da calça, abri e a puxei, ele me ajudou é claro, pronto, agora ele estava só com uma cueca box branca, ai ai, branca. 


Mordi o lábio olhando o volume enquanto ele não tirava os olhos de mim, olhei pra ele e seus olhos já estava ficando escuros. 


Passei a mão lentamente pelo seu membro e ele fechou os olhos. 


Ablon: Pensei que evitasse preliminares - disse com a voz rouca -


 Vick: As vezes, mas hoje não. 


Puxei a cueca dele e logo atirei no chão perto das outras roupas. Subi até seu rosto e o beijei enquanto descia a mão para *ele. 


Senti quando ele estremeceu. Parei o beijo. 


Vick: Preciso saber se sei fazer isso - disse baixinho contra a sua boca -


 Ablon: Isso o que ?


Vick: Não pergunte, apenas sinta.


 Desci de novo tomando coragem para fazer o que queria fazer. 


Lentamente estiquei a mão e tentei fechá-la ao redor dele. Deslizei até a ponta e passei o polegar pela glande.  Ablon soltou um gemido baixo. 


Contente com o resultado, subi a mão e voltei a baixá-la. Comecei a repetir o processo, cada vez mais rápido, coordenando mais os movimentos.


 O observei e os olhos azuis agora estavam completamente escuros, ele fechou-os e jogou a cabeça para trás, em um incomensurável prazer. 


Umedeci os lábios e aproximei a boca, soltei um leve hálito quente e voltou para trás. 


Ablon: Vick.... - ele me encarava impaciente - 


Vick: O que você quer ? 


Ablon: Não faça isso. 


Vick: Diga-me o que quer, e diga direito.


 Ablon: Merda!


 Vick: Resposta errada – sorri travessa enquanto negava com a cabeça -


 Ele tomou folego enquanto procurava a resposta certa. 


Ablon: Por favor amor, quero sentir sua boca, por favor. - por mais que tenha dita “amor” tudo soou rouco e brusco - 


Pelo jeito alguém gostava de estar no comando assim como eu. 


Sorri e aceitei o seu pedido. 


Lancei a ele um ultimo olhar e me inclinei novamente, e um pouco para o lado.


 Assim, lentamente eu colocava tudo na boca, ou quase tudo, já que era grande demais. Ablon soltou um gemido que ressoou em meu ventre, aquilo também estava me matando.


Quando tomei tudo o que podia, me retirei e repeti o processo. Ele soltou outro gemido enquanto agarrava as minhas mãos, as mãos que eu estava usando para acariciá-lo. Estava-o sugando com força agora, e em um instante ele apertou os dentes. 


Ablon: Maldição. - ele disse mal articulando as palavras - 


Quando o senti se esticar parei o ritmo ficando mais lento, o faria sofrer, sim eu faria. Passei a apalpar seus testículos, devagar.


 Estirando os punhos ele agarrou meu cabelo, senti uma onda de prazer e gemi com o contato inesperado. Em resposta, fiquei mais lenta e passei a lambê-lo até chegar a glande. Ele esticou as coxas e agarrou meu cabelo com mais força.


 Ablon: Meu Deus, Vick, não posso me conter.... - Em um movimento de coragem, passei as pontas dos dentes pela glande.- Vick …. - ele gemeu mais uma vez - 


Voltei a sugá-lo com rapidez e força e logo ele rugiu jogando a cabeça para trás e gritando seu êxtase que ressoou no quarto. 


Sem muita certeza do que fazer agora e sentindo a minha boca se encher, comecei a engolir tudo, sempre imaginei aquilo como sendo muito nojento mas agora, era diferente, eu não sentia nojo, apenas desejo, muito desejo. Ele se retirou lentamente enquanto se recuperava, eu apenas fiquei o observando. Ele se levantou e em um movimento rápido ficou por cima de mim. 


Ablon: Está querendo me matar ? 


Vick: Então foi ruim ? 


Ablon: Foi maravilhoso Vick, está realmente querendo me matar. 


Sorri satisfeita com a resposta enquanto ele negou com a cabeça. 


Ablon: Minha vez agora.


 Vick: O que ? Não.... 


Ablon: Não ? Acho que você não está em condições de protestar. - ele disse isso enquanto passava os dedos pela minha calcinha molhada - 


Gemi com o toque. 


Vick: Você não pode - disse baixinho -


 Ablon: Posso sim, ah com certeza eu posso.


Com mãos fortes e ágeis ele tirou meu sutiã, começou a beijá-los alternando entre um e outro. 


Continuava sugando-os, mordendo com suavidade, lambendo, no mesmo momento em que sua nova e crescente ereção crescia e apertava meu clitóris. Gemia baixinho com suas caricias.


 Depois de tanto sugar e mordiscar enquanto minha pulsação se acelerava ele lentamente desceu umas das mãos para a minha calcinha, a tirando de uma só vez. Ablon largou então o seio que ocupava com a boca e foi descendo lentamente distribuindo beijos, até chegar entre minhas coxas. 


Vick: Ablon não.... - sussurrei - 


Ablon: Shiiii, fica quietinha, disse que era a minha vez, apenas aproveite. 


Segurei o ar quando ele abriu mais as minhas pernas e ficou olhando ali


Com um olhar embrasador e devorador, estava me queimando viva. 


Ele passou um dos dedos de baixo para cima e parou apertando meu clitóris sem tirar os olhos de mim, suspirei inclinando a cabeça para trás. 


Ablon: Preciso sentir o seu sabor, e preciso agora. 


Ele se inclinou puxando rapidamente as minhas coxas e afundando a boca em mim. Soltei um grito quando senti o beijo intimo. Ele começou a sugar com ferocidade enquanto meus suspiros aumentavam, Oh Deus! Ele mal havia começado e eu já estava a ponto de explodir.


E para piorar, ou não a situação, ele introduziu um dedo pela minha fenda, senti como eu o apertava, e acho que ele também pois gemeu junto comigo.


 Ablon: Tão deliciosa - disse enquanto voltava a fazer o que estava fazendo -


 Introduziu mais um dedo e encontrou um lugar sensível em mim, um lugar que eu nem imaginava que existia, ele percebeu que estremeci e começou a pressionar o dedo ali, naquele ponto. 


Gemi mais alto agarrando seus cabelos. 


Ablon: Tão quente, sente como me aperta ? Esta me puxando cada vez mais para si.


 As palavras dele só me levavam cada vez mais a loucura, como podia ser tão meigo e ao mesmo tempo tão... tão... maravilhoso.


 Vick: Ah ! - agarrei mais seu cabelo inclinando meu corpo enquanto estava a beira do abismo -


 Ablon: Vai amor, goze para mim.


 Ele não precisou repetir o pedido, quando ele deu uma mordida de leve e eu cheguei ao ponto máximo, agarrando o que podia e gritando enquanto sentia o suor escorrer pelo meu corpo, estremeci e aos poucos fui perdendo as forças, ficando imóvel, sem visão, apenas sentindo que ele ainda me sugava. 


Ele parou e subiu me beijando, e quando chegou na minha boca sussurrou.


 Ablon: Deliciosamente doce - e me beijou apaixonadamente -


Voltei aos sentidos aos poucos e pude corresponder ao beijo. Arranhei a sua nuca enquanto correspondia seu olhar com um sorriso. Sua ereção palpitava contra meu corpo me acendendo novamente. 


Vick: Acho que podemos ir para a segunda fase agora senhor general - disse com a voz fraca - 


Ablon: Ainda aguenta ? 


Vick: Que ? O lerdo aqui é você. 


Ablon: Lembre-se que não sou humano - ele deu um sorriso malicioso e se posicionou na entrada -


 Vick: Pode deixar, pretendo não esquecer - disse fechando os olhos quando ele entrou - 


Deu um beijo no meu ombro e começou a se movimentar, lentamente e em um ritmo provocante, entrava e tirava, entrava e tirava, ficou repetindo isso por alguns minutos. 


Vick: Ablon … - choraminguei - 


Ablon: O que você quer ? 


Ah, claro, era a vez dele de dar o troco. 


Vick: Não faz isso - o adverti -


 Ablon: Fala o que quer. 


Vick: Não vou falar. 


Ablon: Não ? - ele introduziu com força - 


Vick: Não - disse mordendo o lábio - 


Ablon: Ah amor que pena - ele repetiu com mais força -


 Vick: Odeio você - disse gemendo - 


Ablon: Ah eu sei - fez de novo - 


Vick: Droga Ablon. 


Ablon: Só fale amor, o que você quer ?


Vick: Sera que tem como você me fazer ver estrelas logo ? - falei brava - 


Ablon: Adoro seu jeito sabia ? - ele gargalhou e me deu uma mordida na boca quando começou a se movimentar - 


Agora sim estava no ritmo certo e aumentando cada vez mais, estocadas rápidas e fortes, droga, eu chegaria a outro orgasmo logo, e dessa vez, parecia ser mais poderoso, sentia meu ventre se retorcendo enquanto o ouvia ofegar, caramba ele estava mais rápido, mais deliciosamente rápido. 


Ah... gemi enquanto apertava cada vez mais seus braços, mais perto... mais perto... e não puder me conter. 


Vick: Ablon - gritei sem pensar - 


Passei as pernas por sua cintura enquanto meu corpo se desmanchava embaixo do seu, em uma convulsão extraordinária.


 Meu corpo tremia e meu coração parecia que saltaria pela boca. 


Fui perdendo os sentidos, enquanto o senti se derramar em mim depois de mais duas estocadas. 


Ficamos assim, por alguns minutos, recuperando o folego, sem se mover. 


Depois de um tempo ele se moveu e saiu de dentro de mim, se jogando do meu lado. 


Ablon: Fui lerdo agora ? - ele se apoiou na mão para me olhar - 


Vick: Você sabe que não é, mas se toda vez que eu disser que você é lerdo você reagir desse jeito, sim você é muito lerdo. - disse suspirando - 


Ele sorriu negando com a cabeça. 


Ablon: É só você querer que te levo para o céu sempre amor. - ele se aproximou - 


Vick: E vai junto comigo ? 


Ablon: Só de estar com você já estou no paraíso - ele passou a mão pelo meu corpo me fazendo arrepiar - 


Vick: Para - fechei os olhos -


 Ele sorriu enquanto depositava um beijo na minha boca. 


Ablon: Adoro como seu corpo me corresponde rápido - ele disse quando alcançou meu mamilo que já havia se endurecido novamente - 


Vick: Nem eu sei como isso acontece - grudei na boca dele o convidando para um beijo mais quente - 


Estávamos em meio a caricias que só se intensificavam quando eu resolvi parar e ir tomar um banho, resultado ?


 Acabamos fazendo amor de novo no chuveiro.


 Ele simplesmente me acendia de uma forma que eu não sabia explicar e muito menos sabia como meu corpo aguentava tanto. 


Quando saímos do chuveiro uma tempestade caia lá fora, Ablon desceu para pegar alguma coisa para comermos e voltou.


 Depois que comi, me ajeitei nos braços dele tentando dormir. 


E assim fiz, depois de um tempo que ele fazia carinho na minha cabeça.



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Autor(a): Fraanh

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1



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  • fraanh Postado em 16/10/2014 - 20:18:52

    Por mais que eu esteja postando a primeira temporada rapidamente só para continuar a segunda (já que tive que sair do orkut), eu devo, com toda a educação do mundo, dar as boas vindas as leitoras que não me acompanharam antes, então, sejam bem vinda meninas, espero que estejam gostando, comentem por favor, eu não mordo não *-*


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