Fanfics Brasil - Capítulo 48 O amor e um anjo ~

Fanfic: O amor e um anjo ~


Capítulo: Capítulo 48

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Na sala de controle 


 Chovia torrencialmente na cidade do Rio de Janeiro.  O dia parecia noite quando Ablon, Aziel e Sieme subiram as escadas do metro, finalmente diante do aeroporto. 


 No espaço aéreo, o general percebeu que muitos aviões aterrissavam e poucos partiam.  Os três anjos andaram debaixo de chuva pela via de automóveis, estranhamente engarrafada para um dia daqueles.  Ônibus, táxis e carros circulavam na pista, parando em fila dupla e atravancando o transito. 


 Ablon estivera ali havia poucos dias, antes da guerra estouras, e não presenciara tamanho caos de pessoas.  Quando entraram pela porta automática, que se abria ao saguão de embarque, entenderam o que se passava. 


 Os voos estavam lotados.  Uma multidão se espremia na área de espera, alguns sentados no chão, outros de pé, atentos ao painel de controle das aeronaves.


 Aviões vindos da Europa, dos Estados Unidos, do Oriente e dos demais países no eixo de combate aterrissavam no Rio, ocupando todas as pistas e atrasando os poucos voos de saída. 


 O renegado percebeu que aquelas pessoas não esperavam parentes, mas eram estrangeiros, recém-chegados ao pais a procura de abrigo. 


 Ablon: Estamos recebendo refugiados - disse, examinando o painel de chegada e saída de aeronaves - Os voos de ida estão sendo cancelados para liberar a pista para os aviões. 


 Aziel: Não há nenhum voo para Jerusalém ? - perguntou, sem compreender muito bem a confusão do painel, que girava a cada instante - 


Ablon: Pelo menos nenhum voo comercial. 


 Sieme: E o que fazemos agora ? - indagou - 


 Ablon: Temos que saber se há aviões cargueiros, fretados ou militares que estejam partindo para o Oriente Médio. 


 Sieme olhou para o mostrador de embarque e desembarque, já entendendo melhor como funcionava. 


 Sieme: Esse painel não nos diz nada sobre esses voos aos quais se refere. Só indica a movimentação das aeronaves de passageiros. Sabe onde poderíamos conseguir essas informações ? 


 Ablon aproximou-se da parede envidraçada do salão e olhou para fora, fitando o edifício alongado com uma cúpula no cimo, entre os dois viadutos de concreto.


 Ablon: Na torre de comando.


A torre de comando é um setor fundamental para qualquer aeroporto. Lá, todos os voos são organizados. 


 Uma equipe de profissionais bem treinados, técnicos e ex-pilotos, indica aos comandantes de bordo seus trajetos, que pista tomar e quando descer ou partir. 


 Ablon não sabia pilotar aviões, mas conhecia o básico do funcionamento das instalações aeronáuticas, conhecimento acumulado por meio de livros e da observação dos procedimentos aéreos. 


 A entrada para a torre, no aeroporto do Rio, fica perto do estacionamento de carros, logo abaixo do viaduto que leva as vias de embarque. 


Ablon, Aziel e Sieme caminharam até lá e, de longe, notaram que o elevador estava guardado por dois soldados de exército. 


 Ablon: Posso entrar lá sem ser visto - sussurrou, confiando em suas habilidades furtivas – Mas e quanto a vocês ?


 Sieme: Nós todos podemos entrar, general – retrucou - Não se preocupe com isso. 


 Ablon lembrou-se, então, que a serafim era telepata e podia manipular as mentes mais fracas. 


 Foi uma experiencia curiosa para o Anjo Renegado e para a Chama Sarada prosseguir pelos militares sem ser barrados. 


 A Mestre da Mente, de alguma forma, agiu sobre os sentidos dos guardas, e o coro entrou no elevador como se fosse invisível. 


 Ao ver a porta de ascensor se fechando, uma das sentinelas exclamou. 


 XXX: Que estranho! Você tocou em alguma coisa ? 


 E a outra respondeu. 


 XXX: Não mexi em nada, Deve ser mau contato.


 Ablon: Espero que saiba lidar tão bem assim com os técnicos da sala de controle - elogiou, já no elevador -


 A porta do ascensor se abriu, revelando uma sala circular, envidraçada, cheia de computadores, radares e aparelhos eletrônicos, com ampla vista para toda a área de pista de voo.  Silvos apitavam e transmissões de rádio chamavam, mas ninguém escutava. Os funcionários, todos eles, estavam dormindo sobre as mesas.


 Sieme: Acho que exagerei - criticou-se, que nunca antes tinha submetido mentalmente um humano. Havia pensado em deixá-los cansados, desatentos por um minuto, enquanto seu grupo buscava informações na sala, mas fora longe demais -


 Ablon: Não tem importância – determinou - Vamos encontrar os dados de que precisamos e sair logo daqui. 


 Ablon sentou-se defronte ao computador central e começou a pesquisar a pasta eletrônica. 


 Enquanto isso, sentindo-se horrivelmente inútil por nada entender daquela parafernália e depois de ter errado na dose de um de seus poderes, a Mestre da Mente tomou uma atitude.  Aproximou-se de um dos técnicos adormecidos e levantou a mão direita sobre sua cabeça.


Valendo-se de suas habilidades mentais, a serafim concentrou-se e, em um segundo, vasculhou a memória do homem, examinando e adquirindo seus conhecimentos, acumulados ao longo da vida. 


 Já tinha tentado essa técnica muitas vezes com outros celestiais, o que costumava ser mais difícil. 


 Ler a mente humana, percebeu ela, era bem fácil, mas também muito mais doloroso. 


 Ao sugar-lhe as lembranças, a despreparada Sieme foi acometida por um turbilhão de emoções e pensamentos humanos, ausentes nos anjos em geral.  Amor, ódio, medo, raiva, apreensão, desejo.  Era como uma torrente que a empurrava para longe.  Desnorteada, viu a luz do nascimento e sentiu o frio do mundo fora do ventre.  Experimentou o medo irracional das crianças pequenas, o aconchego dos pais e o calor do primeiro beijo.  Provou a dor de um relacionamento despedaçado e encontrou a vitalidade ao gerar um filho.


 Eram lembranças roubadas, memórias que nunca pensara em guardar e que nem sabia que de fato existiam.  Cambaleou, e teria caído no chão se Aziel não a tivesse amparado. 


 Sieme: Estou bem - agradeceu, tentando esconder suas fraquezas - 


 Do outro lado da sala, o Anjo Renegado exclamou.


 Ablon: No hangar militar há um avião que pode nos servir. É um Boeing pequeno da Força Aérea, mas o tanque está cheio. 


 Sieme: É um 737. Não tem autonomia de voo para nos levar a Jerusalém - contestou a serafim, agora totalmente entendida na matéria aeronáutica -


 Ablon: Tem tanque triplo – mostrou - É o bastante. 


 Aziel: Parece perfeito – reconheceu - Mas não temos piloto. 


 Os dois anjos se entreolharam diante daquele novo obstáculo. 


 Tiveram a sorte de consegui uma aeronave oficial, com grande autonomia e com o tanque cheio, mas infelizmente não tinham como pô-la em ação. 


 Sieme: Eu sei pilotar – revelou, ainda meio confusa com as lembranças que adquirira instantes atrás - 


 Nem todos os técnicos que trabalhavam na sala de controle eram pilotos, mas um deles era. 


 Por sorte, ou por destino, era o mesmo cuja memória a serafim vasculhara.


 Ablon: Então vamos - ordenou, sem aguardar uma explicação detalhada - 


 Esperou os outros, entrou no elevador e desceu. 


 Segundos depois, os funcionários da torre acordaram, sem saber o que se passava. Rádios chamavam, apitos eletrônicos soavam e computadores chiavam. Retomaram o trabalho normalmente e continuaram a ordenar voos, aterrissagens e transito de aeronaves na pista. 


 Mas não sabiam que, antes de sair da sala, a mulher-anjo lhes deixara uma sugestão na mente. O voo do 737 militar teria prioridade máxima para decolar. 


 Já caminhando pelo estacionamento, em direção a base aérea.  Ablon compreendeu a tática de Sieme e mais uma vez abençoou Gabriel por tê-la enviado em missão.


 


O Acampamento Rebelde. 


 No plano etéreo, o acampamento rebelde fora montado a 350 quilômetros da Fortaleza de Sion, em uma planície de onde se enxergava o circulo de montanhas que defendia a torre inimiga e os últimos três anéis concêntricos que, a distancia, quase pareciam tocar o céu.


 Milhares de celestiais, liderados pelo arcanjo Gabriel, haviam deixado a Cidadela do Fogo, no Primeiro Céu, e se estabelecido ali, para aguardar o inicio da Batalha do Armagedon. 


 Do topo de um rochedo, o próprio Gabriel, com sua armadura de ouro e sua espada de fogo, observava a esplanada a seus pés.


 Nos olhos, a mesma harmonia de sempre, a serenidade inabalável do Mensageiro, convicto de suas ações Gabriel, pensativo, solitário sobre o rochedo, esticou as majestosas asas brancas, que saiam das costas recortando a couraça, e observou os estandartes orgulhosamente carregados por seus guerreiros querubins. 


 A general Varna, líder das arqueiras, galgou o penhasco e ajoelhou-se diante de seu comandante.  Sempre foi fiel ao Mestre do Fogo, portava um arco dourado, e nas costas levava, entre as penas alvas da asa, uma aljava abarrotada de flechas. 


 Uma malha metálica, também dourada, protegia-lhe o dorso.  Os cabelos longos eram castanhos, e os olhos, verdes. A expressão era de total seriedade, sempre disposta a lançar-se em combate mortal. 


 Gabriel: Sim, Varna - permitiu, ele não a havia chamado -


 Varna: Aziel e Sieme ainda não retornaram, meu senhor - ela costumava ser direta - Peço permissão para enviar um destacamento para resgatá-los. 


 Gabriel: Não há tempo. O mundo físico está em alvoroço. As duas primeiras trombetas já foram soadas. Agora é apenas uma questão de horas até que a Batalha do Armagedon comece. O inimigo é numericamente superior. Precisamos de todos os anjos em suas posições. 


Varna: Como queira, meu mestre, mas devo alertar que o ishim e a serafim podem estar em perigo.


 O Mensageiro respirou fundo e maquinou algo na mente. 


 Gabriel: Eles concluíram com sucesso a viagem ao plano físico ? 


 Varna: Sim, diretamente ao encontro do Anjo Renegado. 


 O arcanjo pareceu aliviado. 


 Gabriel: Então, estão mais seguros que nós, neste acampamento. 


 Gabriel fez uma pausa e sublinhou as tropas com o olhar. 


 Varna sabia que por trás da segurança do arcanjo estava a extrema confiança no Anjo Renegado, o qual considerava o verdadeiro líder da rebelião, aquele deixara a herança que semeara tudo aquilo.  Varna reconhecia todo o mérito do anjo guerreiro e sabia que ele seria imprescindível em um momento difícil, porque era um ícone, um simbolo. 


 Mas, como todo querubim, era desconfiada. Desde o encontro que tivera com Ablon, no monte das Oliveiras, não estava certa de suas habilidades em combate.  Viu o renegado ser derrotado pelo Mestre do Fogo, então ainda tinha duvidas sobre sua capacidade de comandar um exército tão grande.


 Varna: Farei sua vontade, meu senhor - conformou-se a arqueira - 


Gabriel: Tenha fé, Varna – retrucou - Teremos em breve o Primeiro General de volta. Prepare nossas tropas para o embate. A Sexta Trombeta será o chamado para o inicio do ataque. 


 A mulher-anjo curvou-se e deixou o rochedo, voltando ao campo. 


 Gabriel regressou a solidão.


 


Os Duques do Inferno 


  Os noves duques do inferno - Asmodeus, Molloch, Mephistopheles, Alastor, Mammon, Orion, Apollyon, Baalzebul e Bael – os seres de maior poder e influencia na hierarquia satânica, haviam sido convocados a caverna de Lúcifer, no Vale dos Condenados, para conferenciar com o mestre. 


 Estavam apreensivos e indignados com a situação presente.  Até então, a Estrela da Manhã ainda não havia se pronunciado sobre o papel dos infernais no Apocalipse e muito menos na Batalha do Armagedon, e os duques ficaram confusos. 


 Desejavam cobrar uma atitude de seu líder, queriam o aval dele para posicionar suas hordas e atacar os celestes, revanche pela qual esperavam desde a derrota dos caídos.  Mas até ali, Lúcifer nada dissera e nada comunicara. 


 Muitos tormentaram intrigas, idealizaram rebeliões, mas a verdade é que ninguém tinha coragem de se levantar contra a liderança do Arcanjo Sombrio. 


 Em uma das salas do interior da caverna, de paredes chamuscadas e nichos de fogo, havia nove cadeiras feitas de ossos humanos, oito delas ocupadas pelos terríveis demônios.  Uma estava vazia, e aquela era o assento de Apollyon.


 Acima, em uma plataforma de pedra, jazia o trono de Lúcifer, ainda desocupado, mas guardado por seu fiel bajulador, Samael, a Serpente do Éden.  Ao longe, um tímido observador, escondia-se nas sombras. 


 Era Amael, que as vezes também ficava na companhia de Lúcifer.


 Samael: O altíssimo virá em instantes - anunciou, com aquela voz sibilante - 
Era assim que o serviçal gostava de chamar seu mestre, para igualá-lo ao Deus adormecido.  Um murmurinho propagou-se na gruta. 


 Os duques estavam fartos de esperar, de tolerar os caprichos do Diabo, Mammon, um ser abominável, com corpo de hipopótamo, cabeça de porco e chifres imensos, sussurrou a Orion, que estava a seu lado.


 Mammon: O que esse maldito ex-arcanjo acha que é ? Somos duques, e não um de seus capachos. 


 Logo nesse momento, para a aflição de Mammon, Lúcifer apareceu por uma passagem e adentrou o salão.  Sua maravilhosa aparência contrastava com o concilio de monstros.  Era belo, de feições delicadas, e teria o corpo perfeito não fossem as asas de morcego que lhe marcavam as costas. 


 Lúcifer: Estava falando de mim, Mammon ? - perguntou e o duque tremeu - 


 Mammon: Não, amo, perdoe-me – implorou - Perdoe-me por qualquer mal-entendido - fez menção de se ajoelhar, mas a Estrela da Manhã já estava satisfeita. -


 Lúcifer: Já chega, meu caro duque – cortou - Por enquanto me contentarei com seu silencio.


O Arcanjo Sombrio sentou-se no trono e levou um tempo para se acomodar, de propósito, para enraivecer o conselho.  Quando, enfim, se cansou do ritual, exclamou. 


 Lúcifer: Então, meus queridos, vocês estão aqui. É para mim uma felicidade que tenham respondido ao meu chamado.


 Molloch, o Carrasco, tinha o corpo de um homem forte, mas a cabeça muito grande, com chifres pequenos e uma cauda comprida.  Os olhos eram enormes e as pupilas, cortadas como as dos gatos. 


 Levava sempre um chicote de muitas pontas, que usava para flagelar seus escravos. A criatura, quase explodindo em raiva, iniciou o debate. 


 Molloch: Meu amo -esforçou-se- Sua Majestade exigiu nossa presença, mas o que o faz tolerar a ausência de Apollyon ? Por que ele pode faltar quase sempre, e nós não ?


 Uma onda de aprovação silenciosa inundou a gruta, ameaçando anular o controle de Lúcifer, mas o infernal retomou a palavra. 


 Lúcifer: Porque se você faltasse, Molloch, eu o sufocaria com sua bolsa escrotal. - a sala calou-se - Seria uma cena engraçada - divertiu-se o Filho do Alvorece r-


 E enfim, uma palavra de ordem.


 XXX: Não adianta ficarmos trocando injúrias – apaziguou Orion. Em sua forma espiritual, o Rei Caído de Atlântida também mancava, tal qual seu corpo físico, mas agora estava sentado. As asas despenadas, que apesar disso eram eficientes em voo, deixavam-no desconfortável naquela posição - É hora de os duques deixarem de lado as diferenças e juntarem-se contra um inimigo comum. 


 XXX: As palavras de Orion são sábias -concordou Asmodeus, um dos duques mais elegantes, conhecido por seus galanteios e por seu harém de escravas sexuais, lotados de espíritos de mulheres maléficas, que cometeram assassinatos e torturas em vida – O arcanjo Miguel, nosso grande inimigo, ameaça controlar toda a terra. Correm rumores de que descobriu um meio de evitar o despertar de Yahweh, então devemos agir sem demora. 


 XXX: Miguel também tem inimigos -argumentou Alastor, uma figura grossa, de pele vermelha e patas de cabra, que agarrava um tridente- Gabriel está contra ele, e seus exércitos, prontos para a batalha. Se os... 


 XXX: Isso não é novidade para ninguém -interrompeu Lúcifer, esticando-se no trono, com ar de tédio- Até o demônio mais podre e o anjo mais fraco sabem dessa guerra civil e desse escarcéu que meus irmãos armaram lá no poleiro. Agora, os bastardos estão levando essa zona toda para o etéreo, e acham que vão dominar o mundo quando o tecido da realidade cair - Enfim, o Anjo Caído era coerente em suas palavras, e os duques ficaram quietos a ouvir- Foi por isso que os chamei aqui. Não sou tolo. Se fosse, não teria organizado este reino. Não se esqueçam de que, mesmo sozinho, ainda tenho poder suficiente para comer o rabo de vocês e fritar seus testículos.- Os presentes engoliram em seco. A afirmação do Diabo era infelizmente verdadeira- Escutem agora. Para ganharmos essa guerra, precisamos agir certo e na hora exata. Cada um de vocês vai convocar seus servos e comandantes, preparar suas hordas e levá-los todos ao porto do Styx, a saída desta caverna, ao soar da Quinta Trombeta. A partir de então, seguirão as instruções de Samael – e apontou para a criatura reptiliana que estava a seu lado direito- Minhas ordens só serão reveladas a ele, porque o sigilo é essencial para nosso sucesso. Quem desobedece-lo responderá a mim. E não serei generoso com os insurgentes. Há muito venho querendo reduzir a quantidade de duques; talvez esta seja uma boa oportunidade. 


 Os oito presentes achavam-se no direito de obter mais informações sobre o plano de ataque, até para poder preparar as hostes.  Alguns estavam a ponto de estourar, mas alguma coisa os fez aceitar o comando. 


 O pior daquilo tudo, sem duvida, seria ter que obedecer a Samael, um bajulador pedante, que todos odiavam por ser o primeiro na escala de favores do Arcanjo Sombrio. 


 Não havia um só duque que não quisesse degolá-lo, mas Satanás estava nas graças do amo.  Lúcifer não se levantou.


 Em um gesto cansado, de tremendo desprezo, fez sinal para que os outros se fossem. 


 Por fim, ficou sozinho na caverna com o ser escamoso e com o melancólico Amael, o Senhor dos Vulcões. 


 Lúcifer: Tenho nojo desses pobres diabos Amael, mas com vocês dois é diferente. São meus amigos -confidenciou o demônio, a sombra de suas escuras asas de morcego -


 



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Autor(a): Fraanh

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1



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  • fraanh Postado em 16/10/2014 - 20:18:52

    Por mais que eu esteja postando a primeira temporada rapidamente só para continuar a segunda (já que tive que sair do orkut), eu devo, com toda a educação do mundo, dar as boas vindas as leitoras que não me acompanharam antes, então, sejam bem vinda meninas, espero que estejam gostando, comentem por favor, eu não mordo não *-*


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