Fanfics Brasil - Capítulo 5 O Tabuleiro Ouija

Fanfic: O Tabuleiro Ouija | Tema: Vondy


Capítulo: Capítulo 5

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Vondy andava não agüentou o cansaço e
dormiu antes do amanhecer. Segundos depois
começou a sonhar. Ela estava com a roupa do
hospital e descalça. Estava caminhando em
uma estrada de terra cercada de arvores dos
dois lados. Era noite e a única luz presente
vinha da lua nova no céu. Ela estava sozinha,
andando sem rumo, até que avistou a silhueta
de uma pessoa no horizonte. Ela correu em
direção a pessoa e ao aproximar-se viu que
se tratava de sua avó que havia falecido dois
anos atrás.
“Vovó Emilia?” – disse ela com voz tremula.
Sem dizer nada sua avó abriu os braços.
Vondy foi ao seu encontro e a abraçou. As
duas se emocionaram e lágrimas escorreram
por seus rostos.
“Venha, vamos andando. Eu vou te contar
algo.” – disse a senhora levando Vondy pelo
braço. “Algumas pessoas vêm ao mundo com
missões especiais e carregam dentro de si um
poder muito forte, muitas falham e outras não.
Mas todas sentem o chamado do dever no
momento certo, ou quase todas. O poder que
há em você despertou muito antes da hora,
por uma boa causa, mas antes da hora. O
mundo é assim, coisas inusitadas acontecem
a todo momento. Eu estou aqui para te dizer
que você tem que entender que você tem esse
poder e que você deve acreditar em si para
usá-lo. O que você fez dentro daquele quarto
de hospital foi algo raro.Christopher também tem
um poder dentro dele, mas é diferente do seu.
Mais para frente ele vai entender, mas nesse
momento o demônio quer usá-lo para seu
próprio interesse.”
Emilia segurou o rosto de sua neta com força
e olhou-a nos olhos.
"Entenda isso querida. Só você, pode salvar
seus amigos. Muitas vidas dependem disso.
Por conta daquela “brincadeira” vocês criaram
algo muito perigoso.”
“Como vó? Eu não sei como. Eu estou com
medo, acho que não sou a pessoa certa.
Alguém tem que me ajudar.”
“Você é inteligente, você vai encontrar uma
maneira. E se você não for a pessoa certa,
acho que estamos em sérios apuros.” -
respondeu Emilia desaparecendo no ar.
Vondy acordou com um pulo.Sua mãe
estava a seu lado com o médico.
“Boas notícias filha. O doutor acabou de te
dar alta.” – disse Alma sorrindo para a filha.
Sem prestar muita atenção nos dois,Vondy
pegou seu celular e ligou para Christopher, mas deu
na caixa de mensagens. Em seguida ligou
para o celular de Alfonso e Cristian e também
estavam desligados. Ligou para a casa de
A
Christopher, uma mulher atendeu.
“Oi dona Mabel. Aqui quem fala é a Vondy. O
Christopher se encontra em casa?”
“Não, está na escola. Você está melhor?” –
respondeu a mãe de Artur.
“Estou sim, obrigada. Me desculpe, eu estou
meio perdida no tempo. Que dia é hoje?”
“Quinta-feira .”
“A senhora pode pedir para o Christopher me ligar
assim que ele chegar em casa?”
“Claro. Melhoras para você.” – respondeu Mabel, desligando logo em seguida.
Recebendo alta do hospital Vondy e sua
mãe foram direto para casa.Vondy disse
que iria descansar um pouco mais e foi para
o seu quarto. Ela deitou na cama e começou
a pensar em um jeito de acabar de vez com
essa história. Seu computador que ficava de
frente para sua cama estava ligado com o
navegador de internet aberto em sua página
inicial, o Google.
“Ah, a melhor invenção desde o ar
condicionado!” – exclamou.
Sentando-se em frente ao computador ela
começou sua busca por explicações e
informações sobre o tabuleiro ouija. Entrando
página por página, link após link e lendo um
monte de matérias imprestáveis ela começou
a ficar frustrada. Mais de quatro milhões de
resultados, poderia levar meses para descobrir
alguma informação valiosa. Mesmo assim ela
poderia tentar alguma das dicas que tinha
lido. Uma página dizia para jogar água benta
no tabuleiro, outra dizia para queimar o
tabuleiro e enterrar as cinzas e outra dizia
que para ficar livre do espírito era só jogar o
tabuleiro fora.
Nenhuma dessa dicas a convenceu e ela
seguiu procurando. Ela acabou achando um
site em francês que chamou sua atenção.
Finalmente ter freqüentado o cursinho de
francês forçada por sua mãe serviria para
alguma coisa. Neste site ela leu uma história
contando os eventos parecidos com o que
havia ocorrido com ela e seus colegas. O fato
havia ocorrido no méxico. Um grupo de
rapazes foi acampar em um local onde houve
um suicídio em massa. O local foi escolhido
pelo espírito. Lá um dos rapazes foi possuído
e com suas próprias mãos matou alguns de
seus amigos. Um deles tropeçou em uma
mochila e acidentalmente caiu em cima do
copo utilizado para a brincadeira. O copo
ficou em pedaços. Nesse momento o espírito
perdeu o controle sobre o jovem.
O celular de Vondy tocou. Na tela apareceu
o nome de Christopher e ela atendeu rapidamente.
“Vondy, fiquei sabendo que você saiu do
hospital. Eu, Cristian e o Alfonso estamos entrando
na cave agora e...” – falou Christopher sendo
interrompido por Vondy.
“Escuta, sai daí agora. Venha para minha
casa.” – disse Vondy.
“Conexão...cave...ruim...vem...”
“A ligação ta cortando, sai da cave.” – gritou.
Sem obter resposta, ela saiu do quarto
desesperada. Ela procurou sua mãe, mas não
a encontrou. Decidiu ir até a cave de bicicleta,
em dez ou quinze minutos estaria lá.
Enquanto isso ou demais entravam na cave.
Eles foram instruídos a ir até no final da
caverna onde a escuridão era total e ninguém
os encontraria. Chegando ao local dito por
Mestre eles colocaram o tabuleiro no chão.
Apagaram as lanternas que usaram para
chegar até lá e acenderam algumas velas. Os
três se sentaram em volta do tabuleiro e
colocaram suas mãos no objeto circular no
centro.
“Mestre, você está entre nós?” – perguntou
Christopher.
O objeto começou a tremer e começou a
mover-se e girar. Foi até o número 6,
afastou-se um pouco e voltou ao número 6,
afastou-se novamente e voltou ao número 6.
O objeto voltou ao centro e ficou lá por
alguns segundos. Novamente voltou a mover-
se formando o número 666 continuamente. Os
três rapazes se entreolhavam assustados. Eles
sabiam o que aquele número representava.
As velas se apagaram. Nada podia ser visto.
Algum deles retirou a mão do objeto do
tabuleiro.
“Quem tirou a mão do copo?” – perguntou
Cristian.
“Não fui eu.” – respondeu Alfonso. “Christian foi
você?” – completou.
“Sim, chegou a hora de começar a diversão.”
A voz veio da direção onde Christisn estava
sentado, mas os outros rapazes sabiam que
aquela não era sua voz.



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Autor(a): mailson

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A vela próxima de onde Christopher estava sentadoacendeu-se.Cristian e Alfonso olharam para Christophercom terror. Seu rosto estava pálido e estavaalongando-se.Christopher sorriu, agora com dentespretos e pontiagudos. Ele colocou o dedoindicador sobre seus lábios negros, dizendoaos demais para ficarem em silêncio. Seusdedos também tinham alo ...


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