Fanfic: Acontece que eu te amo(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: AyA hot e romance
Já passava das duas horas quando voltamos para casa. Para minha surpresa, mamãe ficou completamente muda, e eu, com medo, não iria provocá-la. Esperei que chegássemos em casa, seria muito mais prudente,
uma vez que eu estava dirigindo. Era possível que ela se exaltasse e isso poderia me descontrolar, pois gosto de correr um pouco. Não aguentei aquele silêncio e comecei:
— Dona Marina, a senhora me perdoa?
Ela não respondeu.
— Por favor, mamãe, me perdoa, vai. Eu sei que errei em ter falado sobre o pedido de casamento do Rodrigo na frente dos filhos de Sílvia, mas vocês me irritaram profundamente com aquela conversa de que sou criança.
— Vou ser bem franca com você, Anahí: não quero que aceite se casar com Rodrigo. Não quero! Não vou permitir, está me entendendo? Fui clara?
— Mas, mamãe...
— Não! Eu sei que você já é maior de idade, mas não deixarei que estrague sua vida agora. Não vou permitir que cometa o mesmo erro que eu.
— A senhora não pode me dizer o que tenho que fazer ou não. A vida é minha, portanto tenho o direito de errar e acertar, se eu tiver que errar várias vezes para poder acertar, então que eu o faça sozinha. A vida é
minha e sou eu quem tem que vivê-la.
— Não fale assim comigo, mocinha!
— Então não fale assim comigo também. Estou disposta a conversar, mas você só quer ditar suas regras, não quer saber como me sinto ou o que realmente quero. Você está decretando que não vai permitir que eu me case com Rodrigo sem nem ao menos saber o que penso a respeito de toda essa palhaçada.
— Você não quer se casar com ele?
— Não.
— E por que você disse aquilo?
— Porque vocês estavam me irritando ao me tratar como criança. Sem falar que aquele filho de Sílvia é detestável, sempre me chamando de imatura...
— E o que tem o filho da Sílvia a ver com essa história?
— Ele me trata como criança!
— É natural, ele é um homem feito, já tem seus trinta anos... O que tem isso de mais?
— Eu não sou criança!
— Mas você está agindo como uma. Sua atitude de me provocar na frente de todos, inclusive de Joaquim, só provou que você é uma criança, sua atitude foi infantil e desnecessária. Só não consigo fazer a relação entre o fato de Alfonso tratá-la assim e o pedido de casamento de Rodrigo, por acaso está me escondendo alguma coisa, Anahí? Você não está bem no estágio?
— Ih, mãe, não estou escondendo nada. Eu só fiquei com raiva e disse aquelas coisas, pronto!
— Agora me fale mais sobre esse ridículo pedido de casamento de Rodrigo. Quando foi isso?
— Ontem. Mas pode ficar tranquila, nós rompemos.
— E você está sofrendo com isso?
— Claro que não! Apenas não queria magoá-lo. Estou com medo agora, uma sensação de vazio.
— Você tem medo de não encontrar alguém que te ame no futuro? Você ainda tem a vida inteira pela frente, muitas experiências a aguardam.
— Eu sei de tudo isso, só queria que a senhora me desse um voto de confiança.
— Darei, meu amor. Só não quero que você esconda as coisas de mim.
— Eu não vou esconder, prometo. — Mas eu não contei sobre meus sentimentos por Alfonso.
Minha rotina era a universidade, as aulas e o estágio. Fazia um bom tempo que Alfonso e eu não tínhamos contato, nos víamos apenas algumas vezes pelos corredores do jornal, mas nos limitávamos a cumprimentos cordiais. A última vez em que nos tocamos foi em sua casa, na reunião de amigos de sua mãe. Percebi que seu semblante mudara, ele parecia preocupado com alguma coisa, como se algo muito grave houvesse
acontecido a ele. Mas eu nunca iria saber. Às vezes, queria ser mais ousada e eu mesma tomar a iniciativa e seduzi-lo até que sucumbisse aos meus argumentos e entendesse que não há problema algum no fato de ele ser um pouco mais velho do que eu, constituíamos duas gerações se encontrando num ponto comum.
Voltei a sair mais com Lara, Pedro, Cíntia e Felipe. Certo dia, resolvemos dar uma volta juntos, fomos dançar e, para minha surpresa, encontrei Tomás. Ele divertiu a turma, todos gostaram dele. O homem havia dito que estava fazendo uma matéria sobre política, mas que retornaria à Europa dali a alguns dias. Por enquanto, estava aproveitando o tempo que tinha no Brasil para encontrar os amigos e divertir-se, já que lá só trabalhava, tinha pouco tempo para diversão. Eu realmente gostei dele. O momento constrangedor foi quando me perguntou sobre Alfonso. Eles eram irmãos e se davam muito bem, só não sabia que falavam sobre mim.
— Qual é mesmo o lance entre você e Poncho?
— Lance? Como assim?
— Qual é, Anahí. Ele é o único que considera você uma criança, eu não.
Você me entendeu. E eu percebi as fagulhas entre vocês naquela noite lá em casa. E confesso, vi o beijo.
Melhor ter sido eu a Dona Sílvia ou Marina, não?
— Não tem lance algum. Seu irmão é cheio de preconceitos com relação à idade.
— Eu o entendo. Também ficaria ressabiado. O Poncho já passou por tanta coisa e, agora, a situação que está vivendo anda muito difícil.
— E que tanta coisa foi essa que ele passou?
— Acho que ele é quem deve contar a você.
— Então não vou saber nunca. Ele não fala comigo.
— Vai sim. Vem comigo.
— Para onde?
— Calma, confie em mim. Vamos até o outro lado.
Saímos da mesa onde estávamos e nos dirigimos para a outra área da boate, passando por entre os casais que dançavam. Eu apenas o seguia, também dançando. Ele definitivamente era muito divertido. A pista de
dança estava lotada de jovens como eu, como ele, dançando, se beijando, e ele, ora dançava, ora vibrava com os casais. Quando finalmente paramos, pude vê-lo sentado num dos sofás. Tomás simplesmente me levara para onde ele se encontrava. Alfonso estava sentado ao lado da mesma mulher da reunião na casa de sua mãe. Ela se chamava Marisa. Eram os amigos que Tomás mencionara antes. Alfonso havia ido por insistência
do irmão, pois este reclamara que ele não saía, estava se tornando um velho muito chato e antissocial.
Conversamos animadamente por alguns minutos e falei que estava ali na companhia dos meus amigos e que voltaria para junto deles. Tomás pediu a Alfonso que me acompanhasse para buscar meus amigos, assim poderíamos ficar todos juntos. Entendi que ele fizera isso para que pudéssemos ter ao menos um minuto sozinhos, mas esse minuto não foi tão proveitoso quanto eu queria. Fizemos a mesma travessia de volta por entre o amontoado de jovens dançantes.
— Então, você e seu noivo... Quando será o grande dia, para quando marcaram a data do casamento? Quero ser o padrinho.
— Os padrinhos não devem ser os amigos mais chegados?
— Mas eu faço questão de ser e comprar o melhor presente.
— Muito obrigada! É muita gentileza sua.
— Mas você não me falou a data. Quando será?
— Você está mesmo me perguntando isso? Você é mais infantil do que eu, sabia? – Mas ele não deu atenção ao que eu falei, como se não estivesse sequer ouvindo, me levou para o meio da pista de dança, quando os
primeiros acordes de uma música começaram a tocar.
— Eu gosto dessa música, vamos dançar.
E ele me puxou para dançar antes que chegássemos aos meus amigos. A música que tocava era linda, romântica. Dizia um verso: “quando a vi logo ali tão perto, tão ao meu alcance, tão distante, tão real...”
Dançamos e eu sentia o seu perfume masculino, a loção pós-barba, tudo era muito inebriante. Por que ele fazia isso comigo? Eu sabia que Alfonso nutria algum sentimento por mim, mas precisava seguir adiante. O toque de suas mãos em minhas costas me deixava em êxtase, assim como seu cheiro. Ele era lindo, estava mais do que encantador. Amava senti-lo junto a mim, a maneira como nossos corpos se encaixavam; eu delirava de paixão, de desejo por ele. Eu queria que ele me abraçasse ali, me beijasse e me levasse para um lugar onde só nós dois pudéssemos ficar, mas isso não iria acontecer. Não percebi que a música havia acabado, estava de olhos fechados. Quando abri os olhos, notei que Alfonso me fitava com um sorriso apaixonado no rosto, mordia o lábio inferior e, lentamente, se aproximou de meu rosto e eu sabia que ele iria me beijar. Foi um beijo leve e rápido. Eu queria mais, queria me entregar mais, mas ele apenas me beijou, me olhou novamente e disse:
— Você me deixa louco, menina. Vou acabar fazendo uma loucura por sua causa. Eu te desejo tanto...
— Então sou sua. Tome o que é seu.
E de súbito disse:
— Onde estão seus amigos?
— Hã?
— Seus amigos. Não estávamos indo buscá-los? Vamos rápido, pois eu não tenho muita paciência para adolescentes barulhentos.
— Alfonso, por que você não vai para o inferno?
— Acredite, minha querida, eu já estive lá.
— Volte! Aqui definitivamente não é seu lugar.
Eu estava começando a achar que Alfonso era bipolar. Uma hora era delicado e carinhoso comigo. Segundos depois, irritadiço e mal educado. Já na área vip com meus amigos, nos divertimos bastante. Depois de algum
tempo, me pareceu que ele havia se excedido um pouco na bebida, pois falava bastante, sorria, beijava a tal Marisa e só depois soube que ambos namoravam. Como isso era possível? Desde quando? Ainda há pouco, ele me beijou e me disse que eu o deixava louco, no quarto do hotel e em sua casa, onde ele mostrara muito bem o seu desejo. Surpreendeu-me ainda mais o fato de ela ser mais velha do que ele. Era a mesma situação que nós vivíamos: eu era a menina pra ele e ele, o menino para Marisa. E ele não via isso? Cada beijo que ele dava nela era como se uma faca estivesse entrando em meu peito, mas não demonstrei minha dor. Tomás percebeu, lógico, e me levou para dançar. Tentava a todo custo me alegrar. Até me diverti com ele. Queria tanto que fosse Alfonso comigo ao invés de Tomás. Olhar Alfonso beijando Marisa e fazendo carinho nela me doía na alma. Eu me sentia a pior das pessoas, pequenina. Era uma dor lancinante sofrer por amor, você pensa que vai morrer, na verdade, você quer morrer e, ao mesmo tempo, quer estar com a pessoa amada ao seu lado, você quer que ela entenda que você a ama e que precisa dela para viver, para respirar, simplesmente não é possível existir sem ela. No entanto, eu tinha que sobreviver a tudo isso, o primeiro amor a gente não esquece, mas será que a gente lembra da dor de sofrer pelo primeiro amor também? Na hora de irmos embora, Tomás se ofereceu para me levar e eu agradeci, mas disse que preferia voltar com os meus amigos. Não sei como consegui sobreviver àquela noite! Decididamente, foi a pior noite da minha vida desde que conheci Alfonso, seis meses antes.
Na sexta-feira seguinte, antes de sair do estágio, recebi uma ligação de Tomás. Surpreendi-me, pois pensei que ele já havia voltado à Alemanha.
Autor(a): jessica_ponny_steerey
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 45
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anne_vondy Postado em 07/10/2014 - 06:09:35
Essa fic foi linda *--* amei mesmo vendo depois de terminada :) Arrasou
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franmarmentini Postado em 15/08/2014 - 04:27:46
*.*
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franmarmentini Postado em 15/08/2014 - 04:27:27
AMEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII ESSA FIC* FOI MARAVILHOSA....PARABÉNS BJUSSSSS
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edlacamila Postado em 15/08/2014 - 01:38:03
Aaaaaaaanwt foi pft o fim *-*
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iza2500 Postado em 15/08/2014 - 01:36:17
Lindo o final, ameiiiiii.até a próxima.
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franmarmentini Postado em 14/08/2014 - 13:48:14
fiquei até emocionada...chorrei de dó da any...como assim poncho tem amante...denovo ele está com outra...tadinha da any não merece isso...to com muito nojo do poncho sério mesmo...e ainda ele não fala nada :/
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iza2500 Postado em 14/08/2014 - 09:48:28
Essa história de amante tá mal contada, o Rodrigo e um idiota, aff! A Any também não tinha nada que ter contado sobre sua vida de casada pra ele, agora o Poncho tem que se explicar dessa vadia, seria legal a Any grávida do Poncho, quem sabe esse casamento não melhora.postaaaa mais!!!!!!
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edlacamila Postado em 14/08/2014 - 07:13:22
AMANTE???????? EXPLICA ISSO HERRERAAAAAAAAAAAAAAAAA Anny ta gravida *-* KKKKKKKKKK Ultimos? Tem 2 temp. :3 postaaaaaaaaaa <3
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edlacamila Postado em 14/08/2014 - 01:07:21
Rodrigo :@@@ poncho é um bruto u.u tadinha da anny :/ postaaaaaa <3
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iza2500 Postado em 14/08/2014 - 00:29:33
Zzzzzzz... Rodrigo, quero hot AyA, e um irmãozinho pra Helena.postaaaa mais!!!!!