Fanfics Brasil - 12 Acontece que eu te amo(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA

Fanfic: Acontece que eu te amo(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: AyA hot e romance


Capítulo: 12

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Estava me convidando para sairmos no fim de semana, visitar um resort.


Aceitei o convite porque já havia ouvido falar desse novo resort em Porto de Galinhas. Era muito bonito, puro aconchego, só não esperava a surpresa. Na recepção do hotel, pegamos a chave do quarto e ele disse que eu iria dividir o quarto com uma amiga sua. Não me importei, apenas achei estranho ter uma cama de casal enorme, pensei que haveria, ao invés disso, duas de solteiro. Eu não tinha problema algum em dormir com outra pessoa na cama, desde que fosse minha mãe e, mesmo assim, quando me implorava para ficar com ela.


Com uma pessoa estranha, eu tinha que dar um jeito. Enquanto isso, ele me avisou que iria acomodar-se em seu quarto e dar alguns telefonemas para localizar uns amigos.


— É rápido, Anahí, é só o tempo de eu localizá-los, ok? Aproveite tudo ao máximo... Aproveite bem mesmo.


Solte-se!


Eu achei aquilo muito estranho, por que eu deveria me soltar, aproveitar tudo ao máximo?


— Ah, e sua companhia de quarto está no banho, pelo barulho do chuveiro você já deve ter percebido —  completou Tomás.


— É, eu imaginei. Tudo bem, Tomás, logo que ela sair, eu também vou tomar um banho enquanto você encontra o pessoal e, quando você estiver pronto, é só me chamar.


Enquanto minha companheira de quarto tomava banho, eu tirava as roupas da pequena mochila que levei comigo. Vi roupas da amiga de Tomás. O que estava diante de mim eram realmente roupas masculinas?


De repente, me veio à cabeça um pensamento que de imediato foi confirmado quando Alfonso surgiu no quarto enrolado apenas em uma toalha. Ambos nos surpreendemos.


— Mas que diabos você está fazendo aqui?


— Eu quero saber o que você está fazendo aqui? Eu fui convidada por Tomás...


— Eu sabia! Aquele Tomás... Ele deveria se chamar Antônio.


— Vou até o quarto do seu irmão para falar com ele. Quero saber que tipo de brincadeira é essa.


— Que quarto? O quarto dele é este aqui!


— Mas ele está no hotel também, não está?


— Você é mesmo uma menina. Não percebeu a armação dele? Você acredita na bruxa velha que oferece doces para João e Maria, é?


— Mas ele me chamou para conhecer o novo resort, para o qual iria trazer os amigos da Alemanha quando viessem de férias ao Brasil.


— Ele também me disse a mesma abobrinha sobre os amigos, e o fato de que o resort é novo foi a única coisa a respeito da qual não mentiu.


Como fui idiota em acreditar naquele imbecil do meu irmão.


— Não me diga! O esperto também acredita em fábulas! Se você acha tão irritante minha presença, vou embora daqui agora.


— Acho uma ótima ideia.


Dirigi-me à porta e...


— Cadê a chave?


— Não está com você?


— Lógico que não!


— Desgraçado, filho da mãe! Estamos presos neste quarto? Essa não!


— Vou gritar! Quero sair desse quarto agora. Não suporto ficar perto de você um só instante. Você me irrita profundamente.


— E isso é muito adulto, né? Se você gritar, vai nos colocar numa situação constrangedora, não percebe?


— Estou me lixando pra você. Qual é a intenção de Tomás?


— Eu sei quais as intenções dele. Mas isso não vai acontecer. Acho até que você participou dessa armação tola.


— Você é mesmo muito convencido. Por que eu iria querer ficar presa com você num quarto? Se enxerga, garoto! Você e seu irmão são dois malucos. A diferença é que ele é o louco feliz.


— Eu sou o maluco e você é a tonta que acredita na conversa de qualquer um. Uma pirralha mimada, sem experiência nenhuma e sem noção, que acredita em tudo e todos, em príncipe encantado, em histórias da carochinha.


— Não acredito na conversa de qualquer um, menos ainda em histórias da carochinha.


— Ah, não?! Então, se você não acreditou na conversa dele, como veio parar aqui? Por acaso você está interessada em meu irmão e está jogando seu charme para cima dele agora? Não é suficiente um noivo? Você só está me dando muito azar ultimamente, sabia? Desde que conheci você, nada de bom tem me acontecido.


Você é um azarão em minha vida. E agora essa, desse louco do Tomás...


Eu não tinha o que dizer, apenas senti um nó se formando na garganta e meus olhos se enchendo de lágrimas.


Eu sou o azar da vida dele? O que fiz de tão ruim para que ele dissesse essas coisas tão cruéis para mim? Por que tanta raiva?


— O que é agora? Vai chorar? Eu sabia, mimada, chorona...


— Eu sinceramente odeio você, Alfonso. Do fundo do meu coração, odeio você e quero que suma!


Ele se calou diante da minha declaração explosiva, então tentei me acalmar e engoli o choro para evitar que as lágrimas caíssem. Ele apenas sentou-se na cama e, muito calmamente, começou a falar:


— Droga! Eu... Desculpe-me, eu me exaltei com você. Assim como eu, você não tem culpa pelo fato do meu irmão ter aprontado essa pra nós dois. Pode ser?


— Eu só queria entender porque você me trata dessa maneira. O que eu te fiz de tão ruim? Eu nasci, é isso?


— Não. Você não fez nada. De certa maneira, a culpa é mesmo de você ter nascido. — Ele disse isso com um sorriso nos lábios. Fiquei confusa com aquela declaração e então ele continuou: — Anahí, você não tem culpa de nada, menina. Eu sou um tolo insensato que me apaixonei por uma criança linda como você. Isso me faz muito mal. Como pode?


— Você também está apaixonado? E o que aconteceu entre nós lá no Japão... Eu não entendo você. Por que, então, se afastou de mim?


— Eu não fazia ideia de que você fosse tão jovem. Você não tinha nem dezoito anos ainda. Me senti um tolo idiota caindo numa armadilha ainda pior que a outra. Você não sabe o que é ter trinta anos e, de repente, se ver apaixonado por uma garota cheia de vida, de sonhos, de objetivos, inteligente. Eu tive medo de não conseguir acompanhá-la. Você não faz ideia do quanto é linda, Anahí. O quanto me encanta olhar seu jeito de
andar, como seus braços se movem. É lindo ver o brilho que o sol reflete em seu cabelo e o vento que bate nele. Outro dia, eu estava te olhando no estacionamento e vi você toda atrapalhada com a sombrinha, o vento forte e a chuva. Você não queria molhar os livros, eram os únicos aos quais protegia, mas suas tentativas para que isso não acontecesse foram em vão, o vento não permitiu que você fechasse a sobrinha. E lá se encontrava você, totalmente alheia a isso, estava linda. Uma menina vestida de mulher.


Como eu tive vontade de ir até você e te abraçar, te beijar, ficar com você na chuva.


— Eu não tenho culpa de haver nascido depois de você. O que você espera que eu sinta ou diga depois de tudo isso que você me confessou?


— Você não tem culpa. Sou eu que não quero passar por tudo novamente. Não espero nada de você, apenas que siga seu caminho. Eu a amo, mas não quero que você se prenda a mim.


— Eu quero você, Alfonso.


— Não torne as coisas tão difíceis, Anahí.


— Eu quero um motivo válido para aceitar que você não pode ficar comigo.


— Eu não posso, Anahí. Não quero voltar à adolescência. Já tenho 31 anos. Ficar com você significa ter que abdicar de uma vida adulta saudável e voltar a viver com irresponsabilidade e eu já passei dessa fase. Uma hora ou outra seu lado infantil vai aflorar e eu não sei se aguento essa.


Senti-me lixo. Por que viver comigo significa viver com irresponsabilidade? Eu não lhe era saudável, não o fazia bem? Então, por que dizia nutrir tais sentimentos? O que eu tinha de tão ruim que ele não podia me querer, me ter em seus braços, me fazer sua mulher? Senti um nó na garganta, parecia que eu iria parar de respirar, então me levantei e me dirigi ao banheiro, não iria permitir que ele me visse chorar, pois não queria dar a ele mais motivos para que pensasse que eu era uma criança, mimada, chorona...


Joguei-me debaixo da ducha forte e me deixei molhar. Era como se a água tirasse de meus pensamentos e de meu coração tudo o que eu havia ouvido há pouco, toda a tristeza que eu sentia, o desprezo. E eu chorei.


Mais calma após o banho, vesti um roupão e voltei para o quarto.


Ele havia vestido uma roupa e estava de pé na varanda. Aproximou-se de mim e nada disse, apenas me abraçou e afagou meu cabelo molhado. E, mais uma vez, quis me entregar a ele. Joguei tudo para o alto e tomei a iniciativa, dessa vez, decidida a conseguir o que queria. Eu não iria permitir que sua covardia nos frustrasse. E o beijei e, meio trêmula, comecei a desabotoar sua camisa. Ele não me afastou. Eu o beijava e ele correspondia suavemente aos meus beijos. Então disse com firmeza:


— Eu sou sua. Pegue o que é seu.


— Anahí... isso é tão injusto. Você é tão menina... Você não sabe o poder que exerce sobre mim. Assim fica tudo mais difícil. Sua voz, seu corpo... Eu sou um louco...


— Viva a loucura!


Carinhosamente, ele me puxou para mais perto de seu corpo e senti suas mãos desfazendo o nó do roupão que eu vestia. Suas mãos deslizaram em meus ombros, jogando-o ao chão, e o tecido amontoou-se aos meus pés, deixando-me completamente despida de roupas e pudores. Abri sua camisa, depositei suaves beijos em seu torso e subi em direção ao seu pescoço, queixo e à procura de seus lábios. Ele mantinha os olhos fechados, gemia com meus estímulos, proferiu algumas palavras sem sentido e me beijou com paixão. Me entreguei ao beijo com tanto desejo que me sentia sem forças. Jamais pensei que pudesse me sentir tão intensamente excitada por alguém. Então ele parou de me beijar, me olhou nos olhos e perguntou:


— Você tem certeza?


— Absoluta.



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Autor(a): jessica_ponny_steerey

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Alfonso voltou a me beijar e suspendeu-me nos braços, colocando minhas pernas em volta da sua cintura, me levando para a cama e me deitando delicadamente, como se eu fosse uma criatura mítica proibida de ser tocada. Cada toque de seus beijos em meu corpo era a descoberta de uma nova sensação. Meu corpo vibrava, eu não sa ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 45



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  • anne_vondy Postado em 07/10/2014 - 06:09:35

    Essa fic foi linda *--* amei mesmo vendo depois de terminada :) Arrasou

  • franmarmentini Postado em 15/08/2014 - 04:27:46

    *.*

  • franmarmentini Postado em 15/08/2014 - 04:27:27

    AMEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII ESSA FIC* FOI MARAVILHOSA....PARABÉNS BJUSSSSS

  • edlacamila Postado em 15/08/2014 - 01:38:03

    Aaaaaaaanwt foi pft o fim *-*

  • iza2500 Postado em 15/08/2014 - 01:36:17

    Lindo o final, ameiiiiii.até a próxima.

  • franmarmentini Postado em 14/08/2014 - 13:48:14

    fiquei até emocionada...chorrei de dó da any...como assim poncho tem amante...denovo ele está com outra...tadinha da any não merece isso...to com muito nojo do poncho sério mesmo...e ainda ele não fala nada :/

  • iza2500 Postado em 14/08/2014 - 09:48:28

    Essa história de amante tá mal contada, o Rodrigo e um idiota, aff! A Any também não tinha nada que ter contado sobre sua vida de casada pra ele, agora o Poncho tem que se explicar dessa vadia, seria legal a Any grávida do Poncho, quem sabe esse casamento não melhora.postaaaa mais!!!!!!

  • edlacamila Postado em 14/08/2014 - 07:13:22

    AMANTE???????? EXPLICA ISSO HERRERAAAAAAAAAAAAAAAAA Anny ta gravida *-* KKKKKKKKKK Ultimos? Tem 2 temp. :3 postaaaaaaaaaa <3

  • edlacamila Postado em 14/08/2014 - 01:07:21

    Rodrigo :@@@ poncho é um bruto u.u tadinha da anny :/ postaaaaaa <3

  • iza2500 Postado em 14/08/2014 - 00:29:33

    Zzzzzzz... Rodrigo, quero hot AyA, e um irmãozinho pra Helena.postaaaa mais!!!!!


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