Fanfics Brasil - 15 Acontece que eu te amo(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA

Fanfic: Acontece que eu te amo(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: AyA hot e romance


Capítulo: 15

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— Eu não sei se você sabe ou lembra, mas somos muito unidos e a felicidade de um é a do outro, assim como o sofrimento. Você fez muito mal ao meu irmão, nós o vimos se transformar numa pedra de gelo depois
daquela noite com você. De repente, ele estava louco de amor por uma pirralha que queria se mostrar adulta, mulher, e, sem mais nem menos, ele se casa com uma mulher que, pouco tempo depois, morre no parto de um
filho que nem era dele.


— Na verdade, Tomás, sua resposta está no que acaba de me perguntar.


Se preferir, pergunte a ele, quem sabe um dia ele tenha a decência de contar a verdade. Não me julgue, pois você não tem esse direito.


— Sabe, hoje vejo que ele tinha razão em não querer se envolver com você naquela época. Olhe como você está hoje. Fria, extremamente séria, essas roupas que você veste, não é uma pessoa descontraída, você é
pesada demais. Realmente isso não faria bem ao meu irmão. Você já o teria deixado para trás há muito tempo.


— Embora não seja de sua conta, vou te dar uma dica: eu não acho que seja tão difícil imaginar o que aconteceu. Ele não estava tão louco de amores assim por mim como você diz. Se estivesse, teria sido diferente.


Mas a escolha foi de Alfonso. Foi mais cômodo para ele. Enfim, cada um é dono de sua vida e a vive como bem quer. E, quanto ao modo de me vestir, isso realmente não te diz respeito, você não sabe sobre a minha vida nem sobre as lutas que precisei travar nos últimos oito anos.


Depois dessa conversa rápida, me vi definitivamente perdida! Era só o que me faltava, Tomás aparecendo ali e querendo saber o que houve entre Alfonso e eu. E pior, me julgando pelas roupas que visto. Queria vê-lo no
meu lugar, tendo que amadurecer e ter as responsabilidades que eu tive com apenas dezoito anos.


Tomás me tratava com profissionalismo apesar da conversa que tivemos. Parecia que tudo estava calmo, dentro dos eixos. Vez ou outra nos encontrávamos no café e nos cumprimentávamos formalmente, mas aquilo
me fazia mal, eu não queria que ele me visse como uma inimiga.


— Tomás, será que você poderia me dar um minuto de atenção?


— Claro! O que você quer?


— Eu não quero ser sua inimiga, aliás, não quero que você me veja como sua inimiga. Pelo passado que tivemos juntos, nos demos tão bem, tínhamos uma sintonia boa, quase nos tornamos amigos...


— E?


— Podemos esquecer aquela conversa no café outro dia e começar de novo? Podemos ser amigos ou, pelo menos, colegas de profissão, eu te respeito e te admiro como profissional, acho você incrível e esse clima
tenso entre nós não me agrada, não gosto de viver assim com ninguém.


— Tudo bem, Anahí, não guardo mágoas. Acho que você tem razão, a vida é sua, não devo me meter, mas era algo que eu queria saber desde então e...


— Por favor, não vamos falar disso, eu tenho meus motivos, entenda e respeite minha decisão de não querer falar sobre o passado.


— Eu me sinto culpado pelo que fiz, sabe?


— Não se sinta. Você só quis ajudar. Você é bom, Tomás.


— Então, tá. Vamos esquecer tudo e recomeçar, que tal um abraço?


— Claro!


— Só tem um “porém” nisso tudo.


— O que é?


— Não posso mentir, tampouco omitir o fato de havermos nos reencontrado.


— Tudo bem. Um dia isso teria que acontecer. E, afinal, somos adultos, não é? Não sou mais aquela garotinha e ele não é mais um jovem...


— Ele continua responsável, teimoso, aliás, extrapola todos os limites da teimosia, ninguém merece um irmão como aquele. Trabalha dia e noite, nunca tira férias.


— Se você não se importar, não quero saber nada sobre Alfonso.


— Jogue fora as mágoas, Anahí. Isso ainda pode te causar um câncer.


Parece que tudo ficou bem entre nós, todavia, minha preocupação agora redobrou. Eu preciso ter muito cuidado com Tomás.


Enquanto o perigo não se aproxima mais de mim, vou levando minha vida normalmente, trabalhando, sendo mãe, sendo chefe, tendo chefe, dedicando minha vida à minha filha e a mim também, pois eu amava minha
Helena e meu trabalho, e havia arranjado uma maneira de conciliar os dois sem sacrificar nenhum deles.


Tomás e eu seguíamos com nossas vidas, vez ou outra eu saía com ele e com alguns colegas de trabalho para um happy hour, mas não podia abusar da bondade de Blanca, apesar de ela não se opor a nada, pelo contrário,
dizia que eu precisava me distrair, pois trabalhava muito e sem descanso.


Eu só saía para que Tomás não desconfiasse de que eu não podia comparecer a esses eventos por causa da existência de Helena, se ele imaginasse, com certeza Alfonso descobriria de imediato.


Numa das vezes em que saímos para tomar um drinque, ele bem que tentou falar sobre Alfonso mais uma vez, também tentei fazer o contrário, mas Tomás não desiste e eu quase não tive saída. Ele quis saber de meus relacionamentos atuais e eu não tinha muita coisa para contar, pois não existiam. Ele não acreditou e brincamos de encontrar motivos para que isso acontecesse.


— Não acredito em você, Anahí. Não é possível que não tenha ninguém.


Todos esses anos e nada?


— Eu não tenho tempo, Tomás. Tenho trabalhado muito nos últimos anos. Eu penei para chegar aqui, as coisas não foram fáceis para mim. Você pensa o quê? – Eu quase me traí dizendo que não havia sido fácil cuidar de uma criança, estudar e trabalhar como uma louca desde os dezoito anos para não perder o foco dos objetivos traçados desde tenra idade.


— Eu entendo que você não queria se desvirtuar de seus objetivos, Anahí, mas veja só, um namorado, uma ficada, uma noitada, nem isso? Você tem o que, 25 anos? Você é uma celibatária, então?


— Vinte e seis e sim, sou uma celibatária, o que há de mau nisso?


— Nada. Apenas que você é jovem, bonita, inteligente, tem um bom emprego, é independente, eu não acredito.


Acho que Alfonso te causou grandes traumas mesmo, hein?


Apenas sorri, não queria falar sobre Alfonso, mas ele insistiu.


— E então, não vai me dizer o que houve naquele quarto de hotel anos atrás?


— Tomás, você não deveria me fazer essa pergunta. Eu sou muito discreta...


— Vocês transaram?


— Isso realmente não é da sua conta.


— Por que não? Qual o problema em falar sobre sexo? Não me diga que você ainda é virgem.


— Não gosto de falar sobre esse assunto com qualquer um.


— O quê? Fui rebaixado a qualquer um, você não se lembra de quem eu sou, mocinha? Eu sou Tomás, o grande.


— Grande arrumador de confusão, isso sim.


— Quer saber, se você não tivesse sido apaixonada por Alfonso, eu mesmo teria insistido com você.


— E que novidade é essa agora?


— Brincadeira! Não me leve a sério. Eu jamais faria alguma coisa que machucasse meu irmão. Ele era louco por você. Deus, como ele era apaixonado por você, Anahí. Ele sofreu como um louco quando você saiu do jornal. Mas de repente se casou com Marisa, quis assumir uma responsabilidade que não era dele, aliás, que nem existia, um filho de outro. E no final ficou sem você.


Eu ouvia o que Tomás falava levado por umas doses de uísque a mais que havia tomado, e só assim soube que Alfonso havia sofrido uma leve dor de cotovelo por minha causa. Mas aquilo não me interessava
realmente. E ele continuou:


— O que você fez com meu irmão, Anahí?


— Eu não fiz nada.


— O que não deu certo?


— Suas trapaças não deram certo, Tomás.


— Mas eu no papel de Santo Antônio sou muito incompetente mesmo, não é?


— Pode apostar!


— Você não faz outra coisa a não ser pensar, conversar, tomar seu tempo em tudo para evitar se abrir pra mim.


— Ok, Tomás. Acho que você está precisando de uma motorista. Vamos!


Eu te levo.


— Eu estou bem, Anahí. Muito bem, mas como aqui as leis são mais rígidas, você realmente tem que dirigir.


Vamos, então?


E levei Tomás em seu carro, deixei-o na garagem e de lá peguei um táxi para voltar para minha casa.


Conseguimos nos entender, pelo menos como amigos, estávamos bem. Só não sei se essa amizade vai durar se caso ele vier a descobrir sobre a existência de Helena.


Às vezes penso que deveria contar de uma vez, outras vezes tenho medo, entrei numa zona de conforto tão grande que está difícil sair.


Queria que nada disso tivesse acontecido comigo, assim não teria tantos medos agora. Medo de ser descoberta, de não ser compreendida. Medo de nunca ser perdoada pelo fato de haver ocultado a existência de Helena, escondendo até de minha mãe quem é o pai dela. Medo. Medo. Medo.


Arrependimentos? Alguns.


Numa tarde, eu estava editando as reportagens que iriam ao ar naquele dia e verificando aquelas que possivelmente tomariam mais tempo no noticiário, quando um telefonema de Blanca me surpreendeu. Era sobre Helena, ela havia se machucado na escola e desmaiado por alguns minutos, e a professora achou por bem levá-la à emergência. Saí como uma louca para ficar com minha filha, avisei apenas para meu supervisor.


Não foi nada grave, segundo o médico da emergência, uma leve concussão, não houve edema, mas ela teria que ficar em observação por vinte e quatro horas. Quando estávamos no box de emergência, eu e Helena, já conversando animadamente sobre o que havia acontecido, minha surpresa foi maior do que eu podia prever.


Tomás adentrou aquele pequeno compartimento e senti que todas as minhas forças haviam sumido, fiquei sem palavras, minhas pernas estremeceram. Todos os meus temores se consumaram. Eles estavam ali, personificados na imagem de Tomás. Ele se mostrava preocupado com meu estado de saúde, pois lhe disseram que eu havia corrido para a emergência do hospital, não dando tempo sequer de explicar que eu estava bem, era com alguém próximo, e saiu logo após apresentar o noticiário.


— Anahí, o que houve? Recebi a notícia de que você estava na emergência e corri para cá depois de apresentar o noticiário. O que houve com você? Você está bem?


— Tudo bem comigo, Tomás.



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Autor(a): jessica_ponny_steerey

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Sentia-me acuada, torcendo para que ele não percebesse a sobrinha ali, tola esperança, ela estava deitada na cama bem à sua frente. — Graças a Deus! Eu já fui logo pensando bobagens. Mas o que você está fazendo aqui? — Eu? Bem... eu... — Eu não sabia o que falar, as palavras não sa&ia ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 45



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  • anne_vondy Postado em 07/10/2014 - 06:09:35

    Essa fic foi linda *--* amei mesmo vendo depois de terminada :) Arrasou

  • franmarmentini Postado em 15/08/2014 - 04:27:46

    *.*

  • franmarmentini Postado em 15/08/2014 - 04:27:27

    AMEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII ESSA FIC* FOI MARAVILHOSA....PARABÉNS BJUSSSSS

  • edlacamila Postado em 15/08/2014 - 01:38:03

    Aaaaaaaanwt foi pft o fim *-*

  • iza2500 Postado em 15/08/2014 - 01:36:17

    Lindo o final, ameiiiiii.até a próxima.

  • franmarmentini Postado em 14/08/2014 - 13:48:14

    fiquei até emocionada...chorrei de dó da any...como assim poncho tem amante...denovo ele está com outra...tadinha da any não merece isso...to com muito nojo do poncho sério mesmo...e ainda ele não fala nada :/

  • iza2500 Postado em 14/08/2014 - 09:48:28

    Essa história de amante tá mal contada, o Rodrigo e um idiota, aff! A Any também não tinha nada que ter contado sobre sua vida de casada pra ele, agora o Poncho tem que se explicar dessa vadia, seria legal a Any grávida do Poncho, quem sabe esse casamento não melhora.postaaaa mais!!!!!!

  • edlacamila Postado em 14/08/2014 - 07:13:22

    AMANTE???????? EXPLICA ISSO HERRERAAAAAAAAAAAAAAAAA Anny ta gravida *-* KKKKKKKKKK Ultimos? Tem 2 temp. :3 postaaaaaaaaaa <3

  • edlacamila Postado em 14/08/2014 - 01:07:21

    Rodrigo :@@@ poncho é um bruto u.u tadinha da anny :/ postaaaaaa <3

  • iza2500 Postado em 14/08/2014 - 00:29:33

    Zzzzzzz... Rodrigo, quero hot AyA, e um irmãozinho pra Helena.postaaaa mais!!!!!


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