Fanfics Brasil - 17 Acontece que eu te amo(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA

Fanfic: Acontece que eu te amo(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: AyA hot e romance


Capítulo: 17

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— Só não se apaixone por mim, querida.


— Pode deixar.


— Você não teve mais relacionamentos sérios depois de Alfonso?


— Primeiro: meu relacionamento com Alfonso não foi sério...


— Pode não ter sido duradouro, mas foi sério, ou eu me enganei? Pensei que você tivesse sido apaixonada por ele.


— Ah, vendo por esse ângulo, sim, foi sério. Mas não, eu nunca mais me relacionei com ninguém. Não tenho tempo para isso.


— Você é muito jovem ainda, Anahí, e fala como se fosse uma velha. Do que você tem medo?


— Nada! Não tenho medo de nada. É que, sei lá... acho que ainda não estou preparada para amar novamente.


— A gente nunca está preparado para isso. O amor simplesmente chega à nossa frente como uma aparição, tomando conta de todo o nosso ser e por quem você menos espera.


— Impede você de respirar, de pensar corretamente, você só raciocina com o coração, como se isso fosse possível. Você não é mais o seu dono.


Você não para de pensar na pessoa amada, no objeto de sua obsessão.


— Foi assim com Alfonso?


— Foi. Exatamente assim. E eu não sei como consegui me levantar depois que ele se casou com Marisa.


Quando saí daquele quarto, depois de tudo o que ele havia dito, nem sei como consegui chegar em casa, como vivi durante o tempo em que tive que voltar para o estágio e evitar vê-lo por lá.


A notícia do casamento dele com Marisa, os comentários da festa, foram os piores dias da minha vida. Saber que alguém que você ama e jurou te amar com a mesma intensidade prendeu-se a outro alguém para o resto da vida.


E, quando tudo estava terrível pra mim, piorou com a notícia da minha gravidez. A pior notícia foi o que me trouxe à vida, o que me fez erguer a cabeça e voltar aos meus objetivos. No primeiro momento, me desesperei,


chorei, como eu poderia dizer à minha mãe que estava grávida de um homem que conhecia há tão pouco tempo, o filho da amiga dela, que era mais velho do que eu treze anos e, ainda por cima, havia se casado com
outra há poucos dias? Depois, a ideia da gravidez foi o que me acalmou. Eu tinha no ventre o fruto de um grande amor, ainda que não estivéssemos mais juntos. Eu não podia pensar que aquela criança seria um empecilho em minha vida. O momento em que ela foi concebida foi especial, foi tudo perfeito. Aborto nunca esteve em meus planos, nunca passou pela minha cabeça fazê-lo. Eu tinha que encontrar uma maneira de conviver com isso e a única saída foi esconder, contar com a compreensão da minha mãe, com sua promessa em não contar de maneira alguma para Sílvia. Foi difícil, Tomás, muito difícil. De maneira que Alfonso não tem o direito de chegar agora e ser o pai herói de Helena. Ele não sabe o que eu passei.


— Você sofreu muito e é tão menina ainda.


— Passou, não quero mais pensar nisso.


Com o tempo, Tomás foi entrando na vida de Helena e ela estava adorando ficar com o tio Tetê, como ela costumava falar. Ele a levava aos parques, às festas, aos museus, ia buscá-la na escola junto com os filhos de Blanca e Oscar, enfim, ele estava sendo um tio maravilhoso. Como prometido, não havia contado sobre Helena a Alfonso. E, segundo ele, respeitando-me mais do que eu a ele e sua família, contou-me sobre a chegada de Alfonso aos EUA, atendendo a seu convite do passado, pois o irmão não tira férias há muito tempo e achou por bem eu mesma contarlhe a verdade. Eu não tinha coragem, mas ele falou que me ajudaria, proporcionando um encontro entre nós dois. Eu tive que aceitar, não queria mais ver Alfonso na vida, mas a hora havia chegado, tinha que contar a verdade a todos.


Então aceitei o convite para ir à sua casa me encontrar com Alfonso.


Eu e Helena nos reunimos a Tomás na portaria de seu prédio, ao meio dia em ponto. No momento em que cheguei, Tomás pegou a garota e a levou para um passeio. Tentei ficar calma, mas me sentia nervosa demais, pois muito tempo havia se passado e eu não sabia mais como lidar com ele. Subi até o apartamento e toquei a campainha. Ele me atendeu usando apenas a toalha enrolada na cintura. Achei aquilo tão grosseiro, o que ele queria, que eu me impressionasse com sua forma física? Queria que eu admirasse seu corpo esculpido à base de musculação? Ou era pura insegurança, pois sabia que já estava próximo dos quarenta anos e queria se mostrar ainda em forma? Não me impressionei em nada, afinal de contas, isso nunca foi um item de exigência do que um homem deve ter para mim. O que sempre me impressionou foi o intelecto, e isso sim ele tinha. Ele mandou que eu adentrasse o apartamento e nos cumprimentamos com um aperto de mãos.


Tocar a mão dele me trouxe ainda mais lembranças. Toda aquela situação estava me levando a assistir ao filme de minha vida. Eu tremia, mas ele se mantinha frio. Sentir o calor de sua mão com aquele simples toque
provocou uma reação em mim que eu já conhecia. Naquele momento, nossos corpos se reconheceram, nossos olhos e mentes foram separadas do resto do corpo e, ao seu toque, senti a energia atraindo-me até ele, mas, felizmente, pude me conter. Em seguida, fechou a porta e foi se servir de um copo de uísque, oferecendo-me um, mesmo sabendo que eu não bebia álcool.


— Então Tomás a encontrou aqui? Esse mundo é pequeno mesmo. Onde você está hospedada?


— Eu... estou... eu moro aqui. Na verdade, nos encontramos há pouco mais de dois meses, quando ele foi contratado para trabalhar no mesmo canal de televisão que eu.


— Não diga!


— Ele não disse?


— Não. Por que iria dizer? Não tem importância alguma.


— Não tem. Você não mudou muito.


— Nem mais gordo nem mais magro?


— Não.


— Você amadureceu. Continua linda.


— Obrigada. – Eu tive vontade de dizer que ele estava belíssimo e correr para os braços dele. Ele continuava muito atraente e eu tinha que me controlar. O modo como ele falou, mudando de imediato seu olhar carinhoso e educado de antes...


— Espero que você seja rápida, pois vim aos EUA para resolver alguns negócios, mas me parece que Tomás pensa que eu estou para diversão.


— Mas você não está em férias?


— Não perco meu tempo com esses detalhes.


— Detalhes?


— Mas o que você quer? Ele disse que você precisa falar comigo com certa urgência. Não sei o que poderia ser tão urgente se há oito anos você sumiu.


— Na verdade, é uma conversa bastante difícil... eu tenho que falar algo que é realmente de suma importância em minha vida, aliás, em nossas vidas. A minha e a sua.


— Nossas vidas? Quanto mistério! Mas antes que você fale alguma coisa, saiba que não gosto de apenas ser conveniente para as pessoas, adianto que se for algo relativo ao seu trabalho, se quiser algo para facilitar sua
volta ao Brasil, valendo-se de minha condição de diretor presidente do jornal afiliado à mesma rede de TV onde você trabalha, não sou adepto a favores, ainda mais quando desnecessários. Sou adepto da competência e merecimento. E não sei como avaliar sua capacidade uma vez que você desapareceu da face da terra há anos.


— Vejo que os anos só lapidaram com perfeição sua peculiar grosseria.


É seu novo eu? Eu não quero saber se você é diretor presidente de jornal algum, não me interessa. Seu sucesso profissional não me anima em nada.


O que temos para falar não chega nem perto disso.


— Você tem razão, eu me excedi. Desculpe-me. Mas o que você tem de tão importante para me falar?


— Você poderia, por favor, ir vestir uma roupa?


— Está se sentindo atraída?


— Engraçado você. Agora é convencido e vaidoso também? Não me impressiono com o seu físico. Isso é próprio de homens inseguros que tendem a mostrar uma virilidade esculpindo o corpo perfeito quando se
aproximam de certa idade. Por favor, vá vestir-se, eu o aguardo ansiosa, você não faz ideia.


— Lapidou a atitude mordaz? Minha cara, não fiz isso para impressionála, porém confesso que é bom saber que você está se sentindo atraída.


Volto já.


Ele havia mudado muito, estava arrogante, pretensioso e mais cínico.


Como pude um dia ser apaixonada por esse homem? Nisso ele tinha razão, hoje eu não estaria mais apaixonada por ele se estivéssemos juntos. Mas o que estou dizendo? Sei muito bem que ele mexe comigo.


Ao retornar, vestia uma calça jeans e uma camisa verde combinando com aqueles olhos cor de mar. Sentia-me atraída por ele como estava vestido agora assim como me sentira antes, quando mostrava todo o contorno de seus músculos, seu peito, os braços bem delineados, sua barriga bastante definida. Servindo-se de mais um copo de uísque, insistiu para que eu tomasse algo.


— Eu gostaria que você saísse desse personagem que criou, dessa frieza, essa sua arrogância só me faz perder a vontade de falar e continuar minha vida como eu estava seguindo antes de você aparecer.


— Minha querida, muito mais do que você, eu gostaria que nossos caminhos nunca tivessem cruzado, nem antes nem agora.


— Por que toda essa arrogância comigo? Que eu lembre, não fui eu quem jurou te amar e ainda assim casou com outra pessoa.


— Tem certeza?


— Absoluta. Você foi correto comigo?


— Sim. Eu nunca fui um irresponsável, mas se você não compreendeu, quem sou eu para enfiar isso em sua cabeça.


— Suponhamos que eu aceite que os erros cometidos no passado são de minha inteira responsabilidade.


Então, o que você queria que eu fizesse depois de você ter dito que iria se casar com uma mulher que estava esperando um filho seu, logo após me levar para a cama? Você, por acaso, queria que eu me tornasse sua amante? Eu deveria ficar ao seu lado idolatrando-o, pois tive o privilégio de um dia você ter cruzado o meu caminho?


— Você nunca entendeu, não é? Eu te amava, Anahí.


— Mas me descartou, lembra? Eu era apenas uma criança, menina, tinha muito que viver. Não era isso o que você dizia sempre?


— Você sempre foi mimada e insensível mesmo.


— Mimada e insensível. É isso o que você pensa que eu sou?


— Ela precisava de mim. Eu não podia abandoná-la.


— Eu também precisava de você.


— Anahí, não adianta a gente ficar aqui se ofendendo...


— Eu sei.


— Nós podemos conversar como adultos. Recomeçar...


— Recomeçar? Como?


— Ser amigos, talvez. O que passou, passou, o tempo não volta mais.


Eu começava a perder a coragem.


— Mas, diga-me, se não foi o seu trabalho que a trouxe aqui, o que foi?


Respirei fundo e comecei. Eu não era capaz de conceber uma forma diferente de dizer o que precisava, então fui direto ao assunto:


— Quero que você saiba que não fiz o que fiz para magoar você ou me vingar... eu me vi completamente sozinha. Não podia contar a ninguém... Na verdade, não tinha com quem contar.


— Fala de uma vez, Anahí.


— Eu fiquei grávida.


— Grávida, Anahí? Um filho... meu Deus... um filho meu.


— Sim.


— E o que aconteceu com a criança? Você perdeu nosso filho? O que você fez com ele, Anahí? Não me diga que você o deu para adoção ou abortou? Eu a mato se você fez isso.


— Ela nasceu e hoje tem 7 anos. Chama-se Helena.


O olhar dele era de confusão, ódio, incredulidade... Ele levantou-se, andava de um lado para o outro, mãos nervosas no cabelo. Por uns dois minutos que mais pareciam uma eternidade, assim se comportou Alfonso, em seguida, disparando insultos:


— O que você acabou de me dizer, sua insana?


— Não sou mais uma menininha. Alfonso. Ou você me trata como adulta, sem ofensas, ou não respondo mais nada.


— Eu não quero saber se você está querendo se mostrar adulta ou não, mas se pensa que chegar para mim agora e jogar a bomba na minha cara de que tenho uma filha de sete anos, que nunca soube existir e quer que
eu compreenda como se fosse um idiota, está muito enganada.


— Eu não quero que você aja como um idiota.


— Você é pior do que eu pensava. Isso é algum tipo de humor negro que você adquiriu? Isso é muito sórdido de sua parte, Anahí.


— Bem, se você insiste em continuar me ofendendo, não me resta mais nada a não ser ir embora.


— Não se atreva a sair daqui. Quero que conte tudo, agora!


— Eu vou resumir: transamos, engravidei, você casou com outra, eu me mudei para outro estado, minha filha nasceu, cresceu, cuidei dela sozinha com a ajuda da minha mãe. Arranjei um emprego no Brasil, fui transferida
para cá há pouco mais de dois anos, tornei-me editora da emissora para a qual trabalho, reencontrei Tomás, ele descobriu tudo e me obrigou a contar a você. Por mim, você morreria sem saber, não é da sua conta a existência de minha filha.


— Se isso o que você está me dizendo for mesmo verdade, só posso crer que você sempre foi mais do que uma idiota mimada e cruel. Quando as coisas não saem como você quer, você se vinga das pessoas da maneira mais vil que puder existir.


— É verdade sim, e eu não sou a vilã aqui. Quem foi que me deixou no passado para se casar com a mulher de quem foi amante por tanto tempo?


Não fui eu. Nunca fui mimada, sempre consegui o que quis porque tive objetivos e lutei para alcançar todos os meus sonhos. Helena não estava em meus planos à época, mas nem por isso deixei de viver ou lutar pelo que queria. Foi apenas mais difícil. E quanto a você, o que esperava de mim?


Que eu continuasse apaixonada por você, mesmo depois do que me fez?


— Eu não te prometi nada!


— Eu sei disso. E por que, então, eu teria que ser fiel a você?


— Eu tinha o direito de saber.


— Você perdeu esse direito no momento em que decidiu se casar com aquela mulher.


— Você não tem coração, Anahí.


— E você tem um coração enorme, não é mesmo?


— Pelo menos eu não sou um egoísta como você.


— De jeito nenhum! Você é muito altruísta, um gentleman, um amor de pessoa.


— Eu quero minha filha! Quero vê-la... agora!


— Ela é minha filha! Você foi apenas o doador de sêmen.


— Sua cretina! Como você é mesquinha, Anahí! Eu não te reconheço mais, você não é mais aquela menina que conheci: carinhosa, encantadora, cheia de sonhos. Agora você não passa de uma vagabunda mesquinha!


Ao ouvir aquela ofensa, por reflexo, levantei a mão e levei ao seu rosto com toda a força que possuía; ele não esperava minha reação e em seus olhos vi uma fera, o verde transformara-se em brasa, mas eu me preparei
para ele revidar, ao invés disso, ele me puxou de encontro ao seu corpo e, segurando com força minhas mãos atrás do meu corpo, falava por entre os dentes, palavras árduas sobre mim, ameaçando-me. Temi por minha vida naquele momento, não sabia o que esperar daquele homem que se encontrava enfurecido diante de mim.


— Você está pensando que eu sou um leviano como você?


— Solte-me!


— Você está pensando que eu não sou capaz de revidar? O que você merece é uma surra, pois você nunca levou uma para aprender a respeitar as pessoas, a ter consideração com elas. Se eu tenho mesmo uma filha com você, sugiro que contrate o melhor advogado do mundo, pois eu vou tirá-la de você, sua irresponsável, insensível, sem coração.


— Eu não vou deixar! Helena é minha filha, só minha. Você não vai sequer chegar perto dela, está me entendendo?


— Você não compreendeu, Anahí, eu vou tirá-la de você, custe o que custar.


Eu tentava me desvencilhar de seu corpo e não conseguia, ele tinha uma força sobre-humana, e quanto mais eu me debatia, mais ele me apertava os pulsos, e assim ele me empurrou para o sofá e jogou todo o peso de seu corpo sobre o meu. Fiquei totalmente indefesa com Alfonso em cima de mim. E, num ato de ferocidade, ele me beijou, sua barba por fazer arranhava meus lábios, eu sentia um misto de raiva e desejo, mas não era desejo por ele, era desejo de ser beijada, tocada. E, por um momento, cedi e como foi bom. Beijá-lo foi como se eu estivesse entrando numa dimensão paralela. Foi como se eu estivesse tendo algum tipo de alucinação, o estímulo que senti talvez se assemelhasse ao que sente um ex-usuário de drogas que se manteve limpo por oito anos e retornou ao vício. Mas eu não queria o vício dessa droga. Não queria o vício Alfonso. Esse vício me machucou, dilacerou meu coração, minha alma, quase me fez morrer. Eu disse não a mim mesma, restava dizer a ele.


Em minha defesa, mordi seus lábios e assim ele soltou uma das mãos, levando à boca e percebendo que havia saído sangue. Ainda presa ao seu corpo, Alfonso me ameaçou novamente:


— O que foi, não está gostando mais de meus beijos, é? Agora que você está transando com qualquer um, conseguiu fazer suas comparações? Você é mesmo uma vadiazinha, Anahí. Você é má! É perigosa e cruel! Eu vou tirála de você! Você não faz ideia do que sou capaz de fazer por haver negado meu direito de pai todos esses anos.


— Eu não vou permitir isso.


— Eu não quero saber se você vai permitir ou não. Vou acabar com você, sua prepotentezinha cruel e mimada.


— Me larga, Alfonso! Me deixa em paz, eu não precisei de você todos esses anos, minha filha não precisa de você, nós te odiamos.


— Se você tiver dito a ela que eu a abandonei todos esses anos, eu mato você!


— Eu não me importo com o que você pensa. Agora sai de cima de mim, eu tenho nojo de você. E quer saber?


Todos os homens que eu tive sempre foram muito melhores do que você, mais jovens, mais bonitos, inteligentes, carinhosos; e você nada mais é do que um grosso. Não senti prazer algum com você. E era verdade, eu só queria perder a virgindade com você para comparar com os outros e, sinceramente, sua nota não o aprovou.


— Você não passa de uma vagabunda vulgar metida a jornalista. E eu que pensei que um dia estivesse apaixonado por você. Como fui idiota!


— É isso mesmo. Eu sou uma vadia, uma vagabunda! E quer saber?


Você tinha razão. Eu não ia ficar mesmo muito tempo apaixonada por você.


Eu nunca te amei. Depois que eu saí daquele quarto, arrependi-me de tudo o que fiz para transar com você. No mesmo instante, eu deixei de sentir o que pensava que sentia por você e passei a sentir outra coisa. Eu tive nojo de você, do seu toque, do seu cheiro. Você não é homem suficiente pra mim.


— Ah, não? E qual o seu preço? É isso o que você quer, não é mesmo?


Dinheiro. Eu pago, se bem que você não deve valer muito ou quase nada.


— Você não pode me pagar, querido, pois não tem dinheiro suficiente, e, ainda que tivesse, eu jamais aceitaria, você é velho e patético. Agora sai de cima de mim, você é terrível.


— Me aguarde, Anahí, eu vou sem piedade pra cima de você. Suma da minha frente! Eu só quero minha filha, e se você continuar me negando o direito de vê-la, irá se arrepender.


— Você não presta, Alfonso!


— Veremos, minha cara! Agora vá embora daqui! Vá embora antes que eu cometa uma insensatez.



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Autor(a): jessica_ponny_steerey

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Ele gritava comigo, estava transtornado. Meu Deus! O que vai ser de mim agora? Ele não pode tomar minha filha. Ele não tem esse direito. Saí do apartamento de Tomás correndo, desci os quinze andares pelas escadaschorando como uma louca. Chamei um táxi e, no caminho, telefonei para Tomás e pedi para que levasse Helena p ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 45



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  • anne_vondy Postado em 07/10/2014 - 06:09:35

    Essa fic foi linda *--* amei mesmo vendo depois de terminada :) Arrasou

  • franmarmentini Postado em 15/08/2014 - 04:27:46

    *.*

  • franmarmentini Postado em 15/08/2014 - 04:27:27

    AMEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII ESSA FIC* FOI MARAVILHOSA....PARABÉNS BJUSSSSS

  • edlacamila Postado em 15/08/2014 - 01:38:03

    Aaaaaaaanwt foi pft o fim *-*

  • iza2500 Postado em 15/08/2014 - 01:36:17

    Lindo o final, ameiiiiii.até a próxima.

  • franmarmentini Postado em 14/08/2014 - 13:48:14

    fiquei até emocionada...chorrei de dó da any...como assim poncho tem amante...denovo ele está com outra...tadinha da any não merece isso...to com muito nojo do poncho sério mesmo...e ainda ele não fala nada :/

  • iza2500 Postado em 14/08/2014 - 09:48:28

    Essa história de amante tá mal contada, o Rodrigo e um idiota, aff! A Any também não tinha nada que ter contado sobre sua vida de casada pra ele, agora o Poncho tem que se explicar dessa vadia, seria legal a Any grávida do Poncho, quem sabe esse casamento não melhora.postaaaa mais!!!!!!

  • edlacamila Postado em 14/08/2014 - 07:13:22

    AMANTE???????? EXPLICA ISSO HERRERAAAAAAAAAAAAAAAAA Anny ta gravida *-* KKKKKKKKKK Ultimos? Tem 2 temp. :3 postaaaaaaaaaa <3

  • edlacamila Postado em 14/08/2014 - 01:07:21

    Rodrigo :@@@ poncho é um bruto u.u tadinha da anny :/ postaaaaaa <3

  • iza2500 Postado em 14/08/2014 - 00:29:33

    Zzzzzzz... Rodrigo, quero hot AyA, e um irmãozinho pra Helena.postaaaa mais!!!!!


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