Fanfics Brasil - 22 Acontece que eu te amo(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA

Fanfic: Acontece que eu te amo(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: AyA hot e romance


Capítulo: 22

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— Não estou nem aí para você, se está impaciente, esgotada ou ofendida com o que digo...


— Não queira medir forças comigo, Alfonso. Eu sempre disse, luto no mesmo patamar. Agora, faça-me o favor de sumir com essa sua pose arrogante e de que pode tudo.


E foi assim, para me irritar, que ele se comportou o tempo inteiro. Eu fazia o maior esforço para aguentar sua presença. Além de ter discutido com minha mãe por telefone, enfrentá-la cara a cara também não foi fácil.


Ainda bem que ela me deu uma trégua. Mesmo ficando à mercê de suas reclamações, em sua casa, aguentando seu olhar crítico praticamente o tempo inteiro, ela me indicou o melhor advogado de família que existia, Dr.
Ronaldo Casado, procurou informações sobre o juiz que iria decidir sobre meu destino e o de minha filha e só isso.


Minha mãe conhecia bem seu colega, ele era chegado a umas decisões meio malucas, sempre dizendo que era a favor da família.


Sílvia, como esperado na primeira vez em que nos encontramos, exibia apenas condenação em seu olhar, mas eu realmente estava ignorando todos que me recriminavam. Em momento algum se perguntaram por que agi dessa maneira. De início, não acreditou muito que minha mãe não soubesse quem era o pai, mas depois fizeram as pazes e prometeram não interferir em nossas vidas, pois, sem saber, se intrometeram e deu no que
deu, nos envolvemos e hoje estamos brigando igual cão e gato. Agora, ela queria apenas conhecer a neta e assim mimá-la bastante como se não fosse demais o que o tio e o pai fizeram até agora.


Em momento algum ouvi um cristão declarar que Alfonso estava errado em alguma coisa. Apenas eu era a mentirosa e traidora. Esquecem que nós dois mentimos para todo mundo escondendo nosso envolvimento.


Eu me sentia como se tivesse pego a boneca de alguém e fugido.


Omiti de todos porque, no fundo, me senti uma tola por haver engravidado, logo da primeira e única vez em que fiz sexo, de um homem que estava prestes a se casar com outra e sem usar preservativos. Idiota!


Para que servem as camisinhas? Eu agi com o coração, com a paixão e, graças a Deus, engravidei, poderia ter contraído uma doença sexualmente transmissível.


A audiência preliminar chegou e não houve nada de conciliação, só mais e mais brigas. O juiz já estava perdendo a paciência conosco. Era uma verdadeira troca de acusações e provocações. Ele querendo impressionar o juiz de que era o perfeito pai e eu tentando acabar com aquele personagem que ele criou. Ele me acusando de sequestrar a filha e eu contestando que ele nunca quis saber dela, uma vez que me engravidou e se casou com outra. Enfim, uma nova audiência foi marcada para dali a quinze dias e hoje é o dia.


Estou muito nervosa, mas vou tentar me acalmar, essa situação está me tirando do sério. Alfonso, com toda aquela pose de senhor maduro, estável, capaz, responsável... ai, que ódio eu sinto quando olho na cara dele.


— Pelo visto, os senhores não entraram num acordo. Esse litígio é apenas para os senhores medirem forças e ignorar completamente o bem estar da criança. Nenhum de vocês está interessado em como isso irá afetar psicologicamente a menor Helena. E como eu estava falando, não adianta declarar aqui que um ou outro coloca os interesses da filha acima dos seus próprios, nós sabemos que isso não é verdade. De que modo o
senhor imagina que pode ser melhor pai do que a Sra. Anahí pode ser mãe?


— Não acho, excelência, mas quero tentar.


— Então só me resta decidir que a guarda da menor Helena seja compartilhada entre o pai, agora autor da ação de guarda, e a mãe, senhora Anahí, ré no processo. Estão de acordo as partes e a Sra. Promotora?


— O que o senhor está sugerindo, excelência?


— Prometem que seus interesses jamais serão colocados à frente dos interesses da menor Helena? Os senhores não concordam que seria muito melhor para a criança que seus pais estivessem juntos? Então, decido que a menor Helena não poderá sair do país a fim de residir com quaisquer dos pais, a não ser com os dois. E, aqui no Brasil, ela deverá residir com ambos. A guarda deverá ser compartilhada, porém não devendo a criança ter duplicidade em nada, tais como dois quartos, duas casas, duas escolas, dois tipos de vida. Essa criança deverá ser única. Ou, se preferirem, decido que a criança deverá ser encaminhada para uma instituição de adoção até ser adotada por uma nova família.


Não consigo acreditar no que aconteceu. Em toda a minha vida, nunca ouvi falar de um juiz que forçou dois pais a morarem juntos pelo bem dos filhos. Acho que não entendi direito.


— Viu o que você fez, Alfonso? Está satisfeito agora? Minha filha será levada para uma instituição de adoção.


Você sabe o que é isso?


— Você acha que eu gostei da sentença desse juiz maluco? É contestável e absurdamente ridícula! Agora é hora de nos unirmos para resolver esse impasse.


— Impasse que você criou!


Dizendo isso, me retirei daquele local, não conseguia estar no mesmo ambiente que aquele homem odioso, não aguentava sequer olhar em sua cara. Ah, Alfonso, como eu te odeio! Foram tantas mentiras ditas naquele processo que não caibo em mim de tanta raiva. Essas mentiras levaram o juiz a decidir dessa maneira idiota também. Eu precisava respirar. Deixei o idiota do Alfonso acompanhado apenas de seu advogado e do meu.


Já passava da meia noite e eu não conseguia dormir. No que minha vida se transformou? Eu vivia tão bem com Helena, minha vida estava bem resolvida profissionalmente, mas eu me sentia bastante sozinha às vezes, precisando de alguém para conversar, para amar, me sentir amada, querida, desejada. Desde Alfonso, nunca mais me envolvi com ninguém.


Acho que me fechei bastante para relacionamentos, eu sentia falta, mas não apareceu ninguém interessante e aquilo que disse o juiz na audiência só me fez repensar minhas atitudes.


Droga! Meia noite e o idiota me telefonando. Não acredito. Isso realmente não são horas de telefonar para alguém.


— Como você ousa me ligar a uma hora dessas? Não quero falar com você, não quero sequer ver você. Não temos nada para falar um com o outro.


— Sabia que você estava acordada. Tenho um acordo a propor.


— Não quero saber nada sobre seus acordos.


— É sobre a guarda de Helena...


— Diga logo!


— Só se você me deixar entrar. Estou na porta de sua casa e quero falar pessoalmente.


Pensei por um momento se valia a pena ele entrar até que permiti.


— Me espera na piscina.


Ele entrou e fui ao seu encontro. Ele estava vestindo uma calça jeans e uma camisa vermelha, totalmente casual, seus cabelos estavam mais longos do que da última vez que o vira, e só agora percebi isso. Depois que cheguei perto dele, lembrei que estava vestindo roupas de dormir. Um shortdoll de cetim branco e, graças a Deus, um pegnoir, assim eu não me sentiria tão nua diante dele. Notei que ele me olhou da cabeça aos pés e confesso que até gostei de me sentir admirada, pena que foi por ele.


— O que você quer?


— Case-se comigo.


Ao ouvir aquela frase, surgiu uma vontade enorme de sorrir e caí na gargalhada. Não me contive, quanto mais eu o olhava, mais eu sorria. Ele estava cômico me pedindo em casamento. Encarava-me com olhos frios e
apertados, eu via raiva neles e me fuzilaria se pudesse. Mas, por mais que eu tentasse, não conseguia parar, não sabia mais se chorava ou se sorria, foi uma verdadeira crise de riso que eu tive quando ouvi aquele pedido de casamento desastrado, que mais parecia uma ordem. Ele, já perdendo a paciência comigo e sem entender porque eu sorria tanto, gargalhava descontroladamente — pois ele não sabia que quando eu ficava nervosa ou com muita raiva, caía na gargalhada até chorar compulsivamente e, por fim, me acalmar—, me empurrou na piscina e, com o susto, voltei a mim.


De cócoras na borda da piscina, ele me deu a mão para eu sair de dentro d’água e ainda bem que estava calor.


Toda molhada e com as roupas coladas ao corpo, deixando-o totalmente à mostra, odiei o que ele fez.


— Você está louco? Eu não sei nadar.


— Você não parava de sorrir, estava descontrolada, o que queria que eu fizesse?


Percebi que era realmente uma situação estranha, ele só podia fazer isso e desisti de contestá-lo. Ele continuou.


— Mas poderia ter me matado.


— Ótimo! Isso resolveria meus problemas.


— Estúpido!


— Deixe de drama! Você caiu no raso. E então, qual a resposta? Vai casar comigo?


— Por acaso você pensa que está me convidando para irmos ao cinema?


— É pelo bem de Helena.


— Não me venha com esse papo de que é para o bem dela. Até pouco tempo atrás, você nem sabia que ela existia... e agora vem com essa história de que quer casar comigo? Quer reparar o erro, é? Não me diga que está apaixonado.


— Mas você é mesmo muito prepotentezinha, não é? Você realmente acha que é todo esse deslumbre? Não estou apaixonado por você. O único sentimento que você desperta em mim é um enorme desejo de estrangular esse seu pescoço fino, pegar você e dar-lhe umas boas palmadas na bunda, daquelas que você nunca levou na vida, para aprender a respeitar os outros e ser solidária com as pessoas.


— E se você fosse o último homem da face da terra, mesmo assim te odiaria. Preferiria ir para o inferno a ter alguma coisa com você. – A ideia de ter Alfonso dando umas palmadas em minha bunda me irritava
profundamente porque não sou criança, mas também não deixei de perceber que poderia ser delicioso encarar emoções tão intensas.


— Então, se estamos entendidos e acordados quanto aos nossos sentimentos, vamos ao que interessa. Case-se comigo e, ao final de dois anos, se ainda nos odiarmos tanto ou mais quanto nos odiamos hoje, nos
divorciamos e, aí sim, desisto de tomar a guarda de Helena de você, permito até que você a leve para morar nos EUA ou em outro país qualquer e me disponho a me deslocar ao encontro dela. Prometo cuidar de toda a vida acadêmica dela, de todas as viagens de férias, do plano de saúde, enfim, de tudo. O que acha?


— Ao fim de dois anos, terminado seu estágio probatório, você abandona sua própria filha? Você tem noção do que está me propondo?


— Mas se você quiser continuar casada comigo para a vida inteira, tudo bem por mim. Minha filha é mais importante. E, se eu tiver sorte, talvez até lá você já tenha morrido por engolir seu próprio veneno.


— Que bom saber que seu humor anda afiado. Não me tire do sério, Alfonso, pois você não sabe do que sou capaz.


— Ah, sei sim. Mas isso não importa agora. Casa-se comigo ou não?



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Autor(a): jessica_ponny_steerey

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— Não me casaria com você nunca! Nem se a vaca tivesse tuberculose eu viveria sob o mesmo teto que você. — É pegar ou largar, Anahí. Caso contrário, irei recorrer e prometo que vou esmagar você com tudo o que eu puder fazer. Também não posso dizer que vou achar bom ver sua cara todos os d ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 45



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  • anne_vondy Postado em 07/10/2014 - 06:09:35

    Essa fic foi linda *--* amei mesmo vendo depois de terminada :) Arrasou

  • franmarmentini Postado em 15/08/2014 - 04:27:46

    *.*

  • franmarmentini Postado em 15/08/2014 - 04:27:27

    AMEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII ESSA FIC* FOI MARAVILHOSA....PARABÉNS BJUSSSSS

  • edlacamila Postado em 15/08/2014 - 01:38:03

    Aaaaaaaanwt foi pft o fim *-*

  • iza2500 Postado em 15/08/2014 - 01:36:17

    Lindo o final, ameiiiiii.até a próxima.

  • franmarmentini Postado em 14/08/2014 - 13:48:14

    fiquei até emocionada...chorrei de dó da any...como assim poncho tem amante...denovo ele está com outra...tadinha da any não merece isso...to com muito nojo do poncho sério mesmo...e ainda ele não fala nada :/

  • iza2500 Postado em 14/08/2014 - 09:48:28

    Essa história de amante tá mal contada, o Rodrigo e um idiota, aff! A Any também não tinha nada que ter contado sobre sua vida de casada pra ele, agora o Poncho tem que se explicar dessa vadia, seria legal a Any grávida do Poncho, quem sabe esse casamento não melhora.postaaaa mais!!!!!!

  • edlacamila Postado em 14/08/2014 - 07:13:22

    AMANTE???????? EXPLICA ISSO HERRERAAAAAAAAAAAAAAAAA Anny ta gravida *-* KKKKKKKKKK Ultimos? Tem 2 temp. :3 postaaaaaaaaaa <3

  • edlacamila Postado em 14/08/2014 - 01:07:21

    Rodrigo :@@@ poncho é um bruto u.u tadinha da anny :/ postaaaaaa <3

  • iza2500 Postado em 14/08/2014 - 00:29:33

    Zzzzzzz... Rodrigo, quero hot AyA, e um irmãozinho pra Helena.postaaaa mais!!!!!


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