Fanfic: Acontece que eu te amo(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: AyA hot e romance
Ele não parecia estar zangado, estava bufando simplesmente por impaciência, andava de um lado para o outro olhando o relógio. Quando me viu, seu rosto era duro, parecia de pedra, não demonstrava emoções.
— Bom dia, “querido” Alfonso! Dormiu bem?
— Eu disse que não tolero atrasos. Espero que essa seja a última vez que você faz essa brincadeirinha de mau gosto. Agora vamos!
— Não se anime, “querido”, estou apenas começando.
— Vamos indo. Na volta, comunicaremos nossa decisão à sua mãe e Joaquim.
— Posso saber para onde estamos indo agora?
— Você saberá.
E seguimos para o carro que ele mesmo dirigia. Fomos a um prédio comercial, próximo ao Fórum, onde víamos vários escritórios de advocacia e consultórios médicos. Em uma porta de vidro com o nome de Dr. Tadeu Weber, no décimo terceiro andar, nós entramos e foi onde encontramos seu advogado e o meu, que me parabenizou pelo casamento, desejando que eu fosse feliz ao lado do homem que era o pai de minha filha e que, enfim, o amor saiu vencedor. Eu não entendia o que ele falava e pensei que só pudesse fazer uso de algum psicotrópico com a validade vencida. Dr. Ronaldo Casado estava desistindo de me representar e substabelecendo para o advogado de Alfonso.
— Você o forçou a isso? – perguntei-lhe discretamente.
— Não forcei. Sugeri apenas.
— Então eu vou contratar outro advogado.
— Não seja tola. Não temos tempo a perder. Não tem nada demais o que iremos discutir agora. Até uma leiga como você poderá entender, a linguagem é clara...
Fingi que ele não havia me chamado de leiga. Desprezo é o que vou devolver cada vez que ele proferir uma ofensa. Então ele me deu uma cópia de uma espécie de contrato que eu vim a saber que se tratava do acordo pré-nupcial. Quando comecei a ler, a raiva foi tomando conta de meu ser de tal maneira que me descontrolou a calma forçada e eu quase me joguei em cima dele para esbofeteá-lo. Percebendo que eu estava me irritando profundamente, de imediato ele pediu ao Dr. Tadeu Weber para nos deixar a sós.
— Mas o que é isso? Pensei que acordos pré-nupciais dissessem a respeito de dinheiro, bens, e isso aqui fala sobre traição? Isso não existe, Alfonso. Acordos versando sobre traição. Você está maluco?
— Leia por inteiro, isso é apenas um item.
O chamado acordo pré-nupcial era bizarro. Apenas falava em traições e em tudo o que eu perderia, inclusive a guarda de Helena.
— Eu não assino esse monte de porcarias, Alfonso. Se quiser, será como antigamente. Sem acordos pré-nupciais, sem chantagens e com separação total de bens, não quero nada do que é seu.
— Com acordo, sim.
— Sem acordo. Se você tem tanto medo assim de ser traído, por que diabos está querendo se casar comigo?
— Lembre-se de Helena!
— Eu já estou de saco cheio de você ficar me fazendo essas chantagens baratas. O que você acha de eu denunciar você pelos crimes de extorsão, coação, chantagem e ameaça de sequestro de menor?
— Você não seria boba! Você sabe, claro, que ao acusador o ônus da prova.
— Mas eu tenho a prova. Estou gravando todas as nossas conversas a partir de agora. Portanto, sem acordos pré-nupciais, sem chantagens, sem ofensas. É pegar ou largar.
— Tudo bem. Mas se você bancar a engraçadinha e sujar minha reputação, sendo infiel a mim com quem quer que seja, você irá se arrepender amargamente.
— Você tem minha palavra. Eu tenho a sua?
— Não posso garantir.
Então ele chamou Dr. Tadeu de volta e comunicamos que desistimos do acordo.
— Tudo bem, então. Já foi dada a entrada para o casamento de vocês e ainda hoje será publicado o edital de proclamas.
— Quase me esqueci, você é a imprensa, não é, amor?
— Anahí, por favor, meu bem...
— Você não vai colocar uma notinha no jornal, meu querido? Não irá anunciar a todos o quanto está feliz se casando comigo? — eu perguntava na maior falsidade e no estilo perua socialite interesseira.
— Se você preferir, meu bem, faço o que você quiser. Assim seus antigos amigos saberão que nós pertencemos um ao outro.
— No máximo em trinta dias os senhores estarão casados, até lá, boa sorte aos dois, e, por favor, divirtam-se com os preparativos. Um casal tão jovem e bonito como vocês ainda tem muito que aproveitar. Usufruam o amor que os une.
— Prometo, meu querido, que sua vida irá mudar radicalmente — e lhe beijei o rosto tal e qual Judas beijou Jesus.
— Nossas vidas, meu amor! Até logo, Dr. Tadeu, e caso aconteça algum imprevisto, me informe, por favor.
— Com certeza, Alfonso.
Saímos do escritório do Dr. Tadeu cerca de uma hora depois, e nos dirigimos a uma joalheria. Ele ainda tinha a cara de pau de me dar uma aliança.
— O que estamos fazendo aqui?
— Se iremos fingir, temos que manter as aparências, não acha? Aliança, anel de noivado, tudo dentro da mais perfeita ordem. E, por favor, pare de se comportar como uma bêbada maluca! Em matéria de provocação, meu
amor, eu tenho mestrado.
— Eu não irei usar um anel por você. Anel é um símbolo, e isso não é correto, não quero que simbolize uma mentira.
— Você vai usar, sim, eu ordeno.
— Você não ordena nada!
Os anéis eram belíssimos, cada um mais bonito do que o outro, e amei um em particular. Eu não queria escolher, mas acho que ele viu como me apaixonei pela delicadeza dele e o comprou. Eu iria ficar muito feliz se simbolizasse um amor de verdade. Após tirarmos as medidas das alianças, nos dirigimos a uma empresa de viagens a fim de comprar um pacote para passarmos a lua-de-mel na Itália.
— Não vou viajar para lugar algum com você. Não vou deixar minha filha sozinha. Não tem a menor graça sairmos em lua-de-mel quando, na verdade, sabemos que se trata apenas de uma piada esse casamento.
— Para sua decepção, não é nada disso, querida. Estou indo resolver negócios lá e aproveitando para fingir que estamos viajando em lua-de-mel.
— Não quero ir.
— Não seja teimosa! Eu preciso ir e você tem que ir comigo. Você não se esforça ao menos para vivermos pacificamente? Não foi você quem falou sobre coexistência pacífica, sobre nos conhecermos antes, enquanto não estamos no conforto de nosso lar?
— Mas você está decidindo por mim, obrigando-me a fazer o que você quer sem me consultar antes.
— Eu não tenho tempo para esperar que você decida alguma coisa.
Preciso ir a essa viagem e você vai comigo.
Bufei de raiva, mas por fim cedi. Por incrível que pareça, eu entendia sua paixão pelo trabalho, pois eu também amava o meu.
— E solta meu braço que eu não sou criança!
— Ah, você é criança, sim. Uma pirralha mimada e voluntariosa que nunca cresceu.
— Eu estou falando sério, Alfonso, me solta agora ou eu mordo você.
— Você é mesmo capaz disso, não é? Definitivamente, Anahí, eu devo mesmo estar pagando os pecados de outra vida. Você é o fim da picada!
— E que pecados eu estou pagando? Será mesmo que eu mereço casar com você só porque temos uma filha?
Você não se encaixa ao perfil do meu tipo de homem ideal, Alfonso. Você é arrogante, ardiloso, cruel. É capaz de coagir e ameaçar a mãe de sua filha só para que sua vontade seja feita.
Você não a ama. Você não sabe amar, não sabe o que é o amor.
— E você sabe o que é o amor, Anahí?
— Eu sei, Alfonso. Eu conheci o maior, mais sincero e puro amor de todos no momento em que me descobri grávida. Você não sabe, não faz ideia de como é ter em seus braços um ser que carregou dentro da barriga
por noves meses e se conectar a você no momento imediato de seu nascimento, reconhecer como aquela que lhe abrigou por um tempo. Sentila crescer em seu ventre. É um amor imenso e esse amor você não sente por ela. Por Helena eu sou capaz de matar e morrer. Sou capaz de tudo, até de ser infeliz com você, mas se ela estiver bem, eu aguento.
— Você me roubou isso, Anahí. Você me roubou esse momento. Você foi cruel, mesquinha e vingativa. E vem falar que sabe o que é amor? Você se acha melhor do que eu, não é? Vou te contar um segredo: você também
não sabe amar. Você não sabe perdoar e, sinceramente, não me interessa o que você pensa a meu respeito.
Só quero a minha filha comigo. E se o preço que eu tenho que pagar é ter você também, eu pago.
— Ah, Alfonso! Eu te odeio!
— Ah, Anahí... idem.
Autor(a): jessica_ponny_steerey
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 45
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anne_vondy Postado em 07/10/2014 - 06:09:35
Essa fic foi linda *--* amei mesmo vendo depois de terminada :) Arrasou
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franmarmentini Postado em 15/08/2014 - 04:27:46
*.*
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franmarmentini Postado em 15/08/2014 - 04:27:27
AMEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII ESSA FIC* FOI MARAVILHOSA....PARABÉNS BJUSSSSS
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edlacamila Postado em 15/08/2014 - 01:38:03
Aaaaaaaanwt foi pft o fim *-*
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iza2500 Postado em 15/08/2014 - 01:36:17
Lindo o final, ameiiiiii.até a próxima.
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franmarmentini Postado em 14/08/2014 - 13:48:14
fiquei até emocionada...chorrei de dó da any...como assim poncho tem amante...denovo ele está com outra...tadinha da any não merece isso...to com muito nojo do poncho sério mesmo...e ainda ele não fala nada :/
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iza2500 Postado em 14/08/2014 - 09:48:28
Essa história de amante tá mal contada, o Rodrigo e um idiota, aff! A Any também não tinha nada que ter contado sobre sua vida de casada pra ele, agora o Poncho tem que se explicar dessa vadia, seria legal a Any grávida do Poncho, quem sabe esse casamento não melhora.postaaaa mais!!!!!!
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edlacamila Postado em 14/08/2014 - 07:13:22
AMANTE???????? EXPLICA ISSO HERRERAAAAAAAAAAAAAAAAA Anny ta gravida *-* KKKKKKKKKK Ultimos? Tem 2 temp. :3 postaaaaaaaaaa <3
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edlacamila Postado em 14/08/2014 - 01:07:21
Rodrigo :@@@ poncho é um bruto u.u tadinha da anny :/ postaaaaaa <3
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iza2500 Postado em 14/08/2014 - 00:29:33
Zzzzzzz... Rodrigo, quero hot AyA, e um irmãozinho pra Helena.postaaaa mais!!!!!