Fanfic: Acontece que eu te amo(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: AyA hot e romance
A cerimônia foi rápida e simples, apenas para nossas famílias e alguns amigos dele. Eu sequer havia convidado uma amiga minha dos tempos de colégio ou da universidade, mas isso foi óbvio, pois, ao tornar-me mãe tão cedo, involuntariamente me afastei das amigas, nossos interesses se tornaram diferentes, eu tinha mais responsabilidades como cuidar de uma criança e estudar ao mesmo tempo.
Tentei me libertar do sentimento de raiva o máximo que pude para apreciar a festa. Ver minha filha feliz já me ajudava bastante. Eu a olhava de longe enquanto dançava com o pai e esse era um retrato que eu gostaria de ter para o resto da vida, sua felicidade. Nesse momento, Tomás aproximou-se de mim e me tirou para dançar, como que adivinhando que eu precisava de um ombro amigo exatamente naquele minuto, pois sentia que iria desabar em lágrimas.
— Querida, o que há com você? Não fique tão triste assim. Ponha um sorriso no rosto e aproveite a festa de seu casamento.
— Eu não tenho o que aproveitar, Tomás. Não tenho motivo para estar feliz agora. Minha vida se transformou num inferno em tão pouco tempo que eu mal posso acreditar. Estou me sentindo perdida.
— Não estou entendendo... vocês não...
— Nos odiamos da mesma maneira intensa que nos vimos da primeira vez em sua casa.
— Mas eu pensei que vocês estivessem casando porque se redescobriram apaixonados.
— São tantas mágoas entre nós, Tomás, que seria impossível descobrirmos algum bom sentimento um no outro, alguma brecha de carinho, de amor... Eu não sei se fiz a coisa certa concordando com essa palhaçada de casamento... Eu cresci, Tomás, não sou criança, quero minha liberdade de volta, eu consegui muita coisa na vida, meu trabalho, minha independência, e agora estou presa a esse casamento que eu não queria, mas com o qual tive que concordar apenas para não perder Helena. Isso não é justo.
— Calma, querida! Não chore! Eu não sabia de nada disso, quando ele me contou que vocês iriam se casar, apenas disse que era o melhor a fazer já que tinham uma filha, que ele descobriu amar no mesmo momento em
que descobriu sua existência. Ele me pareceu feliz, Anahí, eu nunca pensei que fosse um acordo maluco entre vocês.
— Não estamos felizes, Tomás. A única pessoa feliz aqui está dançando com ele e só tem sete anos, ela não tem noção do que são os problemas dos adultos.
— Eu mal sei o que dizer, Anahí, apenas que tenha fé. Tudo o que fizermos com dor será compensado um dia.
Tenha fé, querida. Sorria agora. Seu sorriso é lindo, sabia?
— Você é um bom amigo, Tomás. Por que eu não me apaixonei por você? Você é tão mais fácil.
— Eu não seria capaz de trair meu irmão, ela era louco por você. E sabe o que eu penso? Que por trás dessa loucura de vocês, dessas birras e brigas sem sentido, vocês são loucos um pelo outro.
— Só você para me fazer rir, Tomás!
—Você tem tudo e todas as oportunidades para ser feliz, Anahí, é só aproveitar.
— Adoro você, Tomás!
— Eu sei disso, as mulheres não resistem ao meu charme. E agora vem, preciso dançar com minha sobrinha linda e você com seu marido.
— Tomás, não... por favor, não! Você não ouviu nada do que eu disse agora?
— Relaxa, Anahí! Tenha calma, aproveite a festa. Irmão, conceda-me a honra de dançar com essa linda princesinha enquanto você reassume o posto com sua belíssima esposa.
Tomás quase me arrastou para os braços de Alfonso. Ele colocou as mãos em minha cintura e percebi que não tinha raiva nos olhos como antes. Parecia realmente estar mais tranquilo hoje. Até senti uma ternura em seu olhar, senti que ele tinha uma alma por trás daqueles gestos duros e palavras grosseiras de sempre. Ele estava sereno, seus olhos pareciam os de um anjo. Ele não disse nada, apenas nos olhamos, calados. Senti seus braços me apertando e me aproximando mais para perto e, nesse momento, ele me beijou.
Seus lábios colaram nos meus de maneira carinhosa e gentil. Se não fossem nossas brigas até a véspera do casamento, eu diria que aquele era um beijo de amor. A música dizia que “um beijo molhado de luz, sela o
nosso amor”. Confesso que sentia-me carente, sentia necessidades que haviam despertado em mim quando fui crescendo e mais ainda depois que o conheci, mas que estavam adormecidas até então. Aquela torrente de
emoções me acometeu com bastante intensidade desde que o reencontrara nos EUA e ele havia me beijado, mesmo como punição, com violência, mas os instintos não ficaram imunes e aquele beijo de Alfonso despertava em mim o mais animalesco dos instintos básicos do ser humano.
Entreguei-me àquele momento, retribui o beijo, meu corpo tremia de desejo, não me importei se estávamos na frente de outras pessoas, eu nem pensei nelas, apenas me entreguei. Coloquei meus braços em volta de seu
pescoço e o abracei com força, queria ir além, queria ser possuída por aquele homem, e quanto mais o beijo se aprofundava, mais eu o queria.
Suas mãos em minha cintura me afastando dele me fizeram perceber o vexame que eu estava passando.
Estava tremendamente excitada, e como tudo tem um lado ruim, a pior parte foi olhar o sorriso cínico dele, sentindo-se como se tivesse vencido aquela guerra.
— Calma, “meu” amor! As pessoas podem notar que você está louca de desejo para se jogar em meus braços.
Agora tenho certeza de que você me deseja. Mais tarde resolveremos isso.
Com o coração ainda batendo acelerado e sem recuperar direito o fôlego, não consegui dizer mais do que uma dúzia de abobrinhas. Eu não permitiria que ele ganhasse essa. Procurei me acalmar e respondi.
— Estou apenas fingindo, “meu” querido. Não foi você quem disse que as pessoas têm que pensar que nos amamos perdidamente? E então, ganho o Oscar ou não pelo meu desempenho estupendo?
— Você é cínica e dissimulada demais!
— Tanto quanto você, “meu” amorzinho!
— E eu vou adorar dominar essa fera.
A música terminou e ele me levou a cada mesa para cumprimentar os convidados, em seguida nos despedirmos para sairmos em viagem.
Já em casa, fiquei parada no meio da sala, pois, durante os preparativos para o casamento, sequer fui lá para conhecer o lugar, não queria conhecer minha prisão.
— O que foi?
— Nada. Você deveria ter me levado para minha casa, minhas malas ainda estão lá.
— Não estão. Aqui agora é sua casa. Suas malas estão em um dos quartos que fica no andar de cima.
Não saí do lugar. Fiquei imaginando onde seria minha cela.
— O que foi agora?
— Em que quarto?
— Lá em cima.
— Teremos dois quartos?
— E por que diabos teríamos dois quartos?
— Nós iremos dormir no mesmo quarto?
— O que você acha? Você é minha esposa, lembra? Casamos há cinco horas atrás.
— Mas eu pensei... não foi isso que combinamos.
— Pensou o quê? O que combinamos? Não lembro de haver combinado nada com você.
— Você me prometeu que seria um casamento de fachada.
— Eu não prometi nada disso. Você me ouviu falar essa palavra?
— Não, mas... foi você quem disse que esse casamento teria prazo de validade, dois anos, lembra?
— Dois anos, no mínimo... você deveria ler atentamente os contratos que assina. Ah, mas é verdade. Você não quis assinar contrato algum, portanto o casamento é à moda antiga, amorzinho, palavras suas.
— Você não vê que isso não tem o menor sentido?
— O que não faz sentido é dormirmos em quartos separados com Helena no quarto do meio. Você está louca?
Ela é uma criança e crianças falam o que não devem.
— Eu não quero brigar, Alfonso, mas...
— O que você ainda não entendeu, Anahí? Nós nos casamos! Isso aqui é uma aliança, tem outra em seu dedo. Agora suba rápido para irmos ao aeroporto, não podemos nos atrasar e perder o voo. Você tem apenas três horas, se demorar mais do que isso, mais tempo durará sua vida comigo.
— Alfonso, sinceramente, não me interessa se você vai perder o voo ou não. Eu...
Repentinamente, ALfonso pegou em meu braço firmemente e subiu as escadas comigo, levou-me impacientemente para o que seria o nosso quarto e depois saiu. Percebi que minhas roupas estavam guardadas no guarda roupa e a mala que eu havia aprontado estavam a um canto. Ele havia pensado em tudo.
Deitei-me na cama para descansar, mas para evitar mais contendas, levantei-me vinte minutos depois.
Na hora de colocar o vestido eu tive ajuda, com certeza precisaria de ajuda para tirá-lo também. Só tinha ele e eu não queria pedir seu auxílio, tampouco danificar o vestido. Apesar do momento, queria guardá-lo como
lembrança de que um dia vesti um vestido de noiva e fiz um juramento diante de Deus de amar e respeitar aquele homem até que a morte nos separe. Acho que a morte terá mesmo que vir ao nosso encontro.
Acabaríamos por nos matar, no mínimo, de raiva um do outro. Na hora da célebre frase, pedi veementemente o perdão de Deus por fazer um juramento falso. Eu não queria prometer algo que não pensava em cumprir.
Saí do quarto e fui à sua procura, e à medida que ia abrindo algumas portas, deparei-me com o quarto de Helena.
Era lindo, todo rosa e branco. Parecia que ele havia entendido a filha e realizado seus sonhos. Ela iria amar aquele paraíso que ele aprontou.
Fiquei deslumbrada com a beleza daquele cantinho, ele exalava amor, eu não podia duvidar do amor dele por ela, aquilo tudo era lindo demais.
Estava ali olhando cada detalhe quando ele chegou.
— Gostou?
— É lindo!
— É verdade! Por que você não está pronta ainda?
Alfonso acabou com o meu entusiasmo por aquele cantinho lindo que seria de nossa filha e me dirigi de volta ao meu, quer dizer, nosso quarto, e ele entrou logo em seguida.
— Nós temos que sair daqui a, no mínimo, duas horas e meia.
— Você já disse isso! Mas eu não posso ir vestida dessa maneira a não ser que você me ajude a tirar esse troço aqui.
— Então é isso? Vire-se!
Fiquei de costas e ele lentamente levantou meus cabelos soltos, colocando-os à frente do meu corpo. Ele abria os botões que eu não conseguira abrir, um a um, lentamente, e tocava minha pele à medida que o vestido ia abrindo. Chegando à cintura, ele percorreu minhas costas com a mão e isso deixou meu corpo em brasa. Senti um tremor e não era de frio. Ele suavemente beijou minhas costas, a nuca, e vagarosamente me
virou de frente, procurando meu pescoço muito carinhosamente, e eu busquei seus lábios e o beijei. Beijamo-nos gentilmente no início, tornando o beijo provocativo, e enquanto acariciava minhas costas, puxou meu
vestido. Suas enormes mãos tocaram minha pele, o que fez com que um arrepio de excitação percorresse todo o meu corpo e eu gemi de desejo.
Sua boca era quente e macia, sua língua buscava a minha com urgência.
Perdi a razão. Eu procurei os botões de sua camisa, abri, puxei-o ainda mais para perto de mim, ele fazia o mesmo, puxando minha cintura, levando as mãos aos meus quadris, apertando-os de encontro à sua pélvis
para que eu sentisse sua ereção. Eu usava minhas mãos num frenético ritmo entre acariciar seu peito e desalinhar seus cabelos, que haviam sido tão bem penteados na cerimônia e ainda mantidos à base de gel, e as suas percorriam todo o meu corpo, meus seios e minha barriga, num delirante vai e vem, sobe e desce.
Autor(a): jessica_ponny_steerey
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Ele então me deitou na cama e continuamos nos beijando no ritmo da necessidade animal que nos invadiu a alma, eu queria não ter que pedir que ele me penetrasse o corpo, que apenas o fizesse, ele me tinha ali, pronta, esperando por ele, faça-o, Alfonso, mas o que ele disse entre um beijo e outro fez cair por terra todo aquele momento d ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 45
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anne_vondy Postado em 07/10/2014 - 06:09:35
Essa fic foi linda *--* amei mesmo vendo depois de terminada :) Arrasou
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franmarmentini Postado em 15/08/2014 - 04:27:46
*.*
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franmarmentini Postado em 15/08/2014 - 04:27:27
AMEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII ESSA FIC* FOI MARAVILHOSA....PARABÉNS BJUSSSSS
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edlacamila Postado em 15/08/2014 - 01:38:03
Aaaaaaaanwt foi pft o fim *-*
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iza2500 Postado em 15/08/2014 - 01:36:17
Lindo o final, ameiiiiii.até a próxima.
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franmarmentini Postado em 14/08/2014 - 13:48:14
fiquei até emocionada...chorrei de dó da any...como assim poncho tem amante...denovo ele está com outra...tadinha da any não merece isso...to com muito nojo do poncho sério mesmo...e ainda ele não fala nada :/
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iza2500 Postado em 14/08/2014 - 09:48:28
Essa história de amante tá mal contada, o Rodrigo e um idiota, aff! A Any também não tinha nada que ter contado sobre sua vida de casada pra ele, agora o Poncho tem que se explicar dessa vadia, seria legal a Any grávida do Poncho, quem sabe esse casamento não melhora.postaaaa mais!!!!!!
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edlacamila Postado em 14/08/2014 - 07:13:22
AMANTE???????? EXPLICA ISSO HERRERAAAAAAAAAAAAAAAAA Anny ta gravida *-* KKKKKKKKKK Ultimos? Tem 2 temp. :3 postaaaaaaaaaa <3
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edlacamila Postado em 14/08/2014 - 01:07:21
Rodrigo :@@@ poncho é um bruto u.u tadinha da anny :/ postaaaaaa <3
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iza2500 Postado em 14/08/2014 - 00:29:33
Zzzzzzz... Rodrigo, quero hot AyA, e um irmãozinho pra Helena.postaaaa mais!!!!!