Fanfic: Acontece que eu te amo(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: AyA hot e romance
Ele então me deitou na cama e continuamos nos beijando no ritmo da necessidade animal que nos invadiu a alma, eu queria não ter que pedir que ele me penetrasse o corpo, que apenas o fizesse, ele me tinha ali, pronta, esperando por ele, faça-o, Alfonso, mas o que ele disse entre um beijo e outro fez cair por terra todo aquele momento de magia que vivíamos.
— Não parece que você me odeia tanto assim. E nem temos plateia para você dizer que está fingindo. Quando eu a possuir, quero fazer isso bem devagar, no meu ritmo. Agora vamos. Teremos tempo depois para isso.
Quase morri. Senti-me humilhada ao cair em sua armadilha novamente.
Com um sorriso cínico no rosto, falou que se continuássemos ali, perderíamos o voo, mas teríamos tempo depois. Tempo? Como eu me deixei encantar por aquele cretino daquela maneira, como permiti isso?
Infelizmente, tive que concordar para não começarmos uma briga novamente, mas eu estava totalmente frustrada com a situação. Meu Deus, eu desejava aquele homem. Como pude pensar que não iria cair em
tentação estando todos os dias com ele, principalmente agora que iríamos dormir na mesma cama? Não posso e não quero me apaixonar novamente por Alfonso.
Eu já havia ido à Itália uma vez a trabalho, mas não tive tempo para passear ou conhecer os pontos turísticos em Veneza, Roma e outros. Não sabia o que me esperava naquele país, Alfonso havia dito que estava lá a trabalho, então era esperar para ver. Desde o episódio do quarto que não brigávamos, mas também não conversávamos, apenas trocávamos algumas palavras.
No check in do hotel, em Veneza, nos registramos e subimos. O Hotel se chamava A La Commedia, coincidentemente — pois eu estava achando tudo aquilo uma grande comédia — e ficava a apenas 200m da Ponte Rialto.
Acomodamo-nos e tratei logo de ir tomar um banho. Após tantas horas de viagem, todos merecem um banho quente e relaxante. Sentia-me pouco à vontade com ele naquele quarto de hotel, pois o que havia acontecido
entre nós no quarto de nossa casa, quando nos beijamos e, indubitavelmente, deixamos aflorar nosso desejo, mesmo ele sendo tão cínico em seguida.
Não tenho esperanças de que minha vida com ele vá ser das melhores, pelo que eu pude avaliar, ele está bastante inconstante, oscilando entre o cavaleiro medieval, estúpido e grosseiro e o gentleman inglês, que faz a corte da donzela que pretende desposar. Tipicamente bipolar! O bom mesmo foi relaxar naquela enorme banheira com água quente e espumas borbulhantes. Acho que dormi, pois só percebi que havia demorado tanto quando abri os olhos e o vi ali, sentado à beira da banheira, me olhando.
Por um momento, esqueci-me de quem se tratava, onde estávamos ou o que havia acontecido, eu realmente me desliguei dos problemas, só conseguia olhar para aqueles olhos verdes que me hipnotizavam. Ele sorria.
Seu sorriso era branco e encantador. Sua boca carnuda e bem desenhada era um convite à lascívia. Era um sonho lindo! Deus, não era um sonho, era verdade. Ele estava ali, à minha frente. Só depois me lembrei de onde estava. Percebi que ele já havia tomado banho e trocado de roupa graças ao banheiro ao lado, procurei o roupão e esse estava longe.
— Eu a assustei?
— Sim... Não... é que eu acho que dormi, não percebi as horas passarem.
— É verdade, você dormiu, mas foi apenas durante uma hora. Você demorava tanto no banho e estava tão silenciosa que vim conferir o que havia acontecido. Você sabe que é extremamente perigoso tomar banho de banheira e adormecer? Você poderia se afogar.
— Então você veio conferir se eu ainda estava viva?
— Basicamente. Bem, se terminou, apronte-se, teremos que sair.
— Prefiro ficar aqui e descansar.
— Esteja pronta em meia hora. – E dando essa última “ordem”, jogou o roupão em minha direção. Eu pensei: “ pronto, já foi possuído por seu gêmeo mau.” Sinceramente, aquela instabilidade já não era mais novidade, o pior estava apenas começando. Eu não sei o que ele veio tratar aqui, mas, como boa jornalista, me interessava bastante.
O negócio foi uma palestra seguida de explanações, vídeos, discursos muito proveitosos e importantes para a economia do país, porém o jantar não ficou por conta desse encontro. Saímos e ainda bem que fomos a esse
compromisso, pois não sei se teria assunto para conversar com ele.
Discutimos sobre o que vimos no encontro e demos nossas opiniões, divergimos e concordamos em algumas coisas, foi bastante salutar para ambos, ao menos não brigamos.
Tivemos uma noite bastante pacífica, isso eu posso dizer, pois fizemos alguns passeios típicos de turistas, a pé, sem brigas, sem animosidades ou troca de ironias, parecíamos amigos.
Voltamos ao hotel e novamente o silêncio constrangedor tomou conta de nós no elevador. Subimos ao quarto, ele tirou o paletó e a camisa, pendurando-a no tripé, e se dirigiu ao banheiro. Entrei no outro banheiro, tomei meu banho e me vesti lá mesmo. Chegando no quarto, ele estava deitado na cama, vestindo apenas um calção de cetim. Senti-me constrangida, pois não sabia o que fazer, estava na dúvida se deitava na cama ou no sofá que eu vira na antessala do quarto. Mas o sofá não acomodaria bem meu corpo, uma vez que eu era alta, e, sinceramente, dormir no sofá não era comigo. Fiquei parada de pé e, finalmente, perguntei:
— Você vai dormir aí?
— Claro! Você está vendo outra cama?
— Não. Mas eu pensei que você fosse... eu não pensei que...
— Fala logo!
— Eu... eu... eu não pensei que fossemos dormir juntos.
— Dormir na mesma cama não significa que teremos que dormir juntos.
— Mas...
— O quê? Do que você tem medo, Anahí? De implorar mais uma vez?
Como eu odiei o que ele falou naquele momento. Não permitiria que ele percebesse que havia me atingido e não me calei na resposta.
— Você até que tem razão! A culpa é minha. Mas, sinceramente, acho que você é quem tem tanto medo, pois não se esqueceu mesmo, hein!
— Você tem razão. Eu nunca me esqueci. O que sei é que nos casamos, concordamos em fingir, mas não quer dizer que não vou ter alguns direitos sobre você e você obrigações com seu marido. Mas vou saber esperar pacientemente.
— Em que século você pensa que nós estamos? Direitos sobre mim, obrigações com você? Pode esperar sentado que em pé cansa.
— Veremos, minha querida.
— Não vou dormir com você.
— Não foi o que pareceu ontem.
— Carência, apenas isso. Vocês, homens, não sentem vontade de ter sexo? Pois sim, você já ouviu falar em igualdade de sexos, não? Hoje em dia fazemos muito isso, sexo sem compromisso.
Então me deitei na cama bem afastada dele e bem encolhida. Ele ficou de costas para mim. Na manhã seguinte, dormia bem relaxada quando senti um peso em meu quadril e que estava presa pela cintura a
Alfonso, como há oito anos. Lentamente, o afastei de meu corpo para que não acordasse, não que ele pesasse tanto, mas me segurava firmemente, eu mal consegui tirar sua perna, suas mãos me prenderam ainda mais.
Congelei naquele momento ao ouvi-lo pronunciar meu nome.
Ele estava sonhando comigo, no mínimo, procurando uma maneira de me ofender ainda mais.
Obrigatoriamente, tive que ficar deitada e abraçada a ele, pois ele me prendia com força, então me forcei a dormir um pouco mais e sonhei com coisas loucas. Acho que me agitei com o sonho, pois acordei com Alfonso balançando meu ombro e dizendo “ está tudo bem, Anahí, é apenas um sonho!” Quando o vi, tinha os cabelos molhados, vestindo apenas uma calça comprida jeans e descalço. Os anos foram muito gentis com ele.
Estava ainda mais bonito com aquele corpo bem definido. Como seria bom se o tempo pudesse voltar. Eu não me arrependo daquela noite, apenas do que nos transformamos hoje. Estamos tão diferentes. Olho para ele e sinto apenas uma atração sexual, mas quando me lembro da maneira como me trata, essa atração se acaba quase que instantaneamente.
— Você estava sonhando. É comum você falar durante o sono?
— Não sei. Nunca dormi com ninguém para saber.
— Você está querendo me dizer que nunca dormiu com ninguém a não ser comigo?
— Eu não disse isso.
— Você passou a noite inteira falando. Até dormindo você tem um gênio difícil. Tive que passar a noite acalmando você.
Nem me dei ao trabalho de responder aquela provocação. Levantei-me da cama e fui logo tomar um banho, escovar os dentes e tomar o café da manhã. Mas, quando olhei no relógio, já passava do meio-dia. Nossa, como dormi. Bem, eu ainda estava de roupão quando voltei ao quarto e perguntei se ele tinha algum compromisso hoje, então me respondeu: “ sou todo seu!” Não por isso, sinta-se livre, falei.
— O que você pensa que vai fazer? Sair sozinha?
— E por que não?
— Vá sonhando, “meu amor”. Agora se troque, iremos almoçar e depois conhecer alguns pontos turísticos; à noite, vista-se com roupas sociais, pois iremos a um coquetel do Il Corriere d’Italia.
Como sempre, o dia foi muito proveitoso, fizemos passeios pelos principais pontos turísticos de Veneza como os tradicionais passeios de gôndola e tomamos os famosos sorvetes... hum, deliciosos. Na manhã seguinte, fomos a Roma e ficamos três noites. Visitamos os museus vaticanos, subimos a cúpula da Igreja de San Pietro, no Vaticano, e como não podia faltar, a Fontana de Trevi. Lá, ele me deu algumas moedas para eu jogar na fonte e fazer um pedido. Se eu jogasse uma moeda, voltaria à Itália, e quanto mais moedas eu jogasse, mais chances eu teria de que meu pedido fosse realizado. Ele me disse que jogou três. Na manhã seguinte,
viajaríamos à Sicília e de lá seguiríamos para a Toscana.
Uma noite, quando estávamos na Sicília, jantávamos no restaurante do hotel que ficava num terraço e dava para uma vista belíssima, ficamos até mais tarde, bebemos um pouco mais, observávamos a vista e muitos casais namoravam ao nosso redor quando ele, talvez envolvido pelo clima e pelo vinho, me beijou. Eu também havia bebido por insistência dele, mas não o suficiente para me deixar sem raciocínio, o fato é que ele visivelmente não parecia estar tão lúcido. O beijo que ele me deu foi tão louco e inesperado que nem deu tempo para eu evitar. Ele me puxou para o elevador, para irmos ao quarto, e eu me deixei embalar por sua loucura. Sozinhos no elevador, ele me abraçou e me beijou como se fosse me possuir ali mesmo, nos beijávamos insaciáveis de desejo, ele pegou minha mão e a levou ao seu membro para mostrar o quanto estava excitado. De repente, nem sei como, estávamos no quarto, deitados na cama, nos beijando e tirando as roupas apressadamente. Naquele momento, o pouco de lucidez que me restava veio à tona. Senti-me excitada, era verdade, mas me lembrei das últimas vezes em que respondi às suas carícias. Soltei-me de suas garras e corri ao banheiro para me desvencilhar dele e tomar um banho frio, pois eu também precisava me acalmar.
Quando voltei, ele estava deitado na cama, caído em sono profundo.
Achei melhor assim. O que foi aquela loucura toda? Foi apenas o momento e nos deixamos envolver pelo clima romântico da Sicília, dos casais enamorados no terraço do restaurante? Estava tudo meio confuso agora.
Percebi que todas as vezes em que tivemos contato físico, senti certo prazer, se eu já não o amava mais, porque tinha que lutar contra esse desejo que me possuía quando ele me tocava?
Autor(a): jessica_ponny_steerey
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Voltamos três semanas depois. Assumi meu posto de editora chefe no canal de TV, e, como era ano eleitoral, - escolheríamos o novo prefeito de Recife - eu trataria de coisas sérias, não apenas noticiários cotidianos, pois sempre me identifiquei com a política, e, para mim, os debates e as propostas políticas ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 45
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anne_vondy Postado em 07/10/2014 - 06:09:35
Essa fic foi linda *--* amei mesmo vendo depois de terminada :) Arrasou
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franmarmentini Postado em 15/08/2014 - 04:27:46
*.*
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franmarmentini Postado em 15/08/2014 - 04:27:27
AMEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII ESSA FIC* FOI MARAVILHOSA....PARABÉNS BJUSSSSS
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edlacamila Postado em 15/08/2014 - 01:38:03
Aaaaaaaanwt foi pft o fim *-*
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iza2500 Postado em 15/08/2014 - 01:36:17
Lindo o final, ameiiiiii.até a próxima.
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franmarmentini Postado em 14/08/2014 - 13:48:14
fiquei até emocionada...chorrei de dó da any...como assim poncho tem amante...denovo ele está com outra...tadinha da any não merece isso...to com muito nojo do poncho sério mesmo...e ainda ele não fala nada :/
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iza2500 Postado em 14/08/2014 - 09:48:28
Essa história de amante tá mal contada, o Rodrigo e um idiota, aff! A Any também não tinha nada que ter contado sobre sua vida de casada pra ele, agora o Poncho tem que se explicar dessa vadia, seria legal a Any grávida do Poncho, quem sabe esse casamento não melhora.postaaaa mais!!!!!!
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edlacamila Postado em 14/08/2014 - 07:13:22
AMANTE???????? EXPLICA ISSO HERRERAAAAAAAAAAAAAAAAA Anny ta gravida *-* KKKKKKKKKK Ultimos? Tem 2 temp. :3 postaaaaaaaaaa <3
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edlacamila Postado em 14/08/2014 - 01:07:21
Rodrigo :@@@ poncho é um bruto u.u tadinha da anny :/ postaaaaaa <3
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iza2500 Postado em 14/08/2014 - 00:29:33
Zzzzzzz... Rodrigo, quero hot AyA, e um irmãozinho pra Helena.postaaaa mais!!!!!