Fanfics Brasil - 4 Acontece que eu te amo(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA

Fanfic: Acontece que eu te amo(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: AyA hot e romance


Capítulo: 4

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— E o que ela diz sobre nós?


— Sobre nós, nada especificamente. Ela diz que eu tenho que ter maturidade pra fazer as coisas, pensar bem antes para não me arrepender. Às vezes, ela fica paranoica e a gente meio que briga, mas depois fica tudo bem.


— Anahí, você me ama?


— Por que você está perguntando isso?


— Eu quero saber. Eu penso em nós dois no futuro, Anny. Nós dois juntos, casando, formando nossa própria família. Eu sei que você é muito jovem ainda, tem que se formar na faculdade, trabalhar, não irei impedi-la de
fazer nada, mas quero saber se você algum dia pensou em ficar comigo no futuro.


— Eu não sei, Rodrigo. Como você disse, eu ainda sou muito jovem, casamento não está no meu vocabulário ainda.


— Eu sei disso, mas é que, às vezes, eu penso que vou te perder e eu não quero isso.


Eu sabia que ele tinha razão em seus temores, eu realmente não me sentia preparada para pensar em ficar com ele, casar e formar uma família.


Nosso primeiro dia e Porto não foi lá dos melhores, mas, mesmo assim, depois que conversamos e fizemos as pazes, almoçamos e fomos dar um passeio de lancha, mergulhar, o que levou a um fim de semana muito
tranquilo, sem brigas, apenas um casal de namorados se divertindo.


À noite, na hora de dormir, ele improvisou uns edredons no chão para que eu pudesse dormir sozinha. Não achei justo ele ficar no chão e o chamei para a cama. Era grande o bastante para ficarmos lado a lado sem
nos tocar, e assim foi. Ele era mesmo um cavalheiro, um príncipe encantado, pena que eu não era sua princesa.


Resolvemos voltar no domingo no fim da tarde, pois queríamos evitar o congestionamento do trânsito da segunda-feira. Depois que Rodrigo me deixou em casa, tomei banho, desfiz minhas malas e fui ouvir todas as
perguntas que minha mãe tinha para fazer. Lógico que eu não queria ouvir os sermões dela naquela noite.


Outro dia, quem sabe, eu falaria que fui sozinha com Rodrigo e não com os pais dele. Nem quero imaginar o que ela diria quando soubesse.


Eram sete horas da manhã quando acordei, indo de imediato procurar estágios no jornal. Eu havia colocado na cabeça que, quanto mais cedo procurasse, mais chances teria de conseguir estágios na área de jornalismo, apesar dos conselhos dos professores afirmando que “ estágio no início, vocês só serão peões e não aprenderão nada ”. Encontrei uma vaga no jornal e enviei meu currículo. Ainda iria fazer o segundo ano de curso, mas, como a vaga oferecida não limitava o período, resolvi me arriscar.


Entretida com a procura de estágios, atendi ao telefone que tocava ao meu lado e não reconheci quem estava do outro lado da linha, mas era uma voz grave e doce.


Era Alfonso! O mesmo Alfonso que não saíra da minha cabeça de vento durante todo o feriadão.


— Pronto!


— Posso falar com Anahí?


— É ela.


— Sou eu... Alfonso. Lembra-se de mim? Sua vítima do shopping?


— Lembro sim. Mas a vítima fui eu. – Meu coração disparou só de ouvir aquela voz.


— Sério? Eu tive muito prejuízo e estou te ligando para resolvermos esse problema. Meu costume está manchado e o perdi totalmente.


— Ah, então a culpa é da lavanderia. Se fosse competente, teria tirado a mancha... Mancha de que mesmo?


— Uma mancha enorme de algo que tinha em você e não sei se quero que saia. Que bom ouvir sua voz. Tão suave, tão infantil. Pensei que fosse de uma irmãzinha sua.


— Sou filha única...


— Estou me sentindo meio atrapalhado, mesmo assim quero aumentar minhas chances.


— Chances de que?


— De te ver de novo.


— O mundo não é tão grande.


— É verdade, mas não quero mais demorar tanto para te encontrar novamente.


— Como assim demorar?


— O tempo de sua existência é o tempo em que não havia te encontrado ainda, e para mim isso foi muito custoso.


— Mas eu não existo há muito tempo!


— Para mim foi como uma eternidade. Você é tão linda que chego a me sentir um criminoso por isso. Eu estou me sentindo um garoto... meio ridículo, meio bobo. Apesar de ter todos os motivos contrários, preciso
encontrar você novamente, Anahí.


— Er... eu queria muito, Alfonso, mas não posso. Existe alguém e espero que você não me julgue mal por isso.


É melhor a gente não se falar mais. Eu não quero magoar ninguém, nem você, nem eu mesma. Isso é muito complicado. Por favor, não me telefone mais. Eu fui imprudente, não foi legal eu ter feito isso.


— Calma, Anahí. Eu não vou julgá-la, quem sou eu para fazer isso. Agora eu tenho certeza de que sou um tolo... Mas não paro de pensar em você.


— Eu também não, porém é melhor não andarmos em terreno tão perigoso... Talvez a gente só se machuque, eu ...


— Vê? Você também não. Então nem podemos ser amigos?


— Acho que não.


— Eu prometo que não tento nada. Só conhecer você, ser seu amigo.


Farei de tudo para você se divertir. Eu a escutarei sempre que você precisar de um ombro amigo, pago a pipoca no cinema, vou às compras com você...


— Então é essa a sua tática? Ser engraçadinho?


— Consegui? Eu faço o que posso. Confesso que estou enferrujado, ou então é você que está me deixando todo enrolado mesmo. E aí, não está interessado em minha amizade? Prometo que sou fiel igual a um cãozinho.


Você não tem amigos?


— Tenho, claro!


— Por que não, então? Você tem medo de não conseguir ser minha amiga?


— De jeito nenhum! Aliás, eu não tenho medo de muitas coisas. Mas, por favor, não telefone mais...


— Tem certeza de que não quer que eu ligue mais para você? E o meu prejuízo? Eu posso te processar.


— Tenho sim. Acho que você não vai me processar por conta de uma mancha na roupa que nem deve ter sido tão grande assim.


— Mas é uma roupa de muito valor sentimental. É um bem infungível.


— Infungível? Não me diga que é um costume de seu falecido pai?


— Uau! Você me pegou. Eu nem pensei nessa possibilidade, inventar que era do meu pai. Até porque meu pai ainda está vivo. Bem argumentado, mocinha!


— Então... Não vou pedir para que você não me ligue mais, vou deixar isso com o destino. O que tiver de ser, será.


— Então tudo bem, só me resta arcar com o prejuízo, mas apenas por enquanto, pois pretendo ter uma conversinha com esse tal de destino.


E desligou.


Sem aula, fui almoçar no shopping Recife, o mesmo onde encontrei Alfonso pela primeira vez. Eu também queria dar uma forcinha ao destino, pois o cara não me saía do pensamento. Eu só o vi uma vez e tudo o que sei sobre ele é o seu nome e o quanto sua voz é linda, suave, lenta, máscula, me transmitindo segurança.


Após o almoço, voltei pra casa e liguei para Cinthia. Falamo-nos bastante, pedi desculpas por ter sido tão grosseira no cinema, explicando que ela havia me provocado, e ficamos em paz novamente. Contei que eu e
Rodrigo ficamos sozinhos durante o feriadão em Porto. Ela ficou curiosa para saber se havia rolado alguma coisa entre nós e eu disse que não. Ela ficou um tanto quanto decepcionada, mas me entendeu.


Ela e Felipe já tinham um relacionamento íntimo há um ano. Eu não aprovava muito, no entanto, como não se tratava de mim, só me restava entender. Eu disse que também tenho minhas necessidades físicas, porém não quero fazer unicamente por este motivo, quero que seja por amor.


Parece-me que ela entendeu, e disse que só fez com Felipe porque sabe que o ama demasiadamente.


Eu nunca entendi esses amores demasiados. Acho exagerados! Eu nunca falei para o Rodrigo que o amarei para sempre. Nem mesmo o amo agora, portanto não posso mentir, dizer isso jamais. Gosto muito dele, é
verdade. Ele faz com que eu me sinta segura, mas não é apenas isso o que quero. Eu nem sei muito bem o que quero, só sei que não quero ficar com alguém por segurança, estabilidade.


— Mas, Anahí, se você não sente amor por Rodrigo, por que ainda está namorando ele? Não acha que é perder o seu tempo e o dele?


— Não sei o que acontece comigo, acho que tenho medo de nunca encontrar alguém que me ame.


— Você diz que se excita com ele. Nessas horas não tem vontade de ir até o fim?


— Tenho sim, mas quando penso que não será por amor, bloqueio geral.


Ele é carinhoso demais, o beijo dele é gostoso, mas não é apaixonante. As mãos dele são macias, perfeitas, sabem bem o que fazer, mas não é amor. É só curiosidade, necessidade física. E se eu for até o fim sei que irei me arrepender.


— Eu te entendo. Acho que se eu não amasse o Felipe, também não teria transado. Então, amiga, se você não para de pensar no Mr. Robinson do shopping, deveria procurá-lo. Você não salvou o número do telefone dele
em sua agenda? Liga pra ele.


— Isso nunca. Eu não posso trair o Rodrigo assim. E se o tal Mr. Robinson não me quiser e só tiver sido galante para me impressionar?


— Tá doida, amiga? Por que ele iria apenas querer te impressionar? Ele é um homem feito, Luíza, um cara que obviamente sabe o que quer. Se ele te ligou é porque se interessou.


— Talvez ele seja um daqueles caras que só goste de garotinhas para exibir para os amigos ou seduzir e contabilizar na carteirinha.


— Quem sabe? Você nem deu chance a ele para se explicar, foi logo desligando o telefone, pagando esse mico terrível de dizer a ele que tem namorado e não sei o quê. Você é muito doida, Anny.


— Eu sei. Você não faz ideia dos micos que paguei quando nos esbarramos lá no cinema! Eu perguntei se ele estava me seguindo. Que vergonha quando ele disse que não.


— Você viaja hein, Anahí!


— Eu sou louca mesmo!


Duas semanas depois, recebi um telefonema a respeito do currículo que mandei me candidatando à vaga de estágio no JR. Alguém do departamento de recursos humanos me orientou a ir até lá a fim de fazer uma entrevista.


Fiquei super feliz, seria minha primeira entrevista para um estágio e ainda no segundo ano. Marquei para o dia seguinte, às 15 horas.


Chegando lá, fui entrevistada por uma psicóloga e por um gerente júnior no departamento de pessoal. Fui informada de que iria começar pelo caderno de esportes. Xiiii! Eu nem tenho um time, mas tudo bem, eu
aprendo, pensei. Começaria no dia seguinte às 16h e sairia às 20h todos os dias. Adorei, claro! Comuniquei sobre o estágio à minha mãe e ao Rodrigo, e, mais tarde, quando estávamos juntos, conversamos sobre o que eu sempre evitava. Estava mais do que na hora de resolver essa questão.


— Ah, Rodrigo, estou tão feliz por ter conseguido esse estágio. Estou ansiosa para trabalhar com o jornalismo.


— Minha futura jornalista linda! Quando você estiver na TV eu vou dizer: “olha lá, minha esposinha linda!”.


— Er... Eu não penso nisso ainda, Rodrigo. Eu nunca pensei... quero dizer... eu ainda nem tenho dezoito anos.


Entrei praticamente agora na universidade, meu caminho é longo...


— Eu sei de tudo isso, amor. Só quero que pense em nós no futuro. E quero que você pense em outra coisa também. Sei que disse que não iria pressioná-la, mas é algo que já está beirando o ridículo. Quero que você se sinta segura comigo. Pensei em darmos o próximo passo no nosso namoro.


— Você quer dizer... sexo?


— Eu só quero que você faça o que tiver vontade, Anny. Mas também quero que vislumbre a ideia de nós fazermos amor.


— A gente pode tentar...


Ele me beijou carinhosamente no rosto e, em seguida, aninhou-me em seu peito. Assim permanecemos até ele ir embora: em silêncio e meditativos. Eu pensava no que acabara de dizer a Rodrigo, que “iria tentar”.


Imaginava porque havia dito aquilo se sonhava em fazer amor com alguém que realmente amasse, e não com alguém por quem eu apenas sentisse atração física. Era como se estivesse desistindo de minhas opiniões, de minhas convicções.


Na manhã seguinte, fui à faculdade e contei a novidade do estágio às amigas. Como as aulas terminaram cedo, deu tempo de passar em casa rapidinho, tomar um banho e trocar a roupa. Escolhi um figurino discreto:
uma calça de alfaiataria azul marinho, uma blusa de cetim rosa claro e, de joia, só usei relógio. Cabelos presos, pois estavam longos demais, além do que, também queria passar uma imagem séria e não a de uma menininha que não sabe nada da vida. Tive medo de não ser levada a sério, por isso logo no primeiro dia fui com o aspecto mais sóbrio.


Peguei um táxi e fui para o estágio.



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Autor(a): jessica_ponny_steerey

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 45



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  • anne_vondy Postado em 07/10/2014 - 06:09:35

    Essa fic foi linda *--* amei mesmo vendo depois de terminada :) Arrasou

  • franmarmentini Postado em 15/08/2014 - 04:27:46

    *.*

  • franmarmentini Postado em 15/08/2014 - 04:27:27

    AMEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII ESSA FIC* FOI MARAVILHOSA....PARABÉNS BJUSSSSS

  • edlacamila Postado em 15/08/2014 - 01:38:03

    Aaaaaaaanwt foi pft o fim *-*

  • iza2500 Postado em 15/08/2014 - 01:36:17

    Lindo o final, ameiiiiii.até a próxima.

  • franmarmentini Postado em 14/08/2014 - 13:48:14

    fiquei até emocionada...chorrei de dó da any...como assim poncho tem amante...denovo ele está com outra...tadinha da any não merece isso...to com muito nojo do poncho sério mesmo...e ainda ele não fala nada :/

  • iza2500 Postado em 14/08/2014 - 09:48:28

    Essa história de amante tá mal contada, o Rodrigo e um idiota, aff! A Any também não tinha nada que ter contado sobre sua vida de casada pra ele, agora o Poncho tem que se explicar dessa vadia, seria legal a Any grávida do Poncho, quem sabe esse casamento não melhora.postaaaa mais!!!!!!

  • edlacamila Postado em 14/08/2014 - 07:13:22

    AMANTE???????? EXPLICA ISSO HERRERAAAAAAAAAAAAAAAAA Anny ta gravida *-* KKKKKKKKKK Ultimos? Tem 2 temp. :3 postaaaaaaaaaa <3

  • edlacamila Postado em 14/08/2014 - 01:07:21

    Rodrigo :@@@ poncho é um bruto u.u tadinha da anny :/ postaaaaaa <3

  • iza2500 Postado em 14/08/2014 - 00:29:33

    Zzzzzzz... Rodrigo, quero hot AyA, e um irmãozinho pra Helena.postaaaa mais!!!!!


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