Fanfics Brasil - 5 Acontece que eu te amo(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA

Fanfic: Acontece que eu te amo(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: AyA hot e romance


Capítulo: 5

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De pronto, fui apresentada ao mais famoso jornalista esportivo do jornal, cujo nome era Joaquim Tavares. Ele me deu umas dicas para entender melhor sobre futebol e me perguntou para qual time eu torcia. O homem sorriu por eu não ter time, mas disse que era até melhor assim, pois dessa forma eu poderia ser imparcial como o árbitro deveria ser.


Perguntou-me também com qual esporte me identificava. Respondi que gostava de basquete e vôlei, mas que como estava ali para aprender, iria estudar até jogo de bolinha de gude; queria saber tudo sobre esportes. Ele
sorriu, disse que gostou de minha comparação. O primeiro dia passou e os demais foram melhorando cada vez mais.


Embora a universidade e o estágio me tomassem muito tempo, eu ainda pensava em Alfonso. Estava com raiva do Senhor Destino, que não o havia colocado novamente em meu caminho.


Comemorei meus dezoito anos com minha mãe e alguns amigos, numa reunião íntima. Eu não era chegada a badalações. Depois da reunião em casa, Rodrigo me convidou para sairmos e comemorarmos sozinhos o meu aniversário, segundo ele, para eu presenteá-lo.


Eu havia feito uma promessa a ele e estava em dívida. Tentei, mas não consegui. Não era capaz de separar o desejo físico dos sentimentos reais que eu tenho por Rodrigo. Ele fez tudo conforme havia dito: criou o clima especial e me levou a um lugar bonito, romântico. Sei que ele ficou frustrado, mas também me prometeu que só faria o que eu quisesse.


Depois de todo o circo armado, todos os preparativos, eu não consegui. Foi a primeira vez que ficamos nus na frente um do outro. Nossa, como ele era belo! Seu corpo era perfeito, viril, cheiroso, Rodrigo era muito carinhoso.


Ele me beijou gentilmente e eu não sentia nada e, no momento em que ele colocou o preservativo e me deitou na cama, eu disse NÃO.


— Tudo bem, meu amor. Eu não vou te forçar. Mas percebe o que você faz comigo?


— Eu não queria fazer isso com você, eu queria ser capaz de ir até o fim.


— Você já pensou em procurar um psicólogo? Talvez seja algum bloqueio sério que você tenha, talvez medo de sexo.


— Eu só não estou preparada, Rodrigo.


— Eu te amo, Anahí. Confie em mim.


Rodrigo é especial, mas não estou apaixonada. Sinto-me mal por, a cada toque seu, pensar em Alfonso. Só não sei por que não tomo uma atitude quanto a isso, pois, ao contrário do que disse à Cinthia, guardei sim o seu número de telefone.


Tudo estava indo rotineiramente bem no estágio até que um dia, a pedido de Joaquim Tavares, me dirigi ao departamento pessoal para saber a respeito das diárias e das passagens aéreas que ele receberia para ir
trabalhar fora do Estado, e me mandou procurar o diretor administrativo. 


Joaquim Tavares era uma figura! Ele tinha cerca de 45 anos, bonito, viúvo e sem uma namorada. Possuía dois filhos, cujas fotografias novas vivia mostrando a todos. Quando havia essas viagens, ele sofria por ter de ir e
deixar os filhos nas mãos da irmã, que sempre o ajudou desde a morte de sua esposa, há três anos.


Carla Chaves, a secretária, me encaminhou até o diretor para me explicar o que Joaquim deveria fazer para se reportar ao financeiro. Ela era jovem, tinha ainda uns 35 anos, loira, possuía boa articulação no falar e sabia expressar-se, mas eu senti uma certa tensão nela ao me levar à sala do diretor. Nossa, ele deve ser um terror, todos aqui estão um tanto quanto nervosos, pensei. Eu não tenho medo de ninguém, respondo à altura uma grosseria, mas não quero perder o estágio, parecia que trabalhar ali deve ser muito ruim. Por fim, a secretária pediu que eu entrasse, pois o “Doutor Herrera” iria me receber.


— Pode entrar, Anahí, Dr. Herrera irá receber você agora.


— Obrigada.


Sentindo a tensão dela, espontaneamente fiz o sinal da cruz e pedi proteção a Deus para que nada desse errado naquele momento. Era um desafio que eu tinha que enfrentar, pois, aparentemente, o homem era uma fera. Senti-me jogada aos leões. O.k., Anahí, vamos enfrentar a fera.


Deus me dê forças para não falhar. Ufa! Abri a porta e ele estava sentado de costas na cadeira, falando ao celular via auricular, e, ao sentir minha presença, foi virando devagar. Ele usava um paletó cinza de risca de giz, uma camisa branca e uma gravata prata, tinha o cabelo bem penteado e exalava masculinidade. Mesmo com cavanhaque, percebia-se sua boca carnuda, o nariz reto e fino, aqueles olhos verdes com suas sobrancelhas e cílios espessos, inconfundíveis... Ele parou com a mão no ar ao encontrarme diante dele.


Falava muito educadamente ao telefone com alguém, talvez uma namorada? Eu não conseguia acreditar no que via à minha frente. Eu estava ali, paralisada, boquiaberta. Era o Senhor Destino nos colocando frente a frente. Ele se aproximou devagar, ainda falando ao telefone, e eu continuava ali, de pé, surpresa com o que via. O homem falou por mais uns 30 segundos e se despediu. Tirou o auricular, caminhou em minha direção e me fitou por um momento que mais pareceu uma eternidade. Eu fixava aqueles olhos verdes ou cor de mel, não sei, nunca sabia, não conseguia pensar em nada. Senti-me hipnotizada por aquela boca, por aqueles olhos, por aquele homem. O “doutor” Herrera era o meu Alfonso, o mesmo no qual não parava de pensar desde que vi no shopping, há alguns meses.


— Boa tarde! – tremendo, nervosa, foi tudo o que eu consegui falar.


Ele não disse nada. Apenas tocou meu rosto com o dorso da mão, fez o contorno dos meus lábios com os dedos, segurou meu rosto e, me deixando dominada e sem forças para falar qualquer coisa, me beijou. O beijo era macio, tornando-se urgente e profundo a cada segundo. Ele me puxou de encontro ao seu corpo, eu sentia suas mãos em minhas costas, sua respiração ofegante, sua pressa. Eu correspondi, esquecendo-me
totalmente de onde estava e o que havia ido fazer. Era como se nossos corpos houvessem sido separados por uma vida e, agora que tinham se reencontrado, se reconheceram e se tornaram imantados. Nós realmente não medimos as consequências do que poderia acontecer depois que parássemos. E se alguém tivesse entrado ali e nos flagrado? Eu apenas abraçava sua cintura por dentro do paletó aberto, eu também queria beijálo,
aproximá-lo de mim. Meu Deus, o que eu estava fazendo? Ele era meu superior, eu estava ali para falar com o diretor administrativo do jornal, não podia estar fazendo aquilo. No momento em que ele parou de me beijar nos lábios e começou a beijar meu rosto, apenas para retomar o fôlego, me distanciei repentinamente de seu corpo. Ele me olhou, assustado, como se tivesse saído do transe, como se tivesse se libertado de um espírito que o havia possuído e o obrigado a beijar-me daquela maneira.


— Desculpe-me, Anahí! Eu não sei o que deu em mim, eu fui dominado por um desejo louco de te beijar... Meu Deus, parecia um sonho você aqui na minha frente.


— Eu... eu... não sei o que dizer. Eu não podia ter feito isso. Eu vim aqui falar sobre a viagem de Joaquim Tavares... Estou estagiando no jornal e agora... hoje...


— Eu sei, eu sei. Como eu poderia imaginar que você é a estagiária de jornalismo da qual todos falam?


— Estão falando de mim? O que estão falando de mim? — Eu tinha horror que falassem mal de mim, sentia-me injustiçada, por isso cometia cada mico!


— Não é ruim. Nada! Apenas que é bem jovem e muito inteligente.


Madura demais para a idade, a mascote dos jornalistas. Preciso me distrair, pensar em outra coisa, apesar de não querer parar de beijar esses lábios macios. Eu queria tanto te encontrar...


E de repente, ele assumiu uma postura completamente diferente, mudando do sedutor para o executivo, colocando as mãos no bolso como se quisesse esconder sua excitação.


— Vamos ao que interessa: a viagem. Falemos sobre coisas que não me permitam repetir o que acabei de fazer. Quais as dúvidas sobre a viagem de Joaquim Tavares que a trouxeram até aqui?


Eu não conseguia mais me concentrar em nada do que ele falava, e acho que Alfonso também estava se esforçando ao máximo para explicar quais as coordenadas que Joaquim deveria tomar. Terminadas as
explicações, pedi licença e me dirigi até a porta para sair, quando ele se aproximou e eu dei um passo para trás.


— Calma, eu não vou te beijar novamente. Pelo menos não aqui. Quero apenas conversar com você. Você tinha razão afinal de contas, o mundo não é tão grande. Então, agora posso te ligar? Você ainda me deve o
pagamento da conta da lavanderia.


—Eu já disse que a lavanderia não era boa.


— Então vou ser direto, não tenho tempo a perder criando cantadas que nem sei se servirão. Eu preciso te ver.


Você não me deu uma chance antes...


— Eu ainda tenho namorado. Eu não podia ter te beijado.


— Tudo bem, mas você gostou... Você me beijou de volta. E se o fez, é porque também queria.


— Eu não sei o que me deu para ser tão inconsequente assim. Desculpeme também. Eu não quero passar a imagem errada. Foi uma surpresa pra mim.


— E que bela surpresa.


— Sinto muito. Eu não posso... Não podemos. Você tem um cargo aqui...


Eu sou uma estagiária, não quero me prejudicar nem atrapalhar sua vida.


Isso aqui é um recinto laboral. – Meu Deus, que mico eu estava pagando.


Onde diabos fui achar essas palavras? Ele parecia se divertir com isso.


— Recinto laboral? Parece minha avó falando. Você não precisa ser formal comigo.


— Eu não vou me comportar mais dessa maneira. Não quero que nada atrapalhe o meu trabalho na empresa.


— Eu não estou reclamando – disse ele cinicamente.


— Se terminamos, Dr. Guilherme, eu vou voltar ao trabalho.


— Se é assim que você quer, Anahí, pode se retirar.


— Obrigada e com licença, senhor. – Eu saí correndo dali, daquele ambiente e da tentação que eu estava sentindo. Eu queria que ele me pegasse pelo braço e me puxasse de volta, me beijasse, me despisse, me
amasse. Sinto-me uma cretina pensando nisso sendo que ainda namoro Rodrigo.


Meu Deus! Era um tormento me lembrar dos últimos trinta minutos na presença de Alfonso, que loucura! Eu não conseguia parar de pensar no que houve, me questionar. Como eu pude me entregar ao beijo dele daquela maneira? Agora vai ser praticamente impossível tirá-lo do meu pensamento. Estou no trabalho, sou comprometida, ele também... quer dizer, eu acho que ele tem namorada, um homem como aquele não poderia
estar sozinho.


Anahí, definitivamente você é louca! Disse a mim mesma. Passei os três últimos meses tentando esquecer aquele homem, sua voz ao telefone, aqueles olhos verdes, aquele sorriso, tentando me conter para não
telefonar para ele e, hoje, no trabalho, esse homem me beija dessa maneira louca, cheia de desejo, paixão.


Trabalhei até tarde naquele dia, quase enlouqueci, havia muito que fazer. Ainda era cedo para pegar o transporte do jornal, mas, para voltar pra casa de ônibus, era tarde. Eu me sentia cansada demais, ainda estava tendo aulas e iria acordar cedo no outro dia. Decidi pegar um táxi. Ao descer à porta da minha casa, a surpresa não parou. Alfonso havia me seguido de carro e parou logo atrás de mim, descendo do veículo como um louco.



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Autor(a): jessica_ponny_steerey

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— Você tem que me escutar. — Você é louco? Você não pode me seguir até minha casa dessa maneira. — Eu sou louco, sim. Eu estou louco desde o dia em que te vi naquele shopping. Não paro de pensar em você um só instante. Eu mal consigo trabalhar, só fico pensando em você. ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 45



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  • anne_vondy Postado em 07/10/2014 - 06:09:35

    Essa fic foi linda *--* amei mesmo vendo depois de terminada :) Arrasou

  • franmarmentini Postado em 15/08/2014 - 04:27:46

    *.*

  • franmarmentini Postado em 15/08/2014 - 04:27:27

    AMEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII ESSA FIC* FOI MARAVILHOSA....PARABÉNS BJUSSSSS

  • edlacamila Postado em 15/08/2014 - 01:38:03

    Aaaaaaaanwt foi pft o fim *-*

  • iza2500 Postado em 15/08/2014 - 01:36:17

    Lindo o final, ameiiiiii.até a próxima.

  • franmarmentini Postado em 14/08/2014 - 13:48:14

    fiquei até emocionada...chorrei de dó da any...como assim poncho tem amante...denovo ele está com outra...tadinha da any não merece isso...to com muito nojo do poncho sério mesmo...e ainda ele não fala nada :/

  • iza2500 Postado em 14/08/2014 - 09:48:28

    Essa história de amante tá mal contada, o Rodrigo e um idiota, aff! A Any também não tinha nada que ter contado sobre sua vida de casada pra ele, agora o Poncho tem que se explicar dessa vadia, seria legal a Any grávida do Poncho, quem sabe esse casamento não melhora.postaaaa mais!!!!!!

  • edlacamila Postado em 14/08/2014 - 07:13:22

    AMANTE???????? EXPLICA ISSO HERRERAAAAAAAAAAAAAAAAA Anny ta gravida *-* KKKKKKKKKK Ultimos? Tem 2 temp. :3 postaaaaaaaaaa <3

  • edlacamila Postado em 14/08/2014 - 01:07:21

    Rodrigo :@@@ poncho é um bruto u.u tadinha da anny :/ postaaaaaa <3

  • iza2500 Postado em 14/08/2014 - 00:29:33

    Zzzzzzz... Rodrigo, quero hot AyA, e um irmãozinho pra Helena.postaaaa mais!!!!!


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