Fanfic: Acontece que eu te amo(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: AyA hot e romance
— Você tem que me escutar.
— Você é louco? Você não pode me seguir até minha casa dessa maneira.
— Eu sou louco, sim. Eu estou louco desde o dia em que te vi naquele shopping. Não paro de pensar em você um só instante. Eu mal consigo trabalhar, só fico pensando em você.
— Ah, mas vai ter que conseguir, meu caro.
— Hoje percebi que você sentiu a mesma coisa que eu quando me viu.
Eu não estou sozinho nessa. Você também está atraída por mim.
— Eu já disse a você que tenho namorado. Eu não pensei em você... eu...
Ele puxou meu rosto e me beijou de forma desesperada. Eu correspondi de início, mas não podia permitir isso, não podia ir adiante com essa loucura e, num raio de sensatez, me debati, eu não me permitiria ser controlada dessa maneira. Eu fugi daqueles braços, daquele abraço, daquele beijo.
— Quem você pensa que é?
— Você gostou!
— Eu não gostei nada!
— Você sentiu o mesmo que eu.
— Você está completamente maluco! – E fiz menção de entrar em casa.
— Espera, Anahí!
— Eu não posso, você é meu diretor.
— Sou apenas um homem que se encantou por você desde a primeira vez em que a viu.
— Eu tenho que entrar em casa... Por favor, não faça mais isso. Eu tenho que me resolver primeiro.
— Anahí!
— Não... Eu não posso. Não é certo! Não é justo! Por favor, Alfonso... vá embora.
Me virei para entrar em casa, porém voltei e o beijei novamente. Ele respondeu ao gesto ávido de desejo, apertou meu corpo contra o dele, mas, quando quis me soltar, ele permitiu. Então entrei correndo, não podia me permitir ouvir tudo o que ele tinha a dizer, pois tinha a certeza de que suas palavras seriam exatamente aquelas que eu desejava ouvir desde o dia em que o conheci. Nunca imaginei que fosse me apaixonar por alguém assim, de repente. Ele é um homem vivido, lindo, um homem maduro. Eu sou apenas uma menina recém-saída da adolescência, idiota. Eu não gosto de me sentir insegura. Se eu fosse leviana, me jogaria em seus braços e saciaria meu desejo, mas havia Rodrigo e não posso magoá-lo dessa maneira.
Quando entrei, o relógio já marcava mais de meia-noite, e minha mãe não estava em casa. Ainda bem, pois não seria bom que ela tivesse me visto com Alfonso.
Minha mãe era juíza e trabalhava como louca, por isso merecia se divertir um pouco. Meu pai e ela se separaram quando eu ainda era criança. Ambos haviam se casado quando minha mãe ainda era muito nova, por isso sua preocupação quanto a mim e a Rodrigo. Ela me dizia para namorar bastante, amadurecer e depois casar, se eu quisesse. Ela não havia encontrado alguém depois do divórcio, o que era uma pena, pois era
ainda tão bonita e jovem.
Depois de um banho, vesti o pijama e fui ver alguns noticiários na internet, já que na TV não estava passando nada interessante, e eu tampouco conseguia me concentrar. Por fim, meus olhos venceram e eu adormeci.
Os dias no estágio estavam ótimos. Pensei que fosse cruzar com Alfonso pelos corredores, mas isso não aconteceu. Joaquim também não me pediu para resolver questões referentes à sua viagem, assim eu poderia seguir tranquila com meu estágio e meu aprendizado. O que eu queria? Alfonso era um homem ocupado e não podia ficar se expondo pelos corredores como um funcionário comum, afinal de contas, ele era um dos diretores do jornal e não tinha tempo para isso. Mas foi bom que as coisas transcorressem dessa maneira, assim não me perco dos meus objetivos.
Finalmente eu entendo o que é querer alguém e não ter medo de ir até o fim. É um sentimento incrível. Loucura, desejo, paixão, frio na barriga, coração acelerado, ansiedade. Estou sentindo o que todos falam. Tudo o que faço é pensando nele, do vestir até a maquiagem; penso nele o dia inteiro. Eu sabia como encontrá-lo, era só ter coragem. Apenas uma vez o vi de longe a falar com Joaquim. Ele sorria, tinha o sorriso mais lindo do
mundo. Havia tirado o cavanhaque, o que lhe dava uma aparência mais jovem, embora este o deixasse sexy.
Ele limitou-se a me cumprimentar com um leve aceno de cabeça. Eu correspondi ao gesto de maneira polida, mas acredito que fiquei com “cara de paisagem”, eu sempre ficava assim.
Alfonso era mais discreto, sabia sê-lo, me olhara e me tratara como a qualquer um ali dentro. Ele tinha fama de ser muito duro, por vezes até grosseiro, mas todos eram unânimes em dizer que era bastante profissional, competente e muito inteligente, e que merecia ter o cargo que tinha. Cogitavam até o fato de que ele se tornasse, no futuro, um dos presidentes do jornal.
As férias da universidade estavam chegando e o que me restaria era apenas o estágio. Joaquim Tavares estava se preparando para o acontecimento do ano: a copa mundial. Nossa! Que legal! Ele iria para a
Coréia do Sul e Japão a fim de acompanhar os jogos da copa. Quando recebi a notícia, fiquei muito feliz, afinal de contas, Joaquim poderia aproveitar e realmente tirar férias, ficar longe. Mas muito mais feliz fiquei quando o
homem me disse que queria me levar junto. Não acreditei. Meu primeiro estágio e já iria viajar com o jornal, às expensas deles? Eu iria causar inveja a muitos outros funcionários e falei dessa preocupação a Joaquim. Ele me disse para ficar tranquila, pois eu não era a única que viajaria junto dele.
Mais dois jornalistas nos acompanhariam, portanto seríamos quatro no total, fora a equipe técnica.
Enlouqueci de alegria com o fato. Eu iria à Coréia do Sul e Japão!
Joaquim perguntou se minha mãe permitiria, pois sabia que eu havia recém “saído dos cueiros”, que era como eles me chamavam, dentre outros apelidos carinhosos, devido ao fato de eu ser a mais jovem do setor de esportes. Eu brinquei e disse que fugiria caso ela não deixasse. Era uma oportunidade única para mim e tenho certeza de que ela não me impediria.
Providenciei tudo o mais rápido possível: renovação do passaporte, roupas, dinheiro extra para levar etc.
Rodrigo foi quem não gostou muito da ideia e até pensou em me acompanhar na viagem, mas, àquela altura do campeonato, não encontraria hotéis próximos nem ingressos para os jogos, enfim, teve que se contentar em ficar no Brasil assistindo aos jogos pela televisão.
Vou passar um mês inteiro na Coréia do Sul e Japão. Isso iria ser muito enriquecedor para meu trabalho e para meu futuro como jornalista. Portas iriam ser abertas para mim e eu poderia até mesmo decidir o que queria fazer como jornalista: se esportiva, se política... Na verdade, quero aprender e não perderia essa oportunidade por nada nesta vida.
No dia do embarque rumo à Copa, minha mãe me levou ao aeroporto.
Lá, lhe apresentei Joaquim Tavares, e ela logo simpatizou com o homem, pois ele era bastante carismático, principalmente ao dizer que tomaria conta de mim...
— Não se preocupe que eu tomo conta de Anahí como se fosse minha filha. Meus filhos ficarão com minha irmã, mas eu levo uma comigo. A equipe que irá conosco é muito responsável, o diretor que irá, além de
responsável, é um dos melhores, apesar de ser ainda tão jovem. Também é muito meu amigo. Deixe-me apresentá-lo. Alfonso, venha aqui amigo.
Eu ainda não havia visto que ele estava atrás de mim, pois chegara um pouco atrasado, ou fui eu quem estava tão eufórica que não o percebi. Ele se aproximou de nós e Joaquim apresentou-o à minha mãe. Eu não
conseguia falar nada, como de praxe. Ele mal me olhou, tratou-me de maneira formal, realmente como sua funcionária.
— Alfonso, esta é a mãe da minha mascote, Marina Portilla.
— Muito prazer, senhora.
— O prazer é meu. Mas você é tão jovem ainda.
— Não tão jovem, dona Marina, já tenho meus 31 anos. – Assim eu soube sua idade.
— Pois se disser que tem vinte e cinco, todos acreditam.
— Obrigado, senhora. Aliás, a senhora me parece tão familiar. Talvez eu a tenha visto em outra ocasião.
— Sabe, eu senti a mesma coisa. Você me parece bem familiar também.
Mas deixa pra lá, eu já não tenho mais tanta memória assim.
— O que é isso, a senhora também parece muito jovem.
— Obrigada, meu querido. Você é realmente encantador e sabe como agradar a uma senhora.
— Eu estava dizendo à Marina, Alfonso, que você, apesar de jovem, é bastante responsável. Também disse a ela que não tema por sua filha. Se depender de nós, nada irá acontecer de ruim à Anahí, a trataremos como nossa filha.
E as apresentações seguiram bem descontraídas, era a primeira vez que eu via Alfonso tão falante e descontraído ao lado de Joaquim. Eles realmente pareciam amigos. Joaquim já havia me falado isso, mas eu
sempre me perguntava como era possível que um cara tão jovem, sem filhos e experiências com casamentos, era capaz de lhe dar tantos conselhos. Certa vez, Joaquim me disse que, apesar de Alfonso ter aquela cara durona, tinha um coração grande, era um rapaz de muito boa índole, de boa família e bons valores. Era um amigo com o qual podia contar sempre.
A viagem transcorreu bem, assim como as conexões. Chegamos à Tóquio uma semana antes do início da copa, para que houvesse tempo de instalar os equipamentos, providenciar o credenciamento e os crachás junto ao comitê, posicionar os fotógrafos, saber onde nós iríamos trabalhar e como chegar ao local, quais os estádios e a divisão da equipe.
Para minha surpresa, Joaquim, como coordenador chefe da equipe, falou que eu iria trabalhar com as notícias e com os fotógrafos. Ele sabia que a fotografia era uma das minhas paixões e me deu essa oportunidade.
Disse-me também que eu iria para a apresentação direta ao vivo para o site do jornal. Isso fez com que eu ficasse nervosa, mas ele disse que eu já havia visto como se fazia e esperava que eu tivesse aprendido, me
“ordenando” a deixar a timidez e o medo de falar em público de lado, que jogasse tudo isso aos leões, e assim prometi fazer.
Tínhamos sempre algumas horas de folga após o fim do dia. E, ao fim do quinto dia, Joaquim nos deu a noite livre. Disse que podíamos fazer o que quiséssemos. Como eu não conhecia nada nem ninguém, preferi ir ao
quarto e tomar um banho, pois o tempo estava muito quente e eu ficava impaciente com falta de banho. A temperatura era alta. Em Recife faz calor mas aquela parte da Ásia também não ficava atrás.
Enfim, troquei de roupa, desci até a recepção e perguntei se haviam guias de turismo disponíveis. Fui informada de que havia, estavam apenas esperando que um grupo maior se formasse, mas que, assim que eu
terminasse o meu jantar, poderia esperar a van que nos levaria a um passeio noturno.
Eu não via Alfonso desde o dia em que chegamos, acho que ele sequer ficou no mesmo hotel que nós, e isso me decepcionou. Acredito que ele tenha caído em si, visto que eu não tenho graça e desistiu de mim. Sou
uma idiota, namoro um rapaz maravilhoso que não amo e, ao mesmo tempo, não tenho coragem de correr atrás do que quero.
O passeio noturno pela cidade foi muito proveitoso. Foi apenas um city tour rápido, depois eu tentaria fazê-lo melhor. Voltei pouco mais das onze da noite e o calor que sentia era infernal. Eu não imaginava que ali
pudesse fazer tanto calor e isso estava me afetando de verdade. Eu sentia todo o meu corpo quente, como se estivesse com febre. Sentia uma tontura terrível e um enjoo de matar. Tentei me lembrar do que comi no jantar e, de acordo com minha memória, nada demais. Todo o meu estômago remoía, senti que não iria aguentar chegar ao quarto, correr para o banheiro e poder despejar tudo de ruim que estava me causando tamanho desconforto. Abaixei-me diante da porta do quarto sem conseguir sequer abrir a porta. Me encolhi toda, escondi o rosto entre as pernas e permaneci ali me contorcendo de dor. Eu não tinha consciência de quem se aproximou de mim, apenas senti que alguém pegou o cartão de minha mão para abrir a porta e me carregou nos braços para dentro do quarto, trancando-a atrás de si. De imediato, o ar condicionado fora ligado e fui jogada debaixo do chuveiro em água fria corrente. Eu me sentia realmente fraca e sem forças. O mal estar era grande, o embrulho no estômago, a tontura, um calor infernal, sentia meu rosto em brasa. Mesmo fraca, consegui chegar à bacia do banheiro e ali despejei tudo o que estava causando aquelas voltas todas em meu estômago. Meus cabelos eram sustentados pelas mãos de alguém. Após vomitar tudo o que me causou náuseas, o meu benfeitor lavou meu rosto e eu já pude sentir o corpo relaxando, a temperatura baixando, o queimor já não me acompanhava mais e a dor se esvaiu. Desde tenra idade, todas as vezes em que eu vomitava, ficava frágil e debilitada logo em seguida, só queria dormir. E, como em minha infância, naquele momento eu só queria deitar e não sentir mais nada do que havia sentido.
Então ele me pegou no colo e me colocou na cama, com o quarto já frio, me cobriu o corpo e tirou a roupa molhada, deixando-me apenas em roupas íntimas, e, em seguida, enxugou meu rosto com uma toalha. Que calor dos infernos! E que tipo de comida eu comi que me fez tão mal?
Eu sentia a presença do meu salvador, mas pensei que era apenas minha imaginação. Cerca de uns trinta minutos depois, eu estava lutando para não dormir de vez, despertei e me dei conta de que havia alguém ao
meu lado com o corpo encaixado ao meu. Imediatamente me desvencilhei daquele corpo que me acariciava os cabelos. Com o meu movimento, ele abriu os olhos e me encarou, surpreso. Era como em meus sonhos, ele deitado ali, ao meu lado, prendendo-me junto a si, protegendo-me dos males do universo. Ah, Alfonso, eu sou louca por você!
Autor(a): jessica_ponny_steerey
Este autor(a) escreve mais 86 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
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— Desculpe-me, eu não tinha certeza de que era realmente você, eu... — Tudo bem. Não se preocupe. Eu não vou machucar você. — Eu não quis dizer isso. Você me ajudou... — Você está se sentindo melhor? Quer que eu chame um médico? Por que bebeu tanto? E o que comeu? Você n&a ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 45
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anne_vondy Postado em 07/10/2014 - 06:09:35
Essa fic foi linda *--* amei mesmo vendo depois de terminada :) Arrasou
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franmarmentini Postado em 15/08/2014 - 04:27:46
*.*
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franmarmentini Postado em 15/08/2014 - 04:27:27
AMEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII ESSA FIC* FOI MARAVILHOSA....PARABÉNS BJUSSSSS
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edlacamila Postado em 15/08/2014 - 01:38:03
Aaaaaaaanwt foi pft o fim *-*
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iza2500 Postado em 15/08/2014 - 01:36:17
Lindo o final, ameiiiiii.até a próxima.
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franmarmentini Postado em 14/08/2014 - 13:48:14
fiquei até emocionada...chorrei de dó da any...como assim poncho tem amante...denovo ele está com outra...tadinha da any não merece isso...to com muito nojo do poncho sério mesmo...e ainda ele não fala nada :/
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iza2500 Postado em 14/08/2014 - 09:48:28
Essa história de amante tá mal contada, o Rodrigo e um idiota, aff! A Any também não tinha nada que ter contado sobre sua vida de casada pra ele, agora o Poncho tem que se explicar dessa vadia, seria legal a Any grávida do Poncho, quem sabe esse casamento não melhora.postaaaa mais!!!!!!
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edlacamila Postado em 14/08/2014 - 07:13:22
AMANTE???????? EXPLICA ISSO HERRERAAAAAAAAAAAAAAAAA Anny ta gravida *-* KKKKKKKKKK Ultimos? Tem 2 temp. :3 postaaaaaaaaaa <3
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edlacamila Postado em 14/08/2014 - 01:07:21
Rodrigo :@@@ poncho é um bruto u.u tadinha da anny :/ postaaaaaa <3
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iza2500 Postado em 14/08/2014 - 00:29:33
Zzzzzzz... Rodrigo, quero hot AyA, e um irmãozinho pra Helena.postaaaa mais!!!!!