Fanfics Brasil - 9 Acontece que eu te amo(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA

Fanfic: Acontece que eu te amo(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: AyA hot e romance


Capítulo: 9

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Sílvia era uma amiga da minha mãe dos tempos da universidade e uma advogada bem sucedida. A amizade delas nunca esfriara, elas sempre saíam juntas e faziam encontros com os amigos. Assim como minha mãe, Sílvia também havia se divorciado do primeiro marido, porém havia se casado novamente, ao contrário da minha mãe, que resolvera matar essa parte dela. Costumava dizer que havia se casado para ficar para sempre, mas como meu pai não havia sido muito legal com ela, resolvera dar o divórcio. Depois que isso acontecera, ela não tivera sequer um namorado e até hoje estava solteira, embora ainda fosse jovem, com seus apenas quarenta e dois anos.


Eu gostaria muito que ela se apaixonasse novamente e que se casasse, ela merece, é a melhor mãe do mundo, companheira, amiga, divertida, realmente merece ser feliz. Eu era uma criança ainda, mas lembro-me
perfeitamente de como tudo aconteceu, das brigas, do divórcio e, depois, da morte repentina do meu pai, que deixou sua amante com uma criança recém nascida.


Chegamos à casa de Sílvia. Ela continuava bastante jovem, exatamente como eu me lembrava. Ela e minha mãe não possuíam a mesma faixa etária quando se conheceram, ela era cerca de oito anos mais velha. Sílvia havia começado a cursar a universidade depois de casada e com filhos, mas ela e minha mãe tinham histórias parecidas e isso as uniu.


A casa era grande, tinha uma piscina e um jardim lindos. A reunião estava acontecendo no interior da casa, mas eu precisava sair um pouco para tomar um ar fresco, pensar no que estava acontecendo em minha vida.


Sentei-me numa das cadeiras junto à piscina e permaneci ali pensando em Rodrigo, em Alfonso e no que havia acontecido na viagem, na maneira como nos tratamos depois, pensei em tudo. Minha vida dera uma reviravolta tremenda em tão pouco tempo.


Estava tão absorta em meus pensamentos que não percebi quando alguém se aproximou. Então o vi diante de mim, eu sentada e ele de pé, parecia bem mais alto do que já é. Fiquei surpresa com sua presença, parecia um sonho ele estar ali.


— O que você está fazendo aqui? - perguntou ele, aparentemente zangado.


E como não reajo bem às iras inexplicáveis, respondi com ironia:


— Eu posso perguntar o mesmo. O que você está fazendo aqui? Por outro lado, posso responder que “não é de sua conta”. Mas eu prefiro ignorar a pergunta e fingir que não estou ouvindo, tampouco vendo quem quer que esteja à minha frente. Não é melhor?


— Eu não sabia que você poderia ser tão malcriada e cínica. Entretanto, é perfeitamente compreensível, são arroubos da adolescência, afinal de contas, você não passa de uma criança mimada e provavelmente não
aprendeu nada de educação e de boas maneiras.


— Escuta aqui... — comecei, me levantando da cadeira para enfrentá-lo por igual.


— Escuta aqui você, menina... – ele falou, segurando meu braço tão forte que quase me machucou. — Estou tentando ser polido com você, mas você não está facilitando, então tente ser educada, maneirar em sua rebeldia, pois não tenho paciência para aguentar pirralhas mimadas como você.


Estou em minha casa e, que eu me lembre, não a convidei. O que aconteceu naquela viagem foi um erro e não pretendo repetir, portanto, pare de se oferecer para mim.


— Você deve estar completamente louco. Eu não vim me oferecer para você. Estou com minha mãe nessa reunião de amigas, portanto, a casa não é sua, é de Sílvia... Sílvia... He... Herrera... Deus! Ela é sua esposa?Não é


possível!


Naquele momento, associei os sobrenomes. Meu Deus, ele era casado, mas sua mulher era mais velha do que ele. Como pude me apaixonar pelo marido da amiga da minha mãe? Então era por isso que ele não podia ficar
comigo. Por que Joaquim não me contou que ele era casado? Que maldade!


— De onde diabos você tirou a ideia de que ela é minha esposa? Sílvia é minha mãe!


— Mãe?


— Mãe. Assim como Marina é a sua. Você não sabia disso?


— Como eu poderia saber? Desde quando você sabia? Então é por isso que você não me procurou mais?


— Desde hoje. Então quer dizer que você sentiu minha falta? – indagou com certo pesar nas palavras.


— Não – menti. Não queria que ele soubesse a falta que estava me fazendo. Alfonso parecia diferente. Desde a viagem não conversávamos e pouco nos víamos. Eu só pensava nele e no vexame que passei ao querer que ele me fizesse sua mulher para ser rejeitada em seguida. E depois dos encontros que tivemos, quando eu pensava que finalmente iríamos nos acertar, ao voltarmos, nada aconteceu. Estávamos ainda pior do que antes.


Olhávamo-nos fixamente até ele dirigir os olhos à minha boca e se aproximar, beijando-me os lábios como se estivesse sofrendo, como se algo lhe doesse por dentro com aquele gesto. Eu sentia a dor de seus
sentimentos, como se doesse sentir desejo por mim, como se não pudesse, não devesse sentir aquilo, como se eu fosse um fruto proibido. Era tão diferente de quando ele esbarrou em mim naquela tarde no shopping, e depois quando nos reencontramos no jornal. Ele sentia pressa em me conhecer, falar comigo, ter-me em seus braços, e, agora, era como se estivesse arrependido, demonstrava interesse, desejo, mas não me queria mais.


E como um turbilhão de sentimentos me invadiu, dessa vez fui eu que tomei a iniciativa de me soltar dele.


Alfonso me abraçava forte, me levava de encontro ao seu corpo, eu sentia sua ereção, sabia que o excitava, ele me desejava e demonstrava isso em seus beijos ávidos.


Contudo, apesar de todas as minhas emoções e o desejo de meu corpo, me desvencilhei dele e o deixei ali, sozinho...


— Se me quiser, será do meu jeito. Eu não nasci para ser comandada, tampouco para aceitar seus caprichos.


Eu não sei o que você pretende com esses joguinhos de me atrair e me repelir. Só sei que não me dou pela metade, mas sim por inteiro. Ou você fica comigo ou me deixa livre.


— Não me provoque!


— Provocar você? Não aguenta que eu vire o jogo?


— Eu já disse, não me provoque, pirralha.


— Uma pirralha que você deseja, não é? Uma pirralha que sabe exatamente o que quer e não tem medo de querer, diferente de você, um senhor tão adulto, tão dono de si, não passa de um covarde medroso.


Ele nada respondeu, apenas pareceu surpreso com minha atitude, acho que me subestimou. Eu brigo no mesmo patamar, sendo ele mais velho do que eu ou não.


Voltei para dentro da casa onde estava acontecendo a reunião e logo minha mãe me apresentou Sílvia, pois já fazia um bom tempo que não a via.


Conheci também os filhos do primeiro casamento do atual marido dela, uma menina de doze anos que mais parecia uma mocinha e o menino. Ele, mais dedicado às coisas de meninos, queria apenas jogar vídeo game, pois estava bastante impaciente na presença dos adultos.


Em seguida, minha mãe apresentou-me aos filhos de Sílvia, pasme, para que diabos eu queria ser apresentada a Alfonso novamente? Já nos conhecíamos o suficiente até para ele me ver nua, literalmente. Minha maior surpresa foi saber que o encontro às cegas de minha mãe, que não era tão às cegas, era com Joaquim. Eu não havia percebido no dia em que embarcamos para a copa que eles já se conheciam através de Sílvia, que fora sua advogada em uma causa qualquer. Mais tarde minha mãe me contaria que, no dia do embarque, achou melhor não me deixar perceber que já existia algo entre ambos, pois eles não sabiam como eu iria reagir e
isso poderia prejudicar o meu rendimento na experiência de acompanhar a copa in loco.


Que bom que o pretendente é Joaquim, pensei. Alguém com mais horizontes para conversar do que aqueles advogados, promotores e juízes que trabalham com minha mãe e que não falam de outra coisa senão de leis, direito líquido e certo, doutrina, jurisprudência, sem falar naquela linguagem prolixa e cheia de termos legais.



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Autor(a): jessica_ponny_steerey

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O que eu também não sabia era que Alfonso tinha um irmão mais velho. Este possuía uns 32 anos e era jornalista, correspondente internacional, tudo o que eu quero ser. Era muito bonito, solteiro e inteligente também. Diferente de Alfonso, ele tinha os cabelos loiros, mas os olhos eram verdes assim como os do irmão. ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 45



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  • anne_vondy Postado em 07/10/2014 - 06:09:35

    Essa fic foi linda *--* amei mesmo vendo depois de terminada :) Arrasou

  • franmarmentini Postado em 15/08/2014 - 04:27:46

    *.*

  • franmarmentini Postado em 15/08/2014 - 04:27:27

    AMEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII ESSA FIC* FOI MARAVILHOSA....PARABÉNS BJUSSSSS

  • edlacamila Postado em 15/08/2014 - 01:38:03

    Aaaaaaaanwt foi pft o fim *-*

  • iza2500 Postado em 15/08/2014 - 01:36:17

    Lindo o final, ameiiiiii.até a próxima.

  • franmarmentini Postado em 14/08/2014 - 13:48:14

    fiquei até emocionada...chorrei de dó da any...como assim poncho tem amante...denovo ele está com outra...tadinha da any não merece isso...to com muito nojo do poncho sério mesmo...e ainda ele não fala nada :/

  • iza2500 Postado em 14/08/2014 - 09:48:28

    Essa história de amante tá mal contada, o Rodrigo e um idiota, aff! A Any também não tinha nada que ter contado sobre sua vida de casada pra ele, agora o Poncho tem que se explicar dessa vadia, seria legal a Any grávida do Poncho, quem sabe esse casamento não melhora.postaaaa mais!!!!!!

  • edlacamila Postado em 14/08/2014 - 07:13:22

    AMANTE???????? EXPLICA ISSO HERRERAAAAAAAAAAAAAAAAA Anny ta gravida *-* KKKKKKKKKK Ultimos? Tem 2 temp. :3 postaaaaaaaaaa <3

  • edlacamila Postado em 14/08/2014 - 01:07:21

    Rodrigo :@@@ poncho é um bruto u.u tadinha da anny :/ postaaaaaa <3

  • iza2500 Postado em 14/08/2014 - 00:29:33

    Zzzzzzz... Rodrigo, quero hot AyA, e um irmãozinho pra Helena.postaaaa mais!!!!!


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