Fanfics Brasil - Capitulo 5 -INTEIRO - O jogo do copo @ [DyC]

Fanfic: - O jogo do copo @ [DyC]


Capítulo: Capitulo 5 -INTEIRO

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Capitulo 5 - INTEIRO


-Christopher- Gritei com força no meio da floresta na esperança dele ainda estar lá.
Um barulho agudo, igual o barulho de dentro da escola e do acampamento surgiu, minha perna estremeceu e eu fiquei mole.
-O que é isso? –Perguntei quase caindo no chão.
-Não sei-Cristian me segurou evitando a minha queda.
O grito ia aumentando e parecia ficar cada vez mais perto.
-CHRISTOPHER UCKERMANN SE FOR VOCÊ APAREÇA- Gritei com toda força possível.
Começamos escutar paços se aproximando correndo.
-Seja o que for não queremos ver-Cristian me puxou e saímos correndo.
Eu estava sem forças para correr e então ele me pegou no colo. Escutamos um estralo parecia tiro, e então o grito ficou muito forte. Cristian me deitou sobre o chão e tampamos o ouvido. Mas o grito começou abaixar até que ficou um silencio total.
-Acho que acabou-Ele se levantou e eu levantei em seguida.
Meu coração estava acelerado, aquele grito entrou em minha cabeça e mexeu com meus pensamentos, não sei por que, todos meus momentos com Christopher começou passar em minha mente.
-O que será que foi aquilo? –Parei ao lado de Cristian e começamos encarar a floresta.
Senti uma mão em meu ombro e dei um grito forte.


-Calma-Olhei para trás e era Christopher.
-Ah, você esta bem-Abracei ele apertado.
-Sim, mas também estou com um pouco de dor na costa.
-O que houve?-Perguntei preocupada com meu amigo.
-De tanto correr atrás de minha irmã.
-Cadê ela?-Cristian perguntou assustado.
-Está indo para casa, se você correr pode alcançá-la.
-Ok-Cristian saiu correndo pela trilha,seguindo ela chegava na casa de Chris.
-Polito - Gritei com força.
Ah,esqueci de falar para vocês...eu e Cristian estava nos dando tão bem que resolvi colocar um apelido nele,pois quando eu falava Cris a maioria das vezes confundia com Christopher então comecei chama-lo de Polito.
Ele se virou me encarando.
-Cuidado-Respondi sorrindo.
Ele balançou com a cabeça e continuou correndo.
-Por que cuidado?-Ucker me perguntou, olhei em volta e estávamos sozinhos naquela escuridão, senti medo, mas também me senti protegida por estar com ele.
-Você não ouviu?-Perguntei olhando aqueles olhos negros.
-Ouviu o que?
-Um barulho extremamente agudo.
-Não
-Tudo bem.
Olhei para o lado e percebi algo no ombro de Chris, parecia sangue atravessando a blusa.


-Christopher o que é isso em seu ombro? –Levantei a manga de sua blusa e o malucado parecia ser fundo.
-Bati na árvore enquanto corria-Ele tirou minha mão de seu braço
-Vamos, vou te levar até o pronto-socorro, você precisa ver o que é isso.
-Não foi nada
-Claro que foi seu teimoso, vamos.
Andamos dois quarteirões depois de sair da floresta e chegamos ao pronto-socorro.
-Emergência- Parei na frente do balcão mostrando o braço de Chris a recepcionista.
-Me siga-Ela se levantou nos levou até a sala de um Médico-Emergência senhor
-Deixe-me ver, sente-se aqui-Ele arrumou a maca e Chris se sentou encima.


-É muito grave doutor?-Eu estava nervosa, porque as coisas só acontecem com o Christopher.
-Você andou brincando com arma de fogo? –O medico perguntou olhando para Chris.
-Não
-Não há duvidas que isso é um tiro e a bala ainda está ai,precisamos retira-la imediatamente.
Comecei a me lembrar do barulho de tiro que havia escutado na floresta, dos gritos altos que rodeavam aquele local. E também me lembrei que Uckermann havia falado que não escutou nada.
-Ti.tiro? –Gaguejei.
-O garoto terá que passar por um cirurgia, como meu plantão já acabou,eu posso realizar isso agora mesmo,duraria em torno de 3 horas e você precisaria me dar licença.
-Claro.
Sai da sala do doutor ainda nervosa, comecei a lembrar de todos os desastres que aconteceram após a brincadeira do copo. Mas quem atiraria em Christopher? E porque faria isso?


Sentei em uma das cadeiras de espera e peguei um caderninho em minha bolsa. Estava sem nada para fazer então comecei rabiscar o caderno.
Como é que eu pude assim gostar de alguém, que só vejo de longe e nunca beijei... UCKERMANN ♥
E foi assim, durante 3 horas, eu escrevendo a mesma frase repetidas vezes.
Lembrei-me que também tinha mãe, resolvi ligar para ela, pelo menos para se acalmar.
-Alo mãe? –Falei na tentativa dela não me matar.
-Dulce? Onde você ta mocinha que eu estou indo te buscar agora.
-Mãe, eu estou bem se acalme.
-Aonde você esta?
-Estou na casa de Maite-Eu detestava menti para minha mãe, mas dessa vez era preciso-Vou dormir por aqui.
-A mãe dela deu permissão?
-Claro mãe-Bom senhora Ninel, eu detestava mentir mas suas perguntas não me deram outra escolha.
-Tudo bem
-Te vejo amanhã, beijo mamãezinha.
Desliguei o celular e escutei passos, levantei a cabeça e ele estava vindo em minha direção, lindo, perfeito como sempre, um sorriso estampado no rosto e o braço enfaixado.


-Garota-A enfermeira me chamou e eu fui até o balcão.
-O que posso ajudar?-Sorri alegremente pegando água no pote e em seguida me dependurando no balcão alto e verde.
-Preciso da assinatura dos responsáveis do garoto.
Engoli seca a água
-Eu acabei de conhecer ele na rua, não sei quem são os pais dele, talvez se você perguntar ele possa falar.
Olhei ironicamente para Chris, e ele percebeu minha expressão.
-Você tem o numero de sua casa garoto? –A mulher de óculos e cabelo branco olhou para Christopher.
-Eu não me lembro-Ele me olhou com um sorriso sínico.
-Como não se lembra? Serei obrigada a chamar a policia.
Olhei para Uckermann apavoradamente e ele começou a rir, saímos correndo do pronto-socorro o mais rápido possível, Chris tinha machucado o braço, mas suas pernas ainda estavam firmes para correr.


Paramos duas ruas após o pronto-socorro e exaustos e começamos andar devagar.
-Porque você mentiu que eu não tenho responsável?
-Eu não menti nada, só falei que não te conhecia.
-Ah então eu volto lá e conto a verdade.
Christopher mudou o rumo dos passos em direção do pronto-socorro.
-Não, pare.
Puxei a camiseta de Chris e ele me segurou pela cintura. Estávamos ali na escuridão, sozinhos frente a frente e tecnicamente abraçados.
-Você quer que conte para sua mãe que você brincou com arma de fogo? –Sorri para ele.
-Não me importo, eu não brinquei mesmo-Aqueles olhos escuros piscaram para min.
-O que eu vou fazer com você?-Perguntei sorrindo
-Me amar-voz doce, sorriso suave, tudo isso completou essa pequena frase, estávamos tão perto um do outro que eu tive vontade de agarrá-lo forte e não soltar jamais estava muito apaixonada, e não sabia se ele sentia o mesmo por mim, mas aquelas palavras o entregou.


-Vamos embora, tenho que dormir em sua casa-Me soltei dos braços dele e me virei. Droga Dulce como você é burra, você estava frente a frente do garoto mais gato da cidade e desperdiçou essa chance.
-Minha mãe não esta em casa-Christopher sorriu maliciosamente.
-Melhor para mim-Retribui o sorriso.
-Você não vai ficar com medo?
-Medo de que?
-Eu sou sonambulo-Ele sorriu e imitou um zumbi para mim, arrepiei nessa hora e não entendi o motivo.
-Não tenho medo - O provoquei e sai correndo, percebi um sorriso malicioso e ele correu atrás de mim, queria que aquilo nunca acabasse, estava parecendo um conto de fadas, mas aquele jogo maldito conseguiu transformar tudo em um pesadelo.
Chegamos ao portão da casa e ele abriu o portão alegremente para eu entrar.
Entrei na casa e era gelada, um corredor extenso e preto e uma escada de madeira. A casa seria linda se estivesse bem arrumada, mas a decoração não era algo que eu chame de perfeito.
-Nossa agora sim eu estou com medo -Respondi me encolhendo com os braços para tentar esquentar.


-É bom você ter, um rapaz morava aqui antes tinha uma mãe deficiente, ela todo dia se arrastava por esses corredores até a cozinha para pegar seu remédio. Um dia seu filho não a ajudou descer as escadas, e ela morreu sentada em sua cadeira na varanda de meu quarto.
-E porque o filho dela não a ajudou descer as escadas? –Por mais medo que eu tivesse eu também era curiosa.
-Ele se enforcou no quarto, o quarto dele era o de Maite neste caso.
-Ta chega, acho melhor eu ir embora-Senti um arrepio ao subir as escadas e me deparar com outro corredor.
- É uma historia você não vai acreditar não é? –Chris começou a rir-Eu e minha irmã sabemos muito contos de terror, qualquer dia desses nós te contamos um mais assustador, esse nem é algo que se diga assustador.
Andamos por todo corredor escuro e passamos por 5 portas,
-o que tem atrás dessas portas? –Perguntei atentamente para Uckermann.Estava curiosa e ele fez um expressão diferente das que eu já vi nele.


Quarto de Maite, Quarto de minha mãe, Quarto de visitas, Banheiro e a sala. A cozinha fica ali embaixo da escada, se você quiser comer algo fique a vontade –Ele falava enquanto abria cada porta e sorria para mim.
Chegamos ao final do corredor e o quarto de Chris era o ultimo, lá era quente, aconchegante e tinha um espelho grande.
-Quer dormir no quarto de visitas? –Ucker me olhou enquanto tirava sua camiseta.
-Depois dessa historia acha que vou dormir sozinha? –Comecei a rir.
-Quer dormir no quarto de Maite?
-É uma boa idéia, ela está lá?
Chris saiu no corredor e abriu a porta do quarto da garota. Em seguida votou em minha direção e fechou a porta de seu quarto.
-Melhor não acordá-la. -Ele me segurou pela cintura e com facilidade me levantou do chão me sentado em sua cama –Pode dormir ai –O garoto se abaixou puxando um colchão debaixo de sua cama.
Deitei na cama e me cobri, o cheiro de Chris era tão bom que logo eu peguei no sono.
Escutei um barulho forte e acordei assustada, a janela batia com força e o vento entrava muito rápido.


-CHRISTOPHER- Chamei o nome dele e em seguida cai por cima dele no colchão.
- O que você quer? –Ele abriu o olho e deu um sorriso irônico e me prendeu sobre seu corpo.
-Estou com medo-Abaixei minha cabeça em seu ombro
-Eu estou aqui-Ele me deu um beijo no rosto.
-Grande coisa, eu tenho mais medo de você do que tem qualquer outra coisa-Sorri.
Chris começou a rir e me tirou de cima dele, em seguida se levantou.
-Nós dois no colchão não cabe, venha vamos deitar aqui.
Ele subiu em sua cama e eu deitei ao lado dele, aquele momento vai ficar gravado para sempre, estava tão bom ali, ao lado dele, sentindo a proteção dele, que eu me entreguei... Beijei Chris demonstrando todo o amor que eu sentia por ele, o beijo foi esquentando e aumentando de ritmo e Uckermann descendo a bendita mão boba em mim, eu não iria o parar, estava decidida que eu queria aquilo...


Fim do capitulo 5


Isso tudo foi só o capitulo 5, vo posta o 6 hoje ...










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Autor(a): dedecandy

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CAPITULO 6 - INTEIROAmanheceu e eu levantei da cama. Christopher não estava no quarto então deduzi que ele estaria tomando café. Desci a escada e Maite estava sentada na cadeira tomando um copo de leite.-Você dormiu aqui? –Ela me olhou assustada.-Sim, acompanhei seu irmão no hospital.-Por quê? –Maite parou de tomar o leite ...


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Comentários do Capítulo:

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  • maarckos Postado em 21/10/2010 - 15:25:07

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  • maarckos Postado em 21/10/2010 - 15:25:06

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  • maarckos Postado em 21/10/2010 - 15:25:04

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  • maarckos Postado em 21/10/2010 - 15:24:57

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