Fanfic: S.O.S. - Sexo e Outros Segredos [Finalizada]

Estávamos arrumando nossas coisas para irmos embora, era domingo de tarde e precisávamos chegar ainda de madruga por que Dulce tinha que ir trabalhar no dia seguinte.

Ucker: Onde esta Alfonso?

Dul: É verdade, e a Anahí? –É claro que eles não sabiam, passaram todo o tempo trancados no quarto.

Chris: Eles foram embora ontem mesmo. Não me perguntem porquê eu não sei o que aconteceu. É melhor irmos andando se não chegáramos só de manhã.

A viagem de volta a casa foi bem mais tranqüila chegamos em casa as 10:00 PM.

May: Amor? –Eh falsidade. –Cheguei!

Derek apareceu na porta da sala, super lindo só com a calça do pijama. 

Derek: Oi. –Ele abriu um sorriso enorme que derreteria meu coração se eu não soubesse que ele havia me traído. –Pensei que só viria amanhã.

May: Não. –Falei manhosa. Me aproximei dele e enlacei meus braços em sua cintura. –Vim mais cedo por que estava com saudades. Pedi pra Dul ficar no meu lugar.

Derek: Hmmmm –Ele me beijou no pescoço. –Eu também estava com saudades. Como é que está a Any? –Como se você se importasse.

Derek não sabe aonde eu fui. Ele pensa que Any ficou doente e eu como boa amiga que sou fui passar o fim de semana no hospital com ela. Derek odeia hospitais por isso não se importou em ir conferir se era verdade. Ele veio me puxou pra mais perto pra me beijar, mas eu me desviei com uma desculpa

May: Espera. Onde está a Eleanor?

Derek: Argh! Está na cozinha. –Falou ríspido. Ele detestava o meu bebê. Espera só até ver o que eu tenho preparado pra ele. –Magnólia esta cuidando dela.

May: Mas eu pedi pra você cuidar. –Fiz cara de ofendida.

Fui para a cozinha ver a minha aranha e Derek me seguiu, olhei Eleanor por um breve instante e me apoiei na bancada da cozinha, sorri maliciosamente pra ele, respirei fundo e me aproximei. Enlacei meus braços em sua cintura.

May: Venha. –Puxei pelo coes de sua calça, guiando-o até o quarto. –Quero te mostrar uma coisa.

Ele me seguiu sem protestar, imaginado já saber o que era, mas claro que estava errado. Quando ele não está? Eu o empurrei pra cama e abri um botão de minha camisa.

May: Quero te mostrar a May que você criou. –Sorri e o empurrei pra que se deitasse mais na cama e subi em cima dele.

Derek: Estou gostando dessa nova May.

May: Que bom. –Sorri e o beijei. –Agora fique quietinho que eu já volto.

Sai de cima dele e entrei no closet. Peguei duas gravatas Armani, suas preferidas, um par de meias, e minhas luvas de couro super grossas. Quando voltei ao quarto ele já estava sem roupa e o pênis totalmente ereto. Rápido ein.

Derek: Você vai me amarrar? –Perguntou com a cara incrédula, mas ao mesmo tempo divertida.

May: Vamos fazer um joguinho está bem?

Coloquei um joelho na cama pra me apoiar e ergui seus braços acima da cabeça amarrando-os na cabeceira da cama. Depois fiz os mesmo com seus tornozelos. Coloquei as meias e as luvas no criado mudo.

May: Tenta se soltar. –Pedi. Ele puxou com força, mas os nós estavam bastante firmes. –Ótimo. Já volto. –lancei-lhe um beijo. E corri pra cozinha. Ainda o ouvi me perguntando aonde eu ia. Parei na bancada e observei Eleanor.

May: Ok May. –Disse a mim mesma tentando me acalmar. –Você consegue. Você consegue. Você consegue. –Respirei fundo e peguei a caixa onde estava a aranha e a levei para o quarto.

Derek: O que é isso? –Ele perguntou incrédulo assim que me viu entrar no quarto com a Eleanor. –May por que você trouxe essa coisa pra cá?

Coloquei a caixa de vidro no criado mudo e me sentei ao lado dele.

May: Sabe Derek. –Comecei. A muito tempo tenho esse discurso preparado esperando esse momento chegar. –A exatamente um mês atrás eu entrei nesse quarto e te peguei transando com uma perua em minha casa e em minha cama.

Derek: May isso é passado...

May: CALE A BOCA! – Eu o interrompi. –E eu jurei que naquele dia, eu não seria mais a May Santinha. E essa May que você está vendo a agora é a que você criou a Danger May. E essa meu querido, tudo o que quer é vingança.

Derek: May você enlouqueceu! Me solte! –Ele puxava as amarras com mais força. Sem obter sucesso.

Coloquei as luvas e tirei Eleanor da caixa.

May: Ela não é linda? –Eu aproximei a aranha do rosto dele. Derek tentou se afastar visivelmente assuntando.

Derek: May! –Ele implorou. Mas eu não dei ouvidos.

May: Lembra o que eu disse a você sobre as viúvas negras Derek? –Eu coloquei a aranha no peito dele e ele começou a se agitar tentando tirá-la. –Você a está deixando nervosa meu amor e nós não queremos isso não é? –Eu ri.

Ele respirava nervosamente. Será que ele têm aracnofobia? Não, acho que não. Eu retirei Eleanor e a coloquei na caixa novamente. Derek me olhava com medo, não me reconhecendo mais. Certo ele. Nem eu mesma me conhecia.

May: Eu estava dizendo. –Eu continuei com meu discurso. –A viúva negra mata seu parceiro sexual depois deles realizarem o ato sexual.

Ele arregalou os olhos e tentou se libertar mais uma vez, a cena me era cômica eu não agüentei mais e ri com vontade.

May: Não se preocupe carinho. Não pretendo transar com você. –Sorri e peguei o par de meias que estava no criado mudo, fiz uma bola e forcei a entrada em sua boca. –Pronto. Agora sim.

Tirei Eleanor da caixa novamente e coloquei em seu peito. Ele começou a fazer uns ganidos esquisitos, mas não se mexeu. Derek me olhou suplicante pra que eu tirasse a aranha, mas não me comoveu. Movi Eleanor e a coloquei em cima de seu pênis, ela estava tão calma, se via logo que era uma fêmea. Os ganidos de Derek ficaram mais altos e agitados. Eu encurralei a aranha com minhas mãos pra ela ficar nervosa, ela tentou escapar e vi pela expressão de Derek quando ela o picou. Nesse momento Derek se agitou violentamente, me olhando com fúria. Eu sorri e guardei uma agitada Eleanor na caixa.

May: Não se preocupe meu amor. –Eu disse me levantando da cama. –Se você ficar quietinho, não vai doer até por umas duas horas continuando, pelo menos, por 48 horas. A dor progride do membro picado, que no seu caso seria ai. –Apontei pro pênis dele. -Para cima ou para baixo até ao abdômen e costas. Os músculos abdominais vão ficar rígidos e você terá espasmos severos, como numa apendicite. Já teve apendicite? Não, não teve. Pode surgir dores nos músculos e nas solas dos pés. Ah! E suas pálpebras inchar. Você vai ficar bem feinho. E você terá náusea, transpiração profusa, tremores, problemas respiratórios e na fala e vômitos. Vai ser difícil você vomitar amarrado e com essa meia na boca não? –Fiz carinha de pena. Ele me olhou com uma expressão que eu decifrei como raiva e suplica. –É incrível o que se pode conseguir na internet. Adeus me amor, volto daqui a dois dias. –Ri alto e lancei-lhe um beijo. Fechei a porta e fui pra sala.

Eu não ia embora realmente, não sou nenhuma assassina, só queria dar um susto nele. Fui à cozinha e peguei um pote de sorvete de chocolate, meu preferido, e liguei a TV num volume bem baixinho pra ele não saber que eu ainda estava aqui. Coloquei na TCM e estava passando um de meus filmes favoritos. Bonequinha de luxo.

Duas horas e meia depois, que foi o tempo do filme mais os comerciais fui desamarrar Derek, agora tinha que pensar em como levá-lo para o carro. Ele tinha que ir no hospital tomar o antídoto. Me arrastei até o quarto, depois de seis horas viajando de carro, eu já estava super cansada. Bocejei e abri a porta do quarto.

May: Derek, espero que tenha aprendido a lição, vamos. –eu desamarrei seus pulsos. –Vou te levar pro hospital. –Ele não se mexeu. –Derek?

Eu comecei a me preocupar, ele não se mexia e seu abdômen não se movia. Ergui a mão pra medir sua pulsação. Nada.

May: Oh céus! Oh céus! Oh céus! Eu o matei!