Fanfic: S.O.S. - Sexo e Outros Segredos [Finalizada]

Isso é ridículo! Extremamente ridículo! Como a May me fez
uma coisa dessas! Me obrigar a subir nesse carro com Alfonso e Chris, que deram
pra falar de futebol como se fossem Galvão Bueno e Casa Grande, dois idiotas
que pensam que sabem de alguma coisa, mas na realidade não sabem de nada. Eu
abafei um gemido e me afundei no banco de trás do carro como se fosse uma
criança de seis anos emburrada. Olhei pela primeira vez pra janela do carro e
não reconheci o caminho. Chris parou o carro e enquanto Alfonso saia ele disse:

Chris: Fim da linha Any, desce. –Curto e grosso. Pode um
cara ser mais educado que ele?

Any: Mas essa não é meu apartamento. –Tentei argumentar
enquanto descia do carro e olhava em volta. Chris havia estacionado em frente a
um condomínio de apartamentos de luxo.

Alfonso: Não. É o meu. –Ele falou e a contra gosto me
virei pra olhar ele.

Any: E o que houve com a sua casa? –Aquela mansão
maravilhosa. Mas não obtive resposta.

Ao invés disso Chris já dobrava a esquina e Alfonso entrava
no condomínio. É tão bom você ter sempre a atenção de todo mundo.

Eu o segui, óbvio, não poderia ficar no meio de uma rua
deserta, sozinha, de madrugada ao menos que eu quisesse morrer, ou pior, ser
assaltada. Eu sei, tenho que redefinir o que é prioridade em minha vida.O
encontrei parado frente a porta do elevador e parei a seu lado.

Any: Será que dava pra me levar pra casa. –Foi preciso
engolir todo o meu orgulho pra fazer essa pergunta.

A porta do elevador se abriu e ele entrou se apoiou na
parede do fundo e me olhou me fixamente.

Alfonso: E se eu não quiser. –A porta do elevador estava
se fechando quando eu meti meu braço pra segurá-la.

Any: Você não pode me deixar aqui sozinha. –Tentei argumentar.

Alfonso: Então entre e passe a noite comigo.                               

Eu não consegui pensar. Acho que meus neorônios pegaram
fogo tentando processar essa frase. Abri 
e fechei a boca varias vezes, mas não saia som algum. Como ele ousava! Depois
de tudo o que aconteceu hoje ele ainda pensava em sexo! Homens não pensam com o
cérebro e sim com o pênis! Tentei falar isso, mas meu cérebro perdeu a conexão
com minha boca. Porque era isso que meu coração queria, Só está noite, ressoava em minha cabeça, só mais uma noite.

Any: Isso... Eu... Mas... –Nada coerente.

Alfonso: Any... –Falou com a voz rouca e arrastada. –Você
me deseja tanto quanto eu a você, por que nega isso? –Frase clássica, mas não
menos expressiva.

Any: Porque não consigo esquecer o que aconteceu. –Falei
com a voz embargada.

Alfonso: Pare de pensar no que aconteceu. Viva o momento,
aqui, agora. –Ele se aproximou de mim e segurou meu rosto me obrigando a
olhá-lo nos olhos. –Só essa noite Any, sem jogos, só eu e você. –Ele viu que eu
fiquei indecisa, precisava pensar. –Não pense em mais nada.

Isso era fácil com ele assim tão perto qualquer
pensamento coerente foi pro espaço. Ele inclinou sua cabeça e me beijou. Nem
percebi quando ele me puxou pra dentro do elevador, meu mundo se resumiu a ele
e a aquele momento. Correspondi ao beijo ávida e sedenta, sentia falta daquela
boca sobre a minha, de seu corpo preenchendo o meu.

Olhei para nossos corpos e ainda tínhamos roupas de
mais, mas, de súbito, meu jeans e minha camiseta desapareceram, e logo estávamos
os dois nus dentro do elevador.

Alfonso me agarrou pela cintura e me ergueu,
enrosquei minhas pernas envolta da cintura dele e em nenhum momento paramos de
nos beijar.

Em algum canto de minha mente percebi que o elevador
havia parado e que Alfonso me levava pra dentro do apartamento e me deitava em
uma cama, mas qualquer outra coisa que não fosse o prazer que sentia se esfumou
e me deixei cair em um mar de sensações.

Alfonso usou a boca para brincar com meus mamilos,
descendo, trilhando a língua sobre meu ventre, meu umbigo, meus qua­dris. Em
seguida, senti o toque leve e suave entre meu clitóris e a vulva, produzindo uma
sensação alucinante. Ele tocava, entretanto  não me tocava. Me excitava, me provo­cava. No
momento em que tentei tocá-lo, Alfonso me impediu, aplicando um pouco mais de
pressão em meu clitóris, de modo que eu não pude pensar em nada, exceto em
aceitar o que ele habilmente oferecia. Ele havia me prometido, sem jogos, mas
ele ainda era um dominador.

Seus dedos continuaram me explorando, me enlouquecendo
de desejo, mas nunca com profundidade o bastante para me levar ao orgasmo. Quando
pensei que enlouqueceria com a es­pera, um gemido rouco escapou de minha
garganta. Como se estivesse esperando por isso, ele aceitou o gemido como um
convite e enfiou um dedo em minha vagina.

Eu quase explodi num orgasmo, mas ele parou antes.
Antes que eu pudes­se pensar, supliquei que terminasse o que começara, usando a
palavra mais rude que pude pensar.

Alfonso: Não. –sussurrou ele, delicadamente. –Mas vou
fazer amor com você. E quando eu fizer, você nunca mais vai pensar nesta
palavra.

Ele me abandonou por um momento e logo voltou com um
preservativo. Me penetrou devagar, enquanto entrelaçava os de­dos nos meus e
erguia nossas mãos acima de minha cabe­ça. O efeito era gentilmente possessivo.
Me senti adorada, ao mesmo tempo, reivindicada no senso mais primitivo. Afinal
ele não podia negar sua natureza.

Acordei com um bip irritante de celular, olhei pra
janela e o sol já ia alto no céu, procurei Alfonso na cama, mas ele não estava,
então escutei o barulho do chuveiro. Olhei para o celular no criando mundo que
vibrava e zunia com aquela musica clássica e irritante da Nokia. Atendi e antes
mesmo de dizer “Alô” uma voz feminina explodiu estourando meus tímpanos. Metaforicamente.

-Alfonso! –Uma voz anasalada e terrivelmente
irritante falou do outro lado. –Quando pensava em atender este maldito celular?
Estou te ligando a décadas! Sua mãe disse que nosso casamento tinha que ter um
tema... –Ela continuou falando embolando as palavras mas eu me perdi quando ela
disse “nosso casamento”. Alfonso estava noivo! Isso não era possível! Desliguei
o celular enquanto a histérica ainda dava seu piti. Achei minhas roupas em uma
poltrona perto da cama, todas cuidadosamente dobradas. Enrubesci ao pensar que
algum dos empregados dele possa ter pegado nossas roupas no elevador. Me vesti
o mais rápido que pude.

Alfonso saiu do banheiro com somente uma toalha
enrolada em seus quadris. Lindo e perigoso como o deus Dionísio. Minha boca
secou e meu corpo se agitou ao relembrar os acontecimentos da noite passada. Ele
me olhou já de pé e vestida pronta pra ir embora e franziu o cenho.

Alfonso: O que houve?

Any: Seu celular tocou. –Minha voz saiu controlada,
eu estava com raiva, mas de mim por ter acreditado nele. –Era sua noiva, acho
melhor ligar de volta, ela ta uma fera.

Dito isso sai do quarto antes que ele viesse com
qualquer explicação idiota que eu tenho certeza que eu acreditaria e uma estranha
sensação de dejavú me assolou. Entrei em um quarto de hospedes, em um escritório
e na cozinha antes de conseguir achar a saída. Eu sou mesmo uma idiota!

OBS: Gente eu peço mil desculpas pela demora =/  

Mas não to conseguindo escrever 

Esse capitulo foi resultado de cinco esboços, as coisas tão ficando meio complicadas pra continuar... E a preguiça ta me matando! =X

E ainda mais esse site que não me deixa formatar o texto