Fanfic: S.O.S. - Sexo e Outros Segredos [Finalizada]

A sexta feira chegou e Any, Dul e eu decidimos quebrar a
nossa tradição de sempre nos encontrarmos na quinta pra sexta as 18:00h.

Era bem diferente o bar de Pietro na sexta. Havia música
ao vivo e estava cheio de pessoas que acabaram de sair do trabalho. Quando
cheguei Any e Dul já estavam sentadas em uma mesa nos fundos, longe da
movimentação. Sentei-me e logo senti a tensão no ambiente, parecia que elas
estavam brigando antes de eu chegar.

May: Algum problema? –Perguntei enquanto fazia sinal pra
Pietro que já sabia exatamente o que eu queria.

Dul: Não é nada May. –Disse fazendo pouco caso, mas olhou
com aborrecimento pra Any. –São só as mesmas idiotices da Any.

Any: Eu sei o que ouvi!

Dul: E eu também! Você não faz idéia do que tive que
ouvir pra que a louca da D. Helena me dissesse isso.

May: Ei! –Me meti na conversa, afinal elas tinham me
excluído, e eu não fazia idéia do que estavam falando. –Alguém pode me
explicar?

Any: A mãe do Christopher disse isso? –Perguntou
franzindo o cenho, desconfiada. Fui ignorada total. Dulce anuiu com a cabeça.
–Então ela está aqui?

Dul: Já disse isso a você! Aquele filhote de Teletubbies
misturado com Cruz-Credo está morando na casa de Christopher e aproveitando pra
fazer da minha vida um inferno.

Any se levantou apressada e tirando o dinheiro da bolsa
pra pagar a bebida.

May: Aonde vai? Eu acabei de chegar.

Ela olhou significativamente pra dul.

Any: Visitar um canil. –Dul caiu na gargalhada e eu
continuo sem entender.

Dul: Enfim ouviu a voz da razão! –Gritou acima da musica
alta pra que Any pudesse ouvir.

May: Que seria você? –Brinquei.

Dul: Não enche! –Devolveu, mas pegou sua bolsa e seguiu
Any. –Espera, eu vou com você!

Mal eu acabei de chegar e elas já foram, e eu não entendi
nada. Pedi uma vodca e fiquei sentada olhando o movimento. Eu sabia que não
devia beber, pois tinha uma consulta medica amanhã, mas não resisti. Meia hora
depois eu já estava decidindo voltar pra casa quando um homem se sentou ao meu
lado, sem nenhum convite.

-Quer companhia? –Perguntou. Ele era uma gracinha, mas
parecia ser um pouco velho, na faixa de 40 anos um tipo George Clooney só que
com uma barba charmosa.

May: Você já sentou. –Eu disse sem me importar.

-Sou Joshua. –Estendeu a mão. –Mas pra você é só Josh.
–Que bom, porque eu não saberia pronunciar esse nome.

May: Sou Maite.

Josh: E como eu posso chamá-la? –Ele perguntou com uma
voz sedosa.

May: De Maite. –Sorri. Não queria dar tanta intimidade
assim. Ele sorriu e seu riso formou pequenos pés de galinha ao lado dos olhos.

Eu sei que ele é bem mais velho que eu, pelo menos uns 10
anos, uma vez que eu só tenho 26 anos, mas ele era realmente uma gracinha, pra
um coroa.

Josh: Ma-i-te. –Ele disse experimentando cada silaba. –É um lindo nome,
como a dona.

Ele não paquerava muito bem, mas e daí? Ele era lindo!

Josh: Você tem estrelas nos olhos. –Ele murmurou, segurando em meu
queixo e com o polegar acariciando o meu lábio inferior. –Estrelinhas
douradas... Como raios de sol num mar à meia-noite. Só que não se pode ter um
sol à meia-noite. –Ele suspirou.
May: Você
pode ter qualquer coisa, se souber como conseguir. –Incentivei.

Josh: Tenho sua palavra?

Eu assenti sem querer perder o contato visual. Josh se aproximou mais e
me beijou. E que beijo! Provavelmente seus 40 anos foram muito bem vividos! Beijou-me
de modo ardente, mordendo-me o lábio, explorando minha boca com sensualidade.
Gemi quando Josh afastou os lábios para me lamber o pescoço. Beijando-me
novamente nos lábios, disse:

Josh:
Acho que essa vai ser uma das melhores noites da minha vida.

Nunca
tinha sido muito fã de sexo causal, a verdade nua e crua é que o único cara com
quem transei em toda a minha vida foi o Derek, mas eu acho que hoje este
conceito estava prestes a mudar. E como Dul e Any haviam me dito uma “CARPE
DIEM!”

O quarto era grande e moderno. Eu não queria levá-lo
pra minha casa e ao que parecia ele tampouco me levaria pra dele, então optamos
por um quarto de hotel. As janelas grandes davam para uma noite escura e
nevoenta, mas havia muita luz no quarto.

Ele fe­chou as cortinas, apagou a luz do teto e
acendeu o abajur da mesinha-de-cabeceira. A luz era difusa, mas com uma
tonalidade dourada que dava certo roman­tismo ao ambiente.

May: Temos de ficar com a luz acesa? –Perguntei. Um
nevorsismo de expectativa e medo do desconhecido me fazendo vacilar e me
perguntar se era realmente isso que eu queria.

Josh assentiu.

Josh: Quero tocar, cheirar, provar e ouvir você. E
vê-la, também. Vire-se. –Ordenou ele.

Eu obedeci e sentido-o levantar meus ca­belos da nuca
e em seguida, pousou os lábios quentes e gentis na nuca e atrás da orelha, me
arrepiando todinha.

Josh: Encontrei uma zona erógena? –Murmurou ele e me
beijou novamente no mesmo lugar.

May: Sim.

Josh: Humm. Imagino onde ficam as outras. –Josh
desceu o zíper do vestido preto até acima da curva do bumbum. Roçou minha pele
e eu estremeci com o contato.

Josh: Achei uma. –Sussurrou, começando a me beijar
desde o pescoço até abaixo na coluna. Eu prendi a respiração e senti as mãos
quentes deslizarem por dentro do vestido, até a cintura. Vagarosamente, Josh me
tocou a pele com os lábios, até o bumbum. Senti um tremor delicioso das pontas
dos pés até a cabeça.

May: Josh. –murmurei, segurando a cabeceira da cama
para me apoiar.

Antes de saber o que ele estava fazendo, Josh tirou
meu vestido pelos ombros, o qual caiu sobre os meus pés, me deixando somente de
calcinha preta e sapatos de salto alto.

Josh: Oh, Deus, Maite. –exclamou ele com voz rouca, e
colocou as mãos em minha cintura novamente. Josh me girou e ficou ali,
circulando-me a cintura e me admirando.

Josh: Você está deslumbrante.

May: Gostaria de poder devolver o elogio, mas você
ainda está vestido. - repliquei em tom malicioso.

Ele assentiu.

Josh: Sente-se, querida.

Sentei na cama e ele ajoelhou-se diante de mim. Pegou
meus pés e tirou os sapatos beijava cada um de meus pés. Ele deslizou as mãos
entre minhas pernas, desde a panturrilha até o joelho. Imaginei aqueles dedos
tirando minha calcinha, e me acariciando gentilmente.

May: Por favor. –Supliquei.

Josh inclinou-se para frente e me beijou no umbi­go.
Em seguida, deslizou as mãos de minhas coxas até a cintura e os quadris.

Cai de costas sobre a cama e ele colocou-se sobre
mim, abrindo minhas pernas. As mãos dançavam sobre meu estômago. Josh deitou-se
a meu lado na cama. Eu enterrei os dedos nos ombros dele e passei a perna a sua
volta. O tecido do terno era macio contra a minha barriga e coxas e pude sentir
a enorme ereção contra mim. Ele tirou o paletó e moveu-se deitando sobre mim,
seu pênis pressionado contra minhas coxas. Arqueei os quadris, querendo
aumentar a pressão.

May: Por favor, Josh - implorei. Ele riu e meneou a
cabeça.

Ele estendeu a mão para desabotoar o sutiã. E gemi
quando ele segurou meus seios nas mãos. E então, de modo incrível, provou um
dos mamilos com a boca quente e molhada.

Gemi alto e enterrei os dedos nos cabelos dele. Josh
continuou uma brincadeira lenta e sensual com meus seios, sugando um mamilo de
cada vez e me enlouquecendo de prazer.

Lambeu o mamilo de leve, então o segurando entre os
lábios, mordiscando-o com muito cuidado. Eu mal podia enxergar. Agarrei-lhe a
mão direita e levei-a para entre minhas pernas.

May: Agora - exigi.

Ele soltou uma gargalhada, um som muito mascu­lino e
sexy. Josh ajoelhou-se e inseriu os dedos pelo cós da calcinha e cuidadosa­mente,
removeu a peça. Dedos másculos e experientes me tocaram com habilidade. Atirei
a cabeça para trás, abandonando-me ao prazer. Ergui os quadris em direção a ele
e Josh inter­rompeu os movimentos da mão.

May: Não pare.

Josh: Assim?

Ele moveu a mão muito lentamente. Com o corpo
totalmente em chamas, ergui a cabeça e o olhei. Ele tinha um sorriso perverso
estampado no rosto. Os olhos seguiam a mão, que me acariciava intimamente. Então
inseriu um único dedo dentro de minha vagina.

Gritei, agarrei as cobertas e fechei os olhos
enquanto saboreava o maravilhoso clímax. Primeiro em grandes ondas, fazendo-me
tremer na cama. Depois mais suavemente, como pequenos choques elétricos.

Josh continuou me tocando, mesmo quando as contrações
acalmaram, mesmo quando minha respira­ção voltou ao normal. Continuou me
acariciando, como se quisesse me levar a um ponto além do orgasmo, a um êxtase
com o qual eu nunca havia sonhado.

Fechei os olhos e depois os abri nova­mente. Josh me
observava com intensidade.

Os toques dele transformaram-se numa delícia re­quintada,
sua pele inteira for­migando.

Gritei de surpresa e prazer quando ele baixou a
cabeça. Sua boca era diferente das mãos, molhada, quente e voraz. A última vez
foi devagar. Dessa vez, Josh agiu com mais pressa e me levou a um orgasmo até
mais inten­so do que o anterior. Ele me abraçou e me puxou para si.

Josh: Você é sensacional - sussurrou, beijando-me.

May: Eu estou... oh, meu Deus, Josh, isso foi inacre­ditável.

Josh: Sim, foi. - Ele me beijou na testa, eu fechei
os olhos, saboreando aquele toque. Nua com Josh, o corpo colado ao seu,
sentindo as batidas do coração dele contra o seu peito.

May: Obrigada - murmurei. Então, sem abrir os olhos,
ergui o rosto e beijou-o. - Nunca senti nada igual.

Josh: E não terminamos ainda.

May: Eu sei. –Me virei de lado e me aninhei a ele na
cama, pondo a mão sobre o peito dele. Nunca me sentira tão relaxada na vida. –Quero
ver você nu. - murmurei. –Quero você dentro de mim. Quero...

Adormeci.