Fanfic: S.O.S. - Sexo e Outros Segredos [Finalizada]
Dul: Qual o seu problema? –Perguntei enquanto me
sentava. Mesmo já sabendo qual era o motivo de ela estar comendo amendoins com
cerveja. Um hábito estranho que ela adquirira na universidade sempre que
brigava ou terminava com algum namorado.
Any: Você vai fingir que não sabe e quer que eu
explique tudo?
Ela estava certa. Any não precisava me contar nada porque
D. Helena havia me contado que Christopher a havia contado que Alfonso lhe
tinha confidenciado que Any e ele haviam tido uma discussão, bom, não uma
discussão por que segundo Alfonso Any não deixou ele dizer uma só palavra. Mas
não pense que a Velha Bruxa e eu finalmente nos damos bem, é que ela veio me
dizer que minhas amigas não prestavam para o sobrinho dela e acabou contando
essa historia sem querer.
Dul: Ok. Então eu vou dizer o que sei. –Respirei
fundo pra dizer tudo de uma vez pra Any não ter a chance de me interromper.
–Alfonso não está noivo e aquela mulher era a irmã dele. –Pronto disse. E ela
nem abriu a boca, ao contrario ela estava me olhando... Desconfiada! Como ela
ousa duvidar de mim?
Any: Quem te disse isso? –Perguntou enfiando um
punhado de amendoim na boca com nevorsismo.
Dul: A mãe do Christopher...
Any: Helena?
Dul: Você conhece ela?
Any: Onde você a viu? –Perguntou ignorando a minha
pergunta anterior.
Dul: Isso não importa agora... –E realmente não
importava. –Eu acho que você devia conversar com Alfonso, eu tenho certeza que
ele gosta de você, dê uma chance ao vocês dois.
Any: Eu não acredito nisso. –Disse com raiva. –Você está
do lado dele!
Dul: Do que está falando? –Perguntei já me alterando.
Quantos copo de cerveja ela já tinha bebido?
Any: Aquela era a noiva dele, eu sei!
Dul: Não seja idiota! –Respirei fundo eu sabia que o
caminho não era por ai, mas Any sempre soube como me irritar. –Se parares
cada vez que ouvires o latir de um cão, nunca chegarás ao fim do caminho.
Any: O que isso quer dizer? –Me olhou confusa.
Dul: Que se você e Alfonso se separarem cada vez que existir a
ameaça de fogo jamais sairão do lugar.
Any: Isso quer dizer realmente isso?
Dul: É claro que sim! –Mas a verdade é que eu não fazia idéia.
Pedi comida chinesa ontem a noite e esse provérbio veio com meu bolinho da
sorte, mas ela não precisava saber disso.
Ela ficou em silencio, provavelmente pensando, e esse silencio já
estava me irritando, até que Maite chegou. E com mais algum esforço consegui
convencer ela e tive que segui-la pra me garantir que ela não mudaria de idéia.
Quando saímos do bar ela estancou, sabia que ela faria isso.
Any: Não posso!
Dul: É claro que pode!
Any: Não! Você não entende. Eu recebi uma proposta de emprego, em
Buenos Aires, vou viajar daqui a duas semanas...
Dul: Bu... –Eu não consegui pronunciar. –Não! Any! Daqui a duas
semanas é natal, sempre passamos juntas... Quando você planejava nos contar? –Perguntei
com raiva.
Any: Hoje. Eu sinto muito Dul –Falou com um fio de voz. –Eu não ia
aceitar, mas quando pensei que Alfonso estava noivo... Eu não podia ficar
aqui...
Dul: Olha Any... –O celular começou a tocar me interrompendo. Eu não
sabia o que ia dizer a ela, mas precisava fazê-la mudar de idéia.
Mas quando atendi o telefone vi ela pegando um táxi e fugindo. Covarde.
Comecei a andar enquanto atendia.
Dul: Oi? –Disse. Era Christopher. A mais de uma semana que só nos falávamos
por celular, desde que aquela velha transportada diretamente do filme “Duplex”
veio parar na minha vida. Claro e depois de termos transado sem camisinha. Agora
havia a suspeita de eu estar grávida, eu andava pra todos os lados com o exame
de gravidez sem ter coragem pra fazê-lo.
Ucker: O que acha de sairmos hoje? –É claro que ele havia
esquecido que hoje era a noite de eu passar com minhas amigas, mas a Any foi
embora e a May ia entender.
Dul: Claro. –Disse sorrindo. –Estou em frente a aquela loja
esquisita de artigos de magia Jinx&luck perio do bar de Pietro.
Eu fiquei olhando pra rua deserta sentindo um certo calafrio na
nuca, fiquei desejando que Christopher chegasse logo, eu deveria ter dito pra ele
me encontrar lá no bar, mas agora era tarde porque Christopher nunca atendia o
celular enquanto dirigia.
Um sininho tocou atrás de mim e eu me virei assustada e um rosto
horrivelmente familiar saiu da loja de magia. Ele sorriu em reconhecimento.
Michel: Nos encontramos de novo. –E um calafrio percorreu minha
espinha. (Eu não preciso de lembrete sobre quem ele é, pois aquele rosto
friamente assustador era agora a face dos meus pesadelos, mas pra quem não se
lembra ele foi o que me assediou na parada de ônibus no 2° capitulo da 2°
temporada.)
Eu sorri forçadamente tentando ser educada, mas ele me dava medo,
ainda mais agora que o vi saindo dessa loja. Freqüentadores dessa loja não
fazem coisas boas.
Michel: Está sozinha?
Dul: Esperando meu namorado. –Chega
logo Christopher! Por favor! Implorei mentalmente.
Silêncio. Ele não disse mais nada, mas me encarava sem nenhuma
emoção visível no rosto. Minhas pernas tremia como gelatina. E se esse cara
fosse um louco? Um assassino? Minha vontade era sair gritando e correndo. Dez minutos
se passaram nesse silencio e quando a idéia de correr e gritar estava começando
a se solidificar em minha mente ele disse:
Michel: Foi um prazer revê-la.
Dobrou a esquina e desapareceu e nesse minuto Christopher parou a
minha frente com um Jaguar XF. Não fazia idéia de onde ele tinha tirado esse
carro, e não me importava, só queria sair daqui o mais rápido possível, mas
quando eu ia entrar vi meu inferno particular na terra sentada no banco da
frente do carro.
Christopher me lançou um olhar de desculpas e eu fui relegada ao
banco de trás. Isso não era certo! A mãe dele ir no banco da frente e eu atrás!
(Veja a baixo maneira correta de se
carregar uma sogra.)
Dul: Onde vamos? –Perguntei tentando disfarçar minha raiva.
Ucker: No cinq étoiles. –Meu restaurante
favorito! Pelo menos a velha bruxa não podia fazer nada contra isso... Grande
engano.
Helena: Na verdade... Ucker... Têm um restaurante que era o
preferido, meu e de seu pai e a muitos anos eu não vou lá, será que poderíamos ir
hoje?
Ucker: Claro mamãe. –Que! E eu?! Tive vontade de gritar. –Qual é o
restaurante?
A velha bruxa nasceu com o dom de me torturar, só podia ser isso.
Fomos para o Pérolas do Mar, um restaurante especializado em frutos do mar e
adivinha? EU SOU ALÉRGICA A FRUTOS DO MAR! Eu tive vontade de matar aquela
desgraçada e conseqüentemente o filho dela! Ele sabia de minha alergia e
preferiu ignorar. Nem preciso dizer que passei a noite comendo salada enquanto
os via se empanturrar com uma lagosta. Odeio minha vida.
Maneira correta de transporte de sogras:
Prévia do próximo capítulo
Eu sou uma covarde! Eu simplesmente não tinha coragem de dizer a Alfonso que eu o amava e ser rejeitada. Tipo eu sabia que ele me queria porque o sexo entre nós era bom e coisa do tipo, mas amor...? Não com Alfonso. Eu sabia que ele não me amava, mas meu coração não iria agüentar ouvir isso da boca dele. Eu estav ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 1524
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sophiamenson Postado em 16/06/2012 - 14:09:53
muiiiiito liz é no nyah!fanfic .espero comentários seus viu ???
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fairypink Postado em 11/06/2012 - 00:44:38
sophiamenson fique a vontade amore ^^ Em que site é?
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sophiamenson Postado em 09/06/2012 - 17:58:37
oi eu queria saber se você deixaria eu postar essa sua web em outro site . fiquei muuito maravilhada com essa sua web.
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alinneportilla Postado em 23/02/2012 - 00:00:49
amei a web.
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alinneportilla Postado em 23/02/2012 - 00:00:48
amei a web.
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alinneportilla Postado em 23/02/2012 - 00:00:48
amei a web.
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alinneportilla Postado em 23/02/2012 - 00:00:48
amei a web.
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alinneportilla Postado em 17/02/2012 - 01:36:20
essa web é muito boa.
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alinneportilla Postado em 17/02/2012 - 00:35:58
ri muito no Capitulo 17 - Safeword - Any
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gabyzitah Postado em 09/06/2011 - 00:08:41
Posta o link da nova web aqui, pf.