Fanfic: S.O.S. - Sexo e Outros Segredos [Finalizada]

Eu estava em casa colocando algumas bugigangas que iriam
para doação em umas caixas e outras que levaria comigo pra Buenos Aires. Eu
iria passar um tempo no apartamento de minha irmã que morava lá com o marido,
até eu achar um apartamento descente pra viver.

Eu havia começando a empacotar as coisas da sala e por
isso ela estava parecendo uma zona de guerra, quando a campainha tocou, sai
pulando por cima das caixas sem saber se elas tinham coisas frágeis. Olhei no
olho mágico e a abri porta pra may e Dul. Depois que Chris havia assumindo que
não era homossexual ou que nunca foi ou sei lá o que, ele parou de andar conosco,
a verdade é que já não o vejo a muito tempo.

May: Trouxemos sorvete de chocolate. –Ela disse enquanto
ela e dul esburacavam dentro de meu apartamento com um pote de sorvete de 2
litros em cada braço.

Dul: Que furacão passou por aqui?

Any: Estou empacotando minhas coisas. –Disse enquanto
fechava a porta.

May: Então você embora mesmo? –Eu suspirei e confirmei
com a cabeça.

Any: Vamos pro meu quarto. Lá ta menos bagunçado.

Fomos pisando por cima das caixas e coisas espalhadas
pelo chão até o quarto, eu ainda fiz uma parada na cozinha pra pegar as
colheres. Já acomodadas na cama ficamos em silencio, ninguém sabia o que dizer
primeiro até que Dul não agüentou e disse logo de uma vez o que eu sabia que
elas estavam pensando.

Dul: Você não pode ir embora e nos deixar só por causa de
Alfonso!

May: É any...

Any: Ei! –Eu interrompi. –O que menos quero agora é falar
sobre Alfonso.

Não quando cada célula de meu corpo ansiava por ele, não
quando meu coração implorava pra que eu deixasse o medo de lado e falasse com
ele, não quando todas as manhãs em que acordo meu primeiro pensamento é que o
queria ao meu lado. Não quando o orgulho jamais me deixaria dar o primeiro
passo.

Dul: Mas Any você não pode ir embora... –Ela mordeu o
lábio como se decidisse se diria algo ou não. Fiquei curiosa. –A futura
madrinha do meu filho tem que estar aqui quando ele nascer.

Ela soltou a bomba assim, do nada, e ainda espera que
agente digira isso rapidamente.

May: O QUE!?

Any: Quando você soube? –Meus olhos saltando das orbitas.
Dulce Maria grávida! É meio que impossível!

Dul: Eu ainda não tenho certeza. –Seu rosto estava corado.
–Estou com alguns dias de atraso, mas eu sempre tive a menstruação meio
irregular. Eu venho andando com o teste de gravidez pra cima e pra baixo dentro
da bolsa esperado a hora certa pra fazer.

May: E quando é a hora certa?

Dul: Não sei...

Any: Christopher sabe?

Dul: Ele sabe que tem a possibilidade. –Respondeu
evasiva.

May: Então vamos fazer agora! –Ela saltou da cama.

Dul: Que! Aqui?

May: É! Qual a melhor hora do que com as amigas para apoiar,
qualquer que seja o resultado?

Any: Que tal quando ela estiver com o namorado? –Sugeri.

May: cala a boca any! Vem!

Ela puxou o braço de Dul e eu as segui até o banheiro, e
enquanto agudávamos os dois minutos passar May disse.

May: Então, lembram o dia em que vocês me deixaram
sozinha lá no bar? –Ela falava da semana passada em que a abandonamos, eu de
repente me senti mal por isso. –Pois é, eu não contei a vocês, mas eu conheci o
homem dos meus sonhos, ele é meio velho talvez 40 a 45 anos, não perguntei, nos
conhecemos, e de lá fomos direto para um hotel onde fizemos MA-RA-VI-LHAS! –Ta
bom não me sentia mais mal por isso, agora sentia inveja.

Dul: Para tudo! May, você com uma aventura de uma noite!
Eu não acredito nisso! –Dul estava tão chocada que havia esquecido o estresse
de pouco tempo atrás.

May: Não foi uma aventura de uma noite. –rebateu ela.
–Ele me deixou um cartão com o numero dele.

Any: Espera May conta direito essa historia.

May: Na verdade, nós não chegamos a fazer sexo
realmente... Porque depois de algumas preliminares eu dormi...

Any: Você dormiu no meio do sexo. –Eu não agüentei e Dul
e eu rimos alto.

May: Para! Não tem graça. O fato é que quando acordei
algumas horas depois ele havia ido e no travesseiro ao meu lado estava um
cartão com o numero de celular dele e uma rosa, confesso que a rosa foi de um
vaso do hotel que havia perto da cama, mas a intenção é o que conta.

Dul: Como assim ele saiu no meio da noite sem transarem?

May: Na verdade não foi meio da noite. –Ela corou
enquanto dizia. –Ainda eram nove e meia quando eu acordei.

Any: Que estranho. –Olhei pra Dul que me devolveu o mesmo
olhar.

Nós pensávamos a mesma coisa. Era muito estranho que um
homem em sua sã consciência fosse embora sem ao menos ter feito sexo com ela, May
era muito bonita e tremendamente sexy quando queria. Então por que alguém teria
o trabalho de conquistá-la se não tinha intenção de passar pelo menos a noite?

Dul: Você já ligou por numero no cartão?

May: Na verdade não...Olha já passou os dois minutos.
–Uma mudança de assunto nada sutil, mas funcionou.

Dul pegou o bastão e o olhou. Pude sentir seu nervosismo
e vi quando ela respirou fundo tentando se acalmar, ela estava pálida, talvez
em estado de choque.Ela nos mostrou o bastão com mãos tremulas. Duas linhas.
Uma azul e uma vermelha. Ela não precisava dizer porquê May e eu já sabíamos o
resultado.

Dul: Positivo. –Sua voz não saiu mais que um sussurro.