Fanfics Brasil - 2° Temporada: capitulo 12 - Surpresas Natal - Any S.O.S. - Sexo e Outros Segredos [Finalizada]

Fanfic: S.O.S. - Sexo e Outros Segredos [Finalizada]


Capítulo: 2° Temporada: capitulo 12 - Surpresas Natal - Any

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É véspera de natal e todos os meus amigos estão em uma
festa comemorando enquanto eu estou na lanchonete do aeroporto tomando uma
xícara de café esperando o meu avião que resolveu se atrasar. Tudo o que eu
queria era estar o mais longe possível daqui.


Enquanto lamuriava e sentia pena de mim mesma as pessoas
passavam por mim totalmente alheias ao meu sofrimento, preocupando-se por
bobagens como o atraso dos vôos e o fato de terem de passar o natal no
aeroporto. Poxa e eu? Eu estava deixando pra as únicas amigas leais que tive em
toda a minha vida, um emprego que era uma merda, mas que pelo menos pagava o
aluguel e o único homem que amei e amarei pra sempre. Isso não era dor
suficiente pra merecer a atenção e a pena de outras pessoas?


Mais alguns pensamentos egocêntricos passaram por minha
cabeça até eu ouvir o chamado avisando que meu vôo logo iria partir. Me
levantei e fui pagar a conta do café o que foi uma verdadeira luta uma vez que
o aeroporto estava lotado e conseqüentemente a lanchonete.


Caminhei em direção aos detectores de metal arrastando
minha mala e parei na fila. Alguém parou atrás de mim, mas eu não prestei
atenção, não até ele passar o braço em volta de minha cintura e encostar algo
em minhas costas. Eu congelei no exato momento pensando no que esse cara faria
se eu gritasse. Me mataria com certeza. Olhei com um pedido de socorro mudo
para o guarda que estava ao lado dos detectores de metais, mas ele não estava
prestando atenção. A fila diante de mi começou a andar e o cara me puxou pro
lado contrario, eu andei aos tropeções, olhei para meus próprios pés que
tropeçavam nos do meu assaltante ou seqüestrador, vai saber o que ele queria! E
tive a leve impressão de que conhecia aquela mão que me sujeitava à cintura.


Ele abriu uma porta do que parecia ser um armário de
serviço onde havia uma placa: “Acesso restrito a funcionários.” Entramos e ele
fechou a porta, a escuridão foi total. Ele encostou a arma na minha testa e
meus joelhos ameaçaram falhar. Não era possível que ele tenha me arrastado ali
só para me matar, quer dizer a policia ouvira o tiro e...


Any: IDIOTAAA!


Alfonso estava parado a minha frente apontando um celular
pra minha cabeça a outra mão no interruptor, que ele havia acendido a luz, e um
sorriso debochado no rosto.


Any: Idiota! –Voltei a gritar, mas desta vez dando murros
em seu peito. Ele tentava me segurar, mas parecia estar sem forças porque agora
estava rindo com vontade.


Alfonso: Calma Any foi só brincadeira. –Ele disse por
entre o riso.


Any: Não teve graça. –Coloquei a mão no peito tentando
acalmar minha respiração... E meu coração.


Alfonso: Tem razão não teve. –Ele se recompôs
rapidamente. –Mas eu precisava falar com você.


Any: Não poderia ter usado o telefone? –Perguntei ainda
com raiva.


Alfonso: Não porque você não atende minhas ligações.


Tinha esquecido esse pequeno detalhe.


Any: Então diga logo, porque tenho pressa. Meu avião já
vai sair.


Eu não sei se havia mencionado isso antes, mas o armário
em que estávamos, era minúsculo o suficiente para tocar em seu peito, bastava
eu simplesmente erguer minha mão. E aquela proximidade estava me deixando
louca.


Any: O que você quer Alfonso? –Perguntei quando ele não
fez a mínima menção em falar.


Alfonso: Quero que você volte comigo. –Ele estava louco?
Era isso só podia ser.


Any: Nós já tentamos isso Alfonso. –Suspirei, rezando pra
que ele não notasse a dor em minhas palavras. –E não deu certo.


Alfonso: Mas não foi minha culpa as coisas não terem dado
certo.


Any: Como é? –Agora ele ta querendo jogar a culpa em mim!
–Acaso aquela bela cena no Hotel Fazenda foi culpa minha? –Perguntei com uma
mistura de incredulidade e raiva.


Alfonso: Eu errei em ter pensado que você estava pronta
pra aquilo. –Ele falou calmamente. –Errei em ter te julgado ser outro tipo de
pessoa. Mas você também errou Any. Eu te avisei pra me dizer quando estivesse
ultrapassando seus limites, eu disse que não faria nada que você não quisesse.
E o que foi que você fez? Foi embora sem me dar uma explicação. Sem me dizer
nenhuma palavra. No dia seguinte fui te procurar, mas você não me atendeu, foi
quando meu pai sofreu um enfarte e eu tive que viajar as pressas pra Grécia me
dizendo a mim mesmo que tudo voltaria ao normal quando eu voltasse. E o que
encontro? Uma Any fria! Me tratando com indiferença, como se a intimidade que
compartilhamos nunca tivesse existido! E quando eu penso que tudo ia ficar bem
de novo você foge de meu apartamento sem me dizer absolutamente nada! Somente
que minha “noiva” estava ao telefone! Você nem me deixou explicar que minha
irmã estava organizado o casamento
dela o que infelizmente é as minhas custas. Mas você nem ao menos parou pra me
ouvir, simplesmente tirou suas próprias conclusões sobre mim!


Any: O que você queria que eu pensasse eu...


Alfonso: Sabe qual é o problema Any? –Me interrompeu. –Você
não confia em mim. Nunca confiou. –Ele disse com a voz embargada.


Eu não queria pensar no que ele dizia. Não queria estar
ali com ele. Eu queria fugir de meus problemas, de todos eles. E como uma corda
de salvação ouvi uma voz feminina anunciando a última chamada para o embarque.


Any: Deixe-me passar Alfonso. –Minha voz saiu
entrecortada. Eu queria sair dali. Ficar longe dele pra poder pensar com
clareza.


Alfonso não se mexeu. Ele estava bem em frente à porta,
me impedindo de sair. O tempo passou e não falamos nada até que o silencio
começou a ficar incomodo.


Any: Alfonso... Eu preciso ir. –Mas ele não fez nenhum
movimento pra sair.


Alfonso: Isso não é por mim. Eu faço por você. Pro seu
bem Any. –Meu bem? Quando ele vai perceber que só vou ficar bem quando estiver
longe dele?


Mas eu não disse nada, simplesmente me apoiei na parede e
esperei. Era inútil lutar contra ele, e eu sabia que sairia dali quando meu
avião partisse o que não demorou muito pra acontecer. É claro que eu ainda
poderia pegar outro avião, mas quando ele se afastou da porta e me deixou sair
eu estava realmente com raiva dele. Caminhei pisando no chão fortemente
procurando minha mala que eu havia deixado praticamente no meio do aeroporto.


Any: Isso foi mesmo um ato de bondade? –Perguntei a
ele enquanto seguíamos para o “achado e perdido”. –Eu, aqui... Você estava
realmente tentando fazer algo bom, sem nenhuma outra razão a não ser me ajudar?
–Perguntei ceticamente. Querendo unicamente puxar assunto enquanto a mulher
procurava minha mala dentro de uma sala.
Alfonso: Eu estava sendo egoísta. –Ele admitiu enrubescendo. –Eu adoraria dizer
a mim mesmo que estava sendo altruísta. Mas sei, no fundo do coração, que
estava sendo altruísta por razões egoístas. –Eu não entendi nada. Ele fez uma
pausa e continuou. –Talvez seja que você fique melhor sem mim, mas sou egoísta
o suficiente para pedir que fique comigo de qualquer jeito. Eu só pensei que
meu mundo seria um lugar melhor se você estivesse nele. Eu te amo Any.


Essa não uma conversa que se espera ter em frente ao
balcão do “achado e perdido”. E eu já estava confusa com rumo dessa conversa.
Any: Como você espera que eu responda isso?
Alfonso: Que tal que você me ama também?


Nessa hora a mulher apareceu com minha mala, eu a
peguei e olhei pra Alfonso sem acreditar no que ele estava dizendo.
Any: Que tal que eu estou indo embora?
Alfonso: O que eu disse não significa nada para você? –
Muito. Talvez até de mais pra você ficar brincando com meus
sentimentos.
Pensei.
Any: Sinto muito, Alfonso. Eu sei que é véspera de natal. Eu sei que você está
se sentindo sozinho, mas você não pode aparecer aqui, me impedir que pegue meu
avião, dizer que me ama, e esperar que isso faça tudo ficar bem. Não funciona
deste jeito
Alfonso: Então como funciona?
Any: Eu não sei, mas não deste jeito.
Alfonso: Que tal deste jeito? Eu amo que você parece ter sempre uma resposta
pronta na língua quando está com raiva. Eu amo quando você fica com uma
ruguinha acima do seu nariz quando você olha para mim, me achando louco. Eu amo
quando depois de passar o dia com você, eu ainda sinto seu perfume em minhas
roupas. E eu amo que você seja a última pessoa que eu queira ver à noite antes
de dormir.  Eu amo porque você foi a
única mulher que ficou comigo pelo que sou e não por meu dinheiro. E não é
porque eu estou sozinho. E não é por que é véspera de natal. Eu vim aqui esta
noite, por que quando você percebe que quer passar o resto da sua vida com
alguém, você quer que o resto da sua vida comece o mais rápido
possível. Case-se comigo Any. Você
pode ainda não me amar, mas eu lutarei todos os dias de minha vida se for
preciso pra que você sinta metade do amor eu sinto por você.


-Se ela não aceitar
eu caso com você. –A mulher do “achados e perdidos” estava apoiada no balcão
ouvindo nossa conversa, assim como várias pessoas do aeroporto.


Any: Você não vai precisar fazer isso. –Eu disse tentando
segurar as lagrimas que escorriam por meu rosto, sem sucesso. –Porque eu já te
amo Alfonso. Te amo tanto que me chega a doer. E sim, eu caso...


Ele não me deixou terminar a frase, me abraçou e me
beijou na frente de toda uma platéia que nos aplaudia. Quem imaginaria que as
coisas sairiam desse jeito. Eu não. Mas a vida é uma caixinha de surpresas e
nesse natal Papai Noel havia me dado o melhor dos presentes. O amor.


 



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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1524



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • sophiamenson Postado em 16/06/2012 - 14:09:53

    muiiiiito liz é no nyah!fanfic .espero comentários seus viu ???

  • fairypink Postado em 11/06/2012 - 00:44:38

    sophiamenson fique a vontade amore ^^ Em que site é?

  • sophiamenson Postado em 09/06/2012 - 17:58:37

    oi eu queria saber se você deixaria eu postar essa sua web em outro site . fiquei muuito maravilhada com essa sua web.

  • alinneportilla Postado em 23/02/2012 - 00:00:49

    amei a web.

  • alinneportilla Postado em 23/02/2012 - 00:00:48

    amei a web.

  • alinneportilla Postado em 23/02/2012 - 00:00:48

    amei a web.

  • alinneportilla Postado em 23/02/2012 - 00:00:48

    amei a web.

  • alinneportilla Postado em 17/02/2012 - 01:36:20

    essa web é muito boa.

  • alinneportilla Postado em 17/02/2012 - 00:35:58

    ri muito no Capitulo 17 - Safeword - Any

  • gabyzitah Postado em 09/06/2011 - 00:08:41

    Posta o link da nova web aqui, pf.


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