Fanfic: S.O.S. - Sexo e Outros Segredos [Finalizada]

Eu vou resumir as partes
menos importantes pra chegar logo na ação. Como vingança eu decidi fazer um
último jogo com Alfonso, mas dessa vez eu sou a mestre. Claro que Alfonso
recusou-se veementemente, mas depois de eu ameaçá-lo em ir dormir noutro quarto
ele aceitou a contra gosto. Ele tinha uma gaveta cheia de brinquedos eróticos
estranhos. Alfonso me implorou para que eu o deixasse usar um que mais parecia
um brinquedo de Alladin em mim, é claro que eu recusei. E fiz uma nota mental
pra amanhã jogar fora a maior parte daquilo. Claro que tinha algumas coisas que
poderiam ser salvas...

Any: Você conhece as
regras. Só diga Pinóquio para me avisar quando eu te golpear muito forte.

Alfonso: Obrigado, senhor
- disse Alfonso em um tom fingido.

Eu apenas olhei pra cima
mexendo a cabeça. Ele não tinha jeito.

Any: Agora, onde eu devo
atar a meu escravo? –Pensei comigo mesma. Sorri abertamente com um pensamento
terrível.

Any: Que tal grade
dianteira para que os vizinhos possam olhar?

Alfonso: Uma merda.

Eu ri.

Any: Tenha senso de humor
Alfonso. Aliás, vamos trocar de nomes. A partir de agora você será meu escravo
então me chamará de Ama Any

Alfonso não perdeu um
segundo.

Alfonso: Pinóquio.

Eu coloquei as mãos nos
quadris.

Any: Alfonso, vamos, joga
limpo.

Alfonso: Bebê, você não
têm nenhuma prática nisso. Que tal trocarmos de posição? –Ele se aproximou
enlaçando meus braços nas costas, me aprisionando em seu abraço. Não Havia
dúvidas, ele era um dominador nato. Mas eu tampouco era uma submissa.

Any: Você é um escravo
muito mal. Acabou de ganhar seu primeiro castigo.

Alfonso se mofou em
resposta.

Any: Agora fique
quietinho.

Fechei os olhos e me
imaginei como a última das deusas. Eu poderia ver-me como a imperatriz do
universo. Os homens fazendo fila para cumprir minhas ordens. Ter o poder de
fazê-los me desejar. Necessitar-me. Fazer algo para conseguir minha aprovação.

Uma mulher poderia
desfrutar com essa idéia.

Abri os olhos e peguei a
vara.

Any: Agora farei com que
me sirva!

Endireitei as costas.

Any: Ajoelhe-se, Alfonso.

Alfonso: Pinóquio.

Any: Não há nenhum
Pinóquio para você! – Bati com a vara, que teria sido mais eficaz se tivesse
sido feita de outra coisa que de veludo e plumas.

Tenho certeza de que
Alfonso se sentiu completamente ridículo quando fez o que eu lhe pedi. Mas eu
tinha certeza de que ele sabia que eu precisava disso

O que era um ego um pouco
prejudicado comparado ao nosso futuro como casal?

O agarrei por seus
cabelos e lhe joguei a cabeça pra trás. Alfonso me olhou com seu escuro e
sinistro olhar.

Isto durou
aproximadamente três segundos antes que eu me pusesse-se a rir. Esfreguei-lhe a
cabeça onde minha mão tinha estado lhe agarrando o cabelo.

Any: Não te machuquei, certo?

Alfonso: Não. - disse ele
francamente. –Está bem Any.

Certo. Eu me recompus e
fiz um movimento com o pulso para lhe dar uma palmada com o veludo e as plumas
que fez um som de estalo.

Any: Sobe à cama.

Mas enquanto Alfonso
subia sobre sua cama, tudo no que eu podia concentrar-me em era a vista gloriosa
de seu corpo esbelto, duro. Olhei os músculos que trabalhavam em suas costas e
pernas enquanto se colocava em sua cama.

Sim, era algo sobre o que
uma mulher teria sonhos.

Aquele traseiro pedia a
gritos um beliscão. Quão único era capaz de imaginar era deleitar-me com os
dentes em sua carne. Explorar cada polegada de seu corpo com meus dedos...

Minha boca.

Aproximei-me da cama.

Any: Dê a volta escravo. –
Outra vez as emoções de Alfonso estavam estampadas em seu rosto. Uma estranha
parte dele ficava feliz em me obedecer. Já a parte normal, a dominadora, se
rebelava as minhas ordens. Felizmente era bastante sensato para seguir jogando.

Eu agarrei sua mão e a atei
à cabeceira.

Alfonso: Em lugar daquela
maldita vara, eu adoraria que você subisse em cima de mim e me excitasse me
golpeando com seu cabelo.

Any: Claro que não seu
pequeno pervertido. –Sorri. Caminhei até o outro lado da cama e atei a outra
mão.

Alfonso tentou pegar
minha a mão, só para conseguir que eu lhe dirigisse um ameaçador olhar antes de
ser todo amarrado da forma que fosse impossível levantar-se.

Isso era algo que o punha
extremamente nervoso, pude perceber.

Alfonso: Tenho uma
pergunta.

Any: Os escravos não têm
perguntas. – Eu disse bruscamente.

Alfonso: Bom, este sim tem.
Em caso de que algum feito catastrófico ocorresse e você caísse morta, há algum
modo em que eu possa escapar por mim mesmo?

Eu ri.

Any: As algemas são suas,
então eu acho que não, assim melhor rezar para que nada me ocorra.

Alfonso: Já estou vendo
os títulos dos jornais - murmurou.

Estalei língua.

Any: Possivelmente
deveria amordaçá-lo. Mas acredito que podemos passar sem isso.

Lambi os lábios e deixei
que meu olhar percorrer cada pequena polegada daquela divina forma masculina.
Olhei fixamente seu corpo, examinando cada polegada dele, mas agora não queria
golpeá-lo. Queria tocá-lo.

E já era hora de eu tomar
exatamente o que quero.