Fanfic: S.O.S. - Sexo e Outros Segredos [Finalizada]
Capitulo mega grande pra compensar o tempo em que não postei nada
A primeira
coisa que percebi foi que estava deitada no chão, tentei me lembrar o que
acontecera, mas uma nuvem negra esfumaçava meus pensamentos, era como quando
agente acorda e tenta lembrar-se do que sonhou, mas quanto mais você pensa mais
você se esquece.
Senti depois
uma fisgada em meus braços, que protestavam contra a falta de circulação de
sangue. Percebi que estava deitada por cima deles. Que posição mais estranha.
Eu pensei aturdida enquanto os puxava, mas não consegui. Girei de lado tentando
aliviar a pressão em meus braços.
Ouvi um riso
rouco e baixo e só então percebi que ainda estava de olhos fechados, fazendo um
enorme esforço obriguei meus olhos a me obedecerem e abrirem. Tudo estava
girando vertiginosamente me causando ânsia de vomito. Três homens andavam e
sorriam pra mim. Queria dizer pra eles ficarem quietos, para pararem de se
mexer daquela maneira.
-Finalmente a
última. –Os três disseram ao mesmo tempo, mas o som veio de tão longe.
Fechei os olhos
com força e depois abri, as coisas pararam de girar e os três homens na verdade
eram só um. Ele estava sentado onde originalmente Christopher estava, Maite ainda
estava sentada no mesmo lugar à mesa, agora de frente pra esse homem que me
lembrava alguém.
Ele tinha entre
45 e 50 anos, os cabelos prateados pendiam ate pouco acima do ombro e um bigode
ao estilo Sam Elliott. Com crescente horror vi que ele segurava uma arma. Um
golpe em meu coração sugou todo o ar dos meus pulmões e desesperada, procurei
com os olhos por Alfonso. Ele estava bem. O alivio que me tomou foi
indescritível. Estava sentado, também amarrado junto a Chris e Christopher.
Dulce estava mais perto de mim, as mãos amarradas atrás das costas e me olhava,
na verdade percebi que todos me olhavam, como se estivessem só esperando eu
acordar pro show começar.
- Enfim
acordou. –Ele sorriu de um modo bondoso. –Estávamos só esperando por você. –Um
arrepio percorreu minha espinha com a confirmação de meus pensamentos. –Vocês
são um grupinho bem levado. –Ele riu e olhou pra Mai de um jeito estranho.
–Docinho agora que todos acordaram quer fazer as apresentações?
Ele olhou pra
Mai que parecia cada vez mais aterrorizada.
-Não? Eu
insisto... –Ele colocou a arma na mesa num movimento falsamente despreocupado.
May: Pe... Pessoal
–Ela abriu a boca duas vezes antes de conseguir dizer. –Eh... Este é Nikolay. O
ex-produtor de Derek.
Por isso ele me
era tão familiar. Ele é aquele que do jantar que May preparou para Derek. Ele
até levou aquele diretor de cinema... Francis, me lembrei do nome dele, o que pensávamos
que estava morrendo engasgado, mas que na verdade era pimenta.
Nikolay: Isso. Eu
mesmo. –Ele se acomodou numa cadeira de modo que pudesse olhar a nós seis. –Uma
semana depois de aquele horrível jantar eu fui à casa de Derik contar as
novidades. Aconteceu que por um incrível milagre Francis que você –Virou-se
para Mai. –Acidentalmente serviu pimenta de mais na sopa, disse que Derek era
perfeito para o papel principal em seu filme. É claro que quando eu soube fui
correndo contar as novidades pessoalmente e cheguei bem na hora que ele estava
saindo com os amigos, então eu o segui, queria contar a noticia pessoalmente,
vocês devem estar se perguntando: Por que ele não ligou pro celular dele? E eu
respondo: PORQUE ELE NÃO ATENDIA!
Continuou:
Nikolay: Então
eu os segui e nossa! Aquilo mais parecia filme de terror, eu peguei minha
câmera –Temos que estar sempre prevenidos –desliguei os faróis e me bendigo até
hoje por ter feito isso. Aquilo no penhasco foi... Nossa! Mas... –Ele parou, a
excitação sumira de seu rosto. –Derek ia ganhar milhões... E eu também. E
VOCÊS! –ele se exaltou, apontando a arma pra nós seis. –ACABARAM COM ISSO! Eu
queria acabar com vocês, ligar pra polícia e vocês seriam presos em flagrante,
mas ai eu pensei, com Derek morto meu docinho fica livre... –Ele andou na
direção de May. Alisando o rosto dela com a arma. –Agora ela pode ser todinha
minha. –Ele estava doido eu constatei com horror. Essa era a única explicação plausível
pra essa oscilação constante de humor. - Eu mandei as passagens pro cruzeiro, alterei
os horários e subornei os empregados, é incrível o que o dinheiro pode fazer,
eu queria vocês aqui, porque assim eu poderia enfim ter o meu docinho e vocês
cinco pagarão pela morte do meu talão de cheques ambulante.
Eu não estava
gostando do rumo dessa conversa.
Any: O... O que
você vai fazer conosco?
Nikolay: Nada! –ele
pareceu ofendido. –Por enquanto nada, mas depois estou pensando em jogar vocês
no mar. - Ele sorriu pra mim como se esperasse que eu fosse retribuir o
sorriso. –Droga! Eu sabia que estava esquecendo alguma coisa! Devia ter
separado dois pratos de comida antes de colocar o sonífero em todo o bufê. Você,
- Ele apontou a arma pra mim, congelei no lugar. Ele ia me matar agora! –Sabe
cozinhar? –Hã?
Any: Sei. –Respondi
automaticamente perdida em sua linha de raciocínio caótico bem parecido com o
de Chris.
Nikolay: Você
ajuda. –Disse apontando pra Dul. –As desamarre docinho. Nem sei por que as amarrei.
Mulheres são tão imprestáveis fora da cozinha que mesmo se lhe entregasse a
arma vocês não conseguiram fugir. –Ele riu consigo mesmo. –Quero um almoço
especial para mim e meu docinho.
Meu ódio contra
esse maluco cresceu a proporções inimagináveis. E enquanto May me desamarrava
eu juntei todas as minhas forças restantes para me contro.lar e não pular em cima
dele naquele instante e arriscar a vida de todos nós.
Nikolay: É por
ali – ele apontou a cozinha com um sorriso condescendente.
Assim que
entrei nos limites da cozinha fechei a porta com força e me escorei nela. Uma mescla
de sentimentos me assaltava. Eu queria gritar de raiva, chorar de medo e sorrir
de alivio de uma forma doentia por ainda estar viva, nem que seja por mais
alguns minutos. Olhei pra Dul e ela parecia estar sentindo o mesmo que eu. Seu rosto
estava pálido, eu comecei a ficar preocupada com ela.
Dul: O que
vamos fazer? –Perguntou num fio de voz.
Any: Uma coisa
por vez. Vamos começar a cozinhar algo, assim, se ele vier aqui não desconfiará
de nada. –Comecei a abri portas de armários com mãos tremulas procurando algo
que me servisse pra cozinhar. Qualquer coisa.
Dulce também
começou a fazer o mesmo e reviramos gavetas, armários, refrigeradores tudo que
tivesse uma porta nós abrimos.
Dul: Por que
eles têm isso aqui? –Ela ergueu um
cacho verde com bolinhas cobertas de espinhos!
Any: DUL! –gritei
de repente uma gota de esperanças brotou dentro de mim. –É mamona!
Dul: Hã? Por
que guardar mamona em um navio?
Any: Quando os
céus te mandam uma benção você não questiona, simplesmente agradece. Rápido. Corte
uma delas e pegue uma semente e machuque, mas tome cuidado.
Avisei enquanto
pegava os ingredientes pra fazer um enro.lado de frango com legumes, era rápido
e me daria tempo pra preparar tudo. Enquanto preparava os enro.lados Dulce veio
com uma xícara cheia de sementes amassadas que agora parecia uma pasta.
Any: Você fez
de mais.
Dul: Para que
isso exatamente?
Pensei bem em
como responder enquanto pegava um pouco da pasta com cuidado e separava do óleo
que ficava em cima, misturando-a a verdura que iria aos enro.lados, pensando
melhor eu despejei todo o conteúdo, só esperava que não ficasse com gosto ruim
e ele percebesse.
Any: Já ouviu
falar em ricina? –Perguntei cuidadosamente.
Dul: Acho que
não. –Respondeu confusa.
Any: A ricina é uma proteína inibidora de
ribossomos, ou seja, ela danifica irremediavelmente os ribossomos que realizam
a síntese das proteínas nas células.
Dul:
Isso ainda está confuso.
Any:
Matéria de 1° ano. Vejamos... Fazendo uma simplificação das simplificações é um
veneno capaz
de entrar nas células e se ligar a ribossomos, paralisando a síntese de
proteínas e causando a morte das células. –Eu esperava que ela ficasse
enganchada de mais na explicação para perceber o que eu realmente estava
fazendo.
Preparei
metade dos enro.lados com ricina e outra metade sem, para o caso de May comer também
e os coloquei em pratos diferentes, já servidos, para não haver erros. Tudo
pronto eu peguei o prato envenenado e dei o outro pra Dul.
Dul:
Espere! Any você não vai fazer o que eu estou pensando que vai não é? –me perguntou
assustada.
Any:
Você tem uma idéia melhor? Estaremos mortos se não fizermos nada. E nem sei se
vai funcionar, ricina é insuportavelmente lento comparado a outros venenos, se
ainda estivermos vivas até que ele faça efeito já vai ser alguma coisa.
Minhas
palavras tiveram o efeito desejado em Dulce. Ela engoliu em seco criando
coragem e acariciou o ventre inconscientemente. Talvez ela estivesse certa. Talvez
isso fosse loucura, mas se desse certo... Procurei não pensar nisso. Respirei fundo
e segui porta afora com Dulce atrás de mim. Se isso não desse certo estaríamos todos
mortos.
Prévia do próximo capítulo
Eu sabia que todo esse estresse não era bom pro bebê, eu respirava fundo tentando me acalmar, mas era em vão. Meu coração batia tão rápido que parecia que sairia pela boca ou afundaria e se juntaria a meu estomago embrulhado. Uma dor aguda na base de minha coluna começou a me incomodar. Era suportável, ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 1524
Para comentar, você deve estar logado no site.
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sophiamenson Postado em 16/06/2012 - 14:09:53
muiiiiito liz é no nyah!fanfic .espero comentários seus viu ???
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fairypink Postado em 11/06/2012 - 00:44:38
sophiamenson fique a vontade amore ^^ Em que site é?
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sophiamenson Postado em 09/06/2012 - 17:58:37
oi eu queria saber se você deixaria eu postar essa sua web em outro site . fiquei muuito maravilhada com essa sua web.
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alinneportilla Postado em 23/02/2012 - 00:00:49
amei a web.
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alinneportilla Postado em 23/02/2012 - 00:00:48
amei a web.
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alinneportilla Postado em 23/02/2012 - 00:00:48
amei a web.
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alinneportilla Postado em 23/02/2012 - 00:00:48
amei a web.
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alinneportilla Postado em 17/02/2012 - 01:36:20
essa web é muito boa.
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alinneportilla Postado em 17/02/2012 - 00:35:58
ri muito no Capitulo 17 - Safeword - Any
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gabyzitah Postado em 09/06/2011 - 00:08:41
Posta o link da nova web aqui, pf.