Fanfic: S.O.S. - Sexo e Outros Segredos [Finalizada]
Eu estava perdida naquele navio imenso, bom, não exatamente perdida porque eu sabia onde eu estava
só não sabia onde o resto estava. Estava no restaurante, por alguma estranha
razão meus pés me levaram de volta para aquele lugar que longe de ser o lugar
agradável e elegante que era da primeira
vez que entrei aqui estava com uma das mesas viradas, pratos e taças quebradas
e comida espalhada pelo chão. No canto da parede havia uma enorme mancha de
sangue. Deu-me náuseas ver aquilo, me virei para sair quando me deparei com uma
figura bloqueando a porta.
Nikolay: Minha intuição me disse que algum de vocês cedo
ou tarde voltaria aqui. –Sorriu triunfante. –Agora, nós dois temos contas a
acertar.
Eu fiquei imóvel no chão, incapaz de mover um só músculo
enquanto ele caminhava preguiçosamente em minha direção. Soltei um grito de dor
quando ele agarrou meus cabelos com força e saiu me arrastando, arrancando
vários fios no processo.
Nikolay: Vamos dar uma voltinha. Tenho certeza de que
você vai gostar do que eu encontrei.
Passamos por uma infinidade de corredores e escadas,
cheguei a pensar que estávamos andando em círculos pelo simples sadismo da
parte dele de me provocar mais dor. Minha cabeça lateja e a dor levou lágrimas
aos meus olhos quando finalmente ele abriu uma porta num rompante e me jogou no
chão.
-Any! –Olhei assustada.
Any: Dul!
Ela estava sentada no chão, as costas apoiada na parede. Estava pálida e
suada. Uma mão segurava protetoramente a barriga inchada, a outra estava no
chão, numa fraca tentativa de se apoiar. Meu sexto sentido me avisou de que
estava acontecendo o que eu não queria que estivesse acontecendo.
Nikolay: NÃO! Por que estamos voltando para a costa?
-Aqui é a Guarda Costeira. Pare o navio e renda-se.
A voz soou dentro da cabine de comando, por uma fração de
segundos nós três nos olhamos sem entender, mas Nikolay se recompôs rapidamente
e atirou três vezes em alguma coisa no painel que devia ser o rádio. Se algum
de nós fosse mais esperto teríamos pedido ajuda pelo rádio, pensei desanimada,
mas agora era tarde. O rádio soltava fumaça e faíscas indicando sua morte
súbita.
Nikolay: Onde está Maite? –Ele perguntou para nenhuma de
nós em particular.
Any: Não sabemos! –Respondi, chamando a atenção dele para
mim. Eu e minha boca grande.
Nikolay: Não minta!
Any: Eu juro!
Nikolay: Pois então sua vida não me vale de mais nada.
Fechei os olhos engolindo um grito de pavor quando ele encostou
a arma em minha testa, em um momento de desvario me perguntei se eu conseguiria
ouvir o disparo antes de morrer. Eu não tenho lembranças do que se passou na
minha cabeça, mas eu tenho certeza que minha vida não passou diante de mim.
-Nikolay não!
Nikolay: Docinho!
Arrisquei abrir meus olhos quando senti a arma não mais
em minha testa e May estava parada na porta olhando a cena lívida. Ela ficou
doida? Como ela ousa entrar aqui? Agora vamos morrer nós três. Não que eu não
agradeça por ela ter prolongado minha vida por mais alguns minutos, mas será
que ela não poderia ter vindo com reforços ou coisa do tipo?
May: Você fez uma tremenda bagunça. –Ela sorriu docemente
enquanto entrava e caminhava despreocupadamente na direção dele.
Nikolay: Eu tinha que chamar sua atenção de algum jeito. –Ele
pareceu surpreso com a calma dela, mas não questionou.
May: E deu certo. –Ela se aproximou, roçando seus lábios
nos dele. –mas você não vai matá-la.
Nikolay: Não na sua frente.
Antes que eu pudesse processar esse comentário uma dor lancinante
me cegou, e eu apaguei.
...
Um barulho estranho perfurou a escuridão absoluta, senti
um odor forte queimando meu nariz. Era extremamente desagradável. Abri os olhos
e uma luz me cegou. Nesse momento minha cabeça latejou com força.
-Vai ficar tudo bem. –Alguém disse do meu lado, eu o olhei
confusa. –Eu sou Edgar. Sou paramédico. Você está segura agora.
Any: Paramédico... –Repeti desnorteada enquanto ele
olhava meus olhos com uma lanterna.
Olhei ao redor, estava numa ambulância, provavelmente a
caminho do hospital. Odeio hospitais. Tentei me lembrar porque estava em uma ambulância
quando os fatos me assaltaram a mente.
Any: Alfonso! –Tentei me levantar, mas uma tontura e uma
onda de náuseas me impediram.
-Ei calma. –Ele me deitou de novo na maca. –Você teve uma
concussão. Precisa ficar deitada.
No hospital fui impedida de ver Alfonso pelos médicos,
eles fizeram um monte de exames e perguntas estranhas, apesar de eu insistir que
eu já estava bem.
Depois de muita perda de tempo ele me receitou um Tylenol
e me avisou alguma coisa que eu esqueci.
Encontrei-me com May e Christopher na sala de espera. May
pulou pra cima de mim, me abraçando.
May: Como é que você tá?
Any: Bem e Alfonso... E Dulce? –Perguntei quando vi a
cara preocupada de Christopher.
May: Estão todos bem. Alfonso perdeu muito sangue, mas já
fizeram uma transfusão e ele já está bem, Chris está com ele, estávamos
esperando por você... Bom eu estava. –Emendou ela.
Olhei pra Christopher que parecia bastante chateado.
Any: Se estão todos bem, porque ele está com essa cara?
May riu.
May: É porque ele aprendeu uma grande lição. Jamais insulte
uma criança na frente da mãe. –Ela olhou pra Christopher. –Ele disse para Dul
que o bebê tinha cara de joelho. Nem preciso dizer que ela jogou tudo o que
estava ao seu alcance nele. Ah e a propósito, é uma menina! Felícia Alexandra.
Eu respirei aliviada. Alfonso estava bem. Dulce estava
bem e agora é mãe. May me contou que eu perdi a melhor parte depois que eu
apaguei. Chris e Christopher conseguiram pegar Nikolay de surpresa e o
renderam, mas não sem antes de uma boa luta na qual Chris disparou “acidentalmente”
em Nikolay, que morreu na hora. Ela deixou as aspas subentendidas, eu não
entendi bem o porquê. A guarda costeira chegou logo depois, igual aos filmes, só
chegam quando o trabalho sujo já foi feito.
May: E esta. –ela disse. -É a versão oficial. –Preferi me
calar e continuar na ignorância sobre a versão extra-oficial.
Fiz uma rápida visita a Dulce e fui ficar com Alfonso. Agora
que Nikolay morreu nosso segredo estava á salvo. A vida não poderia ser mais
perfeita.
Esse foi o penúltimo capitulo! Eu sei que ficou meio engolida as coisas, mas se eu fosse colocar tudo o que eu queria nunca iria terminar kkkkk`
Prévia do próximo capítulo
May: E tudo isso nos trouxe a esse exato momento. Dul: Sinto saudade daquele tempo em que eu podia dormir a noite inteira. –Ela riu, mas as três sabiam que a filha de um ano e seis meses era a sua razão de viver. Any: Não é estranho que tenhamos lembrado do passado bem no dia do nosso casamento? May: Nostalgia. –Ela tomou um g ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 1524
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sophiamenson Postado em 16/06/2012 - 14:09:53
muiiiiito liz é no nyah!fanfic .espero comentários seus viu ???
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fairypink Postado em 11/06/2012 - 00:44:38
sophiamenson fique a vontade amore ^^ Em que site é?
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sophiamenson Postado em 09/06/2012 - 17:58:37
oi eu queria saber se você deixaria eu postar essa sua web em outro site . fiquei muuito maravilhada com essa sua web.
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alinneportilla Postado em 23/02/2012 - 00:00:49
amei a web.
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alinneportilla Postado em 23/02/2012 - 00:00:48
amei a web.
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alinneportilla Postado em 23/02/2012 - 00:00:48
amei a web.
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alinneportilla Postado em 23/02/2012 - 00:00:48
amei a web.
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alinneportilla Postado em 17/02/2012 - 01:36:20
essa web é muito boa.
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alinneportilla Postado em 17/02/2012 - 00:35:58
ri muito no Capitulo 17 - Safeword - Any
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gabyzitah Postado em 09/06/2011 - 00:08:41
Posta o link da nova web aqui, pf.