Fanfic: Sherlock Dulce | Tema: Vondy

Ucker POV’S

Eu tinha tudo pra estar fo/dendo Dulce nesse exato momento, mas o destino parece que está de sacanagem com a minha cara e me afastando dela a todo custo. Deus tenha piedade dela, quando eu finalmente conseguir fazer o que eu quero.

Quando saí de seu apartamento, fiquei pensando no mauricinho idiota que havia atrapalhado meu momento com ela, e pensei, porque não esperar o otário lá embaixo? Afinal, se ele estava ligando pra ela, no mínimo era para encontra-la. Como uma mulher daquela ao lado, eu não desgrudava nunca, mano. O que deve ter de marmanjo caindo em cima dela... Nada que uns tiros não resolva, mas ele não deve ser desse tipo, descolado, igual a mim.

Desci e fiquei encostado em meu carro, rezando para que eu estivesse certo, sobre ele ir vê-la.

O mané demorou tanto, que eu já estava indo embora, quando avisto uma figura conhecida, esperando para atravessar a rua. Me agachei um pouco para não ser visto e fiquei esperando para ver onde ela ia. Quem era? Belinda!

O que ela estava fazendo aqui? Assim que o sinal fechou, a mesma atravessou a rua e adentrou a portaria do prédio de onde Dulce mora.

A primeira coisa que me veio a mente, foi que essa va/dia está com outro, e se isso for realmente verdade, eu não vou aceitar. Eu posso ser todo errado e ter uma a cada dia, mas ela não.

Passei a mão no telefone e liguei para ela. Queria saber se ela ia ter coragem de mentir na cara dura.

– Ucker? – Atendeu aparentemente nervosa.

– Sim. – Fui seco. – Aonde você está?

– Eu... Bom... Eu... – Gaguejava.

– Aonde Belinda? – Alterei meu tom. Ouvi um barulho de porta de elevador sendo aberta ao fundo.

– Vim até a casa da minha, mãe. Preciso desligar, tchau! – Disse tudo na correria e desligou na minha cara.

– Mer/da. – Praguejei. – Eu não vou ser corno e ficar aqui de braços cruzados. – Foi quando, ali, parado diante do edifício da Dulce, eu tive uma ideia. – Porque não me vingar no melhor estilo possível? – Sorri malicioso. – Dulcinha, que me aguarde. – Corri novamente em direção a sua portaria.

Autora - inandamaia