Fanfic: Sherlock Dulce | Tema: Vondy

Dulce POV’S

Eu definitivamente não tinha mais sossego naquela casa. Estava dormindo tranquilamente no sofá, quando a campainha tocou novamente. Hesitei um pouco antes de atender, vai que era o Uckermann de novo? Mas para isso existe o olho mágico! Apesar de ele ser um pouco alto, deu para ver perfeitamente as feições femininas e o cabelo alourado de Belinda, do outro lado da porta.

Abri a mesma lentamente, com medo do que ela estivesse fazendo ali. Será que ela viu o “namorido” dela saindo do meu apartamento? Ou pior, será que ela viu alguma coisa?

– Belinda? – Franzi o cenho.

– Finalmente, Dulce. – Suspirou aliviada. – Eu estava ligando pra você direto, e você não atendia. E antes que me pergunte, eu fui ao baile funk, lá encontrei sua amiga e ela me deu seu endereço.

– Eu vou matar a Anahí. – Murmurei. – Vem, entra. – Dei espaço. – Aconteceu alguma coisa?

– Sim... – Torcia a barra do vestido. – Eu e o Ucker não voltamos, mas ele age como se estivéssemos juntos ainda.

– E isso não é bom? – Indaguei.

– Mas e se ele estiver assim só porque outra está o satisfazendo? – Seus olhos marejaram. Quando eu ia responder, pela “enésima” vez, minha campainha foi tocada.

– Só um momento... – Pedi a ela, que assentiu. Caminhei até a porta, e fiz novamente todo o processo de olhar pelo olho mágico, mas dessa vez, eu quase cai sentada. O idiota havia voltado, só que dessa vez, Belinda estava comigo. – Me faz um favor? – Virei para a mesma. – Sobe para o meu quarto, e fica lá até eu te chamar. – Ela me olhou sem entender nada. – É meu namorado, e nós estamos brigados... – Sussurrei.

– Oh... – Levou a mão à boca. – Boa sorte. – Sussurrou enquanto subia as escadas. Verifiquei que a mesma já estava lá em cima, e abri a porta soltando fogo pelas ventas.

– Eu não mandei você ir embora? – Disse entredentes.

– Mandou, mas eu sou Christopher Uckermann e não sigo regras. – Num rápido movimento, ele já estava me beijando contra a porta.

– Ucker, não! – O empurrei. – Vai embora... – Pedi ofegante.

– Cadê seu namoradinho? – Entrou no meu apartamento.

– Ele deve estar chegando... – Nesse momento, Eddy, meu vizinho gay, apareceu atrás dele com algumas cartas nas mãos. – AMORRR! – Corri para abraçar o mesmo, que me olhava confusa.

– O está havendo Du... – Antes de ele completar a frase, eu o beijei. Um beijo sem língua, que estava mais pra selinho. 

Autora - inandamaia