Fanfic: Amor que Enlouquece | Tema: Vondy

Christopher encarou-a, a expressão aturdida dando lugar a uma expressão constrita.

— Peço-lhe desculpas por tê-la acusado de embriaguez — disse, relutante.

— Bem, um erro acidental eu posso perdoar. Mas, daqui em diante, por favor não faça suposições a meu respeito antes de verificar os fatos.

Ele arqueou uma sobrancelha, um raro brilho de divertimento surgindo em seus olhos.

— Está atacando a minha credibilidade como detetive particular?

— Estou apenas me certificando de que você não tire mais conclusões precipitadas a meu respeito. — Ainda de joelhos diante dele, Dulce sustentou-lhe o olhar e foi deslizando as mãos até seu abdome rijo, grata com o fato de ele não ter tentado impedir suas carícias daquela vez. — E há mais uma coisa. Não existe meio de você poder se aproveitar de mim quando estou fazendo isto de livre e espontânea vontade.

Christopher entreabriu os lábios para retrucar, mas ela tocou-os com a ponta dos dedos para silenciá-lo.

— Nada mais de pretextos — disse depressa, não querendo lhe dar a oportunidade para rejeitá-la outra vez. Tirando-lhe a camisa da cintura do jeans, removeu-a por cima da cabeça dele, aliviada em vê-lo erguendo os braços para ajudá-la em vez de tentar impedi-la.

A resistência de Christopher parecia estar se desvanecendo, e ela não deixou passar a oportunidade.

— Sei que quer isto tanto quanto eu. Talvez até mais — acrescentou, sedutora. — Estou certa?

Os olhos de Christopher adquiriram um brilho intenso, os lábios se curvando num sorriso que irradiava bom humor e inconfundível excitação.

— Como posso negar o óbvio? A evidência que você logo descobrirá fala por si mesma.

Tomando o comentário como a permissão que buscava, Dulce abriu-lhe o zíper do jeans devagar, ansiosa por expô-lo a seu olhar ávido, a seu toque ansioso. Para sua surpresa, ele não a deteve quando lhe retirou a roupa de baixo também e o tocou com intimidade.

Fascinada com a virilidade de Christopher, ela o afagou lentamente em princípio, prolongando a doce tortura ao máximo. Viu-o cerrando os dentes e fechando os olhos com força, o mesmo desejo ardente que o tomava percorrendo-a também.

Observou-lhe o rosto, corado pela excitação, os olhos semicerrados com uma necessidade primitiva que ela ansiava por satisfazer.

— Eu... eu nunca fiz isto antes — sussurrou. — Diga-me o que fazer. Diga-me do que gosta.

Dulce jamais fora tão sexualmente agressiva e direta com um homem, mas havia tanto em jogo. Mais do que apenas entregar seu corpo a Christopher, seu coração e emoções estavam envolvidos também, e não deixaria aquela chance de conhecê-lo tão bem escapar-lhe. E, felizmente, ele estava disposto a deixá-la fazer o que queria.

Segurando-lhe a mão delicada, guiou-a, mostrando-lhe como lhe dar prazer. Ensinou-lhe exatamente o que gostava, sussurrou-lhe quanto apreciava seu toque. Dulce pegou-lhe o ritmo rapidamente, fascinada com o poder que exercia sobre ele naqueles ardentes momentos com suas carícias, momentos em que Christopher era completamente seu.

Soltando sua mão, deixando-a agir a seu bel-prazer, ele apoiou as próprias mãos na cama e inclinou-se para trás, entregando-se com abandono às carícias fabulosas.

Sabendo que talvez nunca tivesse outra oportunidade de realizar suas próprias fantasias pessoais, Dulce ergueu o corpo e inclinou a cabeça, deslizando os lábios úmidos pelo peito dele. Cobriu-o de beijos molhados, mordiscou-lhe a pele, provocando, seduzindo.

Foi descendo mais até o abdome rijo e ouviu-o soltando um gemido de prazer que a encorajou a prosseguir com sua erótica exploração. Encontrou-lhe os olhos, seu próprio corpo excitado pela doce expectativa.

— Diga-me o que fazer.

Ele tocou-lhe a cabeça com gentileza, guiando-a para si e disse-lhe o que fazer, a voz contendo uma ponta de desespero. Substituindo suas mãos por seus lábios, Dulce cobriu-o de carícias ardentes. Com as mãos em seus cabelos, os dedos massageando-lhe a nuca, ele a puxava mais para si com gentileza numa súplica silenciosa.

Deixando que os instintos a guiassem e querendo desfrutar ao máximo a experiência nova e incrível, Dulce entregou-se com abandono ao momento, seu único intento dar-lhe o máximo de prazer possível, dar-lhe um prazer tão alucinante quanto o que ele próprio já lhe proporcionara antes. Até maior se fosse realmente possível.

Christopher gemeu como um homem agonizando e muito antes de ela estar pronta para cessar com suas carícias abrasadoras, ele inclinou-se, segurando-a por debaixo dos braços e colocando-a junto a si na cama.

Despiu-a lentamente, cobrindo-lhe os pés de beijos molhados quando lhe tirou os sapatos. Deitou-a na cama, então, inclinando-se acima dela, feito um felino predador da selva tomando sua fêmea. O fato de se ver cativa de cada delicioso desejo que ele pudesse ter deixou Dulce com a mente rodopiando e ainda mais excitada.